Requião recebe título da Associação dos Delegados e Policiais do Paraná –
O governador Roberto Requião recebeu, na noite desta terça-feira (19), em Curitiba, o título de sócio honorário da Associação dos Delegados e Policiais de Carreira (Adepol) do Paraná.
Requião é o primeiro governador a receber a honraria durante o exercício do mandato e o segundo homenageado com o título. “Recebo com alegria esta homenagem. Mas a grande homenagem que recebo e tenho sentido ao longo do meu governo é a qualidade da polícia no Paraná”, afirmou o governador.
Requião ressaltou que a polícia paranaense é exemplo para outros estados brasileiros. “Claro que temos defeitos, mas tenho certeza de que a nossa polícia civil é a melhor do país. Tem formação continuada, equipamentos adequados e salário digno da função que desempenha. Conseguimos isto e temos de viabilizar mecanismos para que se perpetue, para não cair na armadilha do estado mínimo, da privatização de tudo”, completou o governador.
Requião recebeu do delegado Almir Chagas Vilela, um dos fundadores e primeiro secretário da Associação, um brasão de prata. “Enxergo a polícia do Paraná por uma lente específica, que focaliza o grande delegado Almir Vilela. A polícia paranaense é o exemplo da conduta dele, que trabalhou comigo no meu primeiro governo, firme, duro, incorruptível, como deve ser o verdadeiro policial”, afirmou.
O governador também recebeu de uma das mais novas delegadas da Polícia Civil, Daniele de Oliveira Serigheli, um distintivo e um broche.
O título de sócio honorário foi entregue por um dos diretores da Adepol do Paraná, o delegado Ernesto dos Santos Neto, que propôs à Assembléia Legislativa a homenagem.”Pela admiração que tenho pelo governador e pelo que ele fez pela classe dos delegados e policiais, propus o título e a Assembléia aprovou por unanimidade”, contou Neto, que ressaltou o trabalho da Secretaria da Segurança Pública. “O Governo está no caminho certo. Temos uma das melhores polícias do Brasil”, salientou.
Durante a solenidade, Requião lembrou o trabalho da secretária da Administração e Previdência, Maria Marta Lunardon. “Esta homenagem deve ser democratizada, em primeiro lugar, com a nossa secretária da Administração, que se debruçou sobre a carreira e me apresentou uma proposta de dignificação salarial para melhorar o desempenho e a esperança dos delegados e agentes”, disse Requião.
O governador ressaltou ainda o trabalho dos deputados estaduais, como Alexandre Curi e Caito Quintana, presentes na cerimônia, “que nunca se desviaram dos interesses do Estado, da segurança e, por conseqüência, dos benefícios da estabilização que se instituiu em relação às carreiras policiais”.
Projetos –
O presidente da Adepol do Paraná, Luiz Alberto Cartaxo Moura, destacou os investimentos em tecnologia e em pessoal. “O Paraná trouxe as polícias Civil e Militar para uma realidade diferente, mais condizente com a tecnologia. Saímos de um obscurantismo político e técnico, que nos deixava muito próximo da marginalidade no nosso trabalho de investigação e de prevenções”, afirmou.
O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Jorge Azor Pinto, lembrou os investimentos que o governo do Estado tem feito na construção e ampliação de penitenciárias e afirmou que “o título é merecido”. “Nós renascemos das cinzas nestes dois mandatos do Requião, tamanho o volume de investimentos, seja em capacitação, em material humano ou em tecnologia”, disse. O delegado Almir Vilela reforçou que Requião foi o governador que reajustou o salário de delegados e policiais após dez anos sem aumento. “Ele deu apoio quando constatou uma deficiência na remuneração. Outro ponto foi a decisão no sentido de fazer com que os aposentados não sofressem o desconto da Previdência”, lembrou.
Para o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, “a homenagem é um reconhecimento de toda a prioridade que o governo do Estado dá para a polícia”. Prova disto, disse, são os investimentos feitos em tecnologia, compras de viaturas, armamentos, renovação da estrutura da polícia e, principalmente, o investimento no policial, na dignidade, na reposição salarial, na capacitação e na mudança de filosofia do trabalho.
Projetos sociais –
Os investimentos em projetos sociais foram considerados de fundamental importância no combate à criminalidade. “A polícia não existe para atender privilégios e garantir patentes, mas para garantir a hegemonia do povo brasileiro. A polícia combate a criminalidade, mas tem a noção clara de que a origem desta criminalidade é a discriminação social, a exclusão, o regime econômico e político que vivemos”, disse Requião.Delazari explicou que o Governo do Paraná possui uma visão sistêmica da criminalidade, que “o problema não é só da polícia, é muito maior, e necessita de uma ação estrutural de todo o Estado, com políticas sociais, de desenvolvimento, de fomento e de geração de empregos”.
Tais políticas, como o Leite das Crianças e Luz Fraterna, mudam a questão social e os resultados são vistos na segurança pública, afirmou o presidente da Adepol. “Aqueles que reclamam sobre a segurança pública não sabem que, se não fossem as medidas tomadas, tanto na área da segurança quanto na social, talvez tivéssemos um quadro com índice de criminalidade crescente, o que não acontece no Paraná. Então, estamos homenageando quem merece: o governador do Estado”, avaliou Cartaxo.
Na nossa Acadepol nos “cursos de lavagem cerebral furada”, instituídos pelo atual DGP, nos ensinam que a Polícia Civil de SP é a melhor do mundo. Aliás percebo que em todos os Estados dizem isto. O que será então do FBI (o deles não o nosso tupinikin fajuto com suas operações esdrúxulas), da Swat, da Scotland Yard, etc… sem falar das polícias secretas, nem tão secretas…Mossad, Cia etc..
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