ROBERTO DELMANTO E A SUA "OPINIÃO PUBLICADA"…talvez fabricada a pedidos 12

O advogado Roberto Delmanto, considerado um dos principais criminalistas do país, considera “temerário” e “inadequado” que o chefe da Polícia Civil seja eleito por delegados e agentes, como reivindicam sindicatos da categoria ao governo de São Paulo para não entrar em greve. A nomeação do delegado-geral é atribuição exclusiva do Executivo -governo José Serra (PSDB).
Além de poder participar da escolha do delegado-geral, cargo que responde diretamente ao gabinete do secretário de Estado da Segurança Pública, sindicatos de policiais pedem reajustes salariais de 58% a 200%. Delmanto avalia que a função de delegado-geral deve ser mantida com pessoas alinhadas ao governo do Estado, e não indicada por possíveis grupos formados no corpo funcional da Secretaria da Segurança Pública.
“Parece-me inadequado imaginar o delegado-geral como pessoa que não se afine com a política do Estado”, disse Delmanto, em entrevista à Folha.
FOLHA – Como o sr. avalia a pretensão dos policiais e delegados de ter algum tipo de influência na escolha do chefe da Polícia Civil, como reivindicam entidades da categoria?
ROBERTO DELMANTO – Um cargo dessa importância deve ser mantido em livre escolha do governador. Como poderíamos ter um delegado-geral com uma postura diferente daquela exigida pelo secretário? Não dá para conceber como exatamente funcionaria isso.
FOLHA – O que poderia ocorrer?
Seria algum tipo de descompasso entre a política do Estado e a postura do delegado-geral?
DELMANTO – Parece-me inadequado imaginar o delegado-geral como pessoa que não se afina com a política do Estado. É temerário, ainda mais em uma área de tamanha importância, tão problemática, com índices de violência sempre altos.
O pedido é inadequado. E mais inadequado ainda é tratar desse assunto com ameaça de greve.
FOLHA – Como deve ser então a postura do governo em relação a essa reivindicação dos policiais?
DELMANTO – O governo não deve abrir mão de manter a gestão da segurança pública.
Seria como fazer o mesmo [permitir uma espécie de eleição] com o comando da Polícia Militar.
FOLHA – Essa discussão deve ser encaminhada de que forma?
DELMANTO – Se for um assunto para ser tratado, deve-se pensar em uma legislação específica, de mudar uma lei, se for o caso. Mas não vejo nenhum motivo para mudar o sistema, é um cargo de confiança, um dos principais. Deve ser mantida essa prerrogativa do Poder Executivo.
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ROBERTO DELMANTO É TIO DO RAPAZ QUE FOI ACUSADO PELO CRIME DA “RUA CUBA”.
A CONCLUSÃO SERÁ DO LEITOR…

O CRIME DA RUA CUBA FOI COMETIDO PELO DELEGADO GERAL DE ALUGUEL…NÃO ELEITO PELOS PARES E TRAIDOR DA CLASSE 55

Quase vinte anos depois da morte dos pais, Jorge Delmanto Bouchabki  não se livrou da suspeita de tê-los matado , enquanto dormiam, na residência de número 109 da Rua Cuba, endereço elegante de São Paulo.
Ali, o advogado Jorge Toufic Bouchabki e sua mulher, Maria Cecília, foram assassinados na véspera do Natal de 1988.
Ele tinha 19 anos quando o crime ocorreu.
De acordo com o Código Penal, quem é acusado de um crime com menos de 21 anos de idade tem reduzidos de metade os prazos de prescrição.
No caso de Jorginho, sua responsabilidade criminal foi extinta.
A empregada doméstica Olinda Oliveira da Silva, em depoimento colhido por Promotores e pelo Delegado Luiz Carlos Ferreira Sato, em 1998, contou que, na véspera do assassinato, Jorginho discutiu com a mãe.
Ela não aceitava o namoro do filho com a estudante Flávia Soares.
De acordo com a empregada, o bate-boca terminou quando Maria Cecília quebrou um taco de sinuca nas costas de Jorginho.
Aos gritos, ele teria dito que a mãe se arrependeria por ter-lhe batido. Essa versão contradiz o depoimento de Olinda dado na ocasião dos fatos, quando afirmou que o relacionamento familiar era harmonioso.
O delegado perguntou por que Olinda omitiu estes detalhes quando ouvida pelo delegado José Augusto Veloso Sampaio e pelo promotor Luiz Antônio Guimarães Marrey, responsáveis pela investigação. Ela informou que a família “pediu para não dizer nada…”
Ela jamais explicou por que mudou de opinião
O inquérito sobre o crime da Rua Cuba entrou para a crônica policial paulistana por causa da suspeição que recaiu sobre o filho das vítimas.
Foi arquivado em 1991, quando o juiz Linneu de Carvalho Sobrinho alegou falta de provas contra Jorginho.
O rapaz chegou a se mudar para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em busca do anonimato.
Cursou Direito numa universidade da cidade.
Foi expulso duas semanas antes da formatura, acusado de pagar a faculdade com cheques furtados de Enia Luciane da Silva, funcionária da instituição de ensino. Jorginho voltou à capital e conseguiu colar grau em outra universidade.
A polícia e o Ministério Público não produziram provas materiais consistentes: a arma do crime nunca foi encontrada.

POSTERIORMENTE

Crime da rua Cuba
Juiz nega indenização por danos para irmãos Bouchabki
No dia 24 de dezembro deste ano, um dos assassinatos mais conhecidos de São Paulo completa 16 anos: o ‘crime da rua Cuba’.
Se para muita gente a morte do casal Bouchabki já caiu no esquecimento, nos tribunais a história ainda está longe do fim.
No último dia 29 de setembro, o juiz Alexandre Alves Lazzarini, da 16ª Vara Cível de São Paulo, rejeitou ação de indenização por danos morais movida pelos três filhos do casal assassinado contra o advogado criminalista Paulo José da Costa Júnior, autor do livro “Crimes famosos”.
Ainda cabe recurso.
Na ação, o advogado Jorge Delmanto Bouchabki e seus irmãos Marcelo e Graziela pedem indenização ao autor do livro.
Alegam que foram ofendidos em entrevista concedida por Costa Júnior ao apresentador Jô Soares.
O programa, transmitido pela TV Globo e pela rádio CBN, foi veiculado no dia 5 de novembro de 2002.
Questionado por Jô Soares sobre o ‘crime da rua Cuba’, Costa Júnior fez um breve histórico sobre o assassinato do casal Jorge Toufic Bouchabki e Maria Cecília Delmanto Bouchabki.
Na entrevista, o autor do livro disse que, após juntar todos os elementos do caso, chegou a conclusão de que Maria Cecília foi morta pelo marido e que este teria sido assassinado por seu filho.
O caso ganhou repercussão após o Ministério Público ter denunciado Jorge Delmanto (o filho mais velho) como autor de duplo homicídio qualificado contra o pai e a mãe.
O processo foi trancado e Jorge Delmanto acabou sendo impronunciado por falta de provas.
Os advogados de Costa Júnior na área cível são Paulo Esteves e Sérgio Toledo.
Na área criminal, ele é representado pelo advogado Antônio Carlos Mariz de Oliveira.
Bouchabki entrou na Justiça com duas queixas-crime.
A primeira, por injúria calúnia e difamação, foi motivada pela publicação do livro de Costa Júnior.
A segunda, também pelos três crimes contra a honra, baseou-se na entrevista dada ao “Programa do Jô”. Inicialmente, a Justiça paulista trancou as duas queixas-crime.
Só a ação indenizatória ainda aguardava julgamento.
Na decisão de setembro, o juiz Lazzarini destacou que o ‘crime da rua Cuba’ foi amplamente debatido na época e que ainda merece considerações.
Para fundamentar a rejeição do pedido, Lazzarini transcreveu parte do voto do juiz Pinheiro Franco.
Nele, o juiz afirma que “imputar é atribuir, indicar ou apontar alguém como responsável por um fato.
Mas, para que essa imputação possa ser punida como crime, ela deve ser falsa e o fato definido como infração”.
Mais adiante, o juiz Franco ressalta que “o exame da prova evidencia que a imputação é parcialmente verdadeira.
Parcialmente, porque apenas o querelante Jorge foi denunciado pela prática de duplo homicídio qualificado contra o pai e a mãe, não constando dos autos onde apurado o crime qualquer alusão ou conclusão formal — ao menos as peças trazidas não fazem referência a isso — no sentido de que o pai teria, precedentemente, matado a esposa”.
Segundo ele, “a veracidade da imputação, assim, apenas favoreceria o paciente quanto ao querelante Jorge, que efetivamente foi acusado pelo duplo homicídio e que, por falta de provas, foi impronunciado.
Razoável entender-se, então, ante tal quadro que a imputação, pelo antecedente, era verdadeira e que o paciente limitou-se, assim, a narrar um fato do conhecimento público, ainda que a sentença de impronúncia possa equivaler à de absolvição”.
Quanto à entrevista, Pinheiro Franco disse que “não se tem dúvida” que as declarações de Costa Júnior “não tiveram a menor conotação de ferir a honra do querelante e de seus familiares, ou ainda a memória de Jorge”.
O juiz Lazarini completa: “Verifica-se assim, que não houve qualquer ofensa ao co-autor Jorge ou aos seus familiares que justifiquem o pedido de indenização, razão pela qual a pretensão de deduzida é improcedente”.
Em 2002, outro filho do casal assassinado (Marcelo Delmanto) tentou impedir a circulação do livro “O crime da rua Cuba”, escrito pelo jornalista Percival de Souza.
Revista Consultor Jurídico, 22 de novembro de 2004
 
O LIVRO DE PERCIVAL DE SOUZA
 
No livro “O Crime da Rua Cuba”, de Percival de Souza, 9ª edição, p. 64, lê-se a opinião do então delegado-geral de Polícia Amândio Malheiros Lopes;
“… o advogado Jorge Bouchabki matou sua mulher, a professora Maria Cecília Delmanto Bouchabki, com dois tiros na cabeça e a seguir suicidou-se…”.
Na página 63, constou:
“… houve quem quisesse explicar tudo com a tese de que o rapaz teria surpreendido o pai, que havia acabado de atirar na mãe… Mas, não foram essas únicas hipóteses que circularam sobre o caso, pois centenas de pessoas, empenhadas em decifrar o enigma, buscavam sua explicação pessoal para o crime da Rua Cuba. De qualquer modo, as especulações nasciam e se multiplicavam exatamente porque ninguém consegue entender o que realmente aconteceu no quarto dos Bouchabkis. A mudança dos corpos na cama… a alteração do local do crime… a ausência de qualquer vestígio de violência nas fechaduras, portas e janelas…”.
Na página 65:
“… Jorginho, além dos banhos de sol logo após o crime, e da frieza aparente na concorrida missa de Sétimo Dia da morte dos pais (todos abalados, inclusive Roberto Delmanto, que dava a impressão de ser um homem destroçado), também aproveitou e pulou normalmente o carnaval.
Estranho ou não?…”
 
AS MISTERIOSAS INTERVENÇÕES POLÍTICAS
 
José Augusto Veloso Sampaio, Delegado do DHPP, foi pressionado pelo Delegado Geral Amândio Augusto Malheiros Lopes – “Peculatário Mor” durante o Governo Quércia – no sentido de que a versão policial fosse naquele sentido, ou seja, homicídio seguido de suicídio.
Não acatou; logo depois de concluir o inquérito foi removido do DHPP para um plantão do DECAP.
Foi duramente massacrado pelo advogado José Carlos Dias (ex-secretário de justiça e de segurança de SP ), em face de indiciar o rapaz por duplo homicídio qualificado.
As palavras mais doces: de conhecida incompetência desde que era escrivão.
Nem sequer dispensaram Veloso Sampaio do plantão noturno na véspera do seu depoimento em Juízo.
De tão abalado mal conseguiu sustentar as conclusões postas nos autos do inquérito.
Malheiros Lopes – caso fosse eleito pelos pares – advogaria a versão “menos ruim” para a família?
Diga-se de passagem, cujo único objetivo era poupar de maiores sofrimentos a mãe da falecida, supostamente morta pelo querido neto.
E o rapaz – caso inocente – por tantos atropelos patrocinados pelo Delegado Geral, será eternamente suspeito. Pois não se esclareceu nem uma, nem outra versão.
Eu tenho a minha opinião:
O CRIME DA RUA CUBA FOI COMETIDO PELO DELEGADO GERAL DE ALUGUEL.

PERITOS DO DEINTER-6, 100% GREVE 5

dr guerra
a pericia no deinter 6 , aderiu a greve em 100% , pode verificar , o problema é ue a pm fica apresentado ocrrências nas delegacias , e a autoridade policial quando necessário aciona o IC , mais os peritos não estão comparecendo aos locais de crimie e nem atendendo as solicitações de delegados , na data de 17-09-08 , o perito plantonista discutiu ardoamente com policias militares , porue os mesmos alegaram que o perito deveria comparecer em um local de av de jogo de azar. caro dr o perito respondeu que só atende quando um delgado de policia solicita, pm nunca mandou e nunca vai mandar em perito ou na polcia cientifica. QUEM MANDA E DESMANDA OU MELHOR SOLICITA PERITO EM LOCAL É DELEGADO DE POLÍCIA AUTORIDADE MÁXIMA EM UMA OCORRÊNCIA POLICIAL.PERITOS GANHAM MAL COMO DELEGADOS , COM INVESTIGADORES , ETC….
SOMOS 100% GREVE
18 de Setembro de 2008 12:00

O ESTADO PAGA "BANDA LARGA SERGINHO" PARA OS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO…QUANDO PAGA! 2

Policiais do 11º DP dizem fazer “vaquinha” para comprar materiais
DA REPORTAGEM LOCAL
Sob a condição de anonimato, policiais do 11º DP, em Santo Amaro (zona sul de SP), fizeram questão de mostrar à Folha ontem a situação do local, que segundo eles, é “caótica”.
Os funcionários revelaram que faltam papel higiênico no banheiro que atende ao público, tinta para impressoras e até carros oficiais no pátio.
Policiais disseram que fazem “vaquinhas” para fazer o que o Estado não faz: arrecadam dinheiro para comprar materiais.
A Folha flagrou 11 carros policiais estacionados no local, mas só seis estavam funcionando e conservados.
Os demais nem sequer andam em decorrência da falta de peças de reposição e estão sendo consumidos pela ferrugem.
De acordo com um dos policiais do 11º DP, os carros estão parados há tanto tempo que só a troca por automóveis novos resolveria o problema.Sem carros, o trabalho, dizem os policiais, fica comprometido em um DP como o 11º, que registra cerca de 60 ocorrência por dia -a maioria é de estelionato, furto e roubo-, mas em dois dias de greve, registrou só oito urgências.
Além da falta de papel higiênico e de carros, também há escassez, segundo os policiais, de tinta para a impressão dos boletins de ocorrência, que ficam praticamente ilegíveis.
Ontem, dois cartazes a inscrição “greve” foram pregados na porta da delegacia.
Além do aviso, os policiais haviam colocado um calço embaixo da porta para dificultar a entrada.
Indagados porque trabalham numa situação em que eles assumem como caótica, os policiais dizem: “é por paixão”.
A Secretaria da Segurança Pública confirmou que unidade possui cinco carros que não estão funcionando e aguardam recolhimento.
Entretanto não informou a data. (KT)

EM BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSQUITO…ISSO É ASSUNTO DO PTB, PMDB E DEM…O PSDB NÃO TOCA NAQUILO( nós )

SEM PALAVRAS
SERRA NÃO COMENTA A PARALISAÇÃO
O governador José Serra (PSDB) se recusou ontem a falar sobre a greve.
Questionado quatro vezes, ele disse que cabia aos seus subordinados a tarefa de dar explicações.
Serra chegou a interromper uma entrevista quando questionado sobre a paralisação dos policiais, durante evento na zona leste da capital.
A Folha perguntou a ele qual orientação que daria a quem não conseguiu atendimento nos DPs.
“A Secretaria da Segurança fala sobre isso”, disse Serra.

O GOVERNO É QUEM USA A GREVE PARA DETONAR GERALDO ALCKMIN…CUJOS FIÉIS DELEGADOS FORAM RETIRADOS DO COMANDO, INCLUSIVE 1

Grevistas aproveitam momento eleitoral, diz secretário de Serra.
Para Sidney Beraldo (Gestão Pública), eleição deixa o governo frágil para tomar medidas mais duras contra os policiais civis
Ele reafirma que negociações estão suspensas enquanto durar paralisação; entidades negam viés eleitoral e prometem manter greve
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, interlocutor do governo Serra (PSDB) com as entidades policiais, disse ontem acreditar que o movimento foi desencadeado nas últimas semanas a reboque da campanha eleitoral -momento em que, segundo ele, o Estado ficaria politicamente fragilizado para tomar medidas mais duras contra a categoria e estaria mais disposto a negociar.”Estamos em período eleitoral e isso pesa”, disse o secretário.
Ele descartou a ligação das entidades com candidatos ou partidos políticos, mas vinculou o movimento grevista à sucessão de poder nas entidades de classe dos delegados.
Beraldo voltou a dizer que as negociações estão suspensas enquanto a greve continuar.
Greve e eleição
Representantes da associação e do sindicato dos delegados de polícia do Estado negam que o movimento esteja se aproveitando do período eleitoral.
“A greve não está relacionada à eleição. Em nenhum momento mencionamos o nome do governador ou o partido dele nesse movimento”, disse José Martins Leal, da associação dos delegados.Sérgio Marcos Roque, do sindicato dos delegados, disse ainda que a greve não tem ligação com a eleição da entidade, que só ocorre em 2010.
Também participam ativamente do comando de greve a associação e o sindicato dos investigadores e dos escrivães.
Todas as entidades dizem ainda não ter vínculos com partidos políticos ou centrais sindicais. Martins Leal e Roque disseram ainda que, apesar das ameaças de punições do governo, a greve continua.
Embora negue que o governo esteja perdendo a batalha de comunicação para as entidades, Beraldo diz que as propostas do Estado não vêm chegando à base da categoria.
“O papel [da mídia] é fazer chegar as propostas para toda a categoria, pois as entidades não têm passado a todas as categorias o que propomos”, disse.
O secretário voltou a atacar as reivindicações apresentadas pelos policiais civis, como a da eleição direta para delegado-geral de polícia. “Falta bom senso às entidades.
Essas questões colocadas na mesa só contribuíram para dificultar ainda mais.” (JOSÉ ERNESTO CREDENDIO e LUIS KAWAGUTI)
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A eleição do Delegado Geral – incluída nas propostas – é ponto irrelevante.
Cujo maior objetivo – inclusão na pauta das reivindicações – foi fomentar debate acerca da necessidade de o Delegado Geral, eleito pela classe como noutras instituições , tenha compromisso com política de segurança ininterrupta.
Que o Delegado Geral não seja um mero chefete; subserviente a decisões imediatistas que, ao longo dos tempos, comprometam os fundamentos da Instituição.
O Delegado Geral deve ser do PARTIDO DA SOCIEDADE; não correligionário da base governista.
Especialmente:
QUE NÃO FAÇA VEZ DE PECULATÁRIO OU COLETOR DE PROPINAS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS…
EXEMPLOS NÃO FALTAM!
A IMPRENSA CONHECE OS NOMES.

GOVERNO NOS FAZ AMEAÇAS DE PUNIÇÕES DISCIPLINARES E CRIMINAIS 4

Policiais civis mantêm greve; governo promete punições
Maior parte das delegacias continua com atendimento restrito a casos gravesNo 11º DP (Santo Amaro), os policiais deixaram as portas encostadas para inibir a entrada da população;
Promotoria vai apurar greve.
A greve dos policiais civis de São Paulo chegou ontem ao segundo dia e continua hoje, segundo entidades da categoria, que estima a adesão em mais de 60% na capital e de 100%, no interior.
Já a gestão José Serra (PSDB), que não faz um balanço da paralisação, decidiu ontem endurecer e ameaça punir, até de forma criminal, quem não prestar atendimento.
As negociações estão suspensas.
Ontem, a maior parte das delegacias registrava somente ocorrências mais graves, como casos de roubos, assassinatos e seqüestros.
Vítimas de ameaça e furto, mesmo de carros, eram orientadas a voltar para casa.
Casos de furto representam grande parte das ocorrências registradas pela Secretaria da Segurança.
No primeiro semestre deste ano, houve 312.166 casos de furto -31,4% dos 994.680 delitos do período.
A Folha percorreu 67 dos 93 DPs da capital entre anteontem e ontem -em 43, ou 64,1%, o atendimento estava restrito aos casos considerados mais graves.
No interior, o atendimento ficou comprometido até nas Ciretrans (órgãos regionais de trânsito) e muita gente não conseguiu tirar a carteira de habilitação.
Carros da polícia ficaram parados durante todo o dia no pátio da Delegacia Seccional de Campinas -em algumas delegacias da cidade nem os telefones eram atendidos.
No 11º DP (Santo Amaro), os policiais deixaram as portas encostadas para, segundo admitiram, inibir a entrada da população.
Nesse distrito, que registra cerca de 60 boletins de ocorrência por dia, foram feitos só oito desde o início da greve.
Além das ameaças de punição aos grevistas feitas ontem pela gestão Serra, o Ministério Público abriu inquérito para investigar se os policiais estão descumprindo decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que obriga os grevistas a manter ao menos 80% do efetivo e também a continuidade da prestação dos serviços.
Os policiais reivindicam reajuste de 15%, além de mais duas parcelas de 12% em 2009 e em 2010.
O governo deu em 2007 um pacote de benefícios às polícias Civil e Militar que custou R$ 500 milhões e oferece o mesmo valor para este ano.
Escalado para falar em nome do governo, o secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, ameaçou com punições os policiais que estiverem nos DPs e se negarem a registrar ocorrências. “Está lá presente e não cumpriu a obrigação, a penalidade será disciplinar.”Em propaganda que começa a ser veiculada hoje, a Secretaria da Segurança Pública diz que “não vai permitir que movimentos sindicais da Polícia Civil venham a colocar em risco a segurança da população”.
O informe ressalta ainda que os grevistas podem ser punidos.
Eles poderão, por exemplo, ser acusados de prevaricação (prejudicar o serviço público em benefício pessoal), cuja pena vai de três meses a um ano de prisão, além do pagamento de multa.
(LUIS KAWAGUTI, JOSÉ ERNESTO CREDENDIO, KLEBER TOMAZ, ROGÉRIO PAGNAN E JULIANA COISSI)
Colaboraram a Agência Folha e a Folha Ribeirão

Secretaria da Segurança Pública afirmou que a greve é "despropositada" e que os policiais optaram pelo "risco e pela intransigência"… 1

18/09/2008 – 11h00
Policiais civis afirmam que greve tem adesão de 72% em SP e 94% no interior
Colaboração para a Folha
O comando da greve dos policiais civis estima que 67 delegacias da cidade de São Paulo aderiram à paralisação iniciada na terça-feira (16). O número representa aproximadamente 72% dos DPs. No interior do Estado, os grevistas afirmam que 49 das 52 seccionais (94%) participam do movimento.
Na tarde de quarta (17), a Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado) estimava em 90% (83 DPs) a paralisação na cidade de São Paulo. Durante a noite, porém, o número divulgado foi menor, chegando a 67.
17.set.08/Folha Imagem
Mulher aguarda atendimento na sala de entrada do 11º DP de Santo Amaro, na zona sul de SP
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) questionou, por meio de uma nota, a legalidade de alguns pontos da cartilha da greve: “É importante observar que muitos são ilegais, como aquele que restringe os serviços a serem prestados à população enquanto durar a greve”.
Segundo a pasta, são normas que contrariam a liminar obtida pelo Ministério Público do Trabalho e mantida na segunda-feira (15) pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão, de acordo com a SSP, além de estabelecer um efetivo mínimo, determina que nenhum serviço pode deixar de ser prestado, sob pena de multa diária de R$ 200 mil.
Na quarta, a maior parte das delegacias registrava somente ocorrências mais graves, como casos de roubos, assassinatos e seqüestros. Vítimas de ameaça e furto, mesmo de carros, eram orientadas a voltar para casa. Dos 67 DPs visitados pela reportagem da Folha, 43 tinham policiais em greve e 24 estavam funcionando normalmente .
Os policiais estão em estado de greve desde o dia 13 de agosto, quando fizeram paralisação de apenas sete horas. Eles reivindicam aumento salarial de 15% neste ano e reajustes de 12% nos dois anos seguintes. A pauta de reivindicações inclui outros itens como a eleição direta para delegado-geral. Por sua vez, o governo ofereceu um investimento de R$ 500 milhões na folha de pagamento em 2009.
Greve
O Ministério Público abriu inquérito para investigar se os policiais estão descumprindo decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que obriga os grevistas a manter ao menos 80% do efetivo e também a continuidade da prestação dos serviços.
A Secretaria da Segurança Pública, por meio de anúncio a ser veiculado hoje, diz que “não vai permitir que movimentos sindicais da Polícia Civil venham a colocar em risco a segurança da população” e ressalta que os grevistas podem ser punidos –a pena para quem prejudicar o serviço público em benefício pessoal vai de três meses a um ano de prisão, além do pagamento de multa.
A gestão José Serra (PSDB) não quis fazer um balanço da greve. Por meio de nota oficial, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a greve é “despropositada” e que os policiais optaram pelo “risco e pela intransigência”.
Cartilha
Para orientar como o agente deve se portar durante a paralisação, foi formulada uma cartilha com recomendações ao policial civil a respeito da greve.
A primeira parte é composta de perguntas e respostas, tais como se o agente pode ou não ser punido durante o ato e se a chefia pode impedir a adesão dos subordinados.
A segunda parte é composta por procedimentos que podem ou não ser realizados durante o ato. O que pode, por exemplo, é o registro de prisões em flagrante, capturas de procurados, homicídios e remoção de cadáveres em residências ou nas vias públicas. Trabalhos de investigação para elucidação dos crimes, por exemplo, deve ser suspenso durante a paralisação.

Sobre o comentarista que chamou os Delegados de “caras-de-pau”… 1

Tão veado que não vive sem falar em “pau”!

“Cara-de-pau” é vendedor de carnê do Baú da Felicidade…

Felicidade do dono do SBT.
“O sentido de cara-de-pau, como o de caradura, é até certo ponto auto-explicativo: a capacidade de contar mentiras, adotar práticas condenáveis ou justificar comportamentos sórdidos, mantendo sempre no rosto uma expressão neutra, impassível. Até sua ambivalência moral – a cara-de-pau do político corrupto, que provoca indignação, é a mesma exibida por heróis picarescos tidos como emblemas da nacionalidade, como Macunaíma e João Grilo, que nos divertem – contribui para fazer dela uma instituição nacional.
Sérgio Rodrigues,escritor e jornalista”
(fonte: Veja)

LEMBRANÇA: PODER JUDICIÁRIO 92 DIAS EM GREVE…O MINISTÉRIO PÚBLICO INSTAUROU INQUÉRITO? 5

Os funcionários do Poder Judiciário deste Estado – com o apoio dos Magistrados – deflagraram diversas greves: 2000, 2001 e 2004.
A última durou 92 dias.
Ganhavam mais do que os Policiais Civis; passaram a receber muito mais.
E salvo engano o Ministério Público não instaurou nenhum inquérito civil “para acompanhar a greve dos serventuários e oficiais de justiça”.
Caso o MP não tenha instaurado inquérito civil – gostaria de obter informes dos leitores – devemos concluir:
Ou o Ministério Público – em relação aos Policiais Civis – emprega o procedimento por inimizade capital ou servilidade ao governo.
Ou, então, segundo a ótica do MP, os serviços do Poder Judiciário não são essenciais para o cidadão…
Hipótese absurda.

PERITOS DE BAURU: afirmaram ser, antes e acima de tudo, POLICIAIS CIVIS 3

Caros colegas,

Fiquei sabendo de fonte fidedigna que ontem, no final da tarde, um capitão e um major , estiveram no IC e no IML conversando com os diretores para que acolhessem as requisições que seriam solicitadas pela PM, enquanto a greve da Polícia Civil perdurasse e que tais requisições seriam assinadas por oficiais.

Foram rechaçados pelos dois colegas de Bauru que afirmaram ser, antes e acima de tudo, POLICIAIS CIVIS e que por essa simples razão, não compactuariam com essa usurpação de função, ao contrário, denunciariam.

Ao que soube, o mesmo está ocorrendo em todo estado por conta da determinação do (des)governador para que os PMs assumam e elaborem as ocorrências, a exemplo do que aconteceu em outros estados que estiveram em GREVE.

Gostaria que nossas entidades de classe estivessem atentas a essa heresia porque era só essa que nos faltava… agora já não falta mais.

AMIGOS…

Muita força, coragem e fé porque o adversário, além de muito mais poderoso é desleal, mentiroso e covarde porque precisa se juntar a outros iguais para enfraquecer nosso movimento, mais do que legítimo e legal, JUSTO.

Estamos TODOS JUNTOS e essa união está deixando o (des)governo atordoado… continuemos assim.

Que Deus nos proteja a TODOS. Amém.

BAURU – 09 dias em GREVE.

fonte: Delpol PC