7% DE AUMENTO 6

O governo não tem dinheiro…

Tem que pagar as empreiteiras.

Prá sorrir tem que fazer sorrir…

Ou como era mesmo a conversa do Sgtº do BOPE?

Aquele que cobrava um “jotinha” para publicar as férias dos “Polícia”.

7% é a inflação no corrente exercício.
Apenas a inflação de 2008.
Não fará falta, Excelência?

Um Comentário

  1. que moral tem este governador seu passado o condenou se presente o esta condenando seu futuro será condenado

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  2. aquele ainda tinha uma coisa de bom: a linda morena dos olhos d’água.
    Mas esse aí nem …

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  3. Senhor Governador se o problema é dinheiro então justifique aonde é empregado realmente nosso dinheiro, o do povo de SP, para não poder pagar vencimentos condignos aos policiais.
    Se o problema é vingança, pois sabemos que o senhor foi perseguido, assim como seus amigos ideologicamente de esquerda, saiba que os que participaram da ditadura militar, em sua maioria já estão aposentados ou não mais aqui neste mundo. Alguns ainda persistem em fazer parte dos quadros na ativa, mas o Senhor nada póde fazer contra eles. Portanto porque punir 99% da classe porque não consegue se vingar do 1% remanescente.

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  4. Eu não tenho nada a ver com a ditadura Senhor Governador. Não persegui, não prendi estudantes, jornalistas, professores, sociólogos, sapateiros, alfaiates, etc, não torturei.
    Portanto Senhor Serra livre-me dessa raiva e me pague o salário justo. Afinal, o Senhor não leu Karl Marx e sua “DOUTRINA DA MAIS VALIA ?????

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  5. Em colaboração ao que irmão aí de cima disse…
    Já que os Srs. se dizem comunas, então:
    DOUTRINA DA MAIS VALIA JÁ!!!!!!!!e viva Karl Marx!!!!!!!!!!!!

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  6. A “mais valia” de Marx

    Sobre essa base da teoria do valor, Marx ergue a segunda parte de sua doutrina, a sua famosa doutrina do mais-valia. Ele examina a origem dos ganhos extraídos pelos capitalistas dos seus capitais. Os capitalistas tomam determinada soma em dinheiro, transformam-na em mercadorias, e, através da venda, transformam as mercadorias em mais dinheiro – com ou sem um processo intermediário de produção. De onde vem esse incremento, esse excedente da soma de dinheiro obtida em relação à soma originalmente aplicada, ou, como diz Marx, essa mais-valia”?

    Marx começa limitando as condições do problema, na sua peculiar maneira de exclusão dialética. Primeiro, ele explica que a mais-valia não pode vir do fato de que o capitalista, como comprador, compra as mercadorias regularmente abaixo do seu valor e, como vendedor, regularmente as vende acima do seu valor. Portanto, o problema é o seguinte: “Nosso ( … ) dono do dinheiro tem de comprar as mercadorias pelo seu valor, e vendê-las pelo seu valor, mas, mesmo assim, no fim do processo, tem de extrair delas valor mais alto do que o que nelas aplicou… Essas são as condições do problema. Hic Rhodus, hic salta!”* (I, p. 150 ss).

    Marx encontra a solução dizendo que existe uma mercadoria cujo valor de uso tem a singular faculdade de ser fonte de valor de troca. Essa mercadoria é a capacidade de trabalho, ou seja, a força de trabalho. Ela é posta à venda no mercado sob dupla condição: a primeira, de que o trabalhador seja pessoalmente livre – caso contrario não seria a força de trabalho o que ele estaria vendendo, mas ele próprio, sua pessoa, como escravo; a segunda, de que o trabalhador seja destituído “de todas as coisas necessárias para a realização de sua força de trabalho”, pois, se delas dispusesse, ele preferiria produzir por conta própria, pondo à venda seus produtos, em vez de sua força de trabalho. Pela negociação com essa mercadoria, o capitalista obtém a mais-valia. O processo se dá da seguinte forma:

    O valor da mercadoria “força de trabalho” depende, como o de qualquer outra mercadoria [p. 285], do tempo de trabalho necessário para sua produção, o que, nesse caso, significa que depende do tempo de trabalho necessário para produzir todos os alimentos que são indispensáveis a subsistência do trabalhador. Se, por exemplo, para os alimentos necessários para um dia for preciso um tempo de trabalho de seis horas, e se esse tempo de trabalho corporificar três moedas de ouro, a força de trabalho de um dia poderia ser comprada por três moedas de ouro. Caso o capitalista tenha efetuado essa compra, o valor de uso da força de trabalho lhe pertence, e ele a concretiza fazendo o trabalhador trabalhar para ele. Se o fizesse trabalhar apenas as horas diárias corporificadas na força de trabalho pelas quais ele teve de pagar quando comprou essa força de trabalho, não existiria a mais-valia. Ou seja, seis horas de trabalho não podem atribuir ao produto em que se corporificam mais do que três moedas, uma vez que foi isso que o capitalista pagou como salário. Contudo, os capitalistas não agem dessa maneira. Mesmo que tenham comprado a força de trabalho por um preço que corresponde só a seis horas de trabalho, fazem o trabalhador trabalhar o dia todo. Então, no produto criado durante esse dia, se corporificam mais horas de trabalho do que as que o capitalista pagou, o que faz o produto ter valor mais elevado do que o salário pago. A diferença é a “mais-valia”, que fica para o capitalista.

    Tomemos um exemplo: suponhamos que um trabalhador possa tecer em seis horas cinco quilos de algodão em fio, com o valor de três dólares. Suponhamos, também, que esse algodão tenha custado vinte horas de trabalho para ser produzido e que, por isso, tem um valor de dez dólares; suponhamos, ainda, que o capitalista tenha despendido, máquina de tecer, para estas seis horas de tecelagem, o correspondente a quatro horas de trabalho, que representam um valor de dois dólares. Assim, o valor total dos meios de produção consumidos na tecelagem (algodão + máquina de tecer) equivalerá a doze dólares, correspondentes a vinte e quatro horas de trabalho. Se acrescentarmos a isso as seis horas do trabalho de tecelagem, o tecido pronto será pois, no total, produto de trinta horas de trabalho, e terá, por isso, valor de quinze dólares. Se o capitalista deixar o trabalhador alugado trabalhar apenas seis horas por dia, a produção do fio vai custar-lhe 15 dólares: 10 pelo algodão, 2 pelo gasto dos instrumentos, 3 em salário. Não existe mais-valia.

    Muito diferente seriam as circunstâncias se este mesmo capitalista fizesse o trabalhador cumprir 12 horas diárias. Nestas 12 horas, o trabalhador processaria 10 quilos de algodão, nos quais já teriam sido corporificadas, anteriormente, 40 horas de trabalho, com um valor de 20 dólares. Os instrumentos teriam consumido o produto de 8 horas de trabalho, no valor de 4 dólares, mas o trabalhador acrescentaria ao material bruto um dia de 12 horas de trabalho, ou seja, faria surgir um valor adicional de 6 dólares. As despesas do capitalista – 20 dólares pelo algodão, 4 dólares pelo gasto dos instrumentos, e 3 pelo salário – somariam apenas 27 dólares. Iria, então, sobrar uma “mais-valia” de 3 dólares.

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