A greve da Polícia Civil
editorial
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(Os editoriais são textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de se ater a nenhuma imparcialidade ou objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas. Os boxes (quadros) dos editoriais são normalmente demarcados com uma borda ou tipologia diferente para marcar claramente que aquele texto é opinativo, e não informativo. Editoriais maiores e mais analíticos são chamados de artigos de fundo.
O profissional da redação encarregado de redigir os editoriais é chamado de editorialista.
Na chamada “grande imprensa”, os editoriais são apócrifos — isto é, nunca são assinados por ninguém em particular.)
O Estado de S. Paulo
19/9/2008
Deflagrada há duas semanas do pleito municipal, com o objetivo de aproveitar o momento eleitoral para exigir reajuste de salário e apresentar reivindicações absurdas, como a eleição direta para delegado-geral, a greve dos escrivães, investigadores e delegados da Polícia Civil de São Paulo é mais uma demonstração da falta que faz uma lei que regulamente a paralisação dos serviços públicos essenciais como prevê a Constituição de 88. Os grevistas vêm agindo na expectativa de que, por causa da disputa eleitoral, o governador José Serra seja menos duro numa negociação.
Com a adesão de 60% da categoria na capital e de 100% no interior, a greve da Polícia Civil deixou a população praticamente sem ter a quem recorrer para fazer denúncias, pedir proteção ou registrar boletins de ocorrência. Embora o Tribunal Regional do Trabalho e o Supremo Tribunal Federal tenham determinado que 80% do efetivo dos policiais continuasse a trabalhar e que nenhuma atividade fosse interrompida, sob pena de multa diária de R$ 200 mil, os grevistas vêm atendendo apenas aos casos mais graves, como homicídios e seqüestros, e têm deixado as portas das delegacias fechadas para inibir a entrada da população.
Investigações criminais, abertura de inquéritos, vistoria de veículos, operações de busca e apreensão e localização de pessoas desaparecidas não estão sendo realizadas. Nem mesmo o registro de perdas de documentos pessoais e cédulas de identidade, documento fundamental para o exercício da cidadania, tem sido feito. Nas cadeias públicas, principalmente no interior do Estado, os advogados não estão podendo visitar clientes e os presos não estão sendo levados a audiências judiciais, o que compromete o cronograma das varas criminais. Somente os mandados de soltura estão sendo cumpridos.
O comportamento dos escrivães, investigadores e delegados é tão irresponsável que o Ministério Público Estadual já instaurou inquérito para investigar os casos em que o atendimento à população tem sido negado. E, em dura nota oficial emitida nessa quinta-feira, o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, classificou a greve como “despropositada”, acusou os grevistas de terem optado pelo “risco e a intransigência”, comunicou que não permitirá que os interesses corporativos dos policiais civis coloquem em risco a segurança da população e anunciou que aplicará sanções administrativas aos grevistas e vai processá-los civilmente, por descumprimento de decisão judicial, e criminalmente, por prevaricação (prejudicar o serviço público em benefício pessoal).
Em resposta à nota do secretário de Segurança Pública, a Associação de Familiares e Amigos de Policiais do Estado anunciou que os grevistas tentarão parar os quartéis e batalhões da Polícia Militar após a eleição de 5 de outubro. “Toda greve causa um certo prejuízo à população”, diz o presidente da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo, Sérgio Marcos Roque. “O governo estadual não trabalha sob pressão”, responde o secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, depois de criticar o “irrealismo” das reivindicações salariais. Se fossem atendidas, elas levariam a um acréscimo de R$ 3 bilhões na folha de pagamento do funcionalismo, que é de R$ 7 bilhões.
Escrivães, investigadores e delegados da Polícia Civil alegam que não têm condições de trabalho e que estão sem aumento real há 12 anos. Além disso, afirmam que, desde a ascensão de Serra ao Palácio dos Bandeirantes, a Polícia Militar vem recebendo, proporcionalmente, muito mais recursos do que a Polícia Civil. Os secretários de Gestão Pública e de Segurança Pública refutam as críticas, afirmando que somente em 2008 foram adquiridas mais de 2 mil novas viaturas e 10 mil armas automáticas para a Polícia Civil, e que está prestes a ser implementado um plano de reestruturação de cargos e salários que prevê um reajuste de até 38% aos policiais civis em início de carreira. Os dois secretários também informam que Serra já concedeu aumento médio de 23,43% aos 125 mil policiais civis e técnico-científicos, no ano passado, além da incorporação de uma gratificação que beneficiou inclusive os aposentados.
Uma coisa é certa: a greve dos policiais civis de São Paulo só prejudica a população.
O profissional da redação encarregado de redigir os editoriais é chamado de editorialista.
Na chamada “grande imprensa”, os editoriais são apócrifos — isto é, nunca são assinados por ninguém em particular.)
O Estado de S. Paulo
19/9/2008
Deflagrada há duas semanas do pleito municipal, com o objetivo de aproveitar o momento eleitoral para exigir reajuste de salário e apresentar reivindicações absurdas, como a eleição direta para delegado-geral, a greve dos escrivães, investigadores e delegados da Polícia Civil de São Paulo é mais uma demonstração da falta que faz uma lei que regulamente a paralisação dos serviços públicos essenciais como prevê a Constituição de 88. Os grevistas vêm agindo na expectativa de que, por causa da disputa eleitoral, o governador José Serra seja menos duro numa negociação.
Com a adesão de 60% da categoria na capital e de 100% no interior, a greve da Polícia Civil deixou a população praticamente sem ter a quem recorrer para fazer denúncias, pedir proteção ou registrar boletins de ocorrência. Embora o Tribunal Regional do Trabalho e o Supremo Tribunal Federal tenham determinado que 80% do efetivo dos policiais continuasse a trabalhar e que nenhuma atividade fosse interrompida, sob pena de multa diária de R$ 200 mil, os grevistas vêm atendendo apenas aos casos mais graves, como homicídios e seqüestros, e têm deixado as portas das delegacias fechadas para inibir a entrada da população.
Investigações criminais, abertura de inquéritos, vistoria de veículos, operações de busca e apreensão e localização de pessoas desaparecidas não estão sendo realizadas. Nem mesmo o registro de perdas de documentos pessoais e cédulas de identidade, documento fundamental para o exercício da cidadania, tem sido feito. Nas cadeias públicas, principalmente no interior do Estado, os advogados não estão podendo visitar clientes e os presos não estão sendo levados a audiências judiciais, o que compromete o cronograma das varas criminais. Somente os mandados de soltura estão sendo cumpridos.
O comportamento dos escrivães, investigadores e delegados é tão irresponsável que o Ministério Público Estadual já instaurou inquérito para investigar os casos em que o atendimento à população tem sido negado. E, em dura nota oficial emitida nessa quinta-feira, o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, classificou a greve como “despropositada”, acusou os grevistas de terem optado pelo “risco e a intransigência”, comunicou que não permitirá que os interesses corporativos dos policiais civis coloquem em risco a segurança da população e anunciou que aplicará sanções administrativas aos grevistas e vai processá-los civilmente, por descumprimento de decisão judicial, e criminalmente, por prevaricação (prejudicar o serviço público em benefício pessoal).
Em resposta à nota do secretário de Segurança Pública, a Associação de Familiares e Amigos de Policiais do Estado anunciou que os grevistas tentarão parar os quartéis e batalhões da Polícia Militar após a eleição de 5 de outubro. “Toda greve causa um certo prejuízo à população”, diz o presidente da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo, Sérgio Marcos Roque. “O governo estadual não trabalha sob pressão”, responde o secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, depois de criticar o “irrealismo” das reivindicações salariais. Se fossem atendidas, elas levariam a um acréscimo de R$ 3 bilhões na folha de pagamento do funcionalismo, que é de R$ 7 bilhões.
Escrivães, investigadores e delegados da Polícia Civil alegam que não têm condições de trabalho e que estão sem aumento real há 12 anos. Além disso, afirmam que, desde a ascensão de Serra ao Palácio dos Bandeirantes, a Polícia Militar vem recebendo, proporcionalmente, muito mais recursos do que a Polícia Civil. Os secretários de Gestão Pública e de Segurança Pública refutam as críticas, afirmando que somente em 2008 foram adquiridas mais de 2 mil novas viaturas e 10 mil armas automáticas para a Polícia Civil, e que está prestes a ser implementado um plano de reestruturação de cargos e salários que prevê um reajuste de até 38% aos policiais civis em início de carreira. Os dois secretários também informam que Serra já concedeu aumento médio de 23,43% aos 125 mil policiais civis e técnico-científicos, no ano passado, além da incorporação de uma gratificação que beneficiou inclusive os aposentados.
Uma coisa é certa: a greve dos policiais civis de São Paulo só prejudica a população.
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Primeiramente, opinião se vê apenas no parágrafo final; ainda assim feita como afirmação de fato, ou seja, “só prejudica a população”.
Com efeito, o editorial segue a linha de argumentação da Secretaria de Segurança. Para esta há três Polícias neste Estado. E das três Polícias, apenas, os escrivães, investigadores e Delegados são os donos da greve. Ninguém mais!
“A greve da Polícia Civil deixou a população praticamente sem ter a quem recorrer para fazer denúncias, pedir proteção ou registrar boletins de ocorrência”.
Interessante, da noite para o dia, nos reconheceram como “praticamente” o único recurso de socorro à disposição da população.
Uma verdade!
Pois nenhum outro órgão público possui diuturnamente suas portas abertas. A Polícia Militar – de regra – só age por impulso da população. Que depois de ligar o 190, poderá ser atendida. Desde que tenha paciência, pois nos momentos mais difíceis o contingente se acha fora de serviço.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
Agora um documento cidadão (“nem mesmo o registro de perdas de documentos pessoais e cédulas de identidade, documento fundamental para o exercício da cidadania, tem sido feito”).
O único local do mundo – por culpa exclusiva dos políticos do PMDB (grande parte hoje no PSDB) – que se faz BO de perda de documentos, buscando-se que a identidade não seja empregada por criminosos que – constitucionalmente – contam com a garantia da não identificação criminal. Privilégio, anteriormente irrestrito, parcialmente regulamentado há poucos anos. E somente muito depois de incontáveis cidadãos acabarem, injustamente , condenados e levados ao cárcere.
Pois bem; depois da descoberta de que “nos casos de furto e roubo da cédula de identidade” o cidadão possui o benefício da gratuidade da 2ª via, virou regra: “furto de documento”.
Apenas para comentar, o cidadão, verdadeiramente, cidadão: raramente perde documento. Quando realmente perde não comunica furto.
Estranhamente, são quase sempre os mesmos perdedores de documentos.
Gente descuidada, aqueles que “só não perdem a cabeça por ser grudada”.
Com efeito, o editorial segue a linha de argumentação da Secretaria de Segurança. Para esta há três Polícias neste Estado. E das três Polícias, apenas, os escrivães, investigadores e Delegados são os donos da greve. Ninguém mais!
“A greve da Polícia Civil deixou a população praticamente sem ter a quem recorrer para fazer denúncias, pedir proteção ou registrar boletins de ocorrência”.
Interessante, da noite para o dia, nos reconheceram como “praticamente” o único recurso de socorro à disposição da população.
Uma verdade!
Pois nenhum outro órgão público possui diuturnamente suas portas abertas. A Polícia Militar – de regra – só age por impulso da população. Que depois de ligar o 190, poderá ser atendida. Desde que tenha paciência, pois nos momentos mais difíceis o contingente se acha fora de serviço.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
Agora um documento cidadão (“nem mesmo o registro de perdas de documentos pessoais e cédulas de identidade, documento fundamental para o exercício da cidadania, tem sido feito”).
O único local do mundo – por culpa exclusiva dos políticos do PMDB (grande parte hoje no PSDB) – que se faz BO de perda de documentos, buscando-se que a identidade não seja empregada por criminosos que – constitucionalmente – contam com a garantia da não identificação criminal. Privilégio, anteriormente irrestrito, parcialmente regulamentado há poucos anos. E somente muito depois de incontáveis cidadãos acabarem, injustamente , condenados e levados ao cárcere.
Pois bem; depois da descoberta de que “nos casos de furto e roubo da cédula de identidade” o cidadão possui o benefício da gratuidade da 2ª via, virou regra: “furto de documento”.
Apenas para comentar, o cidadão, verdadeiramente, cidadão: raramente perde documento. Quando realmente perde não comunica furto.
Estranhamente, são quase sempre os mesmos perdedores de documentos.
Gente descuidada, aqueles que “só não perdem a cabeça por ser grudada”.
BO cidadão, não cobramos e entregamos cópia na hora.
Na Polícia Militar, cópia só depois de recolher “taxa”no banco.
ELEIÇÃO DO DELEGADO GERAL
E a pretensão “descabida” de eleger o Delegado Geral, antes de interesse corporativo, trata-se de inafastável interesse coletivo.
Busca nos livrar de “chefete”, a dedo escolhido por indicação de políticos da base governista. De regra pessoa desconhecida pelo Governador. O escolhido se sujeita a imposições espúrias e interesses imediatistas. E por tal indicação sem critérios objetivos, se vê a falta de planejamento e de sólidos métodos de trabalho e gerenciamento. O Delegado Geral eleito, diga-se de passagem, seria escolhido livremente pelo Governador mediante lista tríplice. Assim o chefe do executivo continuaria com suas prerrogativas de escolha. Apenas assegurando-se ao Delegado Geral o exercício do comando por um prazo determinado. De regra, dois anos; permitindo-se uma recondução por igual período. O qual – de qualquer forma – poderá ser destituído em casos de irregularidades ou causa fundamentada de incompatibilidade para o exercício da direção da Instituição.
E a pretensão “descabida” de eleger o Delegado Geral, antes de interesse corporativo, trata-se de inafastável interesse coletivo.
Busca nos livrar de “chefete”, a dedo escolhido por indicação de políticos da base governista. De regra pessoa desconhecida pelo Governador. O escolhido se sujeita a imposições espúrias e interesses imediatistas. E por tal indicação sem critérios objetivos, se vê a falta de planejamento e de sólidos métodos de trabalho e gerenciamento. O Delegado Geral eleito, diga-se de passagem, seria escolhido livremente pelo Governador mediante lista tríplice. Assim o chefe do executivo continuaria com suas prerrogativas de escolha. Apenas assegurando-se ao Delegado Geral o exercício do comando por um prazo determinado. De regra, dois anos; permitindo-se uma recondução por igual período. O qual – de qualquer forma – poderá ser destituído em casos de irregularidades ou causa fundamentada de incompatibilidade para o exercício da direção da Instituição.
NOTA OFICIAL
Ao serviço público, especialmente as carreiras típicas e exclusivas de Estado, não se aplicam as regras de mercado.
Se assim fosse: Juízes, Promotores, Defensores e Procuradores deveriam contentar-se com a tabela de salários pagos pela iniciativa privada aos advogados com vínculo empregatício.
Como seria se vivêssemos em um Estado cujo Presidente do Tribunal de Justiça recebesse subsídios de R$ 8.000,00?
Respondo: o Poder Judiciário seria um hipermercado. Vendendo-se qualquer coisa; por preços de ocasião.
Ora, bom vencimento é o único fator que diminui – drasticamente – os casos de corrupção.
Digo, diminui a corrupção institucionalizada; a corrupção de batelada e por bagatela. O tipo de corrupção que corrói as Polícias.
Um magistrado – digo apenas dos corruptos por inclinação pessoal – não vende sentença por R$ 1.000,00(mil reais). Pelo que se soube, recentemente, vendem por R$ 1.000.000,00(um milhão).
Mas para o policial que ganha em torno de R$ 1.500,00, propina de R$ 200,00(duzentos reais), é bom dinheiro.
E deixo claro: CORRUPÇÃO NÃO SE JUSTIFICA… EXPLICITAM-SE AS CAUSAS.
Bom salário não é remédio para o cobiçoso, mas é remédio para a grande maioria das pessoas. Os desapegados e ambiciosos são minoria.
A fragilidade – diante de grande oportunidade – faz o corrupto. Quem possui vencimentos dignos – de regra – não joga a carreira e a honra no esgoto.
A corrupção é instrumento de trabalho na política.
E, possivelmente, na Imprensa.
Tanto que – político e imprensa – jamais defenderam e cobraram dos governos política salarial digna para a Polícia.
De resto o “editorial” apenas repete “as notas oficiais”(quem acredita em nota oficial?), do Excelentíssimo Secretário de Segurança.
Valendo afirmar: trata-se de uma NOTA OFICIAL EDITORIALIZADA pelo Jornal O Estado de São Paulo.
E que ninguém lê!
Aliás, nem sequer o cidadão toca nos jornais O Estado, atualmente distribuídos gratuitamente depois das 10h00 da manhã.
Tristemente, sujam as nossas mãos e mentes! Saudades do Tarso de Castro…
Ao serviço público, especialmente as carreiras típicas e exclusivas de Estado, não se aplicam as regras de mercado.
Se assim fosse: Juízes, Promotores, Defensores e Procuradores deveriam contentar-se com a tabela de salários pagos pela iniciativa privada aos advogados com vínculo empregatício.
Como seria se vivêssemos em um Estado cujo Presidente do Tribunal de Justiça recebesse subsídios de R$ 8.000,00?
Respondo: o Poder Judiciário seria um hipermercado. Vendendo-se qualquer coisa; por preços de ocasião.
Ora, bom vencimento é o único fator que diminui – drasticamente – os casos de corrupção.
Digo, diminui a corrupção institucionalizada; a corrupção de batelada e por bagatela. O tipo de corrupção que corrói as Polícias.
Um magistrado – digo apenas dos corruptos por inclinação pessoal – não vende sentença por R$ 1.000,00(mil reais). Pelo que se soube, recentemente, vendem por R$ 1.000.000,00(um milhão).
Mas para o policial que ganha em torno de R$ 1.500,00, propina de R$ 200,00(duzentos reais), é bom dinheiro.
E deixo claro: CORRUPÇÃO NÃO SE JUSTIFICA… EXPLICITAM-SE AS CAUSAS.
Bom salário não é remédio para o cobiçoso, mas é remédio para a grande maioria das pessoas. Os desapegados e ambiciosos são minoria.
A fragilidade – diante de grande oportunidade – faz o corrupto. Quem possui vencimentos dignos – de regra – não joga a carreira e a honra no esgoto.
A corrupção é instrumento de trabalho na política.
E, possivelmente, na Imprensa.
Tanto que – político e imprensa – jamais defenderam e cobraram dos governos política salarial digna para a Polícia.
De resto o “editorial” apenas repete “as notas oficiais”(quem acredita em nota oficial?), do Excelentíssimo Secretário de Segurança.
Valendo afirmar: trata-se de uma NOTA OFICIAL EDITORIALIZADA pelo Jornal O Estado de São Paulo.
E que ninguém lê!
Aliás, nem sequer o cidadão toca nos jornais O Estado, atualmente distribuídos gratuitamente depois das 10h00 da manhã.
Tristemente, sujam as nossas mãos e mentes! Saudades do Tarso de Castro…
Que era da Folha de São Paulo.
Qual apelido daria Tarso para o nosso Governador?
Para Quércia emprestou: “A Dama de Ferro”…(de Margaret Thatcher).
A pouca atenção e a total parcialidade que a imprensa tem demonstrado na cobertura das reivindicações policiais demonstra o quanto são “sangessugas”. Durante anos, as reportagens que mais chamaram a atenção da população e garantiram enorme audiência foram justamente as provenientes das questões da Segurança Pública. Notícias sensacionalistas de crimes e violência sempre foram as preferidas justamente por serem as mais rentáveis aos jornais.
Agora, justamente quando a Polícia reinvidica melhores condições de trabalho e dignidade, os jornais pulam fora. A conclusão é uma só: o interesse da imprensa não é o mesmo da população, pois, se a Segurança Pública for boa, eles não terão notícias rentáveis para publicar.
Concito todos os policiais civis a pararem de dar notícias e informações (digo, lucros) a esses sanguessugas que agora nos viram a cara.
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Nesta semana com a intensificação na interrupção na emissão de Rgs, o cancelamento das visitas aos presos e presas e qualquer tipo de escolta, as ciretrans parando de vez a emissão de documentos de veiculos e CNHs é o que vai provar a verdade dos fatos. As ocorrencias ,23 em todo Estado, é a verdadeira prova, 29 Bos são feitos em apenas 1 um DP em um dia de trabalho .
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O comentário acima foi simplesmente PERFEITO !!!
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Sempre ouvi dizer que: “se o cavalo soubesse a força que tem, não deixaria ser montado”. Essa assertiva expressa muito bem a situação da Polícia Civil. Muitos não conhecem a força que temos. Hoje, a Polícia Federal goza de valorização e respeito da população justamente por ter descoberto a força que possui.
Há alguns anos, ela era uma “simples” polícia comparada e tratada como suas congêneres estaduais. De repente, prendeu meia dúzia de policiais federais corruptos (coisa não muito difícil de achar), alardeou ser honesta e ganhou respeito da população. Depois, deu várias “pauladas” em políticos do governo e ganhou mais respeito da população e melhores salários.
Por que os alvos eram sempre ligados ao governo? Simples, porque era o governo que lhes negava melhores salários e condiçoes de trabalho. Façam uma comparação entre as operações da Polícia Federal e os respectivos aumentos salariais.
Vocês acham que na oposição (situação, em nosso Estado) não havia corruptos?
Pensem nisso. Somos muito mais fortes do que pensamos e não precisamos de favores de políticos nem para mantermos cargos de direção. O irmão do Lula foi investigado e ridicularizado e, nem por isso, o Delegado Diretor da Polícia Federal perdeu o cargo, mesmo sendo subordinado ao presidente.
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O tratamento a ser dispensado a todo e qualquer segmento da sociedade que não primar pela verdade acerca de nossas reivindicações deve ser o mesmo:
“desprezo total”, a começar pelo PSDB, pois, sem cargos políticos, esse “partido pseudo-liberal” não mais venderá nem sucateará nossas instituições.
Fernando Henrique lutou para privatizar a PETROBRAS; já imaginaram a ESSO botando a “MÃO” nessas bacias petrolíferas recentemente localizadas?
Aceitamos críticas sim, desde que baseiem-se na “verdade dos fatos”.
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Voces não sabem porque a Federal tem salário e é respeitada ?
R:PORQUE NÃO TOMA UM JOTINHA DE MAQUININHA E BIHEIRO.
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CONCORDAMOS COM O ÚLTIMO POST !!!!!!!!!!
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Eles (a Federal) tomam grana de ônibus do Paraguai, de grandes traficantes, contrabandistas de cigarros e “moambas” e coisas assim. Também existem policiais federais corruptos na mesma proporção dos policiais estaduais (o “acerto” é apenas maior na Federal).
Eles apenas deixaram de ser subservientes a políticos e às politicagens. Ou seja, deixaram de ser montados como cavalos.
Não estou defendendo a corrupção. Longe disso. Apenas acho que dar “pauladas” em políticos do governo, assim como a Federal fez, é um caminho plausível. Essa atitude atrai a imprensa e a população para o nosso lado e, de quebra, nos dá moeda de troca para tratar com o governo.
Todos saem ganhando (menos os corruptos, é claro).
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ENQUANTO NÃO RADICALIZAR AS AÇÕES NÃO VAI DAR. ELES SEGURAM. ELES SÓ NÃO SEGURAM MEDIDAS FORTES.
DR. GUERRA. CERTA VEZ ASSISTI A UM DOCUMENTÁRIO NA TV CULTURA SOBRE O HESBOLAH E SUA AÇÃO QUE MATOU VÁRIOS FUZILEIROS NAVAIS AMERICANOS NO LÍBANO (FAZ 25 ANOS MAIS OU MENOS). OS E.U.A. NÃO RESPONDERAM À ALTURA, ASSIM, CONTINUOU A PALHAÇADA. VÁRIAS AÇÕES CONTRA OS E.U.A. COM MUITAS MORTES DE NORTE-AMERICANOS. MUITAS. NAQUELA MESMA ÉPOCA, O DOCUMENTÁRIO INFORMOU QUE O MESMO GRUPO HAVIA SEQUESTRADO DOIS DIPLOMATAS RUSSOS E PEDIAM A LIBERDADE DE TERRORISTAS DO HESBOLAH PARA QUE FOSSE FEITA A TROCA. SABE O QUE OS RUSSOS (NA ÉPOCA SOVIÉTICOS) FIZERAM. OS RUSSOS SIMPLESMENTE MATARAM OS TRÊS, ARRANCARAM SEUS TESTÍCULOS (DOS TRÊS TERRORISTAS “A SEREM TROCADOS PELOS DIPLOMATAS”), E ENFIARAM AS BOLAS (GÔNADAS) EM SUAS RESPECTIVAS BOCAS, DUAS EM CADA É CLARO, E ENVIARAM OS CORPOS DOS TRÊS TERRORISTAS PARA O LÍBANO. SABE O QUE OS LÍDERES DO HESBOLAH FIZERAM, DEVOLVERAM ILESOS OS DIPLOMATAS. O COMENTARISTA DO DOCUMENTÁRIO, NARROU QUE OS RUSSOS DISSERAM QUE “COM ANIMAIS É NECESSÁRIO AGIR COMO ANIMAIS, POIS SERIA A ÚNICA LINGUAGEM QUE ELES ENTENDEM”. E ASSIM FOI.
A CONCLUSÃO É A SEGUINTE:
NÃO DÁ PRA FALAR A MESMA LÍNGUA DELES. É NECESSÁRIO QUE ENGROSSEMOS O DIÁLOGO, COM MEDIDAS EXTREMAS, SEM VIOLÊNCIA FÍSICA – LOGICAMENTE NÃO DA FORMA COMO A DO EXEMPLO ACIMA -, EMBORA ESTEJAMOS LIDANDO COM ESTÚPIDOS E INCOMPETENTES GESTORES DA COISA PÚBLICA. QUE TAL PEDIR AUXÍLIO A C.U.T.????????????
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Pelo que tenho visto, creio seja plausivel, só uma questão, como prenderemos politicos?
talvez precisemos primeiro prender nossos pares, que se locupletam em corrupção, ai então os politicos ladravases, não terão rabo preso com cardeal, e irão em cana tambem.
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O CIDADÃO REALMENTE CIDADÃO NÃO PERDE DOCUMENTOS?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
ESSA ERA DA BOA EIN?
PÕE DESSA PRA MIM.
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Aí anônimo; de nada adiantará te servir da boa. Teus neurônios já eram. Ou você é completamente analfabeto. Não sabe ler, não sabe comprrender: “Apenas para comentar, o cidadão, verdadeiramente, cidadão: raramente perde documento. Quando realmente perde não comunica furto.”
Agora idiotas como você perdem ROTINEIRAMENTE os documentos, as calças e as pregas.
Uma boa pra ti: MOBRAL E OVOMALTINE.
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não entendi nada…
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tu es meu heroi
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