[prosecutor – Fernando Nucci] [São Paulo] [Procurador de Justiça]
Voltei a este “post”.
Reli meu comentário e vi que faltou algo.
O Governo Estadual não pode, sempre, se portar como o quitandeiro que se nega a rever os salários dos empregados para não aumentar a despesa.
Uma coisa é respeitar a lei de responsabilidade fiscal ou mesmo adequar as despesas à receita.
Outra coisa é pretender que atividades privativas do Estado exercidas por funcionários públicos que vivem dos vencimentos, sejam remuneradas pelas regras de mercado.
É possível medir economicamente a importância da Polícia no momento em que dela se precisa?
É claro que não, fosse assim os policiais teriam que optar, nos crimes contra o patrimônio, por atender a ocorrência na qual o valor subtraído fosse mais elevado.
Algumas funções não podem ser comparadas ao “mercado”.
São próprias de Estado e assim devem ser vistas.
Um policial mal remunerado banaliza o próprio Estado que ele representa.
Daí o pouco caso dos criminosos com o poder de polícia do Estado.
É o adubo do crime organizado.
19/09/2008 00:05
[prosecutor – Fernando Nucci] [São Paulo] [Procurador de Justiça]
[prosecutor – Fernando Nucci] [São Paulo] [Procurador de Justiça]
Ninguém pode dizer que os policiais civis em greve se precipitaram, não negociaram ou estão afrontando a população.
Ao contrário, é uma novela que dura anos a questão do reajuste salarial e, ao menos na última década, os policiais sempre saíram com uma mão na frente e outra atrás nas negociações.
Um dia a greve seria inevitável.
Espero que dure pouco e que o Governador reveja a proposta feito aos policiais, ao menos para que não fique a impressão de que ao Governo do Estado a Polícia é de pouca importância.
Os policiais não estão sendo intransigentes, é uma questão de sobrevivência, de dignidade.
18/09/2008 19:59
( Blog do Promotor )
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Dr. Fernando Nucci, obrigado!
Ficamos honrados pelas suas – sempre brilhantes e imparciais – considerações sobre as necessidades dos Delegados e de toda a Polícia Civil.
Dr. Fernando Nucci, obrigado primeiramente pela solidariedade a nossa sofrida classe policial, e pela sobriedade na análise da trajetória de nossas revindicações. Este governo do Estado de São Paulo, sempre se portou como despota e algoz frente aos anseios desta classe funcional. No estado democratico de Direito, é necessário o aperfeçoamento das instituições, ou seja, um poder executivo e legislativo atuante e um judiciario forte, para se fazer cumprir as leis. Ao que parece o governo dito ¨democratico¨ do atual mandatario do Estado não percebeu ou não quer enxergar esta questão, visão extrábica e tacanha de uma pessoa que lutou para redemocratizar este país, ou ¨disse que lutou¨. O seu adverssario hoje no governo central, parece ter mais sensibilidade e visão histórica do país, pois de uma maneira simples e sem ódios, vem devolvendo a dignidade ao povo Brasileiro e as suas instituições, fortalecendo-as, o exemplo maior é o que ocorre na policia federal, com dignos salários e excelentes condições de trabalho. Sem dizer do Judiciario Federal e Ministério Público Federal, centro de excelências, dignamente reconhecidos. Isto demonstra responsabilidade e compromisso no caminho que estamos seguindo para nos tornarmos um pais cada vez melhor e engajado no seu irrefutavel caminho democratico. Este Sr., um (GRANDE) simples, metalurgico, também perseguido pela ditadura militar, não guardou ressentimentos e governa para todos os brasileiros sem exceção. Estamos sr. Governador do Estado diante de um ESTADISTA, ao contrario de V. Exa., que parece que não esqueceu o passado, trilha no mesmo caminho de alguns colegas de seu partido, cujo único feito é viver do passado. Não entende que a polícia também faz parte do Brasil e dos Estado de São Paulo, V. Exa., nem havia nascido e a mesma já crupria os seus designios maiore servir e proteger o povo Paulista, ou seja velar pelo Estado de Direito. Lembre-se que V. Exa., esta perdenndo uma oportunidade histórica de resgatar os erros cometidos pelos seus colegas antecessores. Porém cercado de inúmeros bajuladores e de nenhuma visão, que também tem reservas e interesses institucionais contra a polícia, que durante este longo ciclo de governos ( PMDB e PSDB), comandaram a Secretaria de Segurança Pública, e de uma maneira clara e perversa vem tentando destruir a dignidade do homen policial, pois com salarios aviltantes, o homen sente-se envergonhado perante sua familia. Destruir uma carreira como a policial e principalmente a do Delegado de Policia, foi urdidamente arquitetada nas entranhas da dita Secretária de Segurança Pública dirigida pelos detratores da policia Civil. Fico muito honrrado em saber que em outras instituições existem homens nobres como V. Exa., que estende as maos neste momento de crise e agrura que a policia civil paulista vive. Derradeiramente vale lembrar ao sr. Governador e seus sequitos Secretários que o Governo é Transitório e o Estado de São Paulo e a Policia Civil são permanentes, e esta última embora maltratada, humilhada, posta a seu serviços por alguns comandados sobrevivera para proteger os seus filhos e netos que viverão neste Estado e País, e quiça V. Exa., onde quer que esteja tera tempo suficiente ( a eternidade ) para refletir e chorar´pelos erros e injustiças cometidos.
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todos leitores policiais deste blog agradecem muito suas considerações, é uma pena que o ilmo.sr.secretario também digno Procurador não pensa da mesma forma.
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É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!! É greve…é greve…tá na hora!!!!
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Posto agora entrevista do Dr. Marcello marinho, delegado da região de Santos e Sindicalista, representante do SINPOLSAN:
Está no youtube, vale a pena assistir, interessante, tudo a ver com o post acima.
Abraços
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CADE O IVANEY, ELE CAIU MESMO DA DIG, E AGORA O MP VAI PEGAR ELE POR INRIQUECIMENTO ILICITO?
CADEIS SEUS AFILHADOS DO DEIC QUE TÃO NA DIG, E OS 5 MLHOES QUE ELE TOMOU DO CESAR DA ASSOC. DOS CHINAS, VAI DEVOLVER;
SERA QUE COLOCARAM ELE SO PRA EPGAR ESSES 5 MILHOES DO TRIMESTRAL E DEPOOIS TIRAR ELE COM A ULTIMA TACADA DA VIDA DELE,
MAIS O MP VAI INVESTIGAR.
SAFADOS
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Infelizmente a GREVE é inevitável, pois já nos enrolaram 03 meses, se ficarmos quietos nada acontecerá, estão brincando com nossa dignidade, pensam que somos moleques, vejam o exemplo dos policiais civis dos outros Estados, estão todos partindo para a GREVE, é a única arma que nos resta, chega de politicagem, BASTA, A POLÍCIA CIVIL EXIGE RESPEITO.
GREVE 2009, GREVE 2009, GREVE 2009…….
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CARO FERNANDO NUCCI
SUAS CONSIDERAÇÕES SÃO PERFEITAS E OPORTUNAS E SÃO CARACTERÍSTICA DE UM JURISTA PREOCUPADO COM OS PROBLEMAS QUE ENFRENTAM OS POLICIAIS CIVIS.
SE LEU UMA RESPOSTA MINHA ANTERIOR SOBRE O VENCIMENTO DE UM DELEGADO COM 10 ANOS DE CARREIRA, ESCRITO PELO SENHOR, PERCEBEU QUE EU CORRIGI O SENHOR, POIS 7 “MANGOS” NÃO GANHA NEM EM SONHO ESTE PROFISSIONAL.
SOMENTE APÓS 20 ANOS OU MAIS, É QUE RECEBERÁ 7 MANGOS E ALGUNS QUEBRADOS BRUTO, ESTE PROFISSIONAL. COM DEZ ANOS DE CARREIRA RECEBIA “LÍQUIDO” BEM HÁ POUCO TEMPO EM TORNO DE 3.300, 3.5000 MANGOS.
O SENHOR DEVE SE PERGUNTAR PORQUE EU ESCREVO “MANGOS” EM VEZ DE “REAIS”. EU LHE RESPONDO: PORQUE COM ESTA REMUNERAÇÃO O DELEGADO EM SÃO PAULO, A MAIOR E MAIS VIOLENTA CIDADE DA AMÉRICA LATINA SÓ CONSEGUE COMPRAR “MANGA”, A MULHER DO “MANGO”, E SOMENTE AS “FRUTAS” VIVEM FELIZES PARA SEMPRE.
GOSTARIA DE ACRESCENTAR QUE ESSA EXCRECÊNCIA, ESTE SALÁRIO MISERÁVEL QUE É PAGO PARA AS PESSOAS QUE DIRÃO O QUE ACONTECEU PARA O JUIZ JULGAR E PARA O PROMOTOR DENUNCIAR (OU NÃO)É O MAIS ALTO DAS CARREIRAS POLICIAIS.
LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUE UM AGENTE, UM INVESTIGADOR, UM CARCEREIRO E UM ESCRIVÃO TAMBÉM SÃO SERES HUMANOS, OU SEJA, PERTENCEM À ESPÉCIE “HOMO SAPIENS”, OU SEJA, SÃO DOTADOS DE DIGNIDADE SEGUNDO KANT,IMAGINE-SE COMO É PARA UM POLICIAL DESTE – QUE DIRÁ PARA O DELEGADO QUE DIRÁ PARA O JUIZ O QUE ACONTECEU PARA ESTE PODER JULGAR – CONSEGUIR DIGNAMENTE SUSTENTAR SUA FAMÍLIA, SEM BICO (QUE É ALGO GROTESCO), SEM “TOMAR NOTA” (QUE É ALGO REPUGNANTE)…
PORTANTO, AGRADECENDO SUA PREOCUPAÇÃO COM OS CAMINHOS NEFASTOS DA POLÍTICA REMUNERATÓRIA DOS SERVIDORES POLICIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, ENCERRO SOMENTE FAZENDO TAIS CONSIDERAÇÕES.
MUITO OBRIGADO
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SEGUNDA SEMANA DE PARALISAÇÕES
Mais uma tentativa de desmobilização do governo é frustrada. E o tiro sai pela culatra
Na tentativa de desmobilizar o movimento paredista dos policias civis da capital e do interior, que continua nesta quarta-feira (20/05), os representantes do governo Jaques Wagner reuniram-se com os coordenadores de Serviço de Investigação, de Plantão, de Cartório e Custódia da Polícia Civil, no auditório do Departamento de Polícia Técnica (DPT), na tarde de terça-feira (19/05).
Na reunião, os secretários, de Administração Manoel Vitório, da Segurança Pública César Nunes e o delegado geral Joselito Bispo, não convenceram os policiais chefes na apresentação de uma tabela com números defasados. O secretário Manoel Vitório limitou-se a apresentar uma tabela que já era do conhecimento de toda a categoria, provocando de imediato um grande alvoroço entre os presentes.
“Como o governo não tinha nada de novo a apresentar, os secretários foram praticamente expulsos da reunião. A categoria, mesmo ocupando cargos de chefias não se intimidou perante os secretários, e confiantes na presença dos representantes do Sindpoc rechaçou a tabela apresentada pelos representantes do governo, já que não tinha nenhum número novo a oferecer para a categoria”, informa Carlos Lima, presidente do Sindpoc. Por conta da interrupção das atividades, policiais civis da 5ª Delegacia estiveram no local do crime, mas apenas registraram o fato e não fizeram o levantamento cadavérico. O diretor do sindicato da categoria, Bernardino Gayoso, disse que os policiais suspenderam a realização deste serviço durante esta paralisação de 72 horas.
Gayoso disse que a categoria libera apenas a retirada do corpo da via pública, que só foi realizada por volta do meio-dia, apesar da morte ter acontecido por volta das quatro horas da madrugada. A perícia técnica também não foi realizada e policiais militares da 9ª CIPM, que também estiveram no local, foram embora com o corpo ainda na via pública.
Movimento – Os policiais civis suspenderam investigação de crimes, registro de ocorrências, condução de presos e visitas, mas garantem que vão manter a custódia dos internos. A categoria afirma que esse trabalho será feito por 30% dos 5.800 investigadores, escrivães e peritos técnicos que trabalham na Bahia.
“””””” aprende SP, SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS, aí sim funciona, não é esta colcha de retalhos que é a nossa polícia com sindicato disso, associação daquilo e nada de união. Lá até os peritos entraram na greve, não é como aqui que perito fica atendendo chamado de coxinha, só para ter o prazer de passar por cima da Autoridade Policial, principalmente agora que injustamente seus salários foram equiparados, não fizeram porra nenhuma pra merecer, a não ser puxar o saco do governo. acessem o site do sindicato dos policiais da Bahia e vejam como uma greve funciona “””””””” SINDPOC.ORG.BR
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AGORA SIM A POLICIA COMEÇA A FICA MELHOR SEM O IVANEY, MAIS TEMOS QUE TIRAR TODOS OS LADROES.
AGORA VAMOS VER SE ELE SE SAFA DE PERDER SEUS CARROS E SUAS MANSÓES
ACABEM COM A DIG SO SERVER PRA TOMAR GRANA NA PAGE E 25 DE MARÇO
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SAI SACO-MUXO ENTRA PINTO E A PALHAÇADA CONTINUA A MESMA. APESAR DA APARENTE DISPOSIÇÃO E AFABILIDADE DO NOVO SECRETÁRIO, ELE É UM PM (PAU MANDADO) DE ZÉ PEDÁGIO, E NÃO TEM AUTONOMIA. APENAS UMAS MUDANÇAZINHAS AQUI E ALI, JOGO DE CENA QUE NADA REFLETEM CONCRETAMENTE EM NOSSA VALORIZAÇÃO. ALÉM DO QUE, FOI, DE FATO, PM (OFICIAL). PORTANTO, CRIANÇAS, NÃO SEJAM INGÊNUAS: VAMOS ACREDITAR EM UM CARA QUE FOI DA PM E DO MP? JUSTAMENTE AS INSTITUIÇÕES QUE ADORAM NOS FODER? EU SINCERAMENTE DESEJO ESTAR REDONDAMENTE ENGANADO, MAS O QUE O PINTO TEM A NOS OFERECER, NÓS JÁ ESTAMOS ACOSTUMADOS A LEVAR POR LONGOS 14 ANOS.
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BOM DIA INVESTIGADOR INDIGNADO
OPORTUNO O SEU POST.
NAO SEI SE VOCE TEVE OPORTUNIDADE DE VERIFICAR A NOVA LEI ORGANICA DA POLICIA CIVIL BAIANA.
AGORA E EXIGIDO O NIVEL SUPERIROR PARA INGRESSO EM QUALQUER CARREIRA, UM EXEMPLO A SER SEGUIDO, SE QUISERMOS UMA POLICIA RESPEITADA E DIGNA TEMOS QUE LUTAR PELA VALORIZACAO DE TODOS OS POLICIAIS.
E APESAR DA NOVA LEI ORGANICA DA BAHIA JA APROVADA ELES NAO DESISTIRAM DO FRONT E EXIGEM O AUMENTO SALARIAL DEVIDO, ESTAO DE PARABENS.
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Tribunal cassa tenente acusado de matar rapaz com choques
Crime ocorreu em dezembro de 2007; houve unanimidade na decisão do tribunal anunciada na quarta-feira, 20
Sandro Villar, especial para O Estado
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PRESIDENTE PRUDENTE – O tenente da Polícia Militar, Roger Marcel Vitiver Soares de Souza, de 32 anos, foi cassado pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo. Ele e mais cinco militares são acusados de agredir e matar com choques elétricos o adolescente Carlos Rodrigues Júnior na cidade de Bauru. O crime ocorreu em dezembro de 2007. Houve unanimidade na decisão do tribunal anunciada na quarta-feira, 20. Todos os seis juízes votaram a favor da cassação de Souza, que perdeu o posto e a patente de 2º tenente, mas continua na PM e recebe 1/3 do salário. Depois da cassação, o tenente deverá ser expulso. Ele pode recorrer no próprio tribunal que o cassou ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os outros cinco militares acusados já foram expulsos. No ano passado, a Polícia Militar dispensou o cabo Gerson Gonzaga da Silva e os soldados Emerson Ferreira, Juliano Arcângelo Bonini, Maurício Augusto de Lasta e Ricardo Ottaviani. Eles integravam o pelotão comandado pelo tenente Souza, que na noite do dia 15 de dezembro de 2007 invadiu a casa de Júnior e achou uma motocicleta roubada. O rapaz, de 15 anos, foi acusado de roubar a motocicleta junto com outro menor. Como ele não confessou o roubo, foi espancado e recebeu choques elétricos em sua própria casa. O adolescente não resistiu. O episódio ficou conhecido como Caso Juninho. A Polícia Civil de Bauru apurou que o menor participou de outros sete furtos.
Roger Marcel Vitiver Soares de Souza, juntamente com outros cinco policiais que comandava, ele é acusado da prática de tortura e homicídio qualificado contra o menor Carlos Rodrigues Junior, cuja morte provocou manifestação popular e grande repercussão.
Ao descobrirem que uma moto roubada de um mototaxista encontrava-se no quintal da casa do menor, os policiais entraram na casa, deixando o menor preso no quarto, e o torturaram com choques elétricos enquanto a mãe e a irmã eram mantidas sob vigilância na sala. Os policiais só saíram do local aproximadamente meia hora depois, levando a vítima para a Pronto-Socorro Municipal, onde chegou morta. Laudo da polícia científica constatou que Rodrigues levou pelo menos 15 choques.
Vizinhos do menor promoveram uma passeata no bairro, quando queimaram pneus e madeira e depredaram a sinalização de trânsito e fachadas de casas comerciais. O governador José Serra (PSDB) antecipou-se ao processo judicial e mandou o Estado indenizar a família. Dias depois, a polícia constatou que o morto era realmente o autor do furto da moto e já havia participado de outras ocorrências.
“”””””””””” os praças foram escurraçados no ano passado, o tenente coxinha só agora, porquê, eles não cometeram o mesmo crime, não é o mesmo processo????””””””””””””””””””
“”” o governador FDP, rapidinho, sem o devido processo legal, indenizou a família do ladrão (concordo que o Estado tem de pagar pela incompetência de seus agentes), quem manda não formar direito e dar condições de trabalho, porém quando houve o ataque do PCC, muitos policiais que não estavam de serviço, porém foram mortos devido a profissão, ah meus amigosm foi maior canseira pra receberem alguma coisa, olha que ném direito ao seguro tiveram e mesmo hoje em dia se morrer fora do horário do serviço, sua família vai passar fome, isto porque somos policiais 24horas!!!!!!!!!sem falar nos agentes penitenciários que também passaram pelo mesmo calvário, parece que depois houve um cala boca do governo, mas após muita crítica….
ATENÇÃO FAMILIARES DE POLICIAIS VÍTIMAS FORA DO SERVIÇO, FAÇAM COMO A FAMÍLIA DO JUÍZ QUE ENTROU NA JUSTIÇA E GANHOU ALTA INDENIZAÇÃO, TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, HA HA HA, NÃO CUSTA SONHAR, ARRUMA UM ADEVO E TENTA, QUEM SABE…
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Para você vê, José Serra não combate a criminalidade e a conta vai para costas dos contribuintes paulistanos. Não esquecer que o PCC é criação genuína do tucanato.
Filhos de juiz morto pelo PCC receberão R$ 1 milhão
Por Fernando PorfírioO governo de São Paulo foi condenado a pagar 2 mil salários mínimos (o equivalente hoje a R$ 1 milhão) para os filhos do juiz Antonio José Machado Dias, assassinado em 2003 por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A condenação foi imposta pela 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em primeira instância, o governo havia sido condenado pelo juiz Walter Alexandre Mena, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, a pagar 300 salários mínimos (aproximadamente R$ 150 mil).
Ao analisar o caso, o TJ paulista entendeu que houve omissão do estado, que não tomou medidas para evitar que condenados comandassem, de dentro do sistema prisional, o plano de assassinar o juiz. “Sob o pálio de uma visão estrábica de segurança pública, o estado descurou-se, dentre outras, de uma de suas obrigações essenciais, o de assumir a autoridade que lhe é imposta para evitar sofra a população ordeira violação de seus direitos”, afirmou o desembargador Luis Ganzerla, da 11ª Câmara de Direito Público.
Ganzerla atuou no julgamento como revisor e abriu divergência com o relator do recurso, desembargador Pires de Araújo. Este defendeu que o dano moral fosse majorado para R$ 320 mil (ou cerca de 800 salários mínimos). Para o revisor, a quantia era “módica”. Ele defendeu o valor de R$ 1 milhão. Foi buscar jurisprudência no Supremo Tribunal Federal e no TJ paulista para fundamentar sua tese.
Como justificativa para o aumento, o revisor usou de dois argumentos. O primeiro, a falha do estado em não garantir a segurança e a vida do juiz. O segundo, de que o erário paulista é o mais endinheirado do país e prova dessa riqueza é o desembolso de R$ 2,5 bilhões pagos como indenizações administrativas a perseguidos políticos da ditadura militar e famílias de mortos e desaparecidos.
Na época do crime, Antonio José Machado Dias era juiz de execuções criminais e corregedor de presídios de Presidente Prudente. A região concentra vários presídios de segurança máxima, onde estão confinados presos ligados ao PCC. A morte foi planejada e executada por membros da facção criminosa, que estaria descontente com o rigor do magistrado. Machado Dias foi morto quando saía do Fórum de Presidente Prudente.
Em sua defesa, a Procuradoria-Geral do Estado sustentou que não podia ser responsabilizada pela morte do juiz e que o magistrado tinha à sua disposição um agente da Polícia Militar, mas no dia dos fatos dispensou o policial.
O tribunal entendeu que a morte do juiz foi um crime encomendado, com requintes de perversidade, “abatido como um animal” na rua. A turma julgadora disse que o assassinato evidenciou a “desídia e negligência” do estado, que com seu aparato não foi capaz de impedir o contato entre criminosos presos e soltos.
O revisor, que foi acompanhado pelo desembargador Vicente Rossi, concordou com o recurso dos filhos do juiz de Presidente Prudente, que reclamaram a majoração da indenização para mil salários mínimos. Para o desembargador Luís Ganzerla, a família, ao bater à porta do Judiciário, buscava um remédio para diminuir a dor e o sofrimento da perda do pai.
“Na realidade, não se pode admitir que o dinheiro faça cessar a dor, como faz cessar o prejuízo patrimonial”, disse o desembargador. “Mas, em muitos casos, o conforto que possa proporcionar mitigará em parte, a dor moral, pela compensação que oferece.”
O revisor ainda justificou o valor determinado alegando que a indenização também funcionará como castigo aplicado ao estado, que agiu com incúria e negligência ao não oferecer segurança a uma autoridade que exercia cargo relevante e perigoso.
Consultor Jurídico.
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