Domingo, 13 de julho de 2008 – 08:38
Pacientes de Rafael deixam Clínica Terapêutica
O ex-polegar já é conhecido nos meios policiais. Rafael ainda continua preso em São Paulo
(São Paulo) – O advogado José Vanderlei Santos informou que todos os pacientes das duas clínicas do ex-Polegar Rafael Ilha, 35 anos, deixaram os estabelecimentos. As casas da Comunidade Terapêutica Ressurreição, localizadas em Embu-Guaçu e Juquitiba, ambas na Grande SP, foram lacradas pelas Vigilâncias Sanitárias municipais por atuarem irregularmente.
Segundo Santos, que atua na defesa do ex-cantor, preso desde o último dia 1º acusado de tentativa de seqüestro, os parentes dos 45 pacientes de Juquitiba e de oito que ainda permaneciam em Embu-Guaçu retiraram os doentes, pois “não querem a imagem deles relacionada à prisão”.
O advogado diz que está atuando na regularização das unidades. “Rafael está bem, confiante que deixará a prisão logo. Quando ele for absolvido, vai olhar para trás e ver o estrago”, diz Santos, que pediu novamente à Justiça a liberdade do ex-cantor. Um pedido de liberdade provisória foi negado nesta semana.
Interditada pela Prefeitura de Embu-Guaçu (Grande SP) há um mês, a casa terapêutica Ressurreição, do ex-integrante do grupo Polegar, Rafael Ilha, 35, ainda mantém 42 internos dependentes de drogas. A Secretaria Municipal da Saúde interditou o local após constatar que o tratamento oferecido era de clínica e não havia alvará para isso.
A prefeitura diz que, após a interdição, telefonou para familiares das 52 pessoas que estavam internadas à época, mas apenas seis decidiram deixar o local. “A maioria das famílias prefere evitar transtorno”, afirma a secretária da Saúde, Maria Dalva Amim.
Ilha, acusado de tentativa de seqüestro, tem até a próxima semana para entrar com recurso contra a interdição apresentando documentos que comprovem a atividade desenvolvida.
Junto com Ilha, foram presos, na Bela Vista (região central), a auxiliar de enfermagem Neusa Camargos Antunes, 42, que trabalha na Ressurreição, e o interno Cristiano da Silva e Andrade, 25, sob acusação de tentativa de seqüestro e formação de quadrilha. O ex-Polegar também é acusado de usurpação de função pública porque teria se identificado como policial do Denarc (departamento de narcóticos). Testemunhas relataram que eles tentaram levar à força para a clínica a esteticista e estudante de direito Karina Souza da Costa, 28, suposta usuária de drogas.
Na delegacia, Karina afirmou que Ilha foi até ela a mando do marido, que quer ficar com a guarda dos dois filhos. Ex-interno da clínica, Pedro José de Santana Vaz, 35, está com as crianças no Amapá. A mulher diz que nunca usou drogas e se ofereceu para exame toxicológico.
O advogado do trio preso, José Vanderlei dos Santos, entrou com pedido de habeas corpus anteontem e espera que a Justiça decida em favor de seus clientes. “Acredito que esses delitos não serão comprovados. Eles não queriam seqüestrar ninguém”, diz o advogado.
Pacientes de Rafael deixam Clínica Terapêutica
O ex-polegar já é conhecido nos meios policiais. Rafael ainda continua preso em São Paulo
(São Paulo) – O advogado José Vanderlei Santos informou que todos os pacientes das duas clínicas do ex-Polegar Rafael Ilha, 35 anos, deixaram os estabelecimentos. As casas da Comunidade Terapêutica Ressurreição, localizadas em Embu-Guaçu e Juquitiba, ambas na Grande SP, foram lacradas pelas Vigilâncias Sanitárias municipais por atuarem irregularmente.
Segundo Santos, que atua na defesa do ex-cantor, preso desde o último dia 1º acusado de tentativa de seqüestro, os parentes dos 45 pacientes de Juquitiba e de oito que ainda permaneciam em Embu-Guaçu retiraram os doentes, pois “não querem a imagem deles relacionada à prisão”.
O advogado diz que está atuando na regularização das unidades. “Rafael está bem, confiante que deixará a prisão logo. Quando ele for absolvido, vai olhar para trás e ver o estrago”, diz Santos, que pediu novamente à Justiça a liberdade do ex-cantor. Um pedido de liberdade provisória foi negado nesta semana.
Interditada pela Prefeitura de Embu-Guaçu (Grande SP) há um mês, a casa terapêutica Ressurreição, do ex-integrante do grupo Polegar, Rafael Ilha, 35, ainda mantém 42 internos dependentes de drogas. A Secretaria Municipal da Saúde interditou o local após constatar que o tratamento oferecido era de clínica e não havia alvará para isso.
A prefeitura diz que, após a interdição, telefonou para familiares das 52 pessoas que estavam internadas à época, mas apenas seis decidiram deixar o local. “A maioria das famílias prefere evitar transtorno”, afirma a secretária da Saúde, Maria Dalva Amim.
Ilha, acusado de tentativa de seqüestro, tem até a próxima semana para entrar com recurso contra a interdição apresentando documentos que comprovem a atividade desenvolvida.
Junto com Ilha, foram presos, na Bela Vista (região central), a auxiliar de enfermagem Neusa Camargos Antunes, 42, que trabalha na Ressurreição, e o interno Cristiano da Silva e Andrade, 25, sob acusação de tentativa de seqüestro e formação de quadrilha. O ex-Polegar também é acusado de usurpação de função pública porque teria se identificado como policial do Denarc (departamento de narcóticos). Testemunhas relataram que eles tentaram levar à força para a clínica a esteticista e estudante de direito Karina Souza da Costa, 28, suposta usuária de drogas.
Na delegacia, Karina afirmou que Ilha foi até ela a mando do marido, que quer ficar com a guarda dos dois filhos. Ex-interno da clínica, Pedro José de Santana Vaz, 35, está com as crianças no Amapá. A mulher diz que nunca usou drogas e se ofereceu para exame toxicológico.
O advogado do trio preso, José Vanderlei dos Santos, entrou com pedido de habeas corpus anteontem e espera que a Justiça decida em favor de seus clientes. “Acredito que esses delitos não serão comprovados. Eles não queriam seqüestrar ninguém”, diz o advogado.