MAS O ASSUNTO QUE ME TRAZ DE VOLTA É:
CIRETRAN x NEPOTISMO
PRIMEIRO LEIA A MATÉRIA:EDITORIAL DO CORREIO POPULAR EM 15/03/2008(só Hortolândia não apura nepotismo?, e o cunhado do homem( rei), e a esposa do outro homi ( dpm de horto)…..
Editorial Nepotismo: um mau exemplo que aborrece
A pressão de setores da sociedade, principalmente da imprensa, tem sido importante para que uma velha e imoral tradição brasileira (e não só brasileira) aos poucos passe a ser encarada como o que de fato é e, conseqüentemente, comece a ser extirpada da vida pública. Trata-se do nepotismo, a prática de autoridades empregarem parentes no serviço público — que muitas vezes nem trabalham — como forma de aumentar a renda familiar. Embora esteja muitas vezes legalizada — quando ela não é proibida explicitamente não pode ser reprimida legalmente, já que não há crime quando lei anterior não prevê — o fato é que o nepotismo se espalhou feito praga pelo Brasil e é responsável por desvios de consideráveis somas de dinheiro público para um único caixa, fazendo enriquecer famílias pelo simples fato de um dos seus membros ter sido eleito ou nomeado para um cargo importante no governo. Num País onde a corrupção nos brinda diariamente com novos casos, o nepotismo havia mesmo de proliferar como erva daninha — a semana foi recheada com a prisão de membros ligados ao PC do B que, num conselho federal, faziam fortuna com certificados arranjados para que empresas passassem a ser consideradas entidades beneficentes e não pagassem impostos. Assim, o cenário propício fez vicejar incólume no Brasil a prática por décadas e décadas. Só agora, quando a sociedade tem mais acesso às informações, quando a cobrança começa realmente a ser feita por grupos interessados na honestidade dos políticos, a pressão está fazendo autoridades recuarem e o Judiciário, através do Conselho Nacional de Justiça, iniciar uma espécie de cruzada contra o nepotismo. Cidades da região têm tomado atitudes dignas dessa nova era e exterminado casos notórios de verdadeiros grupos familiares que se instalaram no poder. Na região de Campinas, várias cidades estão arregaçando as mangas para combater o nepotismo, seja forçada pela Justiça ou Ministério Público, seja por iniciativa de projetos de lei, como vem informando o Correio Popular nas últimas edições. Vinhedo, Indaiatuba, Valinhos, Paulínia, Americana, Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste e Jaguariúna vivem situações diferentes no combate, mas oriundas do mesmo problema: a nefasta prática do emprego a parentes de autoridades públicas. E em todas elas parece haver mais alguma coisa em comum: a resistência dos empregadores que só deixam de engordar a renda familiar demitindo os parentes quando a pressão aumenta. E assim mesmo há casos como o da vereadora Dalva Berto, do PSDB de Valinhos, que continuará empregando um genro com a velha e esfarrapada desculpa de que, no caso, não há parentesco. Por essas e outras, é que a sociedade precisa se mobilizar mais ainda e exigir do Ministério Público ações que levem a um termo essas situações. Todos devem mesmo exigir dos governantes, sob pena de jamais votarem neles novamente, que encerrem essa prática. A começar, aliás, por Campinas, onde há fartos exemplos no Legislativo (parentes de vereadores ocupam cargos de comissionados) e também no Executivo. Ali, o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) emprega a própria esposa, Rosely, no mais alto cargo do secretariado.
( ACHO QUE EM HORTOCITY NÃO TEM NEPOTISMO?)