Esclarecimento sobre o propalado caso “Delegado que recebeu voz de prisão” 7

Caro Guerra, solicito que copie o texto adiante em seu blog, poisvejo que lá não há informações muito precisas sobre o caso.
Abraço de Fernandópolis
Esclarecimento sobre o propalado caso “Delegado que recebeu voz deprisão”
O tal Juiz
(que vocês podem conhecer através de uma outrareportagem
acompanhado de um Promotor e duas viaturasda PM, lotadas de oficiais, queriam dar um “shouzinho”, foram aIndiaporã dizendo o Juiz que iria “prender o Delegado”, mas naverdade, sem a presença deste, iniciou a elaboração de um TC dedesobediência/prevaricação. Ocorre que ao chegar ao conhecimento dealguns colegas da Sede da Seccional, em Fernandópolis, a cerca de 40Kmdali, a informação de que tal desrespeitoso grupo teria literalmente“invadido” aquela Delegacia, partiram em caravana para fazer cessar oflagrante abuso de autoridade daquele Juiz e seus asseclas.
Ocorre que, pasmem (e riam, pois é mesmo risível), informado o Juiz portelefone celular de que alguns Delegados estavam indo ao seu encontro,fugiram todos do “locus delicti” (teriam eles -Juiz, MP e PM- ficadocom medo de serem presos? não seriam…é claro! he! he! he!), deixando até mesmode concluir o famigerado TC, que ficou parcialmente registrado nocomputador da Polícia (irregularmente por eles utilizado), sendo éclaro periciado o equipamento de informática para colheita dessavaliosa prova material, já que naquele mesmo ato, após a “fuga” doJuiz caçador de encrencas, foi elaborado, pelos valorosos (elegalistas) delegados de polícia que lá acorreram em socorro docolega, e registrado um boletim de ocorrência tendo como título “abusode autoridade”, ponto de partida para as devidas providênciasjurídicas criminais e administrativas contra os autores de tão infamecrime; infame porque afronta não só o profissional Dr. Luis MarcosAntunes de Macedo, honrado Delegado de Polícia, mas o consagradoDireito de Greve, já reconhecido pelo Judiciário, de toda umacategoria profissional.
Saliente-se que essa inusitada confusão teveinício porque o tal Juiz também não foi atendido pela PM (que aliás não obedece aninguém), que legalmente seria a real encarregada da tal escolta, aqual no entanto não se fez de rogada, através de alguns oficiais(aqueles homens com algumas tampinhas a mais no uniforme), diante daoportunidade única (e, oh! inacreditável!) de “prenderem um delegado”,acompanharam o magistrado caça-holofotes com duas viaturas grandes echeia de homens (e também muitas reluzentes tampinhas), bastandoapenas uma delas e dois bons soldados (pra que tampinhas?) paraconduzirem o preso, cumprindo assim a determinação judicial de um amissão que constitucionalmente lhes é reservada.

APEGO À CADEIRA 5

Não é possível que colegas tenham mais amor à cadeira do que à Instituição.
Não é possível que colegas tenham mais amor à cadeira do que àqueles que lhes sustentam na cadeira.
Não é possível que colegas punam seus colegas por questões injustas.
Não é possível que colegas sonhem que são eternos em suas cadeiras.
Brincadeirinha.
É POSSÍVEL SIM!
Lamentavelmente é o que estamos assistindo em nossa Instituição.
Não são cortes na própria carne.
São chibatadas na carne alheia, posto que os que tem apego à cadeira consideram os demais não como colegas, mas como escravos ou reles quinta, quarta, terceira, segunda, primeira e até mesmom em raros mas existentes casos, classe especial.
Corte na própria carne se dá quando limpamos a corrupção.
Chibatada é bem diferente.
O corte produz extirpação, limpeza.Chibatada produz feridas, marcas profundas.
Doem, mas cicatrizam e via de regra torna cada vez mais forte o mártire.
Que se lembrem disso os que hoje estão com o chicote nas mãos, pois a carta de alforria está à caminho.
QUE SE ENVERGONHEM OS QUE ESTÃO PERSEGUINDO OS COLEGAS E NÃO OS ENVERGONHEM AINDA MAIS.
(autor: Jorge)

DEPUTADO ROBERTO FELÍCIO ( PT) APRESENTA CIRCUNSTANCIADO REQUERIMENTO AO GOVERNO 4

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO
Nº 281, DE 2008
Nos termos do inciso XVI do Artigo 20, da Constituição do Estado de São Paulo, combinado com o Artigo 166 da XIII Consolidação do Regimento Interno, requer que seja oficiado ao Senhor Secretário de Estado da Casa Civil, Ilmo. Sr. Aloysio Nunes Ferreira Filho, para que preste as seguintes informações a respeito da greve dos servidores da Polícia Civil do Estado de São Paulo:
1. Quando foi apresentada formalmente a pauta de reivindicações e quando foram iniciadas as negociações entre o Governo do Estado e os representantes dos servidores?
2. Qual a pauta de reivindicação dos servidores da Polícia Civil em greve?
3. Houve contrapropostas, avanços e/ou concessões de ambas as partes, Governo do Estado e Entidades representativas dos servidores da Polícia Civil de São Paulo? Se sim, quais?
Se não, por quê?
4. Qual é a posição oficial, integral, do Governo do Estado sobre a pauta de reivindicação apresentada pelos sindicatos da Polícia Civil à Administração Estadual?
5. Qual a decisão, integral, do Supremo Tribunal Federal relativamente à greve dos policiais civis do Estado de São Paulo?
6. Qual é a tabela, com as respectivas evoluções, de salários, de gratificações e de benefícios com respectivos valores, pagos a todo o conjunto de servidores da Secretária de Segurança Pública, incluídos os das Polícias Militar, Civil e Científica, desde 1995?
7. É de conhecimento geral que em razão dos baixos salários os policiais do Estado de São Paulo são obrigados a buscarem uma atividade suplementar, conhecida como “bico”. Por se tratar de assunto de relevante importância e de amplo conhecimento público, o Governo do Estado possui algum tipo de estatística e/ou levantamento sobre o número de policiais que fazem o chamado “bico” para melhorar seus rendimentos?
Se sim, quais são esses números? Se não, por que o Governo ainda não se preocupou em analisar esta situação?
8. O Governo do Estado possui algum tipo de estatística e/ou levantamento sobre o número de policiais que foram mortos e/ou vítimas de qualquer natureza, durante a prática do chamado “bico”? Se sim, quais? Se não, por quê?
9. É certo que a melhoria das condições de trabalho e das condições salariais dos policiais reflete diretamente na melhoria das condições dos serviços prestados à população do Estado, sendo, portanto, de interesse de todo o conjunto da sociedade. No que concerne aos salários dos policiais e como conseqüência em dispêndio dos Cofres Públicos, tem sido veiculada
pela imprensa que as Entidades representantes dos policiais civis do Estado de São Paulo apresentaram proposta de parcelamento para os reajustes pretendidos. Desse modo, e, principalmente, tendo em vista que o Governo do Estado de São Paulo já apresenta elevado excesso de arrecadação relativamente ao orçamento estimado para o ano de 2008, qual o valor já alcançado da receita do Estado e quais os fatores que impedem o Governo de acatar a proposta dos movimentos sindicais da Polícia Civil?
10. Tendo em vista que o Governo do Estado atualmente está gastando com a folha de pagamento dos servidores públicos cerca de 10% a menos do que o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, qual a razão do não atendimento da justa reivindicação dos policiais civis?
11. Em relação à greve dos policiais civis o Governo do Estado de São Paulo fez publicar em órgãos de imprensa “Informação à População de São Paulo”. Em quais jornais e/ou outros veículos de comunicação foi veiculada a “informação oficial” de que ora tratamos?
12. Na “informação oficial” o Governo do Estado utilizou o ano de 1995 como referência para falar sobre a evolução dos reajustes salariais concedidos a Polícia Civil. Por que foi utilizado esse ano como referência?
13. Qual o critério para a seleção dos veículos de comunicação que veicularam a “informação oficial”?
14. Qual a freqüência de divulgação e o número de exemplares de jornais que veicularam a “informação oficial”?
15. Quanto o Governo do Estado pagou para veiculação da “informação oficial”, por veículo, órgão e/ou jornal?
16. Tendo em vista que o Governador do Estado e o Secretário da Segurança Pública, reiteradas vezes manifestaram entendimento de que a polícia de São Paulo é a melhor do País, pergunta-se: qual a razão dessa eficiência não ser reconhecida em tratamento salarial, vez que o salário dos policiais paulistas é o pior do País?
17. As ameaças que o Secretário da Segurança Pública está fazendo aos policiais em greve, inclusive denegrindo-os publicamente, não irão comprometer a relação futura entre a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil, em prejuízo da população?
JUSTIFICATIVA
O Governo do Estado de São Paulo diretamente e/ou por intermédio da Secretaria de Segurança Pública e/ou outro órgão da administração estadual, divulgou informe publicitário, informando que não vai permitir que movimentos sindicais da Polícia Civil venham a colocar em risco a segurança da população, ante a deflagração de greve pelos policiais civis.
O informe publicitário intitulado “Informação à População de São Paulo” foi veiculado em diversos jornais de grande circulação, com edição de centenas de milhares de exemplares, distribuídos por todo o Estado de São Paulo.
A deflagração da greve pelos policiais civis bem como a posição do Governo do Estado, independentemente do informe publicitário de que ora tratamos, estão sendo amplamente divulgados pelos veículos de comunicação, em seus jornais, programas de notícias e páginas de informação eletrônica, tornando desnecessária a divulgação de “informação oficial” por parte da Administração Estadual.
O texto oficial informa que o Governo do Estado vai fazer valer a decisão do Supremo Tribunal Federal, orienta a população a procurar normalmente os serviços da Polícia Civil, e informa sobre benefícios e investimentos feitos para os policiais e para a segurança pública.
Relativamente à decisão do Supremo Tribunal Federal, a informação do Governo do Estado peca pela obviedade. A decisão do STF tem que ser cumprida por todas as partes, qualquer que seja, até sua revisão, quer seja favorável ao Governo, quer seja favorável aos policiais em greve.
Relativamente à orientação prestada à população, o Governo do Estado peca pela redundância, já que não prestou nenhuma informação nova ou relevante para que o conjunto da sociedade e seus cidadãos continuem a usufruir dos serviços prestados pela Polícia Civil.
Relativamente aos benefícios e investimentos feitos, o Governo do Estado peca pelo excesso, já que é sentimento comum que o Governo tem deixado a desejar e que há necessidade de ampliação significativa de recursos para a melhoria da segurança pública e para os policiais militares e civis, obrigação constitucional do Governo do Estado.
É do nosso pensamento que o informe publicitário veiculado pelo Governo do Estado era dispensável e desnecessário, já que as notícias veiculadas pelos jornais escritos, por meio de emissoras de rádios ou de televisão ou pela internet, foram e estão sendo demasiadamente suficientes para esclarecer a
população, sem que haja necessidade de gastos públicos para difusão das informações prestadas por meio da “informação oficial” veiculada de que ora tratamos.
Com o objetivo de melhor conhecer o assunto e em cumprimento ao disposto no Inciso X do Artigo 20 da Constituição do Estado de São Paulo, se faz necessário que o Governo do Estado de São Paulo preste as informações, bem como envie cópias dos documentos na forma solicitada.
Sala das Sessões, em 23-9-2008
a) Roberto Felício

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL ATUALIDADES DE MARÍLIA 1

A greve na Polícia Civil de São Paulo é um remédio amargo com que os servidores da instituição estão se medicando para tentar evitar o caos graças draconiana política adotada pelo PSDB no Estado.
A medicação homeopática adotada é meramente um paliativo encontrado para amenizar o sofrimento dos policiais que começou com a administração do governo Mario Covas, passando por Geraldo Alkimin e culminando com o governo José Serra.
O servidor policial ao prestar concurso público e ingressar na carreira policial, após um breve período na academia de polícia, recebe uma arma de fogo e uma algema e daí em diante, esta completamente só em suas andanças sociais, pois é sabido que o policial ao combater a criminalidade não pode contar com o respaldo do Governo.
Devido ao ínfimo salário que recebe uma verdadeira merreca comparando-se com outros Estados aonde seus pares chegam a ganhar até três vezes mais desempenhando a mesma função, o servidor é obrigado a conviver em favelas, muitas vezes no barraco ao lado do meliante que momentos antes por ele fora autuado, colocando em risco sua família.
Situações como essas são vividas no dia-a-dia do policial civil ou militar que há anos convive junto à marginalidade, e não encontra respaldo do Governo que sequer disponibiliza um psicólogo ou psiquiatra para acompanhá-los em casos extremos ou não.
Coincidentemente os índices de suicídios, alcoolismo e utilizações de drogas licitas ou não, aumentaram vertiginosamente na instituição. Em levantamento recente, constatou-se que o índice de suicídios de policiais aumentou cerca de 58%, o índice de utilização de psicotrópicos aumentou 68% e de alcoolismo em 75% nos últimos anos.
O policial José Carlos (nome fictício) há vinte e sete anos na polícia, contou a reportagem do Jornal Atualidades que recebe trezentos e cinqüenta reais de salário base e há doze anos esta sem aumento e por não conseguir dar umas melhores condições de vida a seus familiares, acabou se entregando a bebida e há dois anos e meio vem se tratando junto aos Alcoólatras Anônimos. Disse mais, que muito embora o alcoolismo seja tratado como doença na área da saúde, na segurança ele é tratado com desdém por seus superiores chegando até mesmo sofrer sanções com instauração de procedimento administrativo.
Os policiais civis com quem a reportagem conversou foram unânimes em afirmar que o Estado de São Paulo, tem a maior arrecadação de impostos do Pais e sua polícia tem a pior remuneração da União. Disseram mais, que o Pior Salário Do Brasil (assim o chamam o PSDB) é mais nocivo à polícia que a facção criminosa que apavorou o Estado em tempos outros.
Tadeu Martins
(Escrivão de Polícia)

Três delegados do interior de SP são transferidos de postos 1

quinta-feira, 25 de setembro de 2008, 20:41 Online
Três delegados do interior de SP são transferidos de postos
Sindicato acredita em retaliação por conta da greve e SSP diz apenas que medida é decisão administrativa
Brás Henrique – O Estado de S.Paulo
RIBEIRÃO PRETO – Três delegados de Franca, na região de Ribeirão Preto, foram transferidos nesta quinta-feira, 25, mas dentro do próprio município.
A presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Ribeirão Preto (Sinpol), Maria Alzira da Silva Corrêa, no entanto, acredita que a medida foi uma retaliação à greve da categoria.
“Vamos esperar a publicação do ato (no Diário Oficial do Estado) e tomar as medidas judiciais cabíveis, até com um possível mandado de segurança”, afirmou Maria Alzira.
Os delegados não foram localizados pela reportagem.
João Walter Tostes Garcia era o titular do 2.º DP de Franca e será um dos assistentes do seccional Mauro de Camargo Segui. Alan Bazalha Lopes era o adjunto de Garcia no 2.º DP e vai para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
E Benedito Carlos Quiodeto, que estava respondendo interinamente pela Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), enquanto o titular está afastado, será o titular do 2.º DP, função que já ocupou.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a mudança é uma decisão administrativa.

VENCIMENTOS E EFICIÊNCIA POLICIAL

Pedro Estevam Serrano
Com todos os naturais e eventuais erros na observação das garantias fundamentais das pessoas em suas operações, a Polícia Federal inegavelmente tornou-se uma referência de trabalho policial no Brasil, promovendo, de forma inaudita em nossa história, a aplicação da lei de modo mais universal e republicano.
De um aparelho policial ineficiente, violento e corrompido a Polícia Federal vai-se firmando como instituição sintonizada com os anseios sociais de segurança, justiça e probidade no trato dos interesses públicos.
As razões de tais avanços obtidos são várias, mas passam basicamente pelo trinômio de bons vencimentos, concursos exigentes e isonômicos e adoção de mecanismos de exigência de probidade na conduta de seus agentes e delegados. Uma maior autonomia funcional da instituição e o controle externo sobre suas atividades são conquistas da cidadania ainda a ocorrer.
A nosso ver, o pagamento de vencimentos dignos a seus servidores foi a mola mestra, o eixo das mudanças quase revolucionárias em seus procedimentos históricos. Não há polícia moderna, proba e eficaz sem vencimentos que propiciem conforto e independência ao policial.
Como exemplo em sentido contrário, temos nossas polícias civis dos Estados. Improbidade, violência e descuramento de suas funções são as marcas mais patentes de sua conduta. Policiais mal selecionados, mal pagos, obrigados a ter empregos ou atividades privadas paralelas para prover seu sustento, descuidando de sua atualização intelectual e técnica em conseqüência dessa triste situação.
Não raro o policial mal remunerado se criminaliza, encontrando na extorsão a única via para a solução de seus problemas financeiros. É evidente que a má remuneração não é justificativa válida para a conduta corrupta, mas policiais são seres humanos, não santos ou anjos. A tentação da corrupção amplia-se severamente quando se torna modo de sobrevivência, e não apenas de locupletamento.
Obviamente, quem mais perde com a baixa remuneração não são os policiais, mas a sociedade, que depende de seus serviços para viver de forma segura. A sociedade, a cidadania, que tem de conviver com uma força policial ineficaz, mal preparada e ímproba.
A insustentável situação levou a Polícia Civil paulista, que já foi exemplar em termos nacionais e hoje padece das mazelas das demais, a realizar greve pela justa e urgente melhoria em seus vencimentos.
A reação insensível e descabida do governo estadual foi punir líderes do movimento, partindo para a intimidação e para a repressão ao movimento, em vez de dialogar e procurar saídas de consenso.
Objetivamente, não há nenhum sentido lógico em juízes e promotores iniciarem carreira auferindo vencimentos de quase R$ 20 mil e delegados de polícia ganharem apenas R$ 3.000 no exórdio de sua vida funcional.
O policial arrisca cotidianamente a vida e sua integridade física como uma inerência de suas funções. Dele depende a coleta de provas que informará os processos judiciais e as respectivas denúncias. Não há a menor chance de haver Justiça eficaz sem polícia eficiente. E não há nenhuma possibilidade de eficiência e probidade no trabalho policial sem vencimentos compatíveis com a dignidade e os ônus da função.
Para a cidadania, o adequado é contar com uma polícia profissionalizada, bem equipada e bem treinada, o que implica boa remuneração. Contar com santos que arrisquem a vida por generosidade é quimera incompatível com uma gestão moderna de segurança pública.
A nosso ver, os vencimentos de delegado de polícia estadual deveriam ser equiparados aos da magistratura e do Ministério Público. Ou, ao menos, aos de procurador do Estado.
O impacto no orçamento público de tal equiparação dos delegados e do conseqüente aumento proporcional dos vencimentos de investigadores e escrivães é mínimo em comparação com o valor de aditamentos de grandes contratos e outras despesas que passam despercebidas da opinião pública.
Ao governo cabe reconhecer essa situação, ceder às reivindicações da categoria e procurar poupar recursos onde eles são despendidos abusivamente.
Não basta reajustar ou conceder aumentos de menor monta a nossos policiais. O governador carece de ter a coragem cívica de resolver de uma vez a questão, equiparando os vencimentos dos policiais aos de outras carreiras jurídicas do Estado para, imediatamente depois disso, implementar mecanismos mais rigorosos de correição sobre a conduta dos agentes da instituição. Há que se pagar, mas há que se exigir resposta em eficiência e probidade.
Ainda me recordo de quando o atual governador apareceu na capa de uma revista semanal portando um fuzil, demonstrando apreço por uma política mais rigorosa e eficiente de segurança pública.
A situação salarial de nossa Polícia Civil paulista é uma excelente oportunidade para que o governo comprove a veracidade de seu anunciado desejo de prover melhor a cidadania de sua necessária segurança.
Quinta-feira, 25 de setembro de 2008http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/56581.shtml

VENCIMENTOS INICIAIS EM SÃO PAULO 6

NIVEL SUPERIOR
Juiz de Direito R$ 18.000,00
Promotor de Justiça – 18.000,00
Procurador de Estado – 13.600,00
Defensor Público – 13.600,00
Auditor Fiscal ICMS – 12.600,00
Delegado de Polícia – 3.600,00
NIVEL MÉDIO
Oficial de promotoria – 5.300,00
Oficial de justiça – 3.100,00 + diligência
escrevente judicial – 2.800,00
Investigador de Polícia – 1.700,00
Escrivão de Polícia – 1.700,00

MANIFESTAÇÃO EM PRESIDENTE VENCESLAU 5

Parabéns aos “POUQUÍSSIMOS” realmente Policiais Civis de Presidente Venceslau!
Gostaria de parabenizar publicamente os pouquíssimos Policiais Civis de Presidente Venceslau que deram a “cara para bater” em uma passeata ocorrida dia 24/09 em Presidente Venceslau, conduzida pelo deputado MAJOR OLÍMPIO, que por sinal é filho de Venceslau!
Estatísticamente c ompareceram:
DELEGADOS DE POLÍCIA = ZERO
DELEGACIA SECCIONAL = 5% dos funcionáriosPRIMEIRO DP = 80% dos funcionáriosSEGUNDO DP = 90% dos funcionáriosDIG = ZERO
DISE = ZERO
DDM = ZERO
CIRETRAN = 5% dos funcionários
POLICIAIS CIVIS APOSENTADOS = 2 aposentados
CANDIDATOS POLICIAIS CIVIS A VEREADOR = 1 candidato
CANDIDATOS POLICIAIS CIVIS A PREFEITO = ZERO
Sei que a passeata teve certa conotação política mas, prefiro estar alinhado a quem me defende do que a quem tenta me devorar!
Digo isso porque vou anular meu voto para prefeito aqui em Presidente Venceslau, estava lá para defender minha causa e a causa dos policiais civis, e não partido político algum…
E essa postura é que eu esperava de todos os “heróicos” policiais civis de Venceslau e região de nossa Seccional que é bastante grande!
Doutores Delegados de minha cidade e região, posso dizer de cabeça erguida que estava lá defendendo seus salários, assim como também o faria para defender suas vidas em um “pega pra capa”… mas vejo numa simples passeata, que os senhores não fariam o mesmo por mim e meus companheiros que lá compareceram.
E a mesma frase vale para os demais policiais que lá, mesmo avisados, não compareceram!
Envergonhado, peço desculpas ao grande movimento grevista estadual e a todos os policiais civis de verdadeira coragem e honra!
Se me esqueci ou não ví alguém que lá estava, peço desculpas…
O que há com vocês! Estão com medo do Delegado candidato a prefeito!
Também brigamos pelo salário dele! Isso não é crime, muito pelo contrário, é honroso!
Se ofendi, peço desculpas…
Pelo desabafo, também peço desculpas!
Entendam de uma vez por todas que essa é nossa hora!
Acordem Policiais Civis do Pontal do Paranapanema!!!!!!!!!
Obrigado pelo espaço Dr. Guerra
CARLOS DO NABELA

Dieese, a defasagem salarial nos últimos cinco anos chega a 96% e as cidades precisariam de pelo menos 60% mais policiais civis 2

Grevistas da Polícia Civil Protestam em Rio Claro
Eles fizeram passeata pelas ruas da cidade
EPTV Central
25/09/2008 – 19:20 –
A greve da Polícia Civil chegou ao décimo dia marcado por reclamação de quem precisou dos serviços em São Carlos e por manifestações em Rio Claro. Investigadores, escrivães e delegados foram às ruas da cidade para exigir mudanças nos planos de carreira e melhores salários.
Uniformizados, com faixas e nariz de palhaço, os policiais percorreram as ruas até a Praça da Liberdade.
No local, formaram um círculo e homenagearam Ulisses Guimarães, que inseriu a categoria na constituição.
O movimento é mais uma forma de pressionar um acordo com o governo.
Segundo levantamento do Dieese, a defasagem salarial nos últimos cinco anos chega a 96% e as cidades precisariam de pelo menos 60% mais profissionais.
Em São Carlos, a greve provocou espera na vistoria de carros na Ciretran.
Pela manhã, a fila dobrava o quarteirão.
Antes da greve, a média de vistorias era de 150 carros por dia.
Agora, apenas 50 passam pela inspeção. Reivindicação.
Os grevistas pedem 15% de aumento, reajustes de 12% em 2009 e 2010 e reestruturação da categoria.
Os policiais não aceitaram a proposta de reestruturação de carreiras e aumento de 28% no salário inicial apresentada pelo governo.

OPORTUNISMO EM PRESIDENTE PRUDENTE 4

Corre a toda o boato de que aquele que veio de Andradina está de olho na cadeira daquele que a ocupa no DEINTER 8 (Presidente Prudente) e que só por isso faz pressão contra a greve (ainda que camuflada) pois sabe que, na verdade, ambos já rodaram, pois na área do DEINTER 8 o controle está nas mãos dos policiais civis do até então considerado escalão de baixo, porque os atuais dirigentes das quatro seccionais e do DEINTER perderam o comando.
Basta ver as manifestações.