ADULTERAÇÃO DE COMBUSTÍVEL…AQUI TAMBÉM TEM CARNÊ

24/06/2008 – 12h48 – Atualizado em 24/06/2008 – 12h56
Em fiscalização, postos de combustível são interditados em SP
Fiscais pretendem visitar 24 postos de combustíveis nesta terça-feira (24).
Dos 15 vistoriados por uma equipe até por volta das 12h, seis foram fechados.
Equipes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), acompanhadas pela polícia fazendária e por fiscais da prefeitura pretendem visitar 24 postos em várias regiões da cidade nesta terça-feira (24). Dos 15 postos visitados até por volta do meio-dia por uma equipe de fiscais, seis foram interditados.
Um auto posto na Estrada Dom João Nery foi duplamente interditado. O Contru, setor da Prefeitura que fiscaliza os imóveis, encontrou problemas na documentação e na estrutura como irregularidades que comprometem a segurança, como extintores descarregados e instalações elétricas precárias. Além disso, bombas antigas eram usadas e o posto não apresentou o laudo que atesta que não há vazamentos.

Um posto na Avenida Itaquera foi interditado por vender gasolina com 50% de álcool. Já na Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, um outro posto foi interditado por ter rompido o lacre das bombas. Na Rua do Hipódromo, Via Anchieta e na Rua Flores do Piauí outros postos de combustível também foram interditados nesta terça.

Todos postos foram denunciados pela população por suspeita de adulteração de combustível. Na segunda-feira (23), o Jornal Nacional mostrou que a qualidade do combustível vendido em São Paulo preocupa. Em um dos postos visitados a gasolina tinha 56% de álcool quando o máximo permitido é de 25%.
Denúncia
Pouco mais de um ano após mostrar o teste da proveta em postos da Grande São Paulo, quando se detectou que 20% dos estabelecimentos vendiam combustível adulterado, a reportagem mostrou que o combate aos fraudadores não foi suficiente. Após a primeira denúncia, o índice de adulteração despencou 7% e 174 postos foram fechados na capital, mas a máfia do combustível voltou a agir. “Hoje o mercado está com uma adulteração em torno de 27% e a gente não via isso há muito tempo; há mais de três anos que a adulteração não chegava a este patamar”, diz José Gouveia, presidente do Sindicato dos Donos de Postos.

Para não levantar suspeitas, antes da coleta, o carro usado no teste passou por uma reforma no sistema de abastecimento que desviou a gasolina para um galão dentro do veículo. Os postos testados ficam na Zona Leste, a campeã da mistura ilegal em São Paulo. Segundo o Sindicato dos Donos de Postos, quatro em cada dez comerciantes da região vendem gasolina com mais álcool do que os 26% permitidos por lei. Além disso, misturam solventes que estragam o motor do carro.
Análises
O posto Marta e Branco, de bandeira BR, fica na Avenida Salim Farah Maluf. Lá, a amostra analisada por um técnico do Sindicato dos Donos de Postos identificou 46% de álcool. Na Avenida Regente Feijó, o posto Chaparral – este bandeira Texaco – apresentou mais que o dobro do álcool permitido: 54%. E a fraude não pára por aí. Na Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Mello, o Posto Map, de bandeira BR, também na Zona Leste da capital, apresentou o recorde de fraude: 56% de álcool. A parte amarela do teste também ficou completamente fora dos padrões. A concentração de benzeno foi de 3,18% quando deve ser de, no máximo, 1%.
“A estrutura da ANP (Agência Nacional do Petróleo) é bastante precária. Eu tenho aqui dez agentes para fiscalizar todo o mercado de combustível. Nós achamos que alguém que adultera combustível não pode continuar no mercado trabalhando normalmente. Precisa ter inscrição cassada e precisa ter, portanto, uma legislação federal mais dura”, diz Alcides Amazonas, coordenador da ANP.
O Jornal Nacional tentou, sem sucesso, entrar em contato com os donos dos postos com gasolina adulterada

DO GRUPO TERRORISMO NUNCA MAIS E SIMILARES 8

Pesquisando os sites dos defensores dos supostos patriotas, não encontramos uma linha sequer solidária aos policiais civis – acusados de tortura – subordinados aos Oficiais comandantes dos DOI-CODI.

Heróis , para eles, apenas quem vestia verde?
Ou não querem a imagem ilibada associada aos que “colocavam a mão na massa”.
Tal silêncio revela a absoluta covardia daqueles que determinavam a tortura e execuções.
A glória da salvação da pátria é toda deles(militares), a lama da barbárie é toda nossa.
Mas nada como a Providência para mostrar que nada mudou.
E que o Rio de Janeiro continua lindo…
Alô, alô Teresinha aquele abraço…

NÓS (povo) SOMOS TROUXAS…E MAIOR TROUXA É O PRESIDENTE QUE MAIS PARECE MARIDO CHIFRUDO 3

Agencia Estado – 24/6/2008 8:32
Lula: presença de Exército em obra é ‘injustificável’
Em meio ainda a um clima de consternação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou ontem de uma reunião de quase uma hora, no Palácio da Guanabara, com cinco familiares dos rapazes mortos pelo tráfico, após serem entregues a gangues inimigas por militares que tomavam conta das obras do Exército no Morro da Providência. Lula chegou a desabafar que considera “injustificável” a presença de homens do Exército em “uma obra terceirizada”, já que os trabalhadores ali empregados são da comunidades, e os únicos militares seriam dois engenheiros.
O presidente decidiu receber os familiares dos rapazes para ouvir o outro lado da história, já que tomou conhecimento da maior parte do caso apenas pelo Ministério da Defesa. Na avaliação do presidente, “são muito diferentes as versões” sobre a forma como os jovens foram abordados, presos e entregues para as facções rivais. Lula defendeu que o julgamento dos 11 envolvidos na morte dos jovens seja feito pela Justiça Civil, e não na Justiça Militar. O ministro Nelson Jobim endossa a mesma tese, o que é contrário ao entendimento dos militares.
Na conversa com as famílias, o presidente Lula reiterou a disposição do governo em pagar uma indenização aos familiares das vítimas. Mas, apesar do discurso aparentemente contrário à atuação das Forças Armadas no Morro da Providência, o presidente Lula concordou com o fato de o Ministério da Defesa ter pedido à Advocacia-Geral da União (AGU) para entrar com recurso na Justiça a fim de garantir que os militares permaneçam na favela, dando proteção ao pessoal que trabalha na obra e ao material. Até quinta-feira, a Justiça decide se a redução dos militares foi suficiente ou se devem deixar definitivamente o morro.
Nos questionamentos sobre a presença do Exército na área, o presidente Lula lembrou que “não tem policiamento ostensivo em nenhuma das obras do PAC”. Com isso, na sua avaliação, não haveria motivos, também, para ter soldados do Exército fazendo segurança ostensiva naquela obra. As obras no Morro da Providência não estão incluídas no PAC – elas fazem parte do Projeto Cimento Social. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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SERÁ QUE O EXÉRCITO ALOCOU TROPAS SEM O CONHECIMENTO E CONSENTIMENTO DO CHEFE DAS FORÇAS ARMADAS?
DUVIDO!
Mas não sei de nada…
Não estou nem aqui…
E essa grana não é minha!

PARECE TRISTEZA…MAS É SÓ COCAÍNA

MAIS DOS MESMOS
Justiça decreta a prisão de 5 policiais que desviaram drogas
O Globo Online
SÃO PAULO – A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva de cinco policiais civis por tráfico de drogas, fraude processual e peculato, que é o desvio praticado por funcionário público.
Segundo a acusação, os policiais do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) desviaram 327 mil quilos de cocaína de uma apreensão, cinco anos atrás.
Os dois delegados envolvidos no caso, Luiz Henrique Mendes de Moraes e Robert Leon Carrel, já estão presos, acusados do sumiço de um outro carregamento de cocaína.
Três investigadores, Ismar José da Cruz, João Carlos da Silva e Valdir Jacinto dos Santos, ainda estão foragidos
Em nova denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual, os delegados Robert Leon Carrel, Luiz Henrique Mendes de Moraes e os três investigadores foram acusados de desviar parte dos 327,5 quilos de cocaína pura apreendidos em 2003 pelo Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos , substituindo-a por outras substâncias, como lidocaína e cafeína.
Trata-se de prática conhecida como “fazer o vira”.
Leva-se para a delegacia quantidade suficiente para que a perícia constate a presença de cocaína.
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TRISTE E PREOCUPANTE É DELEGADO-TRAFICANTE NO DENARC
Estudantes de Direito são presos com ecstasy
São Paulo, 30 de agosto de 2005
Por: Da Assessoria de Imprensa do Denarc
DivulgaçãoMais dois universitários foram presos pelo Denarc (Departamento de Investigações Sobre Narcóticos) com comprimidos de ecstasy, na Operação Dancing, criada para combater o tráfico de drogas sintéticas. Desta vez, os policiais prenderam os estudantes de Direito Wilmer da Cruz Arrais e Thiago de Jesus Aren, ambos com 19 anos. Eles foram detidos na avenida Francisco Matarazzo, Perdizes, Zona Oeste, na madrugada de sábado, com 800 comprimidos da droga. O desempregado José Luiz da Silva Soro, de 30, também foi detido. Somente neste ano, com a Operação Dancing, o Denarc já prendeu 180 universitários por tráfico de drogas e por associação para o tráfico de drogas. Em raves, 70 pessoas foram detidas como usuários. De ecstasy, a droga sintética mais usada pelos jovens, os policiais apreenderam quase 18 mil comprimidos. Os acusados foram presos em raves e em danceterias, ou distribuindo drogas para eventos e casas noturnas.No caso da prisão dos universitários, alunos do 2º ano em uma universidade na Capital, os policiais da 4ª Dise (Delegacia da Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes) descobriram que os acusados fariam uma transação de drogas na frente de um estabelecimento comercial da avenida Francisco Matarazzo.Os universitários traziam os comprimidos em duas latinhas de energético Red Bull. Havia pastilhas de quatro cores (bege, verde-água, branco e roxo), o que leva à conclusão de que os acusados possuiriam mais drogas, que não foi encontrada pelo Denarc.“É triste e preocupante vermos jovens, universitários, envolvidos com drogas”, lamentou o diretor do Denarc, Ivaney Cayres de Souza. “Vejam que somente neste ano quase duzentos foram presos pelo Denarc e isso mostra a gravidade do problema das drogas na juventude ”Os três foram presos e autuados em flagrante por tráfico e por associação para o tráfico de drogas pelo delegado Luiz Henrique Mendes de Moraes. Uma moto, de propriedade de Wilmer foi apreendida. Outra moto, que estaria estacionada perto da faculdade onde os acusados estudam, não foi localizada. Um quarto envolvido no crime conseguiu escapar. José Luiz, que tem passagens por tráfico e furto, era procurado pela Justiça.

A DIFERENÇA ENTRE EX-TERRORISTAS E EX-TORTURADORES…A ANISTIA DEU PERDÃO AOS PRIMEIROS E TOTAL IMPUNIDADE AOS SEGUNDOS. 1

Os primeiros, sobreviventes é claro, foram anistiados depois de perseguidos, torturados e condenados pelos supostos crimes contra a segurança nacional.
Ou melhor, a lei de anistia não contemplava os condenados.
Vale dizer, aqueles que não foram executados sumariamente, foram punidos exemplarmente segundo a legislação da ditadura.
Uns poucos buscaram refugio noutros países; o exílio é uma forma violenta de castigo.
Aos torturadores e assassinos oficiais, a anistia concedeu total impunidade.
Os ex-terroristas podem confessar seus crimes, suas ações, pois pagaram por elas.
Já os ex-torturadores serão eternamente devedores da Sociedade.
E os injustamente acusados de tortura – poderá ser o caso de DIRCEU GRAVINA – nunca poderão fazer prova contrária.
E este silêncio é ainda mais repugnante do que os atos, pois estes conhecemos.
Não sabemos os verdadeiros porquês.
Aliás, talvez nem os torturadores saibam…
Talvez nem sequer soubessem!

HAVIA LEI DETERMINANDO A TORTURA E EXECUÇÃO SUMÁRIA? 1

‘Isto é que é tortura’
20/06/2008 14:54:45
Gilberto Nascimento
Um misto de incômodo, medo e raiva parece dominar o delegado Dirceu Gravina, 56 anos, ao ser interpelado pelo repórter. Surpreso, ele diz ter problemas cardíacos e leva alguns minutos para se recompor e responder. O delegado e professor da Universidade Unioeste, em Presidente Prudente (SP), permanece o tempo inteiro com os olhos fixados no rosto do repórter, como se aguardasse um possível ataque para reagir imediatamente. “Não vou falar sobre isso, não vou falar. Já acabaram comigo, com a minha família, com a minha vida. Me estigmatizaram”, reagiu, num primeiro momento, deixando a porta de entrada da delegacia onde trabalha em direção ao seu carro estacionado em frente. Gravina acabou falando na frente do prédio, em pé, por cerca de 50 minutos. Admitiu ter trabalhado no Dops e no DOI-Codi, mas negou ter matado Aluízio Palhano Ferreira, Lauriberto Reyes e Alexander Ibsen Voerões. “Isso eu nego veementemente. Não sei quem são essas pessoas. Não conheci nenhum deles.” Perguntado várias vezes se torturou presos políticos e se via tortura no DOI-Codi paulista, o delegado respondeu sempre da mesma maneira. “Depende do que você entende por tortura. O que é tortura?”, devolveu. Lembrado de que existem várias modalidades de tortura, como o pau-de-arara, cadeira do dragão, choques elétricos e afogamentos, gesticulou com os lábios e as mãos espalmadas, sinalizando dúvidas. E repetiu diversas vezes: “Isto, sim, o que você está fazendo comigo, é que é tortura. Você é quem está me torturando. Isto, sim. É um massacre. Um massacre”. Gravina alegou não conhecer os ex-presos políticos Lenira Machado e Ivan Seixas. “Não sou esse JC que falam. Eu trabalhava na área de análise e só eventualmente fazia interrogatórios. Nunca tive autodeterminação para nada. Havia salas em que eu nem entrava. Era tudo delimitado”, afirma. E manteve-se na defensiva. “Se fiz alguma coisa errada no passado, peço desculpas. Se houve uma exacerbação, me desculpem. Falar que eu não errei, é hipócrita. Eu errei e continuo errando. Mas eu também não concordava com aquilo. Não achava certo e não era o lugar em que eu gostava de trabalhar. Eu tinha uma função. Eu apenas cumpria ordens. Fui mandado. Nem sabia o que era polícia, quando entrei lá. Tinha só 19 anos. Depois, vi que não era o que eu imaginava. Agora, é importante dizer: eu ganhei alguma coisa com aquilo? Eu tive alguma benesse?” Ele alegou que também não era bem-visto no DOI-Codi. “Não gostavam de mim lá porque eu acompanhava o movimento social da época. Havia uma revolução cultural, um modo de se trajar e eu não era igual a eles. Achavam que eu era playboy”, garantiu. Professor de Direito Internacional Privado, o delegado não vê qualquer incongruência nessa missão com o seu trabalho no DOI-Codi. Para ele, as leis, naquela época, podiam estar erradas. “Mas tinham de ser cumpridas. Eu não tinha que me preocupar com a questão política. Tinha que cumprir a minha função, mesmo se não concordasse. Esse é o lado ruim da polícia”, afirmou. “Mas nunca fui chamado para comissão nenhuma. Nunca fui questionado em nada. Por que não me chamaram para falar na época da ditadura? Foi só eu virar delegado e aí querem me pegar.” Sobre a possibilidade de vir a ser responsabilizado na Justiça, Gravina protestou. “Querem pegar 30 ou 40 pessoas agora. Mas e os grandes? Os donos da vida, os donos do poder, os que detêm a informação?”, reclamou. E recusou-se a dizer quem seriam essas pessoas. Surpreendentemente, Gravina defendeu a abertura dos arquivos da repressão política. “Por que não abrem tudo? Por que o governo não fala? Assim, pode ser esclarecido tudo. Eu errei, mas não tenho de carregar isso por 40 anos”, reclamou. Sobre suas relações com o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, falou pouco. “Ele era o chefe, o comandante. Eu o conheci, sim. Ele dava as ordens. A gente se postava como militar na frente dele. Lá, tinha o Ustra e mais uns três ou quatro capitães.” Para o delegado, é normal que prisões feitas por ele no passado sejam questionadas. “É como hoje, a mesma coisa. Se eu prender alguém do PCC (a organização criminosa Primeiro Comando da Capital), posso ter problemas daqui a 25 anos.”