DIREITOS DE OPINIÃO, EXPRESSÃO, INFORMAÇÃO E DEVER DE VERDADE= INJUSTIÇA E PERSEGUIÇÃO

AMOR PELA CADEIRA?
por robertocguerra em 17/05/2007 às 17:52(site da Adpesp)
Não é amor pela cadeira, muito menos pela carreira…
É amor pelos 1530 limpinhos que os respectivos chefes de investigadores providenciam religiosamente.
Não fosse isso a maioria já estaria encostada em suas confortáveis poltronas residenciais, em vez de incrustada nas titularidades em geral.
Se bem que, policialmente falando, a maior parte sempre foi do encosto…
Encosto no sofá…
No balcão…
Nos subalternos…
Nas bolas dos superiores…
E um encosto na vida dos colegas sérios e competentes, os quais deixam para trás rapidinho.
Pois quem trabalha não tem tempo para roubar e fazer politicalha.
Gostaria de lembrar o nome de um colega que por volta de 1998, distribuiu um manifesto acerca da venda da Carreira, em face das promoções imerecidas, alertando para os efeitos deletérios em curto prazo.
Quem lembrar e buscar cópia favor publicar… eu não encontro o documento.
Sempre assim… quando quero não acho; só não procuro dinheiro já que não tenho guardado em lugar algum…rsss.
O amor a cadeira é tanto que a Seccional de Santos se acha esculhambada; todos aqui se dizem afilhados do Coronel Erasmo Dias ou de familiares do Mário Covas; além de familiares de deputado recentemente eleito.
Então fazem aquilo que bem entendem: titular do Guarujá acumula o município com o Curso Superior de Polícia… nesse ínterim seu tira favorito bêbado – que foi, por pouco tempo, meu encarregado em CIRETRAN – mata carcereiro.
Pouco antes o titular vindo da Academia estava despachando em botequim na companhia do “chefe de confiança”.
E falo do Dr. Spagna Laporte sem nenhum rancor pessoal.
Está acumulando o Curso para classe especial e a sede do Guarujá com o consentimento de outrem… como sou um sujeitinho pérfido… vislumbro, também, o acúmulo de dinheiro.
O Guarujá “é boca rica”.
Aqui nada é de graça; é a regra… às exceções, desde já, o meu perdão.
Ou será que o Curso Superior de Polícia foi tão avacalhado que não há necessidade de dedicação exclusiva por cerca de oito meses…
O meu perdão aos cegos, inclusive.
Em Cubatão o Titular do Município acumula a CIRETRAN… coisa impensável e abominável anos atrás.
Mas implementada sob a batuta do Dr. Tanganelli…autoridade muito rigorosa: com os “zezinhos” como eu.
Deve ter quase dois metros, mas não me chamou para dizer na minha cara “que eu chefiava uma quadrilha”.
Quadrilha esse Senhor trouxe e deixou por cá; e depois, ainda, levou gente boa para o Denarc…levando parcela do seu lixo também.
Gente séria… muito profissional “em merchandising”.
E, especialmente, na concussão via GERCO.
Dirão: despeitado filho de uma puta e cagüeta…
Se fosse, ainda sim, seria natural da minha parte.
Pois se é para roubar: a todos a parte que lhes é devida.
As minhas razões não importam, interessam os fatos.
Não querem greve e muito menos “o chio”.
E, menos ainda, que se desmontem os grandes esquemas de corrupção.
Assim, acabam com o Fórum mentindo desavergonhadamente.
E velho mentiroso e sem vergonha é o fim da picada…digo velhos….a palavra idoso emprego para gente respeitável.
E Santos é sede de Departamento… presumindo-se seguir o uso e costume da DGP, posto a legislação não seja obedecida.
Assim, posso acreditar não ser diferente noutros Departamentos.
O Senhor Governador deveria conhecer a Polícia, ou então deixar o seu suposto projeto de chegar a Presidência para outra encarnação.
E como há diletantes nesta Carreira…
Trabalhando por amor….
Por espírito público….
Gente rica….
Empresários bem sucedidos….
Herdeiros….herdeiros de Delegados.
Mas qual o tipo de Delegado que deixa fortuna para os filhos?
Podem me fornecer a receita?
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Algo mudou nestes sete meses?
Além de um Delegado plantonista removido( o autor); um Seccional denunciado por diversos crimes.
Um Delegado-Geral e alguns Diretores da cúpula policial exonerados.
Nada…
Praticamente nada mudou.
E qual seria a repercussão do escrito acima?
Não fosse pela prepotência e arrogância de ímprobo que se julgava acima da lei, nenhuma.
Restaria esquecido, como tantos outros escritos, no site da Adpesp.
Também, não fosse, uma semana depois, a acidental apreensão de dinheiro, listas e envelopes com as marcas D.P. , em poder de um pretenso advogado, estaria eu completamente esquecido em Hortolândia.
E, ainda, não sei aquilo que é pior: tornar-se famigerado como delator ou permanecer esquecido como mentiroso.
Melhor, talvez, a injusta fama de dedo-duro!
A de mentiroso que fique para quem afirmou nunca ter ouvido falar nas propinas quinzenais dos dias 15 e 30.
Houve crime contra a honra dos personagens mencionados?
E por conseqüência danos à credibilidade da Instituição…
Penso que não; por várias razões.
Os informes acima descritos são verdadeiros.
Além de imprescindíveis e inevitáveis, no palco de debates em que foram concebidos e difundidos, para passar a mensagem proposta.
Por outro lado, a honorabilidade do órgão não é maculada pelo desvio de conduta de alguns dos seus membros.
A Instituição não peca, não corrompe e não atenta contra os bons princípios.
O denegrido é aquele que se desvia; também aqueles que buscam abafar escândalos com metáforas : despesas pessoais(D.P.).
Estes, sim, atentam contra a totalidade dos membros da Instituição.
E a nossa remoção, por votação unânime do Conselho…
Sob o verniz do “trinômio: necessidade + utilidade + adequação, ou seja a necessidade de não se prolongar o clima de discórdia que a simples presença física do interessado causou e causa; a utilidade, consistente na adoção de medida lícita e apta a minorar os efeitos da conduta deletéria retro-citada e adequação, na exata medida em que se mostra oportuna e conveniente a movimentação horizontal da autoridade para outras plagas menos inóspitas”…
Em vez de minorar os efeitos da conduta deletéria, apenas acentuou a veracidade das informações e o caráter punitivo da remoção, ainda que para outras plagas…
“Menos inóspitas”, conforme vaticinou o Dr. Alberto Angerami; como se afirmasse:
TU JAMAIS ENCONTRARÁS HOSPITALIDADE NA POLÍCIA CIVIL!

PROMESSA DO NOSSO GOVERNADOR: botar mais PMs para cuidar da cidade, fora aqueles que cuidam do transporte de presos…NÃO SABE DO ÊXODO PELO ALE/ AOL!

13/09/200620h07

Serra volta a defender compensações para cidades que mantém presídios

MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas

O candidato ao governo de São Paulo José Serra (PSDB) disse hoje em Hortolândia (SP) que pretende “estabelecer compensações” para cidades que possuam complexos penitenciários. Ele afirmou ainda que, no Estado, “metade dos presos do Estado ou estudam ou trabalham”.

Questionado sobre a situação do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, que abriga cerca de 7.000 detentos, Serra disse que “a idéia é compensar o município”.

“A idéia não é aumentá-lo [o presídio]. A idéia é compensar o município. Botar mais PMs para cuidar da cidade, fora aqueles que cuidam do transporte de presos, e investir na cidade para estabelecer compensações para isso”, disse.

“Aqui [Hortolândia] falta PM porque muitos PMs ficam encarregados pelo transporte de presos. E nós vamos corrigir esta questão, que é muito importante”, disse.

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Aproveito, parcialmente da matéria veiculada durante a campanha do nosso Governador, para comunicar que segundo os informes que nos foram repassados – não confirmados pelo subscritor – o adicional de local de exercício-ALE/AOL, poderá ser drasticamente diminuído na cidade de Hortolândia em virtude do censo que constatou o decréscimo da sua população.
No caso verificando-se que a cidade possui menos de 200.000 habitantes, disto caindo de nível.
Assim, caso o Governo não busque uma política salarial compatível com a política de segurança pública, em poucos meses, estaremos frente a uma crise sem proporções nas Polícias Civil e Militar.
Com efeito, Hortolândia é município siamês de Campinas; não sendo justificável e compreensível um policial de Hortolândia receber muito menos do que outro policial da metrópole circunvizinha.
Como já não fosse bastante tal município sofrer pelo deslocamento administrativo para a região de Piracicaba, com prejuízos para o planejamento policial; logístico, inclusive.
Pois, no caso de Hortolândia, em vez de menos de 10 quilômetros para se fazer o expediente junto a Seccional e Departamento de Campinas, se percorre quase 100 quilômetros para as mesmas tarefas cumpridas em Americana e Piracicaba.
Coisa que um cérebro defeituoso como o nosso é incapaz de compreender.
O ALE/ AOL diferenciado é uma aberração, maior aberração será a devolução dos valores recebidos a maior pelos policiais da cidade.
Dessa forma, o Governador encontrará sérias dificuldades para “botar”(“sic”) mais policiais nas ruas de Hortolândia.

O PT E AS CÓPIAS DOS BOLETINS DE OCORRÊNCIA

IMPORTANTE DESTACAR O COMENTÁRIO ABAIXO EFETUADO NA POSTAGEM: ” CONTROLE EXTERNO OU MUNICIPALIZAÇÃO DA POLÍCIA JUDICIÁRIA”:

Cópias pra que?

As cópias dos Bos são enviadas para a guarda,pois segundo o Prefeito do PT, seria para colaborar com as estatisticas policiais, e até contratou uma Empresa para realizar a tal estatistica( claro sem qualquer concorrência publica).

Mas a verdade é que a Policia Civil,nunca teve acesso a tal estatística, sendo que fica a dúvida: mais uma gambiarra do PT para ganhar dinheiro?

Ou seria uma forma de monitorar a Polícia?

Ou seria uma forma de obter dados sobre pessoas para serem utilizados na próxima campanha política?

Ou todas as alternativas acima..?

VAMOS AGUARDAR EVENTUAL RESPOSTA DA MUNICIPALIDADE.

BOM SCOTCH, BOM BOURBON, BOM VINHO, BOA CERVEJA E A ESCRIVÃ POSTA SOBRE A MESA… 3

Estou repetindo esta postagem confessando a minha desfaçatez, cinismo, falta de vergonha e caráter ; pela pouca ou nenhuma hombridade de determinados tipos humanos como eu.

O tipo comum de ser humano que pensa apenas na próprio interesse e conforto.

Aquele tipo: estando bom para mim, morra a humanidade!

E que fez com que eu visse DEPOIS DA CEIA NATALINA A ESCRIVÃ POSTA SOBRE A MESA.

Sim, absurdamente, por volta das 5h00 da madrugada do dia 25 de dezembro, ao tentar ingressar na cozinha, vi na penunbra o corpo de mulher estirado sobre a mesa da cozinha por nós usada, horas antes, para uma pequena ceia de natal.

A moça não estava dormindo , apenas buscava esticar o corpo.

Envergonhada pediu desculpas…

Desculpa Doutor pode entrar a gente não tem nem um sofá pra esticar o corpo.

Não fiquei com vergonha apenas; primeiramente fiquei assustado.

Até então, sobre mesas vi apenas cadáveres.

E depois – muito mais do que ultrajado pela desumana condição a que uma funcionária pública é submetida por nós Delegados – fiquei enojado.

Fiquei com nojo de ser Delegado de Polícia…

Nojo de mim.

Não tenho outra palavra para definir os meus sentimentos.

A JORNANDA DE TRABALHO POLICIAL EM HORTOLÂNDIA – DEINTER-9.

É gratificante conhecer este Estado verificando as peculiaridades regionais; especialmente como a legislação é otimizada pelos chefes de repartições.

Falo, especificamente, do Delegado de Polícia como órgão local da Administração estadual; a quem cabe – discricionariamente – elaborar escalas de serviços dos funcionários conforme as necessidades da sua Unidade.

E dentro da discricionariedade lhe caberia adequar as jornadas ao imperativo constitucional: “duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”; conforme se vê no art. 7º, XII, da Constituição da República.

A Lei Orgânica da Polícia Civil, por sua vez, muito antes da Carta Republicana de 1988, estabelecia para o policial civil a jornada irregular de trabalho, no mínimo, de 40 horas semanais.

Obviamente que ao estabelecer o mínimo de 40 horas, não deu poderes ao agente público de estabelecer o máximo.

O máximo é aquele estabelecido por lei ou regulamento geral. Assim, no âmbito da Polícia Civil, a Portaria SSP-2, desde 13-09-83, estabeleceu horário de trabalho dos servidores sujeitos aos regimes especiais em 40 horas semanais.

E a boa razão sempre atribuiu aos trabalhadores sujeitos a jornadas irregulares de trabalho – em turnos de serviço ou plantões diurnos e noturnos intercaladamente – uma carga menor do que a atribuída ao funcionário que cumpre o horário administrativo; na Polícia, regra geral, das 9h00 às 18h00; com direito de uma hora para almoço e descanso.

Pelo que não é concebível uma parcela de funcionários da mesma Carreira, no mesmo órgão, cumprindo uma jornada semanal de 40 horas; enquanto os plantonistas, em vez de jornada menor, são submetidos a jornadas em muito superiores.

Mas na Polícia quem deveria trabalhar menos, na verdade, acaba trabalhando muito mais.
Visto todo ato discricionário, na realidade, acabar orientado pelos critérios do oportunismo e da conveniência para o agente público que o edita.
A legalidade, adequação, eficiência e utilidade da realização do ato visando o interesse público é poesia.
De se ver que, conforme observei na cidade de Hortolândia, os servidores e policiais de carreira subalternos, salvo o Titular do município e um ou outro felizardo, cumprem a jornada normal de trabalho de 2ª. a 6ª. feira, das 9h00 às 18h00, concorrendo ao plantão permanente várias vezes por mês.

E o plantão, de forma “sui generis”, inicia-se às 18h00 encerrando-se às 9h00, de 2ª a sexta(um plantão noturno de 15 horas ).

E aos sábados, domingos e feriados tendo início às 8h00 encerrando-se às 20h00.

E no domingo, o plantão noturno, iniciando-se às 20h00 e encerrando-se às 9h00 da 2ª feira.

Quando escalado em plantão durante a semana o funcionário deve trabalhar das 9h00 às 15h00, retornando às 18h00 para a jornada de 15 horas que encerrará as 9h00 do dia subseqüente; se tiver muita sorte. Do contrário , até o recebimento do expediente pelo cartório central, poderá deixar a repartição por volta das 10h00 ou mais.

Ou seja, 21 horas de trabalho no mesmo dia; 15(quinze) delas, ininterruptamente, no período noturno.

Diga-se: sem um banheiro privativo para as mulheres;sequer um pequeno sofá para se aboletarem.
Já que ninguém dormirá naquele , desculpem-me, plantão-pardieiro.

Possivelmente, se a esposa do ínclito Delegado titular concorresse aos plantões, o horário e as instalações fossem outros.
É claro que, depois que entregar o expediente da noitada de 15 horas, poderá ir para casa descansar, retornando no dia seguinte às 9h00 da manhã.

Nada de descanso mínimo de 36 horas, conforme estabelecido recentemente, diga-se: para “plantões diuturnos de até 12 horas”.

Os Delegados titulares dos dois distritos do município, além do plantão permanente na circunscrição de Hortolândia, devem responder pelo plantão ininterrupto da cidade de Monte mor.

E como nenhum Delegado possui dom da ubiqüidade o acúmulo de tarefas em Unidades cerca de 35 km distantes, verdadeiramente, é meramente virtual.
Para agravar – grande parte dos funcionários, embora excelentes, não são de carreira. São servidores da municipalidade, “ad hoc”.

Existe policial militar “ad hoc”?

Não, mas não demora haverá policial militar nomeado Delegado de Polícia “ad hoc”.

E outro gravame: Delegado depois da jornada de 15 horas noturnas não tem direito a folga; como também não está exonerado do seu expediente normal nos dias do inusitado plantão noturno de 15 horas ininterruptas. Os resultados são previsíveis: trabalho mal feito, funcionários insatisfeitos e doentes.

Mas a nossa Administração Policial pode tudo.

Tudo pelo interesse coletivo. Assim, um Delegado – no caso o subscritor – cumprirá jornada a ser iniciada as 12h00 da 6ª. feira dia 21 de dezembro e encerrada as 8h00 da 2ª feira dia 24 de dezembro(68 horas ininterruptas de plantão; acumulando duas cidades).

Enquanto aqueles que elaboram as escalas, placidamente, degustarão bom Scotch, bom Bourbon, bom Vinho e boa Cerveja.
O Delegado-geral será que coonesta tal jornada de trabalho?
E com retorno – seguindo-se a portaria do ínclito titular – no dia 26 às 9h00 até às 15h00; depois das 18h00 às 9h00, do dia 27.

No caso do signatário 14 plantões no mês de dezembro, totalizando apenas 181(errado mais de 200 horas) horas ininterruptas de plantão, sem falar – para iniciar bem o ano – no plantão das 8h00 do dia 1º às 8h00 do dia 2 de janeiro de 2008.

E quando eu digo que há Delegado de Polícia vivendo na era Castelo Branco, tomam por ofensa.

E subversivo sou eu.

Entretanto, ou se chama o Papa ou o Bope do Capitão Nascimento, pois a Adpesp e o Sindicato nada fazem a respeito.

Enquanto parcela da Administração Policial – que possui um conceito muito elástico de moralidade administrativa e discricionariedade – deve achar perfeitamente regular; tudo amparado pelo RETP.
Regular desde que, de um comissionado na 1ª classe e superiores, não estejam sujeitos a tais jornadas desumanas de trabalho.
Se eu fosse o Exmº Governador José Serra determinaria, imediatamente, que todos os Delegados da 1ª e da classe especial concorressem aos plantões; chefiando equipes básicas em face da absoluta necessidade do serviço .
A grita geral deles: muito novo para aposentar, mas muito velho pra trabalhar…

No plantão.