PÂNICO E DESORDEM EM SÃO PAULO: AUTORIDADES E POLICIAIS SÃO PROPRIETÁRIOS DE MILÍCIAS

Valendo-se da cleptocracia instalada na administração pública, autoridades governamentais fecham os olhos para as “milícias paulistas”.
Ou seja, as empresas de segurança empregadoras de policiais civis e militares.
Atividade informal, exercida paralelamente ao trabalho policial, desgastante, perigosa e, também, mal remunerada.
O recrutamento de policiais por tais “empresas” leva em conta a especialização do contratado, desnecessidade de treinamento, de registro trabalhista ou qualquer espécie de seguro saúde. Especialmente a condição de agente público desse “segurança”, capaz de conferir maior credibilidade e facilidades perante a Administração Pública.
Salientando-se que tanto os policiais civis, quanto os policiais militares, sujeitam-se ao mercado da segurança privada “só para complementarem os péssimos salários pagos pelo governo estadual”.
Absurdamente, diversos donos “dessas milícias” ocupam cargos na cúpula da Segurança Pública.
E mais: prestam serviços para outros órgãos públicos.
Estes – tenham certeza – não querem a valorização do servidor público policial; muito menos a diminuição da criminalidade pelo implemento da eficiência resultante da valorização e capacitação dos membros das Polícias Civil e Militar.
Eles – com grande ajuda governamental – lucram com o pânico e a desordem, há muito, suportados pelo cidadão.
Ora, para o policial em geral nunca há recursos; sempre com a contemporânea desculpa dos limites impostos pela lei de responsabilidade fiscal.
Só não há responsabilidade fiscal, muito menos moral, quando se trata da malversão das verbas publicas para fins de peculato, ou seja, “para roubar o povo”.
Pânico e desordem são causados por tragédias como a do METRÔ- Companhia do Metropolitano de São Paulo, e da TAM, nos quais se verificam indícios de contratos superfaturados, com empresas de duvidosa idoneidade, para a realização de obras e serviços públicos.
A “cleptocracia” é o governo dos ladrões; neste governo o fim é o lucro ilícito.
A violência é ouro; quantos mais mortes , maior a lucratividade.