RÉQUIEM POR HOMENS ABANDONADOS…À MERCÊ DA DESUMANIDADE, OMISSÃO E COVARDIA DA ADMINISTRAÇÃO 9

RÉQUIEM POR HOMENS ABANDONADOS
Boa tarde a todos.
Rendamos Graças por estarmos vivos e capazes de ler, pensar e agir.
Lí com atenção a história do PM Oliveira, crivado de balas com sua familia quando adentrava a sua residência.
É de causar repulsa a qualquer ser humano com um mínimo de bom senso, a atitude tomada pelo comando dessa instituição, quando alega, NÃO HAVER enquadramento legal para o pagamento do seguro ao “agora deficiente” (PM) Oliveira, visto o mesmo , ter sido VITIMADO NA FOLGA . . .
Desde que me entendo por gente, ouço dizer, que o POLICIAL está sempre em serviço ( 24 horas por dia )e que sua omissão seria punível criminalmente.
Ora, todos nós soubemos pelos meios de comunicação, e não faltaram comentários ao OCORRIDO, que , o GOVERNO DO ESTADO através do Sr. Secretário da Segurança Pública, foi informado pelos órgãos de inteligência que haveria um ATAQUE DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA a Policiais, Delegacias, Quartéis etc..
Pois bem, quando esses informes foram ” tratados ” transformando-se numa Informação, foram levados ao CHEFE , o qual, por sua vez despachou em caráter de urgência com o Sr. Governador deste Estado – atropelando a agenda inclusive -.
De posse da “Informação” debateram os ilustres Eleitos pelo Povo, sobre as conseqüências que a veiculação desta poderia trazer ao processo eleitoral já em vias de concretização.
Sendo certo, que se fosse um ” blefe ” a Oposição à época por certo iria explorar com excesso de ênfase, a “desinteligência” do Governo . . .
Ops., um dilema se apresenta !
Que faremos ???
A solução encontrada para assegurar a PERMANÊNCIA NAS CADEIRAS foi :
Sonegar a informação aos meios de imprensa, omitir a informação das Polícias Operacionais para não estimular o Pânico . . . isso mesmo, PÂNICO, afinal, Policiais têm Familia e não ganham tão bem para terem segurança particular ou residir em condomínios de luxo como uns tantos que andam por aí.
Agindo assim, preservamos a Cadeira do Chefe (s), pois , se for um “Blefe” sairemos desse episódio à cavaleira , tal qual, o inteligentíssimo agente britânico…
Caso dê errado, não sendo um “blefe”, os maiores prejudicados serão apenas os Políciais,( O que representa a morte de um Pardal na Guerra – W.C.-) afinal, eles ganham pra isso; Vêz que a população não é por ora, o Público Alvo dessa Facção Criminosa.
Isto posto, a Política assegurada, as cadeiras mantidas, os Chefes preservados , levemos à cabo a ” Estratégia ” pois essa é a que mais se adequa aos nossos interesses para o momento.
E lá se foram…
O Monarca, Torquemada, o Clero e o Baixo Clero, todos felizes, enquanto aqui fora, na VIDA REAL, caiam como moscas os Policiais que foram VENDIDOS DE MANEIRA VIL, COVARDE, TRAIÇOEIRA, pessoas inocentes que foram punidas com a MORTE por estarem no local e hora erradas, e dezenas de prédios públicos e particulares danificados.
Esqueceram-se os ” Artífices da Inteligência” do bom senso, do companheirismo, do Amor ao Próximo.
Tal como Judas, só não utilizaram-se de Trinta Moedas, sua paga foi outra
– O reconhecimento do Rei, a mantença da Política Vigente e as Cadeiras, tudo à custa de Sangue…do Sangue dos Irmãos de Armas e de inocentes
– Mas, como um dia ouvi no DHPP, há mais de trinta anos quando ainda era Delegacia de Homicídios . .
” O sangue derramado Clama por vingança ” nesse caso a Vingança é a criminalização e condenação daqueles que a TUDO deram causa (e até agora nada aconteceu), nessa vida ou numa outra se existir.
Agora,PERGUNTO, quem irá cuidar das Viúvas e Órfãos dos Escravos, quero dizer, Policiais Mortos na folga ???
A Assembléia Legislativa ?
Acaso os Legisladores não sabem ou não quiseram saber que isso poderia acontecer, como de fato aconteceu.
Quem os assessora na criação de Leis para a classe Policial como um todo ?
Com certeza os assessores integram o baixo clero….
Restando-nos apenas uma certeza .
Policiais são mão de obra barata, e suas vidas pouco representam, podendo ser mortos ou ficar incapacitados, assim, abrem-se mais vagas.
E, pra ” nós políticos ” virão mais votos de pessoas agradecidas.
E o Pagamento do Seguro…apenas se estiver o Segurado enquadrado “ipicis literis” e ” ipicis verbis”,na Lei e no contrato , para fazer Jus ao Pagamento deste.
” Admirável gado novo “
Por favor, não esqueçam do Sd PM Oliveira e tantos outros Policiais, trágicos exemplos da desumanidade, omissão e Covardia da Administração.
saudações
Paulista e Brasileiro por mercê do Criador.
 

A ADMINSTRAÇÃO POLICIAL É BURRA OU AGE DE MÁ-FÉ?

Domingo, 16 de março de 2008, 18h35 Atualizada às 19h38
No limbo da lei, PM ferido luta por indenização
Hermano Freitas
O policial militar Carlos Alberto Santana de Oliveira, 40 anos, servia no 6° Batalhão de Polícia Militar de Santos, no litoral de São Paulo, durante a onda de violência da facção que atua com base em presídios paulistas, o PCC, em maio de 2006.

De folga, acabou ferido e incapacitado de retomar suas funções. Segundo a Polícia Militar (PM), o soldado não se enquadra na lei que concedeu indenização de R$ 100 mil a 16 viúvas de soldados à paisana mortos nos ataques.

Por não estar em serviço, tampouco teve direito ao pagamento destinado a feridos em ação.

Está em um limbo da lei.
Oliveira voltava para casa com a mulher e a filha, então com 2 anos, após um culto evangélico às 22h30 do dia 13 de maio de 2006. Quando fechava o portão da residência, um grupo de cinco homens armados, membros do PCC, efetuou dezenas de disparos contra ele e a família.

Dois acertaram sua filha, cerca de 10 encontraram os braços e o tórax do PM. “Tenho alojados três projéteis, os outros transfixaram”, disse Oliveira.

Os disparos que atingiram a menina atravessaram seu corpo e ela não teve ferimentos de maior gravidade.

Ele e a família sobreviveram, mas aquela noite marcou o fim de sua carreira como policial e o início de uma luta por indenização que dura quase dois anos.

Sem o movimento das mãos, que tiveram as articulações permanentemente afetadas pelos projéteis, Oliveira não é mais capaz de empunhar um revólver ou dirigir viaturas.

Afastado do serviço, viu o salário, que era de R$ 1.900 brutos na época, cair cerca de 40%.

Precisa de fisioterapia, paga do próprio bolso.

Se for mantido fora do posto até a data em que sua tragédia pessoal completa dois anos, junto com o aniversário da onda de ataques do crime organizado no Estado, Oliveira será oficialmente aposentado por invalidez.

O salário sofreria nova e permanente redução.

Um inquérito aberto pela PM na época do crime concluiu que Oliveira foi alvo de tiros por ser policial militar.

Procurada, a Companhia de Seguros do Estado (Cosesp) se recusou a comentar o caso e aconselhou a reportagem a procurar a PM.

A resposta da corporação é de que a legislação não dá margem a uma indenização para Oliveira.

Criada em 23 de novembro de 2006, a lei estadual 12.401 garantiu R$ 100 mil, teto da indenização paga a soldados que ficam incapacitados em serviço, apenas às famílias dos soldados de folga que foram mortos.

Oliveira vive em um endereço mantido em sigilo na Baixada Santista. Na semana passada, veio à capital ser homenageado por deputados da Assembléia Legislativa, solidários à sua história.

Não sabe o que o futuro lhe reserva.

“Espero que alguém mude essa injustiça”, diz.

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CASO O POLICIAL MILITAR OLIVEIRA – nas mesmas circunstâncias acima, digo: na folga e acompanhado da família, – TIVESSE NEGADO ATENDIMENTO A QUAISQUER OCORRÊNCIAS – por exemplo: deixasse de “dar voz de prisão” a autor de crime – SERIA COM RIGOROSIDADE PUNIDO; SOB O FUNDAMENTO:
POLICIAL ESTÁ EM SERVIÇO 24 (VINTE e QUATRO) HORAS.
O FUNDAMENTO QUE SERVE PARA PUNIR E EXIGIR O PORTE DIUTURNO DE ARMA DE FOGO, PARA QUE NINGUÉM POSSA SE OMITIR AOS DEVERES INERENTES À CONDIÇÃO DE POLICIAL, DEVERIA SER EMPREGADO – PRONTAMENTE – PELAS CÚPULAS POLICIAIS PARA DETERMINAR A INDENIZAÇÃO EM FAVOR DOS SEUS MEMBROS.
ORA, É INCONCEBÍVEL QUE UM POLICIAL , E FAMILIARES, VITIMADO NO MESMO MOMENTO HISTÓRICO DOS DEMAIS ATENTADOS EXECUTADOS PELO PCC, NÃO TENHA DIREITO A INDENIZAÇÃO.
ESPECIALMENTE PELO FATO DE A CÚPULA POLICIAL – SABEDORA DA IMINÊNCIA DOS ATAQUES – TER CALADO PARA POUPAR O GOVERNO EM CAMPANHA ELEITORAL.(De se conferir”O Sindicato do Crime”, de Percival de Souza.)
DEFINITIVAMENTE: DIREITOS HUMANOS E PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO NÃO SÃO APLICADOS EM FAVOR DOS POLICIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO.
PARECE QUE “O DIREITO DO POLICIAL É NÃO TER DIREITOS”.
É MAL PAGO PARA MORRER.

JÁ QUE AQUELE QUE DEVE MORRER NÃO NECESSITA DE DINHEIRO, SALVO O INDISPENSÁVEL PARA QUE SE MANTENHA EM “OPERACIONALIDADE”.

EM SÃO PAULO PRATICAR A HONESTIDADE , NÃO É DEVER DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA…

MENOS AINDA UM COSTUME.

POLÍCIA JUDICIÁRIA MUNICIPALIZADA ?

Polícia
Domingo, 16 de março de 2008, 20h11 Atualizada às 20h16
Rio: servidores estariam atuando como policiais
Ernani Alves Direto do Rio de Janeiro
A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro abriu sindicância para investigar a suposta atuação de pelo menos 37 servidores municipais e estaduais como inspetores nas cidades de Cabo Frio e Araruama, na região dos Lagos. Os funcionários estariam trabalhando em atividades restritas a policiais, como registrar ocorrência e participar de operações. A denúncia foi entregue à Corregedoria da Polícia Civil, na última terça-feira, pelo agente Mário Rogério Andrade dos Santos.
O pedido de investigação tem como base um documento elaborado por policiais dos dois municípios. O relatório apresenta os nomes e matrículas de praticamente todos os funcionários públicos que estariam trabalhando de forma irregular na delegacia de Cabo Frio e na delegacia e no Instituto Médico Legal (IML) de Araruama. De acordo com o levantamento, os servidores que atuariam como inspetores nessas três unidades seriam lotados nas prefeituras de Cabo Frio, Araruama, Saquarema, Arraial do Cabo, Rio Bonito, São Gonçalo e Niterói. Entre os funcionários do governo fluminense, um seria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O relatório garante que os servidores fazem registro de ocorrência, assinam documentos, manipulam inquéritos sigilosos, portam armas, usam coletes, dirigem viaturas e até participam de operações. O caso que mais chama a atenção é o de um funcionário da prefeitura de Araruama, que trabalharia há 22 anos como papiloscopista no IML da cidade sem ter qualificação para o cargo.O secretário municipal de Segurança de Cabo Frio, Cláudio Moreira, confirmou que há funcionários da prefeitura cedidos à delegacia da cidade, mas eles teriam sido solicitados apenas para atividades burocráticas, por causa da falta de efetivo policial. “Nós fazemos a cessão dos funcionários por um pedido da delegacia para que eles trabalhem na burocracia do expediente diário. Cabe, depois que nós cedemos esse funcionário, ao delegado ou quem ele nomear, fazer o acompanhamento da atividade desse funcionário dentro da delegacia”, afirmou Moreira.Já o secretário municipal de Segurança de Arraial do Cabo, Mauro Miranda Fialho, disse que desconhece a atuação de servidores da prefeitura da cidade em delegacias da Região dos Lagos. “Não tenho conhecimento de nada sobre isso. O que eu posso garantir é que dentro da minha secretaria não tem essa situação de funcionário disponibilizado para delegacia”, afirmou.O prefeito de Saquarema, Antonio Peres, garantiu que vai apurar o caso, pois na lista de suspeitos consta o nome de um ex-motorista dele que estaria dirigindo viaturas e portando armas. “Eu tenho que abrir inquérito para chamá-lo aqui para saber se isto está acontecendo. Eu vou apurar isso. Ele é motorista e não pode estar andando armando, se passando por policial”, disse.O prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, também prometeu fazer um levantamento sobre possíveis problemas. Já os representantes das prefeituras de Araruama, São Gonçalo e Rio Bonito, assim como do governo do Estado, ainda não comentaram a denúncia de que servidores públicos estariam ocupando vagas de policiais.Um relatório da Divisão de Recursos Humanos da Polícia Civil com data do dia 31 de janeiro de 2008 aponta que, atualmente, a instituição tem 10.077 profissionais em atividade e 12.706 vagas disponíveis. Cerca de 230 alunos formados pela Academia de Polícia (Acadepol) aguardam efetivação. Eles foram aprovados em concurso público, há dois anos. Fizeram o curso de agente, inclusive com manuseio de armas, mas ainda não foram contratados.
Redação Terra
OS CRIMES ACIMA SÃO PRATICAMENTE IRRELEVANTES QUANDO COMPARADOS AOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS. Por exemplo: Hortolândia, Montemor, etc.
A DIFERENÇA É QUE NESTE ESTADO A CORREGEDORIA – através dos seus delegados corregedores- auxiliares “ad hoc” – COONESTA A USURPAÇÃO DE FUNÇÕES.