09/03/2008 – 22h45 – Atualizado em 09/03/2008 – 22h59
Fraudes na prefeitura de Santa Isabel podem somar R$ 5 milhões
Em conversas telefônicas, políticos até planejam comemorar desvio em boate.
Fraudes na prefeitura de Santa Isabel podem somar R$ 5 milhões
Em conversas telefônicas, políticos até planejam comemorar desvio em boate.
Grampo autorizado pela Justiça flagrou plano de ‘exportar’ moradores de rua.
Do G1, com informações do Fantástico
Fraudes em licitações e desvios milionários de dinheiro público foram assuntos registrados em gravações telefônicas entre políticos de Santa Isabel, na Grande São Paulo. Além disso, eles falam de maneira agressiva e preconceituosa sobre os moradores de rua.
Do G1, com informações do Fantástico
Fraudes em licitações e desvios milionários de dinheiro público foram assuntos registrados em gravações telefônicas entre políticos de Santa Isabel, na Grande São Paulo. Além disso, eles falam de maneira agressiva e preconceituosa sobre os moradores de rua.
Alguns dos políticos acusados de fraudar licitações na cidade planejavam usar dinheiro público pra se divertir com garotas de programa.
Segundo a polícia, os secretários municipais de governo e de finanças tiveram a idéia no dia da assinatura de um contrato que poderia render uma propina milionária.
Na conversa gravada, afirmavam que, se fosse fechado o contrato, iriam comemorar em uma boate apontada como um luxuoso ponto de prostituição na capital paulista.
A suspeita é de que pelo menos R$ 5 milhões tenham sido desviados da prefeitura de Santa Isabel nos últimos três anos.
Com autorização da Justiça, os telefonemas de secretários e de assessores foram gravados entre dezembro de 2007 e fevereiro.
De acordo com a investigação, o secretário de governo, Donato Matarazzo, comandava o esquema.
Numa das conversas, ele diz a um homem identificado como Pedro que R$ 2,5 milhões da Secretaria de Obras simplesmente sumiram.
Ele lamenta a possibilidade de o dinheiro ter ido para o bolso de outros funcionários públicos. Em vários setores da prefeitura, como educação e saúde, os policiais encontraram fraudes. Entre elas, notas frias, de pagamentos de produtos que nunca foram entregues.
Na terça-feira (4), Donato Matarazzo e outros três secretários foram presos.
O de educação está foragido.
Todos foram demitidos.
O prefeito diz que não sabia de nada, que é rico e todo mês doa o salário de R$ 8 mil. “Não tenho salário, não uso gasolina da prefeitura, não uso celular da prefeitura, sou um voluntário para esta cidade”, afirma Hélio Buscarioli ,prefeito de Santa Isabel.
Graças a um hábeas corpus, os suspeitos ficaram menos de 48 horas na cadeia.
Os secretários Donato Matarazzo e Orlando Santana, do Meio Ambiente, não quiseram gravar entrevista.
Em nome deles, falou o advogado. “Não existe nesse inquérito policial nada que demonstre ter havido desvio, ou seja, eles são absolutamente inocentes de todo e qualquer desvio”, afirma o advogado Carlos Kauffman.
O secretário de Finanças, Antonio Guimarães, não quis comentar o caso e o de Obras, Francisco Buosi, não foi encontrado.
Preconceito
Uma das praças de Santa Isabel é uma espécie de ponto de encontro de moradores de rua.
Preconceito
Uma das praças de Santa Isabel é uma espécie de ponto de encontro de moradores de rua.
Eles ficam dia e noite por lá.
Gravações feitas durante a investigação revelaram um suposto esquema covarde e vergonhoso para expulsar essas pessoas da cidade.
A conversa é entre o assessor jurídico da prefeitura, Luciano Peres, e a secretária de Promoção Social Laura Pedroso – que não estava entre os presos desta semana.
Na gravação, Peres diz que não tem “como arrastar esse povo pra outro lugar, a não ser embebedando e levando embora daqui”.
A idéia do assessor para diminuir a população de rua é levar os moradores, de carro, para o Rio de Janeiro.
O assessor ainda apresentou outra proposta para sumir com os moradores de rua.
Sugere que a praça inteira seja fechada com tapume.
Procurada pelo Fantástico, a secretaria Laura Pedroso não quis falar sobre o assunto.
Em entrevista ao repórter Edson Ferraz, da TV Diário, o assessor jurídico disse que nenhum morador de rua deixou a cidade de forma violenta e que a conversa foi uma brincadeira infeliz. “Nós não trabalhamos 100% sérios aqui, às vezes para descontrair a gente faz alguma brincadeira.
Confesso que foi uma brincadeira de mau gosto, não deveríamos ter usado alguns termos mas dentro da privacidade, a gente conversa com mais liberdade”, disse o assessor jurídico Luciano Ferreira Peres.
Emocionado, o delegado que chefia a investigação diz ter sofrido ameaças por telefone. “Falaram que tinham mexido com quem não deveria e que sabia onde tava minha filha estudando, onde minha esposa trabalhava , que era tempo de parar ainda”, conta o delegado Jorge Vidal Pereira. Hoje, a família do delegado está sob proteção policial.
E ele diz que vai levar o caso até o fim. “Eu acho que é uma canalhice o sujeito apropriar de dinheiro público e ainda querer intimidar quem está ao lado da lei. Mas isso não mudou o curso das investigações, nem vai mudar”, garante o delegado.
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TEMO PELA INTEGRIDADE FÍSICA E EMOCIONAL DO COLEGA E FAMÍLIA.
POSSIVELMENTE SERÁ REMOVIDO SOB O FUNDAMENTO: A ADMINISTRAÇÃO QUER PRESERVÁ-lO.
E QUE FIQUE PREPARADO PARA O “FOGO CONTRÁRIO” DESSA CORJA DE POLITICALHOS.
AÇO NELES.

Ola Dr, Roberto Conde Guerra
preciso muito falar com o senhor.
acho que tenho novidades deste caso, provas contra eles tudo documentado.
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um tal de Pedro…
PEDRO LUIZ MARCELO, NACIONALIDADE BRASILEIRA, CPF: 995.622.868-00, RG/RNE: 949001 – SP,
RESIDENTE À RUA RIO GRANDE DO SUL, 649, APTO 41, VL SANTO ANTONIO, SAO CAETANO DO SUL – SP, CEP 09510-021
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