DR. MAURÍCIO ESTOU LHE DESAFIANDO PARA UM DUELO… ESCOLHA AS ARMAS!
Doutor, nestes dois meses – salvo o discurso do sacerdócio – o Senhor nada falou.
Não mostra as suas razões; não contraria as nossas.
Qual o motivo?
O Senhor esqueceu das suas obrigações de líder, de chefe e, principalmente, de policial comum.
Sim, policial comum!
O Senhor não tem orgulho de ter iniciado a sua carreira como Investigador de Polícia?
Eu – como a grande maioria de Delegados grevistas – não temos “sangue de polícia” na veia.
Não tivemos a sorte, a oportunidade, o privilégio, de antes de nos tornarmos Delegados de Polícia servirmos a Polícia.
Ao contrário, a maior parte dos integrantes do prelatório policial – CPC – nasceu agente, escrivão ou investigador.
Absurdamente, contudo, vocês Delegados que principiaram nas carreiras policiais “operacionais”, hoje, tratam os ex-colegas como “os outros”.
Nunca a nada, a ninguém, defendem; ao revés, os oprimem como parias.
Será vergonha da linhagem!
Doutor Delegado Geral, a sua linhagem policial é indigna?
Assim, faço-lhe um desafio.
Um desafio para um duelo público em defesa dos policiais.
Duelo de armas de fogo.
Pretendo arrancar suas medalhas de campeão de tiro ao alvo.
Mas não mande o seu adjunto, pois não quero vencer de lavada.
E se perder suas medalhas de tiro, quais outras o Senhor poderá, meritoriamente, ostentar?
Das confrarias, das irmandades…
Do protocolo oficial?
Escolha o seu calibre Doutor: 45, 40, 9mm ou da coragem.
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O Exmº DGP – pela sua conduta durante a emboscada contra os policiais civis na porta do palácio do governador – apenas confirmou aquilo que foi escrito uma semana antes: ” O Senhor esqueceu das suas obrigações de líder, de chefe e, principalmente, de policial comum.
Sim, policial comum!”