DA MELHOR QUALIDADE.

De:
“roberto conde guerra” roberto@terra.com.br
Para:
@tvtribuna.com
Cópia:
Data:
Mon, 15 Oct 2007 19:02:23 -0300
Assunto:
[Spam] Re:[Spam] ELPÍDIO PEDE PARA SAIR
E:

Da melhor qualidade: pode publicar em quaisquer noticiários.
Outrora fomos desafetos, pois “dois bicudos não se beijam”. Mas, de coração, ele merecia, faz tempo, assumir a Seccional. Espero que se confirme a nomeação. Tenha certeza que o clima irá melhorar. Ele é muito querido pela grande maioria dos Delegados e policiais de Santos. A sociedade ganhará com ele. Eu assino embaixo.
De:
“@evtvtribuna.com
Para:
“Roberto Conde Guerra” roberto@terra.com.br
Cópia:
Data:
Mon, 15 Oct 2007 19:25:32 -0300
Assunto:
[Spam] ELPÍDIO PEDE PARA SAIR
> Dr. Guerra,
> sei que o sr. é bem informado, mas não custa avisar: o Dr. Elpídio pediu afastamento do cargo hoje. não é mais o seccional. Deve assumir o Dr. Rosier Pereira Jorge… É gente boa?
>
> abs
>
roberto conde guerra

CORREGEDORIA PARA QUÊ PRECISA DE CORREGEDORIA?

Em razão de distorções das minhas colocações acerca do papel da Corregedoria-Geral da Polícia Civil, cumpre asseverar que não quero colocar fogo na casa, dividir a Polícia, tampouco cuspir veneno para todos os lados.
Os meus venenos cuspo em quem fez por merecer; não sendo fundados os protestos de que toda a Polícia seja atingida.
E tentarei esclarecer as minhas posições com fatos reais.
Primeiro: não fosse a conduta absolutamente isenta e justa do Dr. Guilherme Santana – com quem estive frente a frente apenas uma vez – sofreria exoneração ao final do estágio probatório em decorrência de um falacioso relatório elaborado pelo Dr. José Alves dos Reis, subscrito pelo Dr. Manoel Levino Ribeiro.
Um enredo caviloso cujo maior objetivo era punir um inexperiente Delegado completamente “apaixonado” pela Carreira, que acreditando cumprir estritamente o dever comunicou o Seccional, através de telex, que viaturas da Delegacia de Diadema eram empregadas por funcionário municipal para serviços de segurança em determinadas indústrias.
Convocado pelo Corregedor(dia 11 de julho de 1990) para apresentar defesa, após algumas perguntas que me fez, em tom grave e típico das regiões norte ou nordeste (não sei em que local ele nasceu), disse: “não fale mais nada eu já entendi; este relatório não representa a opinião da Corregedoria sobre a sua conduta”.
Determinou que eu ditasse uma breve defesa.
Não consegui concluir uma só frase; pelo que uma Senhora Escrivã – se não me falha a memória nissei – o chamou dizendo que eu não estava conseguindo falar.
O Corregedor – com pena e muito apressado – ditou umas quatro linhas encerrando a defesa. Por titubear em lançar assinatura, ele alterando um pouco a voz ralhou: “não confia na sua Corregedoria… assina logo”.
Eu assinei; ele rubricou uma via e me entregou dizendo: “e nunca mais passe por São Bernardo do Campo, não quero ouvir que Delegado deu tiro em Delegado”.
Cumpri estritamente; sequer apresentei defesa em sindicância que por lá tramitava, pela qual depois fui honrado com 30 dias de suspensão.
Fosse o relatório submetido diretamente ao Conselho, sem a intervenção da Corregedoria, exoneração certa.
Teria voltado para casa mais pobre do que ingressei dois anos antes; sem meu pequeno escritório de advocacia e sem honra.
E alimentando ódio mortal de determinados superiores.
Este é apenas um pequeno exemplo real do que representa um órgão corregedor com autonomia e poder no Conselho.
Se ele foi odiado na Polícia, por mim será sempre reverenciado.
Deu-me algo que nunca mais obtive na Polícia Civil: JUSTIÇA!
O doutor Guilherme Santana era o segundo homem da Polícia.
Em outro episódio, se existiu maior exemplo de hombridade e amor a Carreira, com orgulho de ser Delegado vi, pela televisão, o Doutor Ruy Estanislau Silveira Mello colocando no devido lugar o Dr. Blat, o qual “espantando” teve consciência do quão insignificante era perante um homem de verdade.
Todavia, naquele mesmo momento deixou ele o cargo; para o qual foi reconduzido tempos depois.
Melhor seria, na minha modesta opinião, tivesse ocupado a Delegacia-Geral.
Não o conheço pessoalmente, deixo consignado.
E tenho toda a certeza que ele não deve aprovar o meu procedimento.
Apenas faço referência pelo exemplo raro de conduta.
Com ele a reestruturação da Corregedoria trouxe melhorias significativas nos DEINTERS, pois certos Seccionais foram obrigados a rever condutas deploráveis, tais como rotineiras instaurações de sindicâncias e inquéritos em desfavor dos colegas “menos dóceis”.
Entretanto, a subseqüente criação da Delegacia-Geral adjunta enfraqueceu a posição do Corregedor-Geral no Conselho, até então o substituto legal do Delegado-Geral na presidência do Conselho.
Deixou de ser o número Dois.
E não demorou o Delegado-Geral passou a regulamentar a atuação correcional.
Por outro aspecto a Corregedoria não foi dotada dos recursos materiais e humanos, tampouco de instrumentos legais, para exercer o seu papel de nortear a boa conduta funcional.
Assim, não são os homens da Corregedoria omissos por interesses pessoais.
E, visivelmente, o Doutor Francisco Campos – atual Corregedor-geral – busca fazer o melhor, mesmo bombardeado por todos os flancos.
Na verdade não lhes deram os instrumentos para que exerçam plenamente as suas elevadas funções.
A Corregedoria é vocacionada para o “Processo Administrativo Disciplinar”, ou seja, para fazer justiça.
E não apenas punir através de procedimentos formais orientados pela verdade formal, a semelhança de simples ação civil privada.
E ,principalmente, lhe cabe a – árdua e inglória – missão de prevenir desvios e conflitos internos; orientando , assistindo, garantindo e protegendo os funcionários.
Por fim: ingressei na Carreira por ser aprovado nas provas e na investigação social efetivamernte efetuada pela Corregedoria.
Não foi exonerado em face da imparcialidade da Corregedoria.
E espero permacer Delegado, até a aposentadoria, com a proteção da Corregedoria.
CORREGEDORIA PARA QUÊ PRECISA DE CORREGEDORIA?
respondo: PARA NOS FORTALECER E PROTEGER.

SERRA LIDERA ENTRE 21 PRESIDENCIÁVEIS – DISPARANDO MORALIDADE E DIGNIDADE 17

Maria Clara Cabral

Direto de Brasília
O tucano José Serra foi o nome mais citado pelos entrevistados na pesquisa CNT/Sensus para as eleições presidenciais de 2010. Ele recebeu 12,8% das citações dos entrevistados na pesquisa estimulada, que mostrou 21 nomes em ordem alfabética.
Geraldo Alckmin (PSDB) ficou em segundo lugar, com 11,6%.
A 90ª Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira entrevistou 2 mil pessoas, entre os dias 8 e 11 deste mês de outubro, em 136 municípios, nas cinco regiões do País. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
O terceiro lugar entre os 21 presidenciáveis também é do PSDB, com Aécio Neves, que aparece com 9,8%.
Cenários:
Em uma disputa com o candidato Ciro Gomes (PSB) e com a ministra Dilma Rousseff, a pesquisa aponta que o tucano José Serra teria 30% das intenções. Já o deputado Ciro Gomes aparece com 22,8% e a ministra com 5,7%. Não souberam responder 13,5% dos entrevistados e 2,8% votariam branco ou nulo.
Em um outro cenário, entre Ciro Gomes, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff, o deputado Ciro Gomes sairia na frente com 28,3% das intenções voto. Já o governador de Minas, teria 20,5% dos votos e a ministra, 5,4%. Não souberam responder 15,5% e 30,5% votariam branco ou nulo 30,5%.
SÓ NÃO ESQUEÇA DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS GOVERNADOR; DOS APOSENTADOS, INCLUSIVE!
POIS COM ESSE AUMENTO FICA DIFÍCIL…
E QUEM TANTO FALOU QUE O SENHOR MELHORIA TUDO – PRINCIPALMENTE NA POLÍCIA – ALÉM DA FRUSTRAÇÃO AMARGARÁ DESCRÉDITO.

O EXMº GOVERNADOR JOSÉ SERRA DEVERIA CRIAR OUVIDORIA PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS INTERNOS NA POLÍCIA

Na qualidade de moderador deste Blog, mesmo com todo o respeito e confiança que sempre depositei nos membros da 6a. Corregedoria-auxiliar de Santos, não poderia impedir ou suprimir a anterior postagem. Impedir a divulgação da referida matéria seria uma traição aos incontáveis policiais que, diariamente, manifestam apoio e emprestam credibilidade às iniciativas aqui adotadas. Mantenho laços de amizade com todas as partes envolvidas. Todos: Erivaldo, Reale, Assagra, Marcelo, Teixeira, Sonia e Ana – sem exceção – são merecedores da minha gratidão pela retidão e compreensão que sempre demonstraram em relação a minha pessoa. São funcionários íntegros. Tenho toda a certeza de que os lamentáveis episódios são frutos da falta de um órgão gestor de conflitos profissionais; conforme postagem, meses atrás, elaborada e publicada neste espaço. E falo por ser uma vítima e realimentador de conflito interno. Por entender oportuno volto evidenciá-la; em face de poder vir ao encontro dos interesses da Polícia Civil. Desejo serenidade, reflexão e entendimento entre todos. E que, ao final, não haja vencedores e perdedores.

A OUVIDORIA DA POLÍCIA NÃO É UM S.A.C. (serviço de atendimento ao cliente), um departamento burocratizado distante dos problemas, do cidadão, das soluções e, principalmente, dos policiais. Não deveria funcionar voltada quase que exclusivamente como serviço de expediente de denúncias contra policiais.

E se a cultura, na Polícia Civil e Polícia Militar ,de tratar as pessoas como coisas for mantida, seremos todos, certamente, engrenagens de uma única “matrix”, e, como ferramentas, seremos conhecidos pelo que fazemos e não pelo que verdadeiramente somos.

Absurdo pior, em pleno século XXI, é ver os conflitos internos sendo tratados como defeitos, insubordinações, que devem ser consertados mediante remoções e punições.

Com efeito: conflito pode ser definido como uma situação gerada, quando não há entendimento e acordo das partes interessadas, sendo este acordo necessário. A maior parte dos conflitos ocorre pela famosa “invasão” do espaço alheio.

Muitas pessoas ainda não entenderam que há um lugar ao sol para todos e muitos profissionais não se contentam com o “seu” lugar ao “seu” sol, querem também o lugar e o sol de outros.

Os conflitos podem ser classificados em três níveis: conceitual, ideológico e pessoal. Este último é o mais complicado de ser solucionado, pois envolve com mais intensidade o ego e as emoções pessoais. O papel do líder na resolução de conflitos é de fundamental importância para as organizações, pois dependendo da sua habilidade de negociação, a situação conflitante pode converter-se em fatores positivos ou se transformar em grandes problemas, comprometendo os objetivos e as metas da equipe. Todo conflito “empurrado com a barriga” ou tratado repressivamente, acaba se transformando em bomba de efeitos prolongados. Toda a corporação será atingida. Conflitos endêmicos como os apresentados nas polícias, certamente, estão entre as grandes causas da ineficiência do sistema de segurança pública. Pois, geralmente, os conflitos, mesmo aqueles que são resolvidos imediatamente através de medidas repressivas, podem gerar resquícios que talvez se manifestem posteriormente através de mágoa, rejeição, indisposição, descrédito, “violências internas” e outros fatores desmotivacionais, principalmente quando uma das partes considera-se aviltada por membros da Instituição ou lesada pela Administração.

O conflito faz parte da complexidade humana. Entretanto, sua freqüência é um forte sintoma de que o órgão não possui “comando”, ou seja, “liderança competente” e comprometida com a melhoria da Instituição.

Conflitos não são resolvidos por si só. O tempo não cura, apenas faz aumentar.Por tal, há organizações que adotam uma nova estratégia: a contratação de um ombudsman interno, para a condução e solução de conflitos internos. Ele pode ajudar a resgatar a auto-estima dos funcionários e melhorar o clima organizacional.

O bom clima organizacional é por demais importante. O Ombudsman deve ter a habilidade e a liberdade para operar nas entranhas da organização, permitindo respostas rápidas, criativas e definitivas para os problemas. Devo lembrar que ele atua no campo do sigilo, discrição, rapidez e ação efetiva, para não perder a credibilidade juntos à organização e aos próprios colaboradores.

A função do ombudsman é de, efetivamente, dar essas respostas ou soluções às pessoas. Com o público interno, o ombudsman ajuda a “azeitar” a máquina na resolução dos problemas interpessoais. Extirpando da Polícia a rotineira prática de “assédio moral”.

O ombudsman será procurado quando um funcionário não se sentir à vontade para manifestar uma insatisfação e prefira alguém isento. Sim, porque caixas de sugestões, e-mails da Intranet, reuniões, obrigam muitas vezes a identificação ou colocam os colaboradores cara a cara com o motivo de sua reclamação, da sua insatisfação: colegas de Carreira e, quase sempre, superiores arbitrários. Com a informação na mão, o ombudsman irá buscar uma solução, evitando qualquer tipo de retaliação contra quem fez uma denúncia, por exemplo.

Confiança e respeito. Essas são as duas principais palavras-chave para essa relação. Receber uma reclamação ou denúncia de um funcionário não significa menosprezar a hierarquia. Os superiores hierárquicos dos interessados serão sempre municiados com a informação. Adotando-se as devidas providências, em sigilo absoluto, e manterá o ombudsman informado para que ele possa dar o retorno ao funcionário.

Deve ser um profissional com garra, que goste de se relacionar com o público, ser dinâmico, saber ouvir as pessoas com respeito. Quero lembrar que não existe no Brasil qualquer curso específico para a área de ouvidor ou ombudsman. Existem médicos, advogados, jornalistas, pedagogos, psicólogos, todos trabalhando como ombudsman. O importante, nesse caso, é que o profissional tenha noções mínimas de marketing, comunicação, psicologia, relações interpessoais, legislação, cidadania, mediação, entre outras que são necessárias para que o trabalho de ombudsman seja muito bem realizado. O verdadeiro ombudsman interno olha a empresa como um todo, age orientado como cliente e tem a autonomia para cobrar os resultados. O ombudsman não é gerente, diretor, não tem cargo operacional.

Como se trata de lidar com informações extremamente sensíveis, deve ter o bom senso para avaliar o que ocorreu; fazer uma investigação e buscar junto aos líderes do órgão policial, uma solução.

Em relação à “rádio-peão” na Polícia, o ombudsman interno deve desestimular sua reiterada prática, empregando a transparência e a ética nas relações. A “rádio-peão” é igual ao relâmpago: funciona na fração da luz, deixa todo mundo inquieto e pode fazer muito estrago, em função da rapidez e da fofoca que ela dissemina na Polícia. Agindo em conjunto com os órgãos superiores da administração policial e a área de comunicações, deverá monitorar e ser o consultor para preparar a contra-ofensiva positiva da informação.

Sem dúvida, o ombudsman contribui muito com sua sensibilidade e percepção, facilitando a solução dos conflitos corporativos. Pode ajudar, por exemplo, a resgatar a auto-estima dos funcionários; melhorar o clima organizacional. E tudo isso se traduz no crescimento dos índices de eficiência num curto espaço de tempo. O ombudsman deve se reportar diretamente ao Delegado-Geral. Subordiná-lo a uma diretoria ou divisão policial tiraria a liberdade de ação e o poder de influência, indispensáveis para que ele interfira nos processos, de modo a contribuir para a transformação a instituição. Os benefícios aparecerão, com certeza. Apenas uma modesta contribuição e sugestão para aperfeiçoamento da Instituição.(originalmente postada no dia 19/8/2007).

Fontes de pesquisa:

Paulo César T. Ribeiro é psicólogo, consultor de empresas, “coach” e “headhunter”, conceituado entre os melhores apresentadores por sua reconhecida experiência em treinamentos voltados ao comportamento gerencial e ao desenvolvimento de líderes, equipes e outros diversos temas. Diretor da CONSENSOrh.

Edson Lobo, jornalista e especialista em comunicação empresarial integrada.

CORREGEDORIA-GERAL APURA DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA SOFRIDA PELO DR. ERIVALDO CARDOZO – DELEGADO DA DARC DE SANTOS 1

A matéria abaixo retrata fato que se tornou muito comum nos bastidores da Polícia Civil paulista. Infelizmente em inúmeros casos as autoridades corregedoras não seguem os princípios da impessoabilidade, moralidade e razoabilidade, não tendo a imparcialiadde necessária para conduzir Processos Administrativos, visto que tratam o procedimento que fosse um mero inquérito, buscando tão somente a culpa e prova contra o “suposto” acusado ou suspeito, quando o correto seria fazer uma apuração idônea e voltada apurar o fato em si. Na Polícia Civil, infelizmente o que vem sendo demonstrado é o desvio de finalidade como regra, assim……talvez mais cedo ou mais tarde será necessário que a apuração fique totalmente por conta do MP mesmo, ou se crie um Tribunal Administrativo para julgar os servidores públicos, pois pelo menos acredita-se que haveria uma melhor preparação técnica e confiável p/ tomar decisões que realmente atendam o interesse público e respeitem a presunção de inocência, indiscutivelmente consagrada na Carta Magna”.
( autoria e fonte: entidade de classe)

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Sábado, 13 de Outubro de 2007
Corregedoria apura ação da corregedoria

A polícia da polícia é investigada pela polícia da polícia.

Em mais um capítulo de uma novela que parece não ter fim — e já resultou na prisão de um delegado por três vezes — a 6ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil, cuja área de atuação é Santos e região, passou de órgão apurador a repartição sob averiguação.
Responsável pela Divisão das Corregedorias Auxiliares do Estado, entre as quais a de Santos, o delegado José Maria Coutinho Florenzano instaurou recentemente inquérito para apurar suposta prática dos crimes de denunciação caluniosa, falso testemunho, prevaricação, abuso de autoridade, falsidade ideológica e improbidade administrativa.
De acordo com o delegado divisionário, três delegados (Armando Reale Júnior, Eduardo Assagra Ribas de Mello e Marcelo Gonçalves da Silva), duas escrivãs (Sônia Regina Faganello e Ana Paula Monteiro Siqueira) e um investigador (Alberto Teixeira) da 6ª Corregedoria Auxiliar teriam cometido os crimes, que tiveram como vítima o delegado Erivaldo Cardozo dos Santos.
Em julho de 2005, foi instaurado inquérito na 6ª Corregedoria Auxiliar contra Erivaldo, porque ele teria cometido o delito de advocacia administrativa (patrocínio de interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário).
Porém, para o promotor de justiça Carlos Eduardo Terçarolli não houve crime e ele opinou pelo arquivamento do inquérito.
Segundo o representante do Ministério Público (MP), Erivaldo não praticou o crime, porque não advogou qualquer interesse de terceira pessoa, mas apenas quis saber sobre um despacho dado por Reale em um procedimento do qual era o próprio interessado.
A consulta foi feita a pedido do advogado Eraldo dos Santos, que defendia o irmão Erivaldo nesse procedimento.
A juíza Rosana Moreno Santiso, da 3ª Vara Criminal de Santos, acolheu o pedido do MP e arquivou o inquérito.
Como consequência, o delegado divisionário da Corregedoria determinou a instauração de inquérito para apurar as condutas dos colegas do órgão de Santos, porque eles ‘‘teriam dado depoimentos falsos a respeito dos fatos ocorridos para proteger o dr. Reale’’.
Reale é o delegado titular da 6ª Corregedoria Auxiliar, sendo os demais averiguados os seus subordinados, com exceção do delegado Gonçalves, que atualmente está lotado em outra unidade policial de Santos.
No crime de denunciação caluniosa, é dada causa à instauração de inquérito, procedimento administrativo ou processo judicial contra pessoa que se sabe ser inocente.

Fonte: Jornal A Tribuna