FUNCIONÁRIO PÚBLICO HONESTO FAZ GREVE… POLICIAL CORRUPTO DISSOLVE

Sexta, 13 de junho de 2008, 16h09 Atualizada às 17h42

SP: professores da rede estadual entram em greve

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) informou que foi decidida em assembléia geral uma greve na rede estadual de ensino, que deve durar pelo menos até a próxima sexta-feira. Segundo a diretora de formação do sindicato, Nilcéia Fleury, cerca de 30 mil professores votaram a favor da paralisação, tendo apenas um voto contra. A Polícia Militar afirmou que cerca de cinco mil fazem uma passeata que saiu da praça da República, no centro de São Paulo, por volta das 17h, com destino ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista.

De acordo com o Sindicato Apeoesp, os professores querem que o governador José Serra anule o decreto que altera remoções, substituições e contratações temporárias da categoria. Para Nilcéia, a resolução, editada no último dia 28 de maio, traz prejuízos à carreira dos docentes.

Além disso, o governo ainda não acenou com nenhuma possibilidade de reajuste salarial após a proposta entregue pela categoria em janeiro. A rede estadual tem 220 mil professores e grande parte deles seria afetada pelo decreto.

Policiais da 2ª Companhia do 7º Batalhão da PM monitoram a manifestação, que é pacífica. Segundo a Companhia de Engenharia e Tráfego, às 17h25, os manifestantes ocupavam a rua Piauí até a altura da praça Roosevelt.

De acordo com a diretora, na segunda-feira o comando de greve deve se reunir com os pais do alunos afetados e na sexta-feira deve ser feita uma nova assembléia para decidir os rumos da paralisação.

PENSAMENTOS DE UM OBITUARISTA…DE BRITTO, GERALDO A GAROTINHO 1

ACERCA DOS ESCÂNDALOS DO DETRAN DO RIO GRANDE DO SUL E DE SÃO PAULO.
RUIM COM A POLÍCIA CIVIL, PIOR AINDA SOB O MODELO NEOLIBERAL QUE TENDE A TRANSFORMAR UM ÓRGÃO TRADICIONALMENTE POLICIAL CIVIL EM AUTARQUIA.
ALIÁS – PARA CONSOLO OU DESESPERO – TUDO AQUILO QUE É RUIM DENTRO DA ESTRUTURA DA POLÍCIA CIVIL, ACABA EM DESASTRE NOUTRAS MÃOS.
A VERDADE: CORRUPÇÃO POLICIAL É CONSEQÜÊNCIA POLÍTICA.
É RESULTADO DA VONTADE GOVERNAMENTAL.
O POLICIAL NÃO INVENTA, NÃO CRIA A CORRUPÇÃO…
É ARRASTADO PELAS DIRETRIZES DO GRUPO DE PODER.

DA ANARQUIA POLICIAL EM SÃO PAULO ( VALENDO TAMBÉM PARA O RIO DE JANEIRO e outros Estados)

INCABÍVEL ESTE PARADOXO: ‘na melhor das hipóteses, houve omissão. ‘Não é possível alguém ter policiais agindo desse jeito e não saber’, disse Geraldo Alckmin (quando, em 2001, substituiu a Diretoria do Denarc, mas sem tocar na composição estrutural do órgão).
Posto que – na melhor das hipóteses – conforme sua própria argumentação (aliás, uma falsa analogia) – todo “administrador público”, “quaisquer autoridades”, acabarão reputadas omissas ou coniventes com todas as irregularidades encontradas no âmbito das respectivas gestões.
O regresso ao infinito.
Todavia – GERALDO ALCKMIN, de maneira histórica, involuntariamente- promoveu a anarquia dentro da Polícia Civil.
Anarquia que não teve início, por exemplo, numa carceragem e acabou se estendendo ao gabinete do Delegado Geral.
A anarquia na Polícia Civil de São Paulo decorreu da manutenção do ex- Delegado Geral e do seu auxiliar imediato, quando pilhados, no ano de 2003, em conversação tratando do vazamento de interceptações telefônicas de determinado diretor de um DEINTER.

Conversação muito suspeita acerca do recebimento de propinas: acertamento com contraventores no gabinete do Delegado.
Além de referências aos fundos angariados pela esposa (do Diretor) junto de banqueiros do jogo do bicho.
Por outro aspecto, quanto ao nefasto episódio, a Assembléia Legislativa – por mero espírito de emulação com relação ao bloco opositor – deu total prestígio ao inquinado DELEGADO GERAL.
Ora, mesmo que inocente penal e administrativamente, os palavrórios na conversação, por si, eram suficientes para que fosse exonerado do maior cargo policial deste Estado.
O ex-governador não vislumbrou que a “segunda oportunidade”, o “voto de confiança” dado ao Delegado Geral acarretaria atos de corrupção jamais vistas; com total descrédito e desprestígio interno e externo da cúpula da Polícia Civil.
Chegando-se ao limite insuportável de se comparar o Conselho a uma “quadrilha”.
Assim, do Governador – no que tange a sua responsabilidade – verificam-se duas hipóteses:
PERMITIA OS DESVIOS DA CÚPULA ( apenas da cúpula);
OU NUNCA TEVE CONDIÇÕES – INTERNAS E EXTERNAS – DE REPRIMIR OS DESVIOS.
ENTENDA-SE: A CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA NOS MOLDES DE PIRÂMIDE INVERTIDA.
Pior: vislumbrando-se dela tomar proveito as bases governistas na Assembléia Legislativa.
Se verdadeiras tais abstrações:
ESTAMOS DEFUNTOS!
Ah; SEM CHORO! 12061710

DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL E O ART. 144 – DA SEGURANÇA PÚBLICA

Sr. delegado,parabenizando-o pela coragem, gostaria de solicitar ao senhor uma releitura sobre a questão apresentada neste tópico. Ao contrário das polícias civis, onde o termo empregado em todos os dispositivos legais, tanto o constitucional como o infra constitucional, é “carreiras” (no plural) para a Polícia Federal o termo empregado foi “carreira”, no singular. Tanto na CF quanto na lei 9.266/96. Relendo e interpretando tais dispositivos, gostaria que o senhor reavaliasse, ou não, o seu posicionamento.atenciosamentemarcelo de almeida, agente federal e leitor quase que diário do Flitparalisante.
Caro Marcelo – acabei de ler o seu comentário. Há anos eu discuto as “supostas” omissões pertinentes à Polícia Federal. Serei breve neste momento. Posteriormente tentarei defender melhor o meu entendimento. Durante os meses de 1988, especialmente ao final dos trabalhos constituintes, a Polícia Civil teve um papel fundamental. E através da ADPESP de São Paulo (na época combativa e representada por autoridades compromissadas e intelectualmente preparadas), conseguiu institucionalizar a Polícia Civil. A tendência do constituinte sempre foi deixar os órgãos policiais; especialmente os estaduais ao largo, ou melhor, como assunto peculiar a cada Unidade Federativa. Pois bem: de afogadilho – através de gestões e manobras – as Polícias Civis foram inseridas, especialmente a figura do Delegado de Polícia de Carreira. Melhor dizendo: se fez interpolação de institutos dentro dos textos já preparados para aprovação. Na ocasião a Polícia Federal era dirigida por pessoas estranhas aos seus quadros, as quais jamais foram preocupadas com os órgãos de origem. Assim não iriam fazer grandes gestões para que lá fosse expresso: órgão permanente dirigido privativamente por Delegado de Polícia Federal. Também estruturada em “carreiras”. Contudo, valem os princípios, o sistema e o costume administrativo. Acreditar que a PF possa ser – em face da omissão – dirigida por outra autoridade que não Delegado dos quadros da Polícia Federal, seria uma absurda distorção. O Delegado de Polícia deve ser entendido como uma carreira policial específica dentro do modelo processual brasileiro. O Brasil é Brasil, valendo aquilo que a nossa tradição cultural e legal determinar. Se bom ou não cabe aperfeiçoarmos o nosso modelo.
Infelizmente, a Polícia Federal – com origens e conduta atreladas à sede do governo da União – foi empregada – muitas vezes – como uma gestapo. Ainda se acham agentes analfabetos com vencimentos de marajás: puliça do Filinto Müller. Continuadamente era dirigida por Oficiais do Exército; estes conheciam o Direito que praticavam. Nunca aquele que a sociedade necessitava.
Não por dolo, pois durante séculos nem sequer os militares eram considerados cidadãos pelas elites brasileiras. Eles fizeram as suas revoluções e mudaram o país. Hoje são cidadãos participantes e não golpistas. Mas retornando, durante o período militar – você sabe melhor do que eu – na PF como nas Polícias Civis os militares como prêmio deram carteiras para despreparados e descompromissados. Depois de 1988 se viu a PF – depois de meter na Cadeia muitos dos seus intocáveis – engrandecida. É um motivo de orgulho para nós. Por ora vou encerrar: a PF é Instituição permanente da União, estruturada em carreiras técnico – cientifica específicas; dirigida por Delegados de Polícia, cargo privativo de bacharel em direito, ocupante da classe final respectiva.
Um abraço! Parabéns e obrigado por ler o blog. É uma honra para mim.
Comente e discorde, pois aprenderei com você.
Mas voltarei ao assunto de grande importância.
Por fim, não podemos compreender o sistema apenas pela dogmática (o texto legal).
Fossem perfeitos (os nossos textos) – como eu e todo cidadão gostaria – escreveria revistas em quadrinhos: Direito para Crianças. O Legislador brasileiro – é da nossa tradição – é propositadamente obscuro quando preparado (a minoria), os demais não sabem fazer leis, tampouco redigi-las. Além de criarem castas: NÃO HÁ RAZÃO DENTRO DE UM QUADRO TÉCNICO PARA GRANDES – POR VEZES ABSURDAS – DIFERENÇAS SALARIAIS. Nunca me achei com quaisquer dotes pessoais ou funcionais para receber muito mais do que um Escrivão, Investigador, Soldado ou agente penitenciário. Nas Polícias não há lugar para príncipes e párias. Todos são príncipes. Por derradeiro: nenhum policial pode ser impedido de buscar formação específica buscando o ingresso noutra carreira, especialmente dentro do mesmo órgão. Eis , talvez, a grande razão para o inconformismo de muitos agentes e escrivães. Embora a Lei Federal assegurar a remoção com direito a matricula em estabelecimento de ensino semelhante, ou seja, público para público; privado para privado. Desde que haja, né! Lá no fim da Amazônia deve ser difícil obter colação de grau…rs
P.S.: compreenda que algumas forças políticas não queriam uma Polícia Federal independente. Não esqueça que até 1995, na PF se achavam tipos detestáveis emprestados dos órgãos estaduais (principalmente do ex- DOPS Paulista). Se for para distorcer – com fundamento apenas no texto da Constituição da República – haverá quem possa advogar que qualquer um possa voltar a dirigir a PF.
O Romeu Tuma Júnior, por exemplo.
E se aparecer um pequeno ditador faz.
E o STF – muito zeloso da própria soberania; nem tanto da do alheio – depois diz: a CF não proibe.
A LEI Nº 9.266, DE 15 DE MARÇO DE 1996 – salvo melhores e abalizadas apreciações – são típicas do MACIEL e do JOBIM.
LEI CHACRINHA; só pra confundir; nada a resolver.