O ESTADO PAGA "BANDA LARGA SERGINHO" PARA OS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO…QUANDO PAGA! 2

Policiais do 11º DP dizem fazer “vaquinha” para comprar materiais
DA REPORTAGEM LOCAL
Sob a condição de anonimato, policiais do 11º DP, em Santo Amaro (zona sul de SP), fizeram questão de mostrar à Folha ontem a situação do local, que segundo eles, é “caótica”.
Os funcionários revelaram que faltam papel higiênico no banheiro que atende ao público, tinta para impressoras e até carros oficiais no pátio.
Policiais disseram que fazem “vaquinhas” para fazer o que o Estado não faz: arrecadam dinheiro para comprar materiais.
A Folha flagrou 11 carros policiais estacionados no local, mas só seis estavam funcionando e conservados.
Os demais nem sequer andam em decorrência da falta de peças de reposição e estão sendo consumidos pela ferrugem.
De acordo com um dos policiais do 11º DP, os carros estão parados há tanto tempo que só a troca por automóveis novos resolveria o problema.Sem carros, o trabalho, dizem os policiais, fica comprometido em um DP como o 11º, que registra cerca de 60 ocorrência por dia -a maioria é de estelionato, furto e roubo-, mas em dois dias de greve, registrou só oito urgências.
Além da falta de papel higiênico e de carros, também há escassez, segundo os policiais, de tinta para a impressão dos boletins de ocorrência, que ficam praticamente ilegíveis.
Ontem, dois cartazes a inscrição “greve” foram pregados na porta da delegacia.
Além do aviso, os policiais haviam colocado um calço embaixo da porta para dificultar a entrada.
Indagados porque trabalham numa situação em que eles assumem como caótica, os policiais dizem: “é por paixão”.
A Secretaria da Segurança Pública confirmou que unidade possui cinco carros que não estão funcionando e aguardam recolhimento.
Entretanto não informou a data. (KT)

EM BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSQUITO…ISSO É ASSUNTO DO PTB, PMDB E DEM…O PSDB NÃO TOCA NAQUILO( nós )

SEM PALAVRAS
SERRA NÃO COMENTA A PARALISAÇÃO
O governador José Serra (PSDB) se recusou ontem a falar sobre a greve.
Questionado quatro vezes, ele disse que cabia aos seus subordinados a tarefa de dar explicações.
Serra chegou a interromper uma entrevista quando questionado sobre a paralisação dos policiais, durante evento na zona leste da capital.
A Folha perguntou a ele qual orientação que daria a quem não conseguiu atendimento nos DPs.
“A Secretaria da Segurança fala sobre isso”, disse Serra.

O GOVERNO É QUEM USA A GREVE PARA DETONAR GERALDO ALCKMIN…CUJOS FIÉIS DELEGADOS FORAM RETIRADOS DO COMANDO, INCLUSIVE 1

Grevistas aproveitam momento eleitoral, diz secretário de Serra.
Para Sidney Beraldo (Gestão Pública), eleição deixa o governo frágil para tomar medidas mais duras contra os policiais civis
Ele reafirma que negociações estão suspensas enquanto durar paralisação; entidades negam viés eleitoral e prometem manter greve
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, interlocutor do governo Serra (PSDB) com as entidades policiais, disse ontem acreditar que o movimento foi desencadeado nas últimas semanas a reboque da campanha eleitoral -momento em que, segundo ele, o Estado ficaria politicamente fragilizado para tomar medidas mais duras contra a categoria e estaria mais disposto a negociar.”Estamos em período eleitoral e isso pesa”, disse o secretário.
Ele descartou a ligação das entidades com candidatos ou partidos políticos, mas vinculou o movimento grevista à sucessão de poder nas entidades de classe dos delegados.
Beraldo voltou a dizer que as negociações estão suspensas enquanto a greve continuar.
Greve e eleição
Representantes da associação e do sindicato dos delegados de polícia do Estado negam que o movimento esteja se aproveitando do período eleitoral.
“A greve não está relacionada à eleição. Em nenhum momento mencionamos o nome do governador ou o partido dele nesse movimento”, disse José Martins Leal, da associação dos delegados.Sérgio Marcos Roque, do sindicato dos delegados, disse ainda que a greve não tem ligação com a eleição da entidade, que só ocorre em 2010.
Também participam ativamente do comando de greve a associação e o sindicato dos investigadores e dos escrivães.
Todas as entidades dizem ainda não ter vínculos com partidos políticos ou centrais sindicais. Martins Leal e Roque disseram ainda que, apesar das ameaças de punições do governo, a greve continua.
Embora negue que o governo esteja perdendo a batalha de comunicação para as entidades, Beraldo diz que as propostas do Estado não vêm chegando à base da categoria.
“O papel [da mídia] é fazer chegar as propostas para toda a categoria, pois as entidades não têm passado a todas as categorias o que propomos”, disse.
O secretário voltou a atacar as reivindicações apresentadas pelos policiais civis, como a da eleição direta para delegado-geral de polícia. “Falta bom senso às entidades.
Essas questões colocadas na mesa só contribuíram para dificultar ainda mais.” (JOSÉ ERNESTO CREDENDIO e LUIS KAWAGUTI)
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A eleição do Delegado Geral – incluída nas propostas – é ponto irrelevante.
Cujo maior objetivo – inclusão na pauta das reivindicações – foi fomentar debate acerca da necessidade de o Delegado Geral, eleito pela classe como noutras instituições , tenha compromisso com política de segurança ininterrupta.
Que o Delegado Geral não seja um mero chefete; subserviente a decisões imediatistas que, ao longo dos tempos, comprometam os fundamentos da Instituição.
O Delegado Geral deve ser do PARTIDO DA SOCIEDADE; não correligionário da base governista.
Especialmente:
QUE NÃO FAÇA VEZ DE PECULATÁRIO OU COLETOR DE PROPINAS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS…
EXEMPLOS NÃO FALTAM!
A IMPRENSA CONHECE OS NOMES.

GOVERNO NOS FAZ AMEAÇAS DE PUNIÇÕES DISCIPLINARES E CRIMINAIS 4

Policiais civis mantêm greve; governo promete punições
Maior parte das delegacias continua com atendimento restrito a casos gravesNo 11º DP (Santo Amaro), os policiais deixaram as portas encostadas para inibir a entrada da população;
Promotoria vai apurar greve.
A greve dos policiais civis de São Paulo chegou ontem ao segundo dia e continua hoje, segundo entidades da categoria, que estima a adesão em mais de 60% na capital e de 100%, no interior.
Já a gestão José Serra (PSDB), que não faz um balanço da paralisação, decidiu ontem endurecer e ameaça punir, até de forma criminal, quem não prestar atendimento.
As negociações estão suspensas.
Ontem, a maior parte das delegacias registrava somente ocorrências mais graves, como casos de roubos, assassinatos e seqüestros.
Vítimas de ameaça e furto, mesmo de carros, eram orientadas a voltar para casa.
Casos de furto representam grande parte das ocorrências registradas pela Secretaria da Segurança.
No primeiro semestre deste ano, houve 312.166 casos de furto -31,4% dos 994.680 delitos do período.
A Folha percorreu 67 dos 93 DPs da capital entre anteontem e ontem -em 43, ou 64,1%, o atendimento estava restrito aos casos considerados mais graves.
No interior, o atendimento ficou comprometido até nas Ciretrans (órgãos regionais de trânsito) e muita gente não conseguiu tirar a carteira de habilitação.
Carros da polícia ficaram parados durante todo o dia no pátio da Delegacia Seccional de Campinas -em algumas delegacias da cidade nem os telefones eram atendidos.
No 11º DP (Santo Amaro), os policiais deixaram as portas encostadas para, segundo admitiram, inibir a entrada da população.
Nesse distrito, que registra cerca de 60 boletins de ocorrência por dia, foram feitos só oito desde o início da greve.
Além das ameaças de punição aos grevistas feitas ontem pela gestão Serra, o Ministério Público abriu inquérito para investigar se os policiais estão descumprindo decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que obriga os grevistas a manter ao menos 80% do efetivo e também a continuidade da prestação dos serviços.
Os policiais reivindicam reajuste de 15%, além de mais duas parcelas de 12% em 2009 e em 2010.
O governo deu em 2007 um pacote de benefícios às polícias Civil e Militar que custou R$ 500 milhões e oferece o mesmo valor para este ano.
Escalado para falar em nome do governo, o secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, ameaçou com punições os policiais que estiverem nos DPs e se negarem a registrar ocorrências. “Está lá presente e não cumpriu a obrigação, a penalidade será disciplinar.”Em propaganda que começa a ser veiculada hoje, a Secretaria da Segurança Pública diz que “não vai permitir que movimentos sindicais da Polícia Civil venham a colocar em risco a segurança da população”.
O informe ressalta ainda que os grevistas podem ser punidos.
Eles poderão, por exemplo, ser acusados de prevaricação (prejudicar o serviço público em benefício pessoal), cuja pena vai de três meses a um ano de prisão, além do pagamento de multa.
(LUIS KAWAGUTI, JOSÉ ERNESTO CREDENDIO, KLEBER TOMAZ, ROGÉRIO PAGNAN E JULIANA COISSI)
Colaboraram a Agência Folha e a Folha Ribeirão

Secretaria da Segurança Pública afirmou que a greve é "despropositada" e que os policiais optaram pelo "risco e pela intransigência"… 1

18/09/2008 – 11h00
Policiais civis afirmam que greve tem adesão de 72% em SP e 94% no interior
Colaboração para a Folha
O comando da greve dos policiais civis estima que 67 delegacias da cidade de São Paulo aderiram à paralisação iniciada na terça-feira (16). O número representa aproximadamente 72% dos DPs. No interior do Estado, os grevistas afirmam que 49 das 52 seccionais (94%) participam do movimento.
Na tarde de quarta (17), a Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado) estimava em 90% (83 DPs) a paralisação na cidade de São Paulo. Durante a noite, porém, o número divulgado foi menor, chegando a 67.
17.set.08/Folha Imagem
Mulher aguarda atendimento na sala de entrada do 11º DP de Santo Amaro, na zona sul de SP
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) questionou, por meio de uma nota, a legalidade de alguns pontos da cartilha da greve: “É importante observar que muitos são ilegais, como aquele que restringe os serviços a serem prestados à população enquanto durar a greve”.
Segundo a pasta, são normas que contrariam a liminar obtida pelo Ministério Público do Trabalho e mantida na segunda-feira (15) pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão, de acordo com a SSP, além de estabelecer um efetivo mínimo, determina que nenhum serviço pode deixar de ser prestado, sob pena de multa diária de R$ 200 mil.
Na quarta, a maior parte das delegacias registrava somente ocorrências mais graves, como casos de roubos, assassinatos e seqüestros. Vítimas de ameaça e furto, mesmo de carros, eram orientadas a voltar para casa. Dos 67 DPs visitados pela reportagem da Folha, 43 tinham policiais em greve e 24 estavam funcionando normalmente .
Os policiais estão em estado de greve desde o dia 13 de agosto, quando fizeram paralisação de apenas sete horas. Eles reivindicam aumento salarial de 15% neste ano e reajustes de 12% nos dois anos seguintes. A pauta de reivindicações inclui outros itens como a eleição direta para delegado-geral. Por sua vez, o governo ofereceu um investimento de R$ 500 milhões na folha de pagamento em 2009.
Greve
O Ministério Público abriu inquérito para investigar se os policiais estão descumprindo decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que obriga os grevistas a manter ao menos 80% do efetivo e também a continuidade da prestação dos serviços.
A Secretaria da Segurança Pública, por meio de anúncio a ser veiculado hoje, diz que “não vai permitir que movimentos sindicais da Polícia Civil venham a colocar em risco a segurança da população” e ressalta que os grevistas podem ser punidos –a pena para quem prejudicar o serviço público em benefício pessoal vai de três meses a um ano de prisão, além do pagamento de multa.
A gestão José Serra (PSDB) não quis fazer um balanço da greve. Por meio de nota oficial, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a greve é “despropositada” e que os policiais optaram pelo “risco e pela intransigência”.
Cartilha
Para orientar como o agente deve se portar durante a paralisação, foi formulada uma cartilha com recomendações ao policial civil a respeito da greve.
A primeira parte é composta de perguntas e respostas, tais como se o agente pode ou não ser punido durante o ato e se a chefia pode impedir a adesão dos subordinados.
A segunda parte é composta por procedimentos que podem ou não ser realizados durante o ato. O que pode, por exemplo, é o registro de prisões em flagrante, capturas de procurados, homicídios e remoção de cadáveres em residências ou nas vias públicas. Trabalhos de investigação para elucidação dos crimes, por exemplo, deve ser suspenso durante a paralisação.

Sobre o comentarista que chamou os Delegados de “caras-de-pau”… 1

Tão veado que não vive sem falar em “pau”!

“Cara-de-pau” é vendedor de carnê do Baú da Felicidade…

Felicidade do dono do SBT.
“O sentido de cara-de-pau, como o de caradura, é até certo ponto auto-explicativo: a capacidade de contar mentiras, adotar práticas condenáveis ou justificar comportamentos sórdidos, mantendo sempre no rosto uma expressão neutra, impassível. Até sua ambivalência moral – a cara-de-pau do político corrupto, que provoca indignação, é a mesma exibida por heróis picarescos tidos como emblemas da nacionalidade, como Macunaíma e João Grilo, que nos divertem – contribui para fazer dela uma instituição nacional.
Sérgio Rodrigues,escritor e jornalista”
(fonte: Veja)

LEMBRANÇA: PODER JUDICIÁRIO 92 DIAS EM GREVE…O MINISTÉRIO PÚBLICO INSTAUROU INQUÉRITO? 5

Os funcionários do Poder Judiciário deste Estado – com o apoio dos Magistrados – deflagraram diversas greves: 2000, 2001 e 2004.
A última durou 92 dias.
Ganhavam mais do que os Policiais Civis; passaram a receber muito mais.
E salvo engano o Ministério Público não instaurou nenhum inquérito civil “para acompanhar a greve dos serventuários e oficiais de justiça”.
Caso o MP não tenha instaurado inquérito civil – gostaria de obter informes dos leitores – devemos concluir:
Ou o Ministério Público – em relação aos Policiais Civis – emprega o procedimento por inimizade capital ou servilidade ao governo.
Ou, então, segundo a ótica do MP, os serviços do Poder Judiciário não são essenciais para o cidadão…
Hipótese absurda.

PERITOS DE BAURU: afirmaram ser, antes e acima de tudo, POLICIAIS CIVIS 3

Caros colegas,

Fiquei sabendo de fonte fidedigna que ontem, no final da tarde, um capitão e um major , estiveram no IC e no IML conversando com os diretores para que acolhessem as requisições que seriam solicitadas pela PM, enquanto a greve da Polícia Civil perdurasse e que tais requisições seriam assinadas por oficiais.

Foram rechaçados pelos dois colegas de Bauru que afirmaram ser, antes e acima de tudo, POLICIAIS CIVIS e que por essa simples razão, não compactuariam com essa usurpação de função, ao contrário, denunciariam.

Ao que soube, o mesmo está ocorrendo em todo estado por conta da determinação do (des)governador para que os PMs assumam e elaborem as ocorrências, a exemplo do que aconteceu em outros estados que estiveram em GREVE.

Gostaria que nossas entidades de classe estivessem atentas a essa heresia porque era só essa que nos faltava… agora já não falta mais.

AMIGOS…

Muita força, coragem e fé porque o adversário, além de muito mais poderoso é desleal, mentiroso e covarde porque precisa se juntar a outros iguais para enfraquecer nosso movimento, mais do que legítimo e legal, JUSTO.

Estamos TODOS JUNTOS e essa união está deixando o (des)governo atordoado… continuemos assim.

Que Deus nos proteja a TODOS. Amém.

BAURU – 09 dias em GREVE.

fonte: Delpol PC

Entenda o que o PSDB fez com o salário dos Policiais Civis do Estado de São Paulo 5

Entenda o que o PSDB fez com o salário dos Policiais Civis do Estado de São Paulo

VALORES DO SALÁRIO MÍNIMO
Vigência
Valor (R$)
1/Julho/94 até 31/Agosto/94
R$ 64,79
1/Setembro/94 até 30/Abril/95
R$ 70,00
1/Maio/95 até 30/Abril/96
R$ 100,00
1/Maio/96 até 30/Abril/97
R$ 112,00
1/Maio/97 até 30/Abril/98
R$ 120,00
1/Maio/98 até 30/Abril/99
R$ 130,00
1/Maio/99 até 31/Março/00
R$ 136,00
1/Abril/00 até 31/Março/01
R$ 151,00
1/Abril/01 até 31/Março/02
R$ 180,00
1/Abril/02 até 31/Março/03
R$ 200,00
1/Abril/03 até 30/Abril/04
R$ 240,00
1/Maio/04 até 30/Abril/05
R$ 260,00
1/Maio/05 até 31/Março/06
R$ 300,00
1/Abril/06 até 31/Março/07
R$ 350,00
1/Abril/07 até 29/Fevereiro/08
R$ 380,00
A partir de 01/Março/08
R$ 415,00
Informação retirada do Portal Brasil – Índices financeiros brasileiros
http://www.portalbrasil.net/salariominimo.htm
Salário de um Investigador de Polícia 5ª classe no ano de 2001 (mês de dezembro):

VENCIMENTOS
Salário Base
R$ 361,02
RETP
R$ 361,02
GAT (Gratificação por Atividade Policial)
R$ 100,00
Adicional Local de Exercício (nível III – Diadema)
R$ 89,21
Abono Compl. Carreira Policial (Lei 901/01)
R$ 208,75
Auxílio Transporte
R$ 64,80
Ajuda de custo Alimentação
R$ 12,71
DESC.
IPESP
R$ 67,20
IAMSPE
R$ 22,40
IPESP JÓIA
R$ 11,20
IMPOSTO DE RENDA NA FONTE
R$ 29,50
TOTAL VENCIMENTOS
R$ 1.197,51
TOTAL DESCONTOS
R$ 130,30
VALOR LÍQUIDO A RECEBER
R$ 1.067,21

Comparando-se o VALOR LÍQUIDO A RECEBER com o Salário Mínimo vigente à época temos:

R$ 1.067,21 ¸ R$ 180,00 = 5,93 salários mínimos, ou seja, aproximadamente seis (06) salários mínimos.

Atualmente o Governador José Serra (PSDB-SP), através da Lei estadual nº 12.967/2008, de 29.04.2008 com vigência: A partir de 01.05.2008; elevou o valor do salário mínimo para R$ 475,00 (Quatrocentos e Setenta e Cinco Reais).

Tomando por base o Holerite de um Investigador de Polícia (agora 4ª Classe) no mês de setembro, temos a seguinte tabela de valores:

VENCIMENTOS
Salário Base
R$ 618,29
RETP
R$ 618,29
Adicional Tempo de Serviço
R$ 61,82
Adicional Local de Exercício (nível III – Diadema)
R$ 626,00
Adicional de Insalubridade
R$ 332,00
Auxílio Transporte
R$ 91,33
Ajuda de custo Alimentação
R$ 20,49
DESC
Contr. Previd. 11% – L.C. 1012/2007
R$ 179,34
IAMSPE
R$ 45,12
IMPOSTO DE RENDA NA FONTE
R$ 115,64
TOTAL VENCIMENTOS
R$ 2.368,22
TOTAL DESCONTOS
R$ 340,10
VALOR LÍQUIDO A RECEBER
R$ 2.028,12

Veja agora como ficou o valor do mesmo Investigador de Polícia após os sete anos de Governo PSDB no estado de São Paulo comparando-se mais uma vez o VALOR LÍQUIDO A RECEBER com o salário mínimo:

R$ 2.028,12 ¸ R$ 475,00 = 4,27 salários mínimos, ou seja, de 2001 até 2007, o Governos do PSDB no Estado de São Paulo, fez com que o salário deste Investigador de Polícia tivesse uma perda de aproximadamente 40% (38,88%) em relação ao valor do salário mínimo.

Se mantivéssemos o salário deste Investigador no mesmo patamar do salário mínimo do ano de 2001, ou seja, 5,93 salários mínimos, hoje este Investigador estaria recebendo aproximadamente:

R$ 475,00 x 5,93 = R$ 2.816,75

Eis aí o Pior Salário Do Brasil

Repassem para seus familiares e amigos para que eles saibam o que o Governo PSDB está fazendo com a Polícia civil do estado de São Paulo.

CERTIDÃO DA IMPRESCINDIBILIDADE DA POLÍCIA CIVIL 5

A pretensa instauração de procedimento do Ministério Público para acompanhar a greve da Polícia Civil – parece que foi criada uma modalidade de investigação, por presunção, ou seja, sem a existência de ilícito – fará prova da imprescindibilidade dos Policiais Civis.
Embora vislumbre-se , de tal susposto inquérito, não passar de um mero instrumento de coação.
Melhor seria o Ministério Público – em defesa do cidadão – direcionar toda a sua excelência e esforços, buscando recuperar ativos do contribuinte desviados mediante contratos eivados por fraudes.
Trabalho não faltará!
Aliás, se também investigasse, preventivamente, centenas de licitações, também, não faltariam recursos para melhores salários.
Uma sugestão ao Governo: para dar aumento para os policiais não é necessário aumento de impostos, basta que não deixem desviar o dinheiro público pelas grandes empreiteiras e outros fornecedores de serviços e materiais para o Estado.
É claro, desvios mediante uma pequena parcela do desfalque para indeterminados agentes públicos.

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MP instaura inquérito para acompanhar greve da Polícia Civil

O Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio da Promotoria de Justiça da Cidadania, instaurou, nesta quarta-feira (17), inquérito civil para acompanhar a greve dos policiais civis do Estado, deflagrada na terça-feira (16).

O inquérito, a cargo do promotor de Justiça Sérgio Turra Sobrane, visa a assegurar que a categoria mantenha em atividade o efetivo mínimo determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a fim de que não haja descontinuidade do serviço prestado à população.

Fonte:www.mp.sp.gov.br

PUNIÇÃO PARA DELEGADOS TITULARES QUE APOIAM A GREVE…ATESTADO DE TORPEZA 3

A eventual exoneração de Delegados Titulares será a certidão da corrupção institucionalizada.
Algo como: já que aderiu a greve passará a contar apenas com os vencimentos.
Com efeito, Titularidade não dá ganho – lícito – substancial para ninguém.
Seja Titular de Unidade 3a. classe, seja Delegado Geral.
Assim, em termos salariais, nenhuma grande diferença faz “ser ou deixar de ser”.

A VINCULAÇÃO É NEFASTA…SERVE APENAS PARA DIVIDIR AS DUAS POLÍCIAS; FAVORECE APENAS AO GOVERNO

:: JULGAMENTO DA ADIN
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo por seu Órgão Especial julgou hoje, 17/9, a ADIn 150.265-0, patrocinada pela ADPESP, que visa a revogação da Lei 731, que vincula os vencimentos dos policiais civis aos dos militares.
Na sessão o renomado jurista Prof. Vicente Grecco Filho, contratado pela ADPESP, proferiu brilhante sustentação oral e foi sucedido pelo relator Desembargador Souza Lima que apresentou relatório.
A sessão seguiu com manifestações dos Desembargadores no sentido de aditar ao Relatório que a Lei nº 731 foi revogada pela Emenda Constitucional Federal nº19 e pela Emenda Constitucional Estadual nº 21.
Em seguida foi solicitado o adiamento até a próxima sessão para que seja redigido novo Relatório.
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Por conta da vinculação os Governadores nunca cuidaram da implantação de política remuneratória para as duas corporações.
Limitando-se ao velho jogo de empurra: não dou aumento prá você, pois sou obrigado a dar aumento para o outro.
E , também, para os aposentados, reformados e pensionistas.
Valendo afirmar: ASSIM NUNCA VALORIZOU NENHUMA DAS DUAS.

DEPUTADO MAJOR OLÍMPIO PEDE APOIO DA POPULAÇÃO

17/09/2008 18h24
Deputado pede apoio da população para ato da polícia
Da assessoria do deputado Olímpio Gomes
Olímpio Gomes (dir) participa do ato

Dezenas de policiais civis participaram nesta quarta-feira, 17/9, da manifestação pela Dignidade Policial em frente à 1ª Delegacia de Diadema, na Praça dos Cristais, Grande São Paulo. O ato para intensificar a greve da categoria, deflagrada às 8h do dia 16/9, foi organizado por 16 entidades representantes dos policiais civis com o apoio do deputado Olimpio Gomes (PV). Os presentes saíram em caminhada, com carro de som, pelas ruas da cidade, pedindo o apoio dos comerciantes, pedestres e motoristas, explicando os motivos da paralisação. “Quem quer a paralisação é o governo, pois nossos policiais necessitam de melhores condições de trabalho e salário digno. Todos estão sofrendo com a intransigência e o descaso do governo do Estado”, disse o deputado. Ao rebater uma carta “mentirosa”, enviada pela Secretaria Estadual da Segurança Pública a uma emissora de TV, desmerecendo o movimento, o deputado explicou: “o que está trancando as portas para a negociação e punindo a população é a irresponsabilidade do governador José Serra.” Para Olimpio Gomes, quem não trata a polícia com dignidade também não sabe tratar a população dignamente. Com a manifestação, as entidades da Polícia Civil pretendem intensificar o movimento na Capital (Decap) e Grande São Paulo (Demacro). A classe reivindica 15% de aumento, retroativo a março, mais 12% em 2009 e outros 12% em 2010, além da incorporação progressiva do adicional de local de exercício até 2010 a ser paga em até cinco parcelas, sendo a última em julho de 2010. “O governo ofereceu apenas reestruturação terminando com as quintas classes da Polícia Civil, dizendo que tem disponível R$ 500 milhões para todas as polícias”, esclareceu o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, José Leal. “O governo tem uma folga de mais de R$ 5 bilhões em caixa, que não ferem a Lei de Responsabilidade Fiscal, e não investe no funcionário público estadual. Ele gasta com todo o funcionalismo 39,48% de R$ 74 bilhões, quando poderia gastar até o limite prudencial de 46,55%”, completa o deputado, que é membro das comissões de Segurança Pública e de Assuntos Metropolitanos da Assembléia Legislativa, e tem percorrido várias cidades do Estado de São Paulo com a palestra Dignidade Policial.