DATA CENTER EMPREGADO PARA AVALIAR O IMPACTO DA GREVE…TRÊS HORAS SEM RDO 7

01/09/08 – 19h27 – Atualizado em 01/09/08 – 19h54
Registro de ocorrências em delegacias de SP volta a funcionar
Falha de energia no Data Center da Prodesp tirou sistema do ar.
Segundo a companhia, houve corte na distribuição apenas no local.
Do G1, em São Paulo

O registro de ocorrências em delegacias do estado de São Paulo foi normalizado por volta das 18h desta segunda-feira (1º), segundo a assessoria de imprensa da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp).
Durante quase três horas, não foi possível realizar o acesso ao sistema interno da Polícia Civil.
O problema foi interno, diferente daquele registrado em São Paulo em julho, quando a pane que afetou delegacias e postos do Poupatempo
ocorreu na empresa que garantia o acesso a internet. Desta vez, uma falha no abastecimento do Data Center da Prodesp fez que aplicativos do governo de São Paulo ficassem fora do ar desde as 15h. Além das delegacias, o atendimento em postos do Poupatempo também foi afetados, mas a Prodesp não soube detalhar o impacto da pane.
De acordo com a companhia, o problema foi causado por uma falha no abastecimento de energia no Data Center, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. A pane não foi provocada por falha na rede da Eletropaulo e a empresa do governo vai investigar os motivos que levaram até o sistema auxiliar de energia (no-break) do prédio ficar fora de funcionamento, segundo a Prodesp.
População prejudicada
Somente duas horas depois de chegar à delegacia, os representantes comerciais Márcia de Fátima Oliveira e David de Oliveira Filho conseguiram registrar queixa de assalto no 96°Distrito Policial, na Zona Sul de São Paulo. “Foi uma tarde meio perdida” afirmou Márcia.
Os policiais do 96ºDP afirmaram que o sistema havia voltado a funcionar por volta das 18h, e que durante o dia, houve várias quedas e retornos, mas que isso não havia afetado o trabalho nem acumulado o registro de ocorrências. No início da tarde, os representantes comerciais foram seguidos por dois motoqueiros ao sair de um caixa eletrônico do banco Itaú, na Avenida Indianópolis. Os assaltantes renderam a dupla na volta ao trabalho após o almoço

TROFÉU INIMIGO DA CLASSE: PARA OS RESPONSÁVEIS PELA REMOÇÃO PUNITIVA DO DELEGADO DIOGO DIAS ZAMUT JÚNIOR – POR PRENDER "O MUITO ESPERTO" POLEGAR 1

Ex-Polegar é preso por tentar internar mulher

São Paulo, quinta-feira, 03 de julho de 2008

CRIME

Ex-Polegar é preso acusado de tentar internar mulher
DO “AGORA”

Rafael Ilha Alves Pereira, 35, ex-integrante do grupo Polegar, foi preso anteontem na Bela Vista (região central de SP) acusado de tentar levar uma mulher à força para sua clínica em Embu-Guaçu (Grande SP). A clínica trata pessoas com dependência de drogas.

Duas pessoas que o acompanhavam -um homem e uma mulher- também foram presas. Os três foram indiciados sob acusação de seqüestro e formação de quadrilha.

Segundo a polícia, Ilha queria internar a esteticista Karina Costa, 28. O pedido de internação partiu de Pedro Santana, 35, ex-interno da clínica e ex-marido dela. Santana havia dito que a mulher era viciada em drogas. Ela nega. Ele vive em Macapá com os dois filhos do casal.

Karina foi abordada por Ilha, uma auxiliar de enfermagem e um paciente da clínica ao voltar para casa, por volta das 19h30, na rua Maestro Cardim. Segundo testemunhas, a tentativa de levá-la não se concretizou porque ela gritou por socorro. Pedestres pararam para ver o que estava acontecendo e a polícia foi chamada.

No carro do ex-Polegar -uma picape Toyota Hilux prata-, havia, entre outros, medicamentos de uso psiquiátrico, algodão com éter e uma camiseta do Denarc (departamento de narcóticos) com o nome dele -por isso, ele foi indiciado também por usurpar função pública.

Em entrevista, Ilha disse fazer “um trabalho de abordagem e de prevenção às drogas” e que tentava ajudar a esteticista. Negou que quisesse seqüestrá-la. Segundo o delegado Diogo Dias Zamut Júnior, Karina se separou recentemente e tem uma divergência com o ex-marido sobre a guarda dos filhos. “Ela disse que tudo isso aconteceu justamente para o ex-marido tentar sujar o nome dela e ficar com a guarda das crianças.”
Karina se dispôs a fazer um exame para comprovar que não usa drogas -o laudo sai em 30 dias. Caso o resultado indique que ela não usou entorpecentes, o ex-marido pode ser indiciado por calúnia e formação de quadrilha.

A clínica de Ilha está interditada desde o início de junho, segundo a Prefeitura de Embu-Guaçu. Ele já havia sido preso em 1998 e em 2000, por tentativa roubo de R$ 1 e por porte de cocaína.

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ESSE POLEGAR É UM ESPERTALHÃO…
QUE REPRESENTA O PAPEL DA ETERNA E INCOMPREENDIDA VÍTIMA DA POLÍCIA.
FARSANTE!
Entretanto triste é saber que o Delegado que – muito corretamente – lavrou o flagrante e determinou fosse ele recolhido ao cárcere, será removido “sob a desculpa de ter concedido a entrevista “.
A PARTIR DE HOJE SÓ DAREI ENTREVISTAS MEDIANTE O PAGAMENTO DE R$ 10.000,00(Dez mil reais), apenas o suficiente para arcar com despesas processuais e honorários advocatícios…
Entrevista, agora, causa remoção, processo administrativo e criminal.
Gostaria de saber os nomes do titular do 5º DP, e respectiva Seccional, para fazer-lhes menção honrosa.
Ao Galiano Júnior já foi feita.

ISTO SIM MERECE O TÍTULO DE TRABALHO INVESTIGATIVO DO MÊS…EU LHES DEDICO UM TROFÉU VIRTUAL: Doutores: Fabio Pinha Alonso e Alexandre Zakir 2

01/09/2008 – 18h56
Fraude com remédios desvia R$ 63 mi e deixa 3 pessoas tuberculosas em SP
PAULO TOLEDO PIZA
Colaboração para a Folha Online
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira nove suspeitos de participar de um esquema de corrupção que pode ter desviado R$ 63 milhões da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. O uso indevido de medicamentos receitados por um médico do bando deixou três pacientes tuberculosos.
O esquema envolvia a ONG (Organização Não-Governamental) Associação dos Portadores de Vitiligo e Psoríase do Estado de São Paulo, um médico, dois advogados e funcionários de três laboratórios.
Por meio da emissão de laudos médicos falsos, o grupo entrava com ação na Justiça para forçar o Estado a fornecer medicamentos de alto custo e que estão fora da lista do SUS (Sistema Único de Saúde).
Os remédios –cujo custo chegava a cerca de R$ 5 mil cada um– eram fornecidos apenas por três laboratórios. O dinheiro do lucro era passado na seqüência para os participantes do esquema.
Segundo a polícia, o início da fraude começava com a ONG, que encaminhava pacientes para o médico Paulo Cesar Ramos, responsável por produzir atestados médicos falsos. Nos atestados, ele afirmava que seus pacientes já haviam utilizado os remédios do SUS, mas que não tinham surtido efeito. Então, ele requeria outros tipos de droga, mais caras.
Em seguida, entravam em ação dois advogados, indicados para entrar com ação na Justiça para que os pacientes recebessem os remédios do Estado. Os medicamentos eram fornecidos apenas pelos laboratórios Mantecorp, Serono e Wyeth.
“As ações judiciais exigiam o fornecimento dos remédios Remicade (Mantecorp), Raptiva (Serono) e Enbrel (Wyeth)”, disse o delegado Fabio Pinha Alonso, delegado-assistente da Delegacia Seccional de Marília.
O lucro decorrente das vendas era depois dividido entre os envolvidos no esquema. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), não há provas da participação dos responsáveis pelos laboratórios na fraude.
“Descobriu-se uma anomalia: medicamentos não indicados para o tratamento de psoríase estavam sendo pedidos à Justiça”, afirmou o governador do Estado, José Serra.
O secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, deixou claro que os pacientes não tinham participação no esquema e que também estavam sendo prejudicados. “Todos os pacientes eram inocentes”, disse.
De acordo com José Serra, três dos 15 pacientes desenvolveram tuberculose devido ao uso indevido dos medicamentos. “Essa é uma espécie de corrupção mórbida, pois envolve a saúde das pessoas”, afirmou.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o tratamento desses 15 pacientes custou R$ 900 mil aos cofres públicos. O governador disse acreditar na possibilidade de o esquema ser muito maior, e não se restringir a São Paulo.
A SSP pede aos pacientes atendidos pela ONG que procurem o Departamento Regional de Saúde de Marília, onde serão cadastrados e encaminhados para avaliação médica e tratamento em outras unidades de saúde.
Investigação
O esquema foi descoberto há aproximadamente nove meses, quando o delegado Alexandre Zakir foi encarregado de investigar a compra de medicamentos fora da lista do SUS pela Secretaria da Saúde.
Durante a investigação, chamou a atenção o fato de um mesmo médico ter emitido os laudos para os 15 pacientes e também os advogados que entraram com ações na Justiça terem sido os mesmos. Os indícios da fraude apontavam sempre para a cidade de Quatá (a 489 km de São Paulo).
Além do médico Paulo Cesar Ramos, foram presos na manhã desta segunda-feira, os advogados Guilherme Goff de Oliveira e Fabiana Noronha; Dalton Araújo Pereira (representante comercial da Mantecorp); Fabio Marti (gerente regional da Mantecorp); Marcio Pansica (representante do Serono); Wilson Afonso Godoy (representante do Wyeth); Ivanete Aparecida Lima (administradora da ONG); e Luci Helena Graci (presidente da ONG).
Além das prisões, a polícia apreendeu R$ 500 mil em medicamentos. Os suspeitos deverão responder por formação de quadrilha, falsidade ideológica, uso de atestado falso, uso de documento falso e perigo para a saúde.
Outro lado
A Wyeth informou, por meio de sua assessoria, que não tem qualquer informação contra a empresa passível de comentários. Ela acrescenta, em nota, que “atua rigorosamente dentro da ética e da lei e só vai se pronunciar depois de oficialmente notificada”.
A Mantecorp afirma em nota que desconhece o teor das denúncias apresentadas e aguarda o levantamento das informações para se posicionar sobre o assunto. Procurada, a Serono não foi encontrada. A reportagem não teve acesso aos demais suspeitos no esquema
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PARABÉNS A TODOS AQUELES QUE PARTICIPARAM DESTA INVESTIGAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DO INQUÉRITO

O ESTADO DE SÃO PAULO CRIOU O SUD…NOS MOLDES DO SUS…A DEFENSORIA PÚBLICA

Manifestação em SP Defensores protestam contra sucateamento da Defensoria
por Vinicius Furuie
A Associação Paulista dos Defensores Públicos (Apadep) protestou, na manhã desta segunda-feira (1/9), no centro de São Paulo, contra o que classifica de sucateamento da Defensoria Pública Estadual. O protesto reuniu mais de 200 pessoas.
Na manifestação, defensores públicos cobraram melhoria da infra-estrutura e contratação de pessoal para a Defensoria. Cobraram ainda o envio pelo Executivo de dois anteprojetos que estão parados na Secretaria Estadual de Justiça.
As propostas prevêem o fortalecimento da Defensoria, com melhorias na estrutura, e a contratação de 100 defensores por ano, conforme estipula o plano plurianual, além de aumento salarial.
Os defensores pedem equiparação salarial com outras carreiras jurídicas estado(Ministério Público, por exemplo). Eles afirmam que nos últimos 12 meses, 15% dos defensores estão abandonando a carreira e tentando oportunidades em outras áreas do serviço público. Os manifestantes não conseguiram entregar a pauta de reivindicações ao secretário de segurança pública de São Paulo, Luiz Antônio Marrey. O documento acabou entregue ao secretário adjunto, Izaias Santana. Os defensores vão tentar agora uma audiência com o governador José Serra. Revista Consultor Jurídico, 1 de setembro de 2008

A Defensoria Pública – não obstante os esforços dos valorosos membros – caminha para se tornar o SUS da assistência jurídica.
Será um SUD dos desafortunados deste Estado.
Serviço único de defesa dos pobres…
O governo poderá, algum dia, acabar com o convênio com a OAB, deixando os 400 Defensores cuidar das milhões de causas dos hipossuficientes financeiros deste Estado.
Mas a Defensoria Pública, pela vontade política, será sempre um órgão para inglês ver.
Assim se chegar o dia em que os necessitados dependerem, exclusivamente, dos Defensores, todo Poder Judiciário entrará em colapso.
O mesmo se poderia afirmar caso o convênio com a OAB, fosse extinto.
Então o Poder Judiciário se dividiria em prestação jurisdicional para o SUD, e prestação jurisdicional para particulares ou grupos de segurados, algo como: Golden Cross Justiça.
Haverão Varas ” Albert Einstein” e Varas “Servidores Públicos”.
E por lembrar dele:
O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. (A. Einstein)
E por lembrar de serviço público:
A tradição é a personalidade dos imbecis.(A. Einstein)