Policiais Civis mantém paralisação de serviços 11/09/2008
Greve conta com adesão de cerca de 200 policias em Marília.
A greve da Polícia Civil em Marília, iniciada em novo formato na manhã de ontem, teve adesão dos servidores de todas as unidades. Vários serviços foram suspensos e somente casos considerados emergência foram atendidos.
O Plantão Policial registrou o primeiro boletim de ocorrência do dia por volta das 17h30. Foi um caso em que uma aposentada de 70 anos teve a bolsa roubada, quando aguardava ônibus na avenida João Ramalho, na zona sul.
Unidades da polícia que prestam serviços relacionados a documentos, como o Setor de Identificação e a Ciretran, também aderiram ao movimento e restringiram atendimento. A mesma situação se repetiu nos distritos policiais.
De acordo com a coordenação da greve em Marília, os funcionários se apresentaram para trabalhar, atenderam o público e explicaram que alguns serviços estavam limitados devido a greve da categoria.
Houve reclamações com o cancelamento de parte dos exames, previstos para ontem no Complexo de Trânsito. As auto-escolas avisaram os alunos na noite de terça-feira, mas nem todos receberam informações sobre o cancelamento e foram ao local, na expectativa de fazer os exames práticos.
Os servidores da Polícia Civil reivindicam reajuste nos salários em índices médios de 58%, de acordo com a categoria. Pedem ainda concursos e contratações imediatas de novos servidores.
Diferentemente de algumas cidades, onde a polícia está em “estado de greve” mas não muda o expediente, as regiões de Bauru, Marília e Ribeirão Preto estabeleceram limites para algumas atividades, até que haja uma contraproposta do governo ou uma decisão judicial sobre a reposição de salários.
