Polícia Civil está parada desde terça-feira, 16 de setembro
Grevistas frisam que não desejam reajuste nos salários, mas, sim, reposição, pois há mais de 13 anos estes estão congelados
Uma manifestação de grevistas da Polícia Civil, com cerca de 300 agentes, parou o Centro de Sorocaba ontem de manhã. Os pertencentes à categoria saíram às 9h30 da frente da igreja do Mosteiro de São Bento, e desceram até a praça Coronel Fernando Prestes. O deputado estadual pelo PV (Partido Verde), Major Olímpio Gomes, compareceu ao local e deu total apoio aos manifestantes, assim como o presidente do Sindicato dos Investigadores do Estado de São Paulo, João Batista Rebouças da Silva Neto, a presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Sorocaba – Sinpol, Maria Aparecida de Queiroz Almeida, e o efetivo de delegados, investigadores e escrivães de Sorocaba. Representantes de outras entidades, tais como o Sindicato de Vigilantes de Sorocaba, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região e a Central Única dos Trabalhadores, estavam presentes apoiando o movimento. Caravanas de cidades da Baixada Santista, como Santos, Itanhaém, Peruíbe, São Vicente e Praia Grande, e municípios da região, como Itapetininga e Piedade, também comparecerem em grande número. Esposas e filhos dos grevistas também participaram, e todos juntos tinham um só discurso: melhores salários e condições de trabalho. Vestindo roupas pretas, alguns com nariz vermelho de palhaços, com faixas com frases contra o governador do Estado, os manifestantes acompanharam um caminhão de som. Ele parou em frente da praça central, e seus ocupantes, no palanque improvisado, reivindicavam o direito de fazer a greve, pois representantes do Estado estão considerando ilegal este movimento grevista.Eles chamavam a atenção de todos que passavam pelo Centro às 10 horas da manhã. Os manifestantes procuravam sensibilizar a população com discursos explicando a atual situação da Polícia Civil. O deputado Major Olímpio, vestindo uma camiseta ironizando o governador paulista, citou veementemente a deplorável infra-estrutura e logísticas da polícia, totalmente inadequadas em sua opinião. Ele e a presidente do Sinpol, Maria Aparecida Almeida, discursaram juntos contra o que consideram um descaso total para com a Polícia Civil, a atual política do governador do Estado de São Paulo.O deputado Major Olímpio e Maria Almeida reiteraram o que vêm afirmando anteriormente: “O governador José Serra em nenhum momento nos atendeu, nem nunca o fará, pois ele trata a Polícia Civil do Estado mais rico da Nação com os piores salários da categoria”. Segundo Major Olímpio, a Polícia Civil de São Paulo é a melhor do Brasil, e põe “a cara para bater de frente com bandidos, ganhando bem menos que outros Estados”. A presidente Maria completa: “O governador não está interessado em entender nossos problemas, em entender que nossos pedidos são justos e razoáveis, e continuamos só tratando com assessores do secretário de Segurança Pública”.A delegada Maria Acácia disse também que o efetivo da polícia está velho, e que muitos trabalham sem condições dignas por não poder abrir mão do chamado Adicional de Local de Exercício. “Este bônus no salário é apenas uma medida paliativa para não conceder um aumento real em nossos salários”, disse.Os grevistas fazem questão de frisar que não desejam um reajuste nos salários, mas, sim, uma reposição, pois há mais de 13 anos eles estão congelados. “Gratificações não entram em nossa aposentadoria, não nos interessa receber algo que não irá acrescentar nada quando estivermos no fim a carreira”, exclama a delegada.O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, ameaçou descontar os dias parados de quem aderir à greve. Ele determinou na manhã da sexta-feira à Polícia Militar que procure um promotor de Justiça caso não consiga registrar boletins de ocorrência em delegacias do Estado. A ordem do secretário foi passada ao comandante da PM, coronel Roberto Antônio Diniz, e ao procurador geral de Justiça, Fernando Vieira Grella, chefe do Ministério Público. GREVE DEVE CONTINUAR
Grevistas frisam que não desejam reajuste nos salários, mas, sim, reposição, pois há mais de 13 anos estes estão congelados
Uma manifestação de grevistas da Polícia Civil, com cerca de 300 agentes, parou o Centro de Sorocaba ontem de manhã. Os pertencentes à categoria saíram às 9h30 da frente da igreja do Mosteiro de São Bento, e desceram até a praça Coronel Fernando Prestes. O deputado estadual pelo PV (Partido Verde), Major Olímpio Gomes, compareceu ao local e deu total apoio aos manifestantes, assim como o presidente do Sindicato dos Investigadores do Estado de São Paulo, João Batista Rebouças da Silva Neto, a presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Sorocaba – Sinpol, Maria Aparecida de Queiroz Almeida, e o efetivo de delegados, investigadores e escrivães de Sorocaba. Representantes de outras entidades, tais como o Sindicato de Vigilantes de Sorocaba, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região e a Central Única dos Trabalhadores, estavam presentes apoiando o movimento. Caravanas de cidades da Baixada Santista, como Santos, Itanhaém, Peruíbe, São Vicente e Praia Grande, e municípios da região, como Itapetininga e Piedade, também comparecerem em grande número. Esposas e filhos dos grevistas também participaram, e todos juntos tinham um só discurso: melhores salários e condições de trabalho. Vestindo roupas pretas, alguns com nariz vermelho de palhaços, com faixas com frases contra o governador do Estado, os manifestantes acompanharam um caminhão de som. Ele parou em frente da praça central, e seus ocupantes, no palanque improvisado, reivindicavam o direito de fazer a greve, pois representantes do Estado estão considerando ilegal este movimento grevista.Eles chamavam a atenção de todos que passavam pelo Centro às 10 horas da manhã. Os manifestantes procuravam sensibilizar a população com discursos explicando a atual situação da Polícia Civil. O deputado Major Olímpio, vestindo uma camiseta ironizando o governador paulista, citou veementemente a deplorável infra-estrutura e logísticas da polícia, totalmente inadequadas em sua opinião. Ele e a presidente do Sinpol, Maria Aparecida Almeida, discursaram juntos contra o que consideram um descaso total para com a Polícia Civil, a atual política do governador do Estado de São Paulo.O deputado Major Olímpio e Maria Almeida reiteraram o que vêm afirmando anteriormente: “O governador José Serra em nenhum momento nos atendeu, nem nunca o fará, pois ele trata a Polícia Civil do Estado mais rico da Nação com os piores salários da categoria”. Segundo Major Olímpio, a Polícia Civil de São Paulo é a melhor do Brasil, e põe “a cara para bater de frente com bandidos, ganhando bem menos que outros Estados”. A presidente Maria completa: “O governador não está interessado em entender nossos problemas, em entender que nossos pedidos são justos e razoáveis, e continuamos só tratando com assessores do secretário de Segurança Pública”.A delegada Maria Acácia disse também que o efetivo da polícia está velho, e que muitos trabalham sem condições dignas por não poder abrir mão do chamado Adicional de Local de Exercício. “Este bônus no salário é apenas uma medida paliativa para não conceder um aumento real em nossos salários”, disse.Os grevistas fazem questão de frisar que não desejam um reajuste nos salários, mas, sim, uma reposição, pois há mais de 13 anos eles estão congelados. “Gratificações não entram em nossa aposentadoria, não nos interessa receber algo que não irá acrescentar nada quando estivermos no fim a carreira”, exclama a delegada.O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, ameaçou descontar os dias parados de quem aderir à greve. Ele determinou na manhã da sexta-feira à Polícia Militar que procure um promotor de Justiça caso não consiga registrar boletins de ocorrência em delegacias do Estado. A ordem do secretário foi passada ao comandante da PM, coronel Roberto Antônio Diniz, e ao procurador geral de Justiça, Fernando Vieira Grella, chefe do Ministério Público. GREVE DEVE CONTINUAR
– A greve deve continuar até que todas as reivindicações sejam atendidas pelo governo de São Paulo, afirma a presidente do Sinpol, Maria Aparecida Almeida. Os policiais pedem aumento de 15% neste ano, 12% em 2009 e 12% em 2010, mais a incorporação dos adicionais no salário e a reestruturação da categoria. O governo ofereceu um investimento de R$ 500 milhões (aumento de 7%), que foi rechaçado pelos grevistas na última reunião, no dia 5 de setembro. O governo estadual desde então encerrou as negociações.

Dr. Guerra: qual é a posição da OAB-São Paulo, na pessoa de seu presidente D’Urso, quanto à greve dos policiais?
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NÃO SE TRATA APENAS DE REPOSIÇÃO SALARIAL: É A REPOSIÇÃO DA VALORIZAÇÃO, DA DIGNIDADE, DA AUTOESTIMA. DE DEVOLVER AO POLICIAL O MERECIDO DESTAQUE E IMPORTÂNCIA QUE TEM NA SOCIEDADE.
NÃO APENAS REPOSIÇÃO: CONQUISTAR OS DIREITOS CONSTITUCIONAIS TRABALHISTAS COMO ADIC. NOTURNO, HORA EXTRA, LIMITE DE JORNADA, REESTRUTURAÇÃO, REVISÃO ANUAL
SEM ESSES MÍNIMOS DIREITOS, NÃO HÁ MOTIVAÇÃO PARA TRABALHAR. LUTEMOS PELO DIREITO DE VOLTAR A TER ORGULHO DE DIZER QUE SOMOS POLICIAIS.
CONSCIENTIZEM-SE QUE SOMOS E SEMPRE SEREMOS POLICIAIS PERTENCENTES AO ESTADO DE SÃO PAULO E NÃO A UM BANDO DE POLÍTICOS OU GOVERNO QUE É TRANSITÓRIO (SE DEUS QUISER) E ESTÁ ACABANDO COM O ESTADO QUE TANTO PREZAMOS.
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Boa pergunta acerca da OAB, estamos aguardando uma posição oficial. Acreditamos não ser diferente da Acrimesp, ou seja, de apoio incondicional.
Acreditamos, também, que quaisquer Intituições sérias deste Estado – do Brasil – nos seja favorável. Pedimos menos do que nos é devido pelo Governo.
Cuja única arma – até o presente – foi a desqualificação dos grevistas. Sob falsas acusações de politização da greve. Sob a falsa acusação de prejuízos para a sociedade; sob a falsa acusação de nos aproveitarmos da campanha eleitoral. Enfim, em linhas gerais, para o Governo somos extorsionários.
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Ideia cada Delegacia Seccional e seus dlegados deveriam subscrever represntação de reputido as condutas praticadas pelo Secretário e a Politica de Segurança Publica além do valor de tasi documentos também já iria revelar os traidores da classe na mesma esteira de reciocínio os escrivães investigadores , carcereiros , agentes peritos medicos legistas , opersadores opetl etc…..
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RESPONDENDO AO CLÃ RUBENS: ESTIVE EM UMA PALESTRA DO DR. D´URSO EM PIRACICABA, E ELE POSICIONOU-SE EFUSIVAMENTE A FAVOR DA GREVE. A OAB PIRACICABA TAMBÉM – TEM UM OFÍCIO POSTADO AQUI – MAIS: DR. D´URSO DISSE SER CONTRA A PRETENSÃO DO MP EM USURPAR O INQUÉRITO E EM QUERER INVESTIGAR. DESTACOU INCLUSIVE QUE A INTENÇÃO DO MP É “ESCOLHER” A INVESTIGAÇÃO E O INVESTIGADO. OU SEJA: CRIMINOSO EMPRESÁRIO SONEGADOR DE “ALTÍSSIMA PERICULOSIDADE” O GAECO QUER INVESTIGAR, PRA SAIR NO JORNAL NACIONAL. TRAFICANTES PODEROSOS, OU MATADORES, INVESTIDAS EM FAVELA? AH, DEIXA PRA POLICIA CIVIL… SE NÃO FOR POLITICAGEM DA PARTE ELE (SÓ TINHA POLICIAL PRESENTE, POIS FOI UMA CONVOCAÇÃO OBRIGATÓRIA) SEUS POSICIONAMENTOS FORAM PRO-POLICIA.
CRITICOU TAMBÉM ESSAS BANDALHEIRA NA TRIPARTIÇÃO DOS PODERES: STF QUERENDO LEGISLAR (VIDE SUMULA DAS ALGEMAS), LEGISLATIVO QUERENDO JULGAR (1 CPI POR DIA… E NADA DE PRODUTIVO) E O EXECUTIVO QUERENDO LEGISLAR (BACIADA DE MEDIDAS PROVISÓRIAS…)
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