O POLICIAL NÃO DEVE FAZER MAIS DO QUE DEVE…E MORRER NUNCA FOI UM DEVER POLICIAL

Horário de serviço
Estado deve indenizar famílias de policiais mortos
O estado de Santa Catarina foi condenado a pagar R$ 10 mil, por danos morais, às famílias de dois policiais militares mortos em serviço.
A 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina manteve sentença da Comarca de Criciúma.
O incidente aconteceu quando os policiais Joel Domingos e Sérgio Burati da Silva tentaram impedir um assalto a uma agência bancária.
Apesar de lotados no Departamento de Trânsito da Polícia Militar, deslocaram-se para o banco logo após serem informados do assalto, por rádio.
No confronto com os bandidos, acabaram baleados e mortos.
O estado alegou que a culpa foi exclusiva das vítimas.
Ao agir fora de suas funções dentro da corporação, atuaram com negligência e imprudência e deram causa à tragédia.
“Ora, sendo policiais militares e tendo, por isso, o dever de garantir a segurança da população, não lhes restava outra saída que não se dirigir ao local do crime para combatê-lo”, pontuou o relator do processo, desembargador Luiz Cézar Medeiros.
O estado, contudo, livrou-se de parte da condenação de primeira instância.
Entre outros pontos, foi dispensado do pagamento de pensão alimentícia mensal às famílias, pois estas já possuem o benefício de pensão por morte junto à Previdência Estadual.
A decisão foi por maioria de votos.
Apelação Civel 2007.055425-0
Revista Consultor Jurídico, 25 de fevereiro de 2008
……………………………………………………………………………………………………………………………………………………..
CONCLUSÃO: quem cuida de escolares não deve atender roubos; especialmente contra agências bancárias. Regra para todos os casos; por ex.: quem faz plantão não deve sair para a rua.
A família – pela morte do responsável(de regra), pela sua manutenção – deve se conformar apenas com a pensão. Ainda que o policial morra em razão das péssimas condições de segurança; em virtude da omissão do Estado.
Desse modo, para a família mais vale um “cauteloso” vivo do que um herói morto.
O “vibrador” para o Estado é um trouxa, em melhores termos: “ao agir fora de suas funções dentro da corporação, atuaram com negligência e imprudência e deram causa à tragédia.“
ASSIM, PARA REFLETIR E JAMAIS ESQUECER: NÃO MORRA!
OS SEUS FILHOS AGRADECERÃO O VERDADEIRO ATO DE BRAVURA QUE É MANTER-SE SÃO E SALVO PARA ELES.

Criminalidade está diminuindo no Brasil, destaca jornal dos EUA

Jornal cita caso de cidade em Goiás que era uma das mais violentas do país.
“A criminalidade caiu no Brasil nos últimos anos, graças ao fortalecimento da economia, presença policial mais forte e restrições a armas e álcool”, afirma o jornal americano Christian Science Monitor, na edição desta quarta-feira.
O jornal cita o caso de Vila Boa, uma cidade de 4.300 habitantes em Goiás, considerada uma das mais violentas do país entre 2002 e 2004, que caiu para 298º no ranking Mapa da Violência nos três anos seguintes graças às ações do prefeito Waldir Gualberto de Brito.
Segundo o jornal, o prefeito adotou medidas para melhorar a qualidade de vida das pessoas, investindo em programas públicos e sociais para combater as causas do crime.
Mas o CSM destaca que os esforços do prefeito não são a única força por trás da transformação, que viu o número de homicídios cair para um entre 2005 e 2007, em comparação com 11 nos três anos anteriores.
“Fatores externos ajudaram imensamente. Muitas das famílias mais pobres da cidade recebem uma renda regular através do Bolsa Família, um programa do governo que paga aos pais para manter os filhos na escola”, explica o CSM.
“A afiliação do prefeito ao PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode ter ajudado a garantir fundos federais para seus programas públicos, algo reconhecido pelo próprio Brito.”
Além disso, diz o jornal, a abertura de uma usina de cana-de-açúcar nos arredores abriu centenas de postos de trabalho, injetando dinheiro na economia local.
Mas o CSM afirma que esta tendência também está sendo notada no resto do Brasil, e cita que a legislação restringindo o comércio de armas, adotada em 2003, teria tido algum efeito.
Outras medidas citadas são a proibição de venda de bebidas alcoólicas em algumas cidades depois da meia-noite, em dias de semana, e o aumento do policiamento nas ruas.
“No Rio de Janeiro, a taxa de homicídio caiu de 46,1 em 100 mil, em 2002, para 39,5 em 100 mil, em 2006, segundo dados da polícia, que costumam ser mais conservadores. No Recife, a cidade grande mais violenta do Brasil, a taxa caiu de 58,9 por 100 mil, em 2001, para 53,9 por 100 mil no ano passado, segundo a polícia. No Estado de São Paulo, o número de homicídios caiu de 12.800 em 1999 para 4.800 em 2007.”
No entanto, segundo a reportagem, especialistas alertam que ainda é cedo para dizer se a tendência vai continuar. “O Brasil tem 14 milhões de armas sem licença, segundo dados do governo.”
Mas ainda assim, diz o CSM, a tendência é animadora.
BBC Brasil – Todos os direitos reservados.