17/09/2008 18h24
Deputado pede apoio da população para ato da polícia
Da assessoria do deputado Olímpio Gomes
Olímpio Gomes (dir) participa do ato
Deputado pede apoio da população para ato da polícia
Da assessoria do deputado Olímpio Gomes
Olímpio Gomes (dir) participa do ato
Dezenas de policiais civis participaram nesta quarta-feira, 17/9, da manifestação pela Dignidade Policial em frente à 1ª Delegacia de Diadema, na Praça dos Cristais, Grande São Paulo. O ato para intensificar a greve da categoria, deflagrada às 8h do dia 16/9, foi organizado por 16 entidades representantes dos policiais civis com o apoio do deputado Olimpio Gomes (PV). Os presentes saíram em caminhada, com carro de som, pelas ruas da cidade, pedindo o apoio dos comerciantes, pedestres e motoristas, explicando os motivos da paralisação. “Quem quer a paralisação é o governo, pois nossos policiais necessitam de melhores condições de trabalho e salário digno. Todos estão sofrendo com a intransigência e o descaso do governo do Estado”, disse o deputado. Ao rebater uma carta “mentirosa”, enviada pela Secretaria Estadual da Segurança Pública a uma emissora de TV, desmerecendo o movimento, o deputado explicou: “o que está trancando as portas para a negociação e punindo a população é a irresponsabilidade do governador José Serra.” Para Olimpio Gomes, quem não trata a polícia com dignidade também não sabe tratar a população dignamente. Com a manifestação, as entidades da Polícia Civil pretendem intensificar o movimento na Capital (Decap) e Grande São Paulo (Demacro). A classe reivindica 15% de aumento, retroativo a março, mais 12% em 2009 e outros 12% em 2010, além da incorporação progressiva do adicional de local de exercício até 2010 a ser paga em até cinco parcelas, sendo a última em julho de 2010. “O governo ofereceu apenas reestruturação terminando com as quintas classes da Polícia Civil, dizendo que tem disponível R$ 500 milhões para todas as polícias”, esclareceu o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, José Leal. “O governo tem uma folga de mais de R$ 5 bilhões em caixa, que não ferem a Lei de Responsabilidade Fiscal, e não investe no funcionário público estadual. Ele gasta com todo o funcionalismo 39,48% de R$ 74 bilhões, quando poderia gastar até o limite prudencial de 46,55%”, completa o deputado, que é membro das comissões de Segurança Pública e de Assuntos Metropolitanos da Assembléia Legislativa, e tem percorrido várias cidades do Estado de São Paulo com a palestra Dignidade Policial.
