Oficial da PM é expulso por desvio de verba do governo de SP
da Folha Online
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O ex-tenente-coronel da Polícia Militar Cidionir Queiroz Filho, que trabalhava na sede do governo de São Paulo, foi condenado na Justiça Militar por desvio de R$ 107 mil da Casa Militar, órgão ligado ao governador José Serra (PSDB).
O ex-oficial nega e afirma ser vítima de armação.
Reportagem publicada na edição de hoje da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL) pelo jornalista André Caramante informa que Queiroz Filho foi expulso da corporação ao ser considerado “indigno e incompatível com o oficialato”.
Os valores foram desviados da sede do governo paulista, o Palácio dos Bandeirantes.
Segundo o texto, o caso era mantido em sigilo pelo comando da PM.
Entretanto a reportagem obteve acesso aos documentos da investigação que culminaram com a demissão, em janeiro deste ano.
O ex-oficial foi condenado pelo TJM (Tribunal de Justiça Militar) por falsificação de notas fiscais à época que ocupava um cargo de chefia na Casa Militar.
Outro lado O advogado Eliezer Pereira Martins, que defende Queiroz Filho, dise que seu cliente é vítima de uma armação e que as falsificações de notas fiscais não ocorreram.
Para tentar fazer com que o ex-oficial volte ao posto, a defesa protocolou um mandado de segurança contra Serra, responsável pela confirmação da demissão, previsto para ser julgado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça na quarta-feira (20).
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O Tenente-coronel deve procurar saber o “truque” no caso daqueles Delegados Gerais condenados por desvio de verbas, avaliado em cerca de U$ 100.000.000,00 – Cem milhões de dólares – para, no mínimo, invocar o princípio da isonomia.
Ora, o advogado deve suscitar o seguinte: se DELEGADO DE POLÍCIA pode meter a mão no dinheiro público e ser absolvido administrativamente, OFICIAL também pode.
Ou será que cem milhões garante a absolvição; enquanto cem mil reais não paga nem sequer despesas com defensor?
EU TAMBÉM FUI JULGADO INDIGNO E INCOMPATÍVEL COM A CARREIRA DE DELEGADO DE POLÍCIA, MAS NÃO METI A MÃO NO BOLSO DE NINGUÉM.