O Manual do Policial Desprevenido: Quando o Problema é a Câmera Ligada
No Estado de São Paulo , onde desde o governo Tarcísio de Freitas , o surreal virou rotina e o absurdo virou protocolo de manual, não surpreende que até a execução sumária de um ser humano precise seguir “padrões esperados”.
Eis que, diante da morte de Igor Oliveira, o porta-voz da PMESP, coronel Massera, declarou sem titubear:
A análise dessas câmeras nos indicou que a morte do Igor Oliveira não foi dentro de padrões que nós esperávamos.”
Padrões esperados?
Fica a dúvida: esperavam o quê?
Que a execução fosse mais discreta?
Que a câmera estivesse desligada?
Que o flagrante não fosse tão flagrante?
No manual não-escrito da “boa conduta” policial, ensina-se:
– Antes de qualquer ação, cheque se a câmera está desligada.
– Se não estiver, improvise: tape com a mão, com o boné, com a vergonha alheia.
– Se não der, faça cara de paisagem e torça para ninguém ver.
Os dois policiais, novatos ou desatentos, esqueceram-se do básico.
Não desligaram, não taparam, não cortaram o fio.
Resultado?
Viraram manchete, viraram exemplo – não pela coragem, mas pela inabilidade tecnológica.
E, na maior naturalidade institucional, a PMESP não lamenta a morte, mas o desvio do Manual Técnico da Execução Sumária:
“A morte não seguiu os padrões esperados.”
O problema, portanto, não foi o crime, mas a prova.
Não foi o ato, mas a incompetência em escondê-lo.
Assim, os policiais não foram presos por matar, mas por não saberem matar “dentro do protocolo”.
Que fique registrado: nesta terra, o erro não é o excesso, mas o descuido.
E, enquanto o padrão esperado for a ausência de provas, continuaremos colecionando tragédias – e as nossas crônicas indignadas.
O ano de 2025 deveria ser um momento de celebração, marcando oito décadas de existência das Nações Unidas. Mas corre o risco de entrar para a história como o ano em que a ordem internacional construída desde 1945 entrou em colapso.
As fissuras já eram visíveis há muito tempo. Desde as invasões do Iraque e do Afeganistão, a intervenção na Líbia e a guerra na Ucrânia, alguns membros permanentes do Conselho de Segurança banalizaram o uso ilegal da força. A omissão em relação ao genocídio em Gaza representa uma negação dos valores mais básicos da humanidade. A incapacidade de superar as diferenças está alimentando uma nova escalada de violência no Oriente Médio, cujo capítulo mais recente inclui o ataque ao Irã.
A lei do mais forte também ameaça o sistema multilateral de comércio. Tarifas abrangentes interrompem as cadeias de valor e empurram a economia global para uma espiral de preços altos e estagnação. A Organização Mundial do Comércio foi esvaziada e ninguém se lembra da Rodada de Desenvolvimento de Doha.
O colapso financeiro de 2008 expôs o fracasso da globalização neoliberal, mas o mundo permaneceu preso ao manual de austeridade. A decisão de socorrer os ultra-ricos e as grandes corporações às custas dos cidadãos comuns e das pequenas empresas aprofundou a desigualdade. Nos últimos dez anos, os US$ 33,9 trilhões acumulados pelo 1% mais rico do mundo equivalem a 22 vezes os recursos necessários para erradicar a pobreza global.
O domínio sobre a capacidade de ação do Estado gerou desconfiança pública nas instituições. O descontentamento tornou-se terreno fértil para narrativas extremistas que ameaçam a democracia e promovem o ódio como projeto político.
Muitos países cortaram programas de cooperação em vez de redobrar esforços para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Os recursos disponíveis são insuficientes, os custos são altos, o acesso é burocrático e as condições impostas muitas vezes não respeitam as realidades locais.
Não se trata de caridade, mas sim de abordar disparidades enraizadas em séculos de exploração, interferência e violência contra os povos da América Latina e do Caribe, da África e da Ásia. Em um mundo com um PIB combinado de mais de US$ 100 trilhões, é inaceitável que mais de 700 milhões de pessoas ainda sofram de fome e vivam sem eletricidade ou água.
Os países mais ricos têm a maior responsabilidade histórica pelas emissões de carbono, mas são os mais pobres que mais sofrerão com as mudanças climáticas. O ano de 2024 foi o mais quente da história, mostrando que a realidade está se movendo mais rápido do que o Acordo de Paris. As obrigações vinculativas do Protocolo de Kyoto foram substituídas por compromissos voluntários, e as promessas de financiamento feitas na COP15 em Copenhague — prometendo US$ 100 bilhões anuais — nunca se concretizaram. O recente aumento nos gastos militares da OTAN torna essa possibilidade ainda mais remota.
Ataques a instituições internacionais ignoram os benefícios concretos que o sistema multilateral trouxe à vida das pessoas. Se a varíola foi erradicada, a camada de ozônio preservada e os direitos trabalhistas ainda são protegidos em grande parte do mundo, isso se deve aos esforços dessas instituições.
Em tempos de crescente polarização, termos como “desglobalização” tornaram-se comuns. Mas é impossível “desplanetizar” nossa existência compartilhada. Nenhum muro é alto o suficiente para preservar ilhas de paz e prosperidade cercadas de violência e miséria.
O mundo de hoje é muito diferente daquele de 1945. Novas forças emergiram e novos desafios se apresentaram. Se as organizações internacionais parecem ineficazes, é porque sua estrutura não reflete mais a realidade atual. Ações unilaterais e excludentes são agravadas pela ausência de liderança coletiva. A solução para a crise do multilateralismo não é abandoná-lo, mas reconstruí-lo sobre bases mais justas e inclusivas.
Esse é o entendimento que o Brasil — cuja vocação sempre foi fomentar a colaboração entre as nações — demonstrou durante sua presidência do G20 no ano passado e continua demonstrando por meio de suas presidências do BRICS e da COP30 neste ano: que é possível encontrar pontos em comum mesmo em cenários adversos.
Há uma necessidade urgente de retomar o compromisso com a diplomacia e reconstruir as bases do verdadeiro multilateralismo — capaz de responder ao clamor de uma humanidade temerosa pelo seu futuro. Só então poderemos parar de assistir passivamente ao aumento da desigualdade, à insensatez da guerra e à destruição do nosso próprio planeta.
A recente escalada de tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, marcada pelo chamado “tarifaço” imposto pelo governo Trump, evidencia não apenas uma tentativa de ingerência externa, mas também um desafio à soberania e à autodeterminação do povo brasileiro.
Diante desse cenário, torna-se imperativo adotar uma postura madura e estratégica: ignorar provocações e buscar soluções construtivas.
O princípio da não intervenção, consagrado no direito internacional, deve ser o norte da resposta brasileira.
Ao atrelar tarifas a questões internas, como processos judiciais e decisões políticas, Trump ultrapassa limites aceitáveis da diplomacia e afronta diretamente a autonomia das instituições nacionais.
Reagir de forma impulsiva, seja por retaliação ou por confronto direto, apenas alimentaria a narrativa de polarização e instabilidade que interessa a setores externos.
A resposta mais eficaz, portanto, reside na busca por alternativas pragmáticas.
O Brasil pode e deve recorrer a organismos multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio, para contestar medidas protecionistas e reafirmar seu compromisso com o multilateralismo.
Simultaneamente, é fundamental investir na diversificação de mercados, reduzindo a dependência do comércio com os Estados Unidos e fortalecendo parcerias com Europa, China, Mercosul e outros blocos estratégicos.
Diversificação e ampliação de mercados , mas sem trocar de dependência (EUA → China).
A história recente mostra que respostas proporcionais e negociadas, como a adoção de cotas de exportação ou o incentivo à indústria nacional, costumam ser mais eficazes do que a retaliação automática.
Ao transformar adversidades em oportunidades de desenvolvimento, o Brasil pode fortalecer suas cadeias produtivas e ampliar sua presença global.
No âmbito interno, ignorar provocações que visam dividir a sociedade e enfraquecer instituições como o STF é fundamental para preservar a coesão nacional.
A transparência na comunicação e o esclarecimento dos reais motivos por trás das tarifas são essenciais para desarmar narrativas externas de desinformação e proteger o Estado de Direito.
Ignorar Trump não é desprezar o seu poder e influência não significa desprezar os Estados Unidos, suas instituições, o seu povo e a sua cultura.
Trata-se de reconhecer que lideranças são passageiras – passageiros também serão os nossos custos políticos e econômicos – e que, mesmo dentro dos EUA, Trump está longe de ser uma unanimidade.
O respeito mútuo entre as nações deve se sobrepor a personalismos e conjunturas políticas temporárias, preservando relações estratégicas e o diálogo construtivo.
É imprescindível, também, que internamente o Brasil abandone de imediato as paixões político-eleitorais e a divisão artificial entre esquerda, centrão, direita e as simplificações entre “os do bem” e “os do mal”.
O país necessita de pensamentos plurais e lideranças agregadoras, capazes de unir a sociedade em torno de objetivos comuns e do interesse nacional.
Bolsonaro, como liderança, se mostrou um personagem antagônico, promovendo a cisão entre brasileiros.
O ex-presidente precisa ser superado e deixado para trás, sem nunca se marginalizar setores da sociedade que ainda o apoiam. E uma análise mais aprofundada sobre as razões do apoio e influência que ainda detém se faz necessária para uma solução verdadeiramente agregadora.
Que aguarde o julgamento do STF, que deve ser absolutamente imparcial — sem indulgência, mas também sem desejo de vingança.
O que se espera é justiça, baseada unicamente nas provas e na legalidade.
Verdadeiramente, exemplos internacionais demonstram que a escolha por soluções construtivas e o fortalecimento de alianças alternativas podem, a médio prazo, reduzir a eficácia de sanções unilaterais e garantir a autonomia nacional.
Ignorar Trump, portanto, não é sinal de fraqueza, mas de maturidade política e compromisso com os interesses maiores do Brasil.
Em tempos de desafios globais, a serenidade e a busca de alternativas inteligentes são as melhores respostas diante de tentativas de ingerência e pressão.
O Brasil, ao focar em soluções construtivas, reafirma sua soberania e sua vocação para o diálogo e o desenvolvimento sustentável.
Conforme reportagem da Folha de Paulo, em abril de 2025 o governador Tarcísio de Freitas surpreendia ao elogiar a postura de Lula diante do tarifaço de Trump.
Em meio ao rebuliço econômico, Tarcísio enxergava nas tarifas um “desafio” que, com diplomacia e criatividade, poderia até se transformar em oportunidade para São Paulo.
O tom era conciliador: reconhecia os impactos negativos, mas valorizava o esforço do presidente em negociar com os Estados Unidos, destacando a importância do diálogo e da busca por soluções conjuntas.
Mas como bons observadores da política nacional já sabem, coerência é artigo raro.
Eis que, passados alguns meses, Tarcísio troca de boné — e de discurso — como quem troca de palheta antes do solo.
De elogios à postura diplomática de Lula, passa a críticas abertas, apontando o governo federal como responsável pelo distanciamento com os EUA e pelos prejuízos à indústria paulista.
O que antes era oportunidade vira obstáculo; o que era diálogo vira cobrança.
“Nada como um tarifaço para testar a elasticidade do discurso político: em abril, era hora de elogiar; em julho, já é hora de culpar e cobrar.”
As falas do governador revelam a mesma habilidade de muitos políticos brasileiros: adaptar o tom ao sabor do vento, vestir a camisa ( o boné ) que mais convém ao momento.
Se o cenário internacional aperta, a culpa é do outro; se surge uma brecha, é hora de capitalizar a narrativa da superação.
Em abril, Tarcísio elogiou Lula por negociar com os EUA e sugeriu que as tarifas poderiam ser uma chance de adaptação para São Paulo.
Agora, critica o governo federal e foca nos prejuízos, abandonando as oportunidades.
No fim das contas, fica a lição: no teatro da política, poucos papéis são fixos.
E Tarcísio, com sua troca de boné, nos lembra que, para alguns, coerência é só um detalhe — o importante é nunca desperdiçar as oportunidades do momento.
A cada pronunciamento, a cada decisão, o governador Tarcísio de Freitas revela não apenas a sua formação militar entreguista e golpista — que, em outros tempos, evocaria valores como honra, verdade e compromisso com a Nação — mas sim de postura autoritária, retrógrada e alinhada ao extremismo do que há de pior no bolsonarismo-cristão e profundamente servil e submissa aos interesses estrangeiros, especialmente os norte-americanos.
Tarcísio , em sua essência , é uma figura subalterna, sempre pronta a servir interesses alheios aos do povo brasileiro.
E, se não tem o espírito colonizado, comporta-se como um débil ‘ajudantes-de-ordens’…Um abridor de portas de mentalidade subalterna.
O que se vê, com inquietante clareza, é um gestor que faz da mentira uma ferramenta cotidiana, não por ingenuidade, mas por cálculo: seu compromisso primeiro não é com o povo paulista, tampouco com o Brasil, mas com a manutenção de sua posição de substituto de Bolsonaro e com a satisfação dos desejos de setores privados e potências externas que não respeitam a nossa autodeterminação.
Obsessivamente alinhado aos interesses de líderes estrangeiros, como Netanyahu e Trump.
Esta é uma figura politicamente tóxica, de arrogância notória e conduta eticamente questionável que – entre outros pretextos – quer o povo brasileiro sangrando apenas para tirar da cadeia um criminoso levado ao banco dos réus.
Com as empresas dos USA sempre lucrando , obviamente!
O presidente americano ao impor a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para os USA , não agiu impulsivamente.
Foi resultado de uma maquinação diabólica montada meticulosamente; com o respaldo político, material e intelectual de traidores da pátria que não querem e nunca quiseram um Brasil altivo e independente, que busque o protagonismo merecido no concerto das nações.
Tarcísio, um desses traidores , logo após o anúncio do aumento das taxas de importação , pela imprensa se apressou em transferir a culpa para o presidente Lula e ao STF , em linhas gerais , defendendo a criminosa taxação e a alegada motivação.
Na semana passada compartilhou postagem de Trump endossando a fala de que Bollsonaro deve ser julgado apenas pelo povo nas eleições.
Parece que esqueceu que Bolsonaro foi julgado pelo povo no dia 30 de outubro de 2022.
Inconformado planejou e executou a tentativa de golpe de estado no dia 8 de janeiro de 2023. O governador , ao contrário do que se mostra, tem seus criminosos de estimação.
E dele – Tarcísio – nunca foi difícil perceber o padrão: retórica populista, que se vale de referências religiosas para mascarar intenções entreguistas , promessas vazias, justificativas esfarrapadas para políticas que beneficiam multinacionais em detrimento do trabalhador brasileiro, e uma fala tecnocrata que tenta mascarar entreguismo do patrimônio público aos setores privados que lhe bancaram com suposta modernidade.
Tarcísio, em vez de zelar pelo interesse coletivo, privilegia agendas privadas e estrangeiras, como evidenciado pela venda de ativos estaduais a preços questionáveis, à exemplo da Sabesp. Sua atuação revela uma postura subalterna, sempre pronta a sacrificar o patrimônio público em nome de interesses externos, em flagrante detrimento da soberania nacional.
Se lhe derem a oportunidade venderá o Porto de Santos!
Descaradamente , age como um preposto de interesses privados e internacionais, tratando o patrimônio estadual e nacional como um peso descartável.
Certamente , em troca, garantindo consentimentos para si e para o seu grupo de poder; com respaldo político de fora.
A sua vassalagem ao americanismo não é apenas estupidez ideológica, mas pragmática: renuncia a políticas soberanas, flexibiliza normas ambientais para agradar investidores estrangeiros, e nunca hesitará em sacrificar direitos sociais , como faz com os funcionários públicos , sob o pretexto de controle fiscal e “atrair capital”.
Essa postura, além de trair a Constituição e a lei brasileira , é perigosa: mina a confiança nas instituições e solapa o sentimento de pertencimento nacional, pois transmite ao povo a mensagem de que o Brasil é, no máximo, um apêndice dos interesses alheios.
O governador, ao mentir descaradamente sobre suas intenções e resultados, não apenas trai o eleitorado, mas também desonra a própria farda que um dia vestiu.
Gestor cuja atuação destoa dos princípios de dignidade e responsabilidade pública exigidos pelo cargo.
Veste o boné alheio, uma postura incompatível com a dignidade do cargo , aliás de qualquer cargo !
Sua conduta, a exemplo de, também, insinuar ilicitude nas decisões do STF em relação aos atos golpistas e responsabilização das empresas americanas proprietárias das grandes redes sociais, é um desserviço à República, um insulto à inteligência dos brasileiros e um alerta para todos que ainda acreditam na soberania nacional.
O Brasil não precisa de vassalos como Tarcísio de Freitas : precisa de líderes que o defendam, sem subserviência ao interesse ANTINACIONAL dessa camarilha de traidores do povo brasileiro.
Vimos, por meio desta, expressar nossa mais sincera gratidão por todo o empenho e criatividade demonstrados na arte de transformar crises internacionais em oportunidades para o consumidor brasileiro.
Afinal, não é todo dia que temos a chance de ver o preço do bife despencar graças a uma guerra comercial de proporções hollywoodianas.
Agradecemos, em especial, ao sempre inovador Donald Trump, por ter decidido que nossos produtos são bons demais para os americanos e, por isso, merecem ficar por aqui mesmo.
Não há nada mais patriótico do que um presidente estrangeiro impondo tarifas de 50% para garantir que nosso churrasco fique mais acessível.
Obrigado, Trump!
Agora, além de hambúrguer, podemos comer picanha sem culpa (e sem precisar vender o carro).
Não poderíamos esquecer a valorosa família Bolsonaro, que, com sua diplomacia sutil e tweets inspiradores, contribuiu de forma inestimável para esse novo cenário.
Graças à habilidade única de bem representar os brasileiros internacionalmente , a partir de hoje temos café, suco de laranja e até aço sobrando nas prateleiras.
Nunca foi tão fácil tomar aquele cafezinho forte e, de quebra, construir uma churrasqueira nova no quintal.
Ao nosso presidente Lula pedimos que faça retaliação de 200% sobre os produtos americanos.
Ao STF , prenda logo Bolsonaro e quem lhe promete indulto!
E que continuem firmes, cada um à sua maneira, nessa missão de proteger o consumidor brasileiro… nem que seja por tabela.
Afinal, se depender de vocês, não faltarão motivos para fazer piada — e certamente nem alimentos no prato.
Imagine um judeu brasileiro fazendo comédia e de entrada já avisando : “Não represento a FISESP, nem o Mossad, nem sou do grupo ‘Vale Tudo pela Paz (Mas Só Se For Do Nosso Jeito)’.
Se a Federação estiver ouvindo, por favor, não me cancelem nem contratem o Daniel pra me processar – eu ainda quero receber os memes do ‘Netanyahu vs. Hamas: Quem Sorri Menos?’”.
Aí começa o show.
Lula é porta-voz da paz…
E o comunicado da FISESP, vocês já sabem de cor:
“Repudiamos veementemente… Lula é o porta-voz do ódio , comparou Israel ao Holocausto…, mas esqueceu de mencionar o Hamas…Não beija a mão do Trump e nem lambe a caceta e o planeta.. blábláblá…”
Traduzindo: Como esse “pau no cu cachaceiro” ousa criticar Israel sem passar pelo nosso crivo?
Cadê o formulário pra escrever manifesto em triplicata?
Presidente do Brasil não pode ter opinião sem consultar o ‘Manual Sionismo Para Iniciantes’ que a gente distribui no churrasco de cabra do clube!”
Mas nem todo judeu brasileiro não é NPC da FISESP, não.
Podem traduzir também como “não é um pau no cu” ou “não ser pau mandado”!
Tem judeu que torce pro Brasil na Copa e pra Palestina no conflito.
Tem até judeu que crê em Jesus…
E não são desses judeus fakes ou “renovados”, não!
Também tem os judeus que preferem as religiões afro…Estrelinha de Davi e Salomão não falta.
Tem judeu que acha que Netanyahu e o chefe do Hamas deveriam dividir a mesma a mesma cela com Trump, Bolsonaro, Zelensky e Putim, etc . , para que se matassem com transmissão do Pedro Bial Big Brother Brasil, porque no reality show da vida filhos da puta nunca morrem ou morrem tarde !
E tem judeu que só quer comer pão com queijo prato e mortadela sem ser interrogado: “Você apoia Israel ou é da esquerda caviar?
Porra, o cara comendo mortadela e o Higiênico , vestindo bermuda com cinto e mocassim , perguntando se é do caviar…Viadinho também tem!
” Nossa comunidade é plural, gente!”
Tem desde o tio que acha que “esquerda é antissemita” até a prima que posta “Free Palestine” no Instagram e ganha like …
A FISESP diz que Lula não pode ser mediador porque é amigo da Venezuela (mas esquece que Israel vende arma pra quem pagar e até pro Azerbaijão, que é amigo da Rússia)…
E que ele criticou Israel (mas até judeu progressista faz isso, tomando processo é claro ) e não citou os reféns (mas, quando cita, faltou o selo #FISESPApproved).
Uai, esqueceram do tempo que Israel era parceira da África do Sul e fornecia armas para os “brancos africanos” matarem os negros…
Depois do Mandela viraram a cara …
Tá certo, antissemitismo é uma forma de racismo , mas a tia Débora Roitman só deixa o filho casar-se com negra na novela.
O checklist é claro: condene o Hamas, mas sem falar em ocupação , traduzindo: invasão , esbulho ou grilagem ; mencione os reféns, mas não os palestinos presos sem julgamento; e, se for pedir paz, lembre-se: paz = vitória total de Israel.
Obrigado.
A paz, segundo a FISESP, é assim: Israel anexa a Cisjordânia, o Hamas e os palestinos viram NFT humanitário ou simplesmente NF: nota fúnebre .
Paz inaceitável?
Qualquer coisa que envolva diálogo, cessar-fogo ou Lula sem censura prévia.
Paz ideal?
Todo mundo sócio da Hebraica discutindo o conflito no churrasco de domingo, entre um picles e outro e linguiça assada de cordeiro.
Quibe cru é nos vizinhos.
No fim, a FISESP quer paz, mas só se for nos seus termos que são os mesmos do Bibi.
Paz com destruição do Hamas , sem devolução e sem negociação .
Lula também quer paz sem botar termo nem preço pela Riviera de Gaza.
E o judeu médio brasileiro?
( Judeu brasileiro ou brasileiro judeu? )
Só quer a paz de aqui ser livre do rio ao mar e poder criticar o governo de Israel sem virar pária na casa dos primos.
Então, um brinde: o dia que o Messias vier, que traga paz, humor e um grupo de WhatsApp sem discussão política.
E que não seja crucificado por defender palestinos.
Amém!
Opa, diz FISESP: “ Piada sem nenhuma graça e repudiamos esse final”.
Nota do blog:
Se a FISESP processar o autor, a gente repassa o link da vaquinha.
Nota de Advertência e Respeito
Reconhecemos que o conflito abordado impacta profundamente pessoas inocentes de ambos os lados, causando sofrimento, perdas e traumas irreparáveis. Toda e qualquer menção irônica ou satírica visa questionar discursos oficiais, posturas institucionais e tabus sociais, nunca zombar do sofrimento humano ou das vítimas.
Pedimos desculpas antecipadas a quem, porventura, se sentir atingido ou desconfortável com o tom adotado. O respeito à pluralidade de opiniões, crenças e vivências é absoluto. O texto é, acima de tudo, um convite ao diálogo, à empatia e à compreensão das múltiplas vozes e realidades envolvidas.
Agradecemos pela compreensão e reiteramos: humor não anula solidariedade, nem crítica exclui respeito.( Mas tá tando até cadeia! )
Ação coordenada do DHPP e DIG de Santos resulta na prisão de mulher acusada de planejar e executar, com extrema crueldade, o assassinato do ex-marido após falsa acusação.
Prisão Preventiva Cumprida Após Investigação Minuciosa
Na manhã desta segunda-feira (7), equipes da Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Investigações Gerais – 1ª DIG – DEIC – DEINTER 6, de Santos, deram cumprimento a mandado de prisão preventiva contra M.A.B.O., de 46 anos.
Ela é apontada como mentora do assassinato do ex-marido, D.D.P.N., ocorrido em setembro de 2021, nas proximidades do mangue da Ilha de Caraguatá, no Jardim Casqueiro em Cubatão, local conhecido como palco de “tribunais do crime”.
O crime foi praticado dias depois de tê-lo acusado falsamente de estuprar a própria filha.
A vítima foi encontrada amarrada com cordas, apresentando sinais de espancamento e múltiplos ferimentos por disparos de arma de fogo.
Pelas apurações preliminares, o comerciante foi sequestrado à luz do dia, na área do 5º DP de Santos.
D.D.P.N. foi dominado por indivíduos armados e obrigado a entrar em um automóvel.
Em seguida, conforme conclusão da perícia, foi transportado por barco até o local da tortura e execução.
Segundo as investigações, dias antes, a acusada compareceu à delegacia e registrou um boletim de ocorrência relatando que o ex-marido teria abusado da filha do casal, então adolescente.
A denúncia, posteriormente comprovada como falsa, teria servido para desmoralizar a vítima e como “justificação” do homicídio.
Investigadores apuraram que, em seguida, a própria acusada fez exposição escandalosa da suposta violência sexual que estaria sendo praticada reiteradamente pelo pai.
Segundo propalado pela acusada, o crime teria sido praticado por pessoas desconhecidas, possivelmente por ‘revolta e descrédito na lei’.
Crime Premeditado e Execução Brutal
De acordo com o inquérito, a mulher articulou, em concurso de pessoas, o sequestro e o assassinato do ex-marido, que foi submetido a tortura e executado com múltiplos disparos de arma de fogo, nos moldes do chamado “tribunal do crime”.
O crime teria sido motivado por questões financeiras, incluindo empréstimos bancários feitos em nome da acusada e cobranças de dívidas familiares.
A investigação revelou indícios robustos de autoria e materialidade, fundamentando o pedido de prisão preventiva, expedido pela 3ª Vara Cumulativa de Cubatão.
O mandado foi cumprido sem resistência na residência da acusada, que foi encaminhada à cadeia pública feminina, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Reconhecimento à Polícia Civil
A atuação conjunta das equipes do DHPP e da DIG de Santos foi fundamental para o desfecho do caso, demonstrando dedicação, paciência, eficiência e comprometimento no combate a crimes de extrema gravidade.
O trabalho investigativo minucioso permitiu elucidar a trama criminosa, garantir a responsabilização dos envolvidos e reforçar a confiança da sociedade nas instituições de segurança pública.
Aspectos Legais
A indiciada responderá por homicídio qualificado, com agravantes de motivo torpe, meio cruel, tortura e participação em organização criminosa, conforme previsto no artigo 121, §2º, do Código Penal e artigo 2º, §2º, da Lei 12.850/2013.
A prisão foi determinada por Juiz da Comarca de Cubatão, acatando manifestação do Ministério Público em concordância com fatos e fundamentos narrados na representação do delegado de polícia do DHPP de Santos.
O caso revela uma complexa trama envolvendo falsas acusações, conflitos familiares e motivação financeira, resultando em homicídio qualificado com crueldade.
O uso da falsa denúncia como instrumento para viabilizar o crime demonstra premeditação e intenção de violentar a vítima – e sua família – em múltiplos aspectos: físico, moral e patrimonial.
Segundo o inquérito, também, chamou atenção o fato de a mulher prontamente providenciar a abertura de inventário passando a reivindicar bens e até pensão por parte da avó.
A análise dos documentos oficiais reforça a gravidade dos fatos e a necessidade de decretação e manutenção da prisão preventiva para assegurar a instrução criminal e a aplicação da lei penal, sendo sua necessidade reavaliada periodicamente pelo Judiciário, conforme determina a legislação vigente.
O mais recente assassinato de um trabalhador inocente praticado por um policial militar – que vítima de tentativa de assalto foi buscar vingança pela afronta seguido pela farsa de encobrir o homicídio qualificado que acabou registrado por um delegado, talvez defensor de indultos , sob a classificação de “culposo”, – escancara uma ferida aberta na sociedade paulista: a ausência de liderança comprometida com a justiça e a dignidade humana.
Pouco importa o fato de o PM não estar fardado; da situação de vítima ele demonstrou o que é e faz em sua rotina: alguém que atira pelas costas e em qualquer preto.
Depois, na Delegacia, mente deslavadamente e tenta assassinar a honra da sua vítima.
Um trabalhador , preto , pobre , periférico e com vocação a presbítero.
Enquanto isto os assaltantes devem estar agradecendo a Deus…
Sim, bandido também acredita e reza!
O episódio não é um caso isolado – é sintoma de um governo militarizado e intoxicado pela ideologia da “lei da bala” – que prefere a violência gratuita seguida de omissão fraudulenta ; a conivência à responsabilidade legal e política , o discurso mentiroso à ação efetiva.
Em vez de síntese de Abrão e Moises temos uma simbiose que deu origem a outra espécie de líder : o enganador!
Enquanto famílias choram seus mortos e a população clama por respostas, o governador de São Paulo se esconde atrás de palavras piedosas, mas não demonstra a coragem de Davi para enfrentar o mafioso corporativismo policial, tampouco a sabedoria de Salomão para julgar com justiça.
O que São Paulo precisa é de um líder paulista – ou que aqui tenha domicílio , família e trabalho há décadas – que una moderação , bravura e discernimento, capaz de romper o ciclo de impunidade que transforma policiais em assassinos de trabalhadores.
E as vítimas ( em geral ) – verdadeiros “homens de Deus” – em estatísticas.
Davi: O Governador que Enfrenta os Gigantes da Impunidade
Davi, o jovem pastor que derrotou Golias, tornou-se símbolo de coragem diante do impossível.
Um governador à altura desse exemplo deveria:
Desmantelar o mafioso corporativismo policial que protege criminosos fardados ou não e impede a responsabilização efetiva.
Exigir a punição não só do executor, mas também de todos os envolvidos na fraude do flagrante, ou seja, uma infelicidade do “meganha” nervoso que se tivesse a sorte de matar os ladrões pelas costas ganharia elogios . Deu azar: atirou na cabeça – sem capacete – do preto errado !
Enfrentar as milícias e grupos de extermínio dentro do Estado, mesmo que isso custe capital político. Lembrando que, dias atrás, o Dr. Fábio Pinheiro – o Caipira – afirmou que há diversos grupos de policiais militares que atual como matadores de aluguel.
No entanto, o que se vê é um governo que trata a violência policial como “caso isolado diário ” ou “fora do serviço” e permite que a máquina estatal distorça a justiça para proteger seus próprios agentes.
A ausência de enfrentamento ao corporativismo alimenta o ciclo de impunidade e desmoraliza as instituições.
E pior: comprando com grandes recursos e privilégios a omissão do MP, Defensoria Pública , da PGE e , logicamente, a himenal complacência do nosso abastado – e por vezes abestalhado – Poder Judiciário.
Salomão: O Governador que Julga com Justiça, sem Conivência
Salomão, reconhecido por sua sabedoria e senso de justiça, não hesitava em cortar pela raiz a mentira e a injustiça. Inspirado por esse exemplo, um governador sábio , além de ter repulsa pela violência gratuita , deveria:
Rejeitar e cobrar punição das fraudes e a reclassificação de homicídios dolosos como “culposos” para beneficiar policiais envolvidos em assassinatos. Vejam o vexame para as instituições diante das filmagens reveladas globalmente de mais esse covarde assassinato.
Garantir investigações independentes, especialmente , sem interferência da cúpula da PM e do Secretário de Segurança.
Investir em formação , qualificação e prevenção, priorizando políticas públicas que reduzam a violência sem recorrer à truculência e ao armamento desenfreado.
O atual governo, entretanto, age como os Romanos e falsos profetas: utiliza a lei para proteger os poderosos e abandona os trabalhadores à própria sorte, perpetuando a injustiça e a insegurança.
Ou Mudamos o Governo, ou a Barbárie Continuará
São Paulo não precisa de um governador que apenas se finja de crente e de pacificador , enquanto legisla metendo a mão no bolso do contribuinte e aniquilando os direitos do funcionalismo público mais humilde .
Precisa de um líder que lute como Davi e julgue como Salomão.
Enquanto isso não acontecer, policiais corretos e trabalhadores pacíficos – filhos de Deus – continuarão sendo mortos.
E processos seguirão sendo arquivados sem apuração de autoria ou fraudados em nome do corporativismo mafioso dessa polícia que nunca está presente – sequer para a proteção preventiva dos seus membros nas atividades cotidianas como cidadãos comuns .
Aparecer depois do fato e para garantir a versão defensiva do irmão de armas serve apenas para desmoralizar o governo.
Chega de governantes que investem mais em armas , equipamentos e viaturas do que na qualidade da seleção , formação , qualificação continuada e dignidade funcional e salarial dos funcionários que carregam o fardo peso dos serviços e atividades da administração direta.
É urgente um líder que não hesite em cortar a mentira pela raiz – mesmo que isso exija reformar profundamente o sistema de segurança pública.
Por um governo de coragem e sabedoria.
Por um São Paulo onde a segurança e justiça não sejam promessas , palavras vazias em discursos de eventos , mas prática cotidiana.
Se Bento Espinoza tivesse que resumir com ironia fina e um tom crítico a “grandeza” de Abraão e Moisés no Tratado Teológico-Político, diria que ambos são personagens exemplares do poder da imaginação humana e da superstição coletiva, elevados à condição de “porta-vozes” de um Deus que, na verdade, só fala por meio de imagens, sonhos e paixões.
Se Espinosa ouvisse o tom sacerdotal do governador Tarcísio de Freitas certamente com o seu estilo sóbrio, racional, quase cirúrgico, diria: ESSE POLÍTICO DEVE SER EVITADO.
E se ele , casualmente, tomado pelo humor ácido de um Flit Paralisante qualquer , com olhar de “entomologista” ( estudioso dos insetos ) das paixões humanas, resolvesse sintetizar Abraão e Moisés numa crônica, talvez começasse assim:
Abraão, o bom homem do deserto, ouviu uma voz – ninguém sabe se divina ou resultado de uma noite mal dormida – e, sem pestanejar, trocou a razão pelo GPS celestial.
Fez da fé um passaporte para terras prometidas, fundando a tradição do “eu obedeço porque ouvi”, inaugurando aquela linhagem de crédulos que, desde então, povoam templos, parlamentos e grupos de WhatsApp.
Para Espinosa, Abraão não era o pai da razão, mas o patrono dos obedientes, daqueles que aceitam dogmas sem recibo, contentando-se com promessas de posteridade e terras férteis.
Moisés, por sua vez, foi além: não se contentou em ouvir vozes, resolveu institucionalizá-las.
Subiu o monte, desceu com as tábuas, e entregou ao povo um pacote completo de leis, rituais e ameaças.
Espinosa, sempre desconfiado, via em Moisés menos um profeta e mais um legislador astuto, capaz de transformar o medo e a superstição em cimento social.
Não por acaso, o Estado hebreu de Moisés era, para Espinosa, exemplo de como a religião pode ser útil ao poder: um povo obediente, guiado não pela razão, mas pela imaginação coletiva, sempre pronta a enxergar milagres onde há apenas política e armas de guerra.
No fundo, a síntese espinosana é cruel: Abraão inaugura a fé sem questionamento; Moisés, a lei sem liberdade.
Ambos são, para Espinosa, marionetes e marionetistas do mesmo teatro: o da superstição organizada, onde a razão é sempre a última a ser convidada para a festa.
O verdadeiro milagre, diria o filósofo, é que ainda hoje se leve tão a sério o legado desses dois mestres frutos da imaginação de talentosos romancistas.
Acreditar em quem se coloca como sendo uma síntese dos dois “líderes” é o mesmo que crer que a verdade humana pudesse ser encontrada entre promessas de areia e trovões no deserto.
Se há algo de eterno em Abraão e Moisés, segundo Espinosa – além do sucesso literário e faturamento financeiro- é a lição de que todo poder adora vestir-se de santidade e abnegação e que, enquanto houver quem prefira escutar “a imaginação profética ” , pela voz de um pregador , à luz da razão, a corrupção continuará reinando, ora com cajado ( armas e balas ) , ora com tábua ( leis fraudulentas ) , sempre com muita ganância e pouca justiça.
Aqui no litoral a gente traduz: foram dois craques em vender terreno no céu, enquanto garantiam o deles na terra.
Com aquele nosso olhar desconfiado de quem já viu muita “cariocada” na vida, a síntese seria direta: Abrão e Moisés eram dois espertalhões de primeira linha, mestres na arte de surfar na ignorância alheia.
E o povo?
Seguiu, como sempre, acreditando que obedecer ao esperto é caminho para a salvação.
No fim das contas, a história dos hebreus é a história universal: onde há ignorância e torpeza , sempre aparece um espertalhão pronto para liderar — seja com cajado, seja com promessa, seja com jeitinho.
E a malandragem política com o “Livro” na mão e um provérbio na boca , essa sim, é eterna.
E mais uma vez lembremos de Espinoza : nada atrai mais os canalhas do que a política, a farda e o sacerdócio!
Nota de Advertência e Respeito
O Flit Paralisante reafirma seu absoluto respeito pela fé e pelas tradições religiosas de judeus, cristãos e de todos os povos. Reconhecemos a importância histórica, cultural e espiritual dessas crenças, que merecem ser tratadas com dignidade e consideração.
A crítica aqui apresentada não se dirige à fé sincera, nem aos valores que ela inspira, mas sim ao uso oportunista da religiosidade e da confiança do povo como instrumento de manipulação política e satisfação de desejos de poder. Advertimos para o perigo de se confundir devoção com submissão a projetos pessoais de liderança, e reiteramos que a liberdade de crença deve ser sempre preservada, livre de instrumentalizações e distorções.
Nosso compromisso é com o debate livre, a ética pública e o respeito incondicional à fé de cada cidadão.
As recentes declarações do governador Tarcísio de Freitas, insinuando que, caso eleito presidente, concederá indulto a Jair Bolsonaro, merecem repúdio veemente de todos os cidadãos comprometidos com o Estado Democrático de Direito e com a moralidade pública.
Não se trata apenas de retórica política, mas de um compromisso público de desrespeitar a lei, afrontar o Poder Judiciário e instrumentalizar o cargo máximo da República para satisfazer interesses pessoais e de terceiros.
Ao prometer indulto a quem responde por graves crimes contra a ordem constitucional, Tarcísio não apenas ignora os limites constitucionais impostos ao exercício da graça presidencial, como também revela desprezo pelos princípios da impessoalidade, moralidade e legalidade que regem a Administração Pública.
O indulto, como já decidiu o Supremo Tribunal Federal, não é instrumento de barganha política, tampouco moeda de troca para alianças eleitorais espúrias.
Mais grave ainda é o fato de que tal promessa, feita em busca de apoio eleitoral e transferência de votos, pode configurar crime eleitoral, sujeitando eventual candidatura de Tarcísio à impugnação e, se eleito, à cassação do mandato.
O Código Eleitoral é claro ao vedar a obtenção de vantagem – ainda que imaterial – em troca de apoio político, e a jurisprudência não hesita em coibir práticas que corrompam o processo democrático.
Independentemente da consumação dos crimes, a mera intenção de usar o poder para beneficiar aliados e obter vantagem eleitoral já atenta contra os pilares éticos da Administração Pública, expondo uma faceta imoral e desonesta do governador.
Não se pode admitir que o futuro do país seja negociado em balcões de interesses privados, à revelia da Constituição e em afronta ao Judiciário.
E não é de hoje que Tarcísio de Freitas demonstra certa flexibilidade em relação ao cumprimento da lei.
Sua declaração de domicílio eleitoral em São José dos Campos, episódio que causou controvérsia e questionamentos sobre sua real ligação com o município, já dizia muito sobre sua disposição em dar uma “cariocada” na legislação, recorrendo a artifícios para contornar exigências legais e viabilizar projetos pessoais e políticos.
O Flit Paralisante reafirma seu compromisso com a legalidade, a ética e a defesa intransigente das instituições.
O Brasil não pode retroceder à lógica do compadrio, da corrupção eleitoral e do arbítrio.
Que a sociedade esteja atenta e que as instituições cumpram seu papel, impedindo que a República seja capturada pelos interesses pessoais de Tarcísio de Freitas e do seu grupo de rentistas e golpistas , ainda mais travestidos de “pacificação”.
Pacificação , o caralho…O caralho!
Querem o nosso sangue!
Por um Brasil verdadeiramente democrático, justo e moralmente íntegro.
Após décadas de atuação considerada inerte no enfrentamento da segurança pública, os secretários estaduais de segurança pública se reuniram para apresentar uma postura que, sob análise, pode ser interpretada como uma tentativa de inviabilizar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública.
Essa ação envolve o deslocamento da responsabilidade constitucionalmente atribuída aos Estados para a esfera federal, além da reivindicação de maiores recursos financeiros e benefícios relacionados à apreensão de drogas.
A segurança pública permanece como uma das maiores inquietações da sociedade brasileira, refletindo-se em pesquisas recentes que apontam a violência e a criminalidade como problemas de âmbito nacional e de responsabilidade compartilhada entre União e Estados.
Em meio a esse cenário, o Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (CONSESP) apresentou um conjunto de anteprojetos legislativos que reacendem o debate sobre o pacto federativo, a eficiência institucional e a justiça distributiva dos recursos.
O Pacto Federativo em Xeque
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu a segurança pública como dever do Estado e responsabilidade de todos, mas atribuiu aos Estados a maior parte da execução operacional. No entanto, décadas de inércia e subfinanciamento levaram a uma crise de efetividade, agravada pela centralização de recursos e decisões em Brasília. A recente mobilização dos secretários estaduais, ao propor mudanças legislativas e reivindicar maior autonomia e compensação financeira, evidencia a necessidade de reequilibrar as competências e os recursos entre os entes federativos.
Propostas Estruturantes: Modernização e Eficiência
1. Regulamentação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (CNSP)
Objetivo: Reestruturar a composição e funcionamento do CNSP, tornando-o mais técnico, eficiente e menos vulnerável a influências políticas.
Interpretação: Busca-se fortalecer a governança democrática e a participação federativa na formulação de políticas de segurança, aproximando o modelo do CNSP ao do CNJ e CNMP, com maior presença de especialistas e representantes das carreiras de segurança pública. Visa garantir decisões mais técnicas e menos politizadas, além de ampliar o controle social e a transparência.
2. Compensação Financeira aos Estados e Distrito Federal por Atuação na Repressão ao Tráfico de Drogas
Objetivo: Destinar aos fundos estaduais de segurança pública os bens e valores apreendidos em operações estaduais contra o tráfico de drogas.
Interpretação: Corrige uma distorção histórica, pois atualmente a União centraliza esses recursos, mesmo quando a repressão é feita por órgãos estaduais. O projeto reforça o pacto federativo, incentiva a atuação local e busca maior justiça na repartição dos frutos da repressão ao tráfico, sem transformar a apreensão em “prêmio”, mas sim em compensação pelo investimento estadual.
3. Investigação Colaborativa entre Agências Governamentais
Objetivo: Estabelecer mecanismos legais para a colaboração entre órgãos de fiscalização, controle e polícias judiciárias.
Interpretação: Visa institucionalizar e facilitar o intercâmbio de informações e ações conjuntas, tornando mais eficiente o combate à corrupção e ao crime organizado. O projeto reconhece a complexidade das investigações modernas e a necessidade de integração entre diferentes órgãos do Estado.
4. Repressão ao Homicídio e Lesão Corporal contra Agentes do Estado
Objetivo: Agravar penas e criar tipos penais específicos para crimes cometidos contra agentes de segurança pública e seus familiares.
Interpretação: Busca proteger de forma mais rigorosa os profissionais da segurança, reconhecendo o risco diferenciado a que estão expostos e o impacto desses crimes na ordem pública e no Estado Democrático de Direito.
5. Repressão aos Crimes Praticados por Organizações Criminosas
Objetivo: Tipificar novas condutas, agravar penas e ampliar instrumentos de repressão a organizações criminosas.
Interpretação: O projeto responde à sofisticação e ousadia das organizações criminosas, prevendo, por exemplo, o crime de “escudo humano”, agravamento de penas para crimes patrimoniais com uso de violência, e medidas para crimes praticados via PIX. Também criminaliza o uso indevido da advocacia para facilitar crimes, sem prejudicar o exercício regular da defesa.
6. Criação do Crime de Obstrução de Justiça no Código Penal
Objetivo: Tipificar de forma autônoma a obstrução de investigações e processos criminais.
Interpretação: Preenche lacuna legal, permitindo punir condutas que dificultam ou impedem a persecução penal, mesmo sem violência ou grave ameaça, fortalecendo a efetividade das investigações e a responsabilização de envolvidos em crimes.
7. Aumento da Eficiência do Processo Criminal nos Casos de Prisão em Flagrante de Crimes Graves
Objetivo: Dar maior celeridade e eficiência aos processos penais envolvendo réus presos em flagrante por crimes graves.
Interpretação: Propõe prazos e procedimentos que evitem solturas prematuras e garantam tramitação mais rápida, reduzindo a sensação de impunidade e fortalecendo a resposta estatal a crimes de maior gravidade.
8. Repressão ao Domínio de Cidades
Objetivo: Tipificar o crime de “domínio de cidades”, caracterizado por ações criminosas de grande porte, como ataques a bancos com uso de armamento pesado e sequestro de reféns.
Interpretação: Responde a uma nova modalidade de criminalidade violenta, criando instrumentos legais para repressão mais eficaz e penas mais severas para condutas que desafiam a autoridade do Estado e colocam em risco comunidades inteiras.
9. Financiamento da Segurança Pública (Bets)
Objetivo: Aumentar a participação da segurança pública na arrecadação proveniente dos jogos de apostas (bets), destinando parte significativa desses recursos aos fundos estaduais e penitenciários.
Interpretação: Busca corrigir o subfinanciamento crônico da segurança pública, equiparando-a a outras áreas como saúde e educação, e reconhecendo que os problemas gerados pelas apostas recaem fortemente sobre o sistema de segurança. Propõe também eliminar entraves burocráticos para o repasse desses recursos.
Esses anteprojetos refletem uma tentativa de modernizar, integrar e fortalecer o sistema de segurança pública brasileiro, com ênfase no respeito ao pacto federativo, na eficiência institucional e na justiça distributiva dos recursos e responsabilidades.
Oportunidade de Avanço ou Risco de Retrocesso?
A iniciativa dos secretários estaduais pode ser vista sob dois prismas.
Por um lado, representa um avanço institucional, ao propor soluções concretas e modernas para velhos problemas, reforçando o pacto federativo e a autonomia dos Estados.
Por outro, há o risco de que a busca por compensações financeiras e maior fatia do orçamento se sobreponha ao interesse público, transformando a segurança em campo de disputa por recursos e “prêmios” por apreensões.
O Caminho do Diálogo Federativo
O momento exige maturidade política e compromisso com o interesse coletivo. O fortalecimento da segurança pública passa, necessariamente, pela cooperação entre União, Estados e Municípios, com respeito às competências constitucionais e transparência na gestão dos recursos.
A aprovação dos anteprojetos do CONSESP pode marcar um novo ciclo de modernização e eficiência, desde que acompanhada de mecanismos de controle, participação social e avaliação de resultados.
A sociedade brasileira não pode mais esperar.
É hora de transformar diagnósticos em ações, superando disputas políticas , corporativas e priorizando a construção de um sistema de segurança pública à altura dos desafios do Brasil.
A chamada Banca Falcão, defenestrada pela Polícia Civil da região de Bauru, liderada por Marina Rodrigues Rossini e Oswaldo Oliveira Júnior, expandiu suas operações para a Baixada Santista ao assumir, na condição de arrendatários, pontos de jogo do bicho que antes pertenciam aos tradicionais bicheiros: Carlinhos Virtuoso ( que da cadeia jura vinganças ) e Manoel Rodrigues, conhecido como Nequinho ( de nova namorada “ novinha e gastosa” e com direito a motorista PM ) .
Como se vê para alguns sofrer processo criminal não é brochante !
Essa movimentação representa uma reconfiguração do controle dos jogos de azar na região, com a entrada de novos atores em territórios historicamente dominados por folclóricas figuras locais.
A exploração do jogo do bicho e dos pontos de caça-níqueis pela Banca Falcão e outros , sabidamente, ocorre em desacordo com as diretrizes do atual diretor do Deinter-6, delegado Flavio Ruiz Gastaldi, que assumiu o comando da Polícia Civil da Baixada Santista e do Vale do Ribeira com a promessa de intensificar o combate ao crime organizado e à corrupção policial.
Apesar das orientações da nova gestão para coibir a atuação de organizações criminosas, subordinados diretos e setores da polícia continuam sendo apontados como coniventes ou diretamente envolvidos na manutenção do esquema, seja por meio da corrupção sistêmica ou da proteção ativa dos interesses dos contraventores.
Em razão do jogo de faz de conta até a Corregedoria local se vê sob a suspeita de vazar informações e dar proteção a determinado advogado de Santos responsável pelo leva e traz financeiro.
O cenário se agrava com a participação de contraventores da Capital, muitos supostamente ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital), conforme investigações recentes da Polícia Federal.
A prisão do banqueiro conhecido como Geomá ou Pereira, apontado como um dos maiores operadores de jogos ilegais da Capital e com supostas ligações ao PCC, evidencia a integração entre o crime organizado paulistano e as estruturas tradicionais do jogo na Baixada Santista.
Segundo a Polícia Federal, essas conexões ampliam o alcance e o poder de intimidação dos grupos envolvidos.
O controle dos pontos de apostas, caça-níqueis e casas de jogo do chamado G8 — grupo que reúne as principais casas de apostas da região — está cada vez mais centralizado e protegido por uma rede de corrupção policial e alianças criminosas, tornando ineficazes as tentativas oficiais de repressão, salvo raras exceções em operações de impacto, de regra, do GAECO com auxílio de policiais militares trazidos de outras cidades.
O lema do grupo, “NÃO TEMOS INIMIGOS”… (vale dizer: morrem!)”, traduz o grau de violência e intimidação empregado para manter a hegemonia sobre o mercado de jogos ilegais, afastando concorrentes e desafetos, e reforçando o clima de medo e silêncio que impera entre operadores, apostadores e até autoridades locais.
Mas em matéria de insinuar lemas de vida e lemas de trabalho o grupo dos 8 – do 1530 ou 1533 , sabe-se lá – não está sozinho.
Um certo chefe da polícia também tem o seu: “ou vocês resolvem ou trago profissionais”!
E não se diga que nada é feito …
Se atrasar ou primeiro pagar a ninharia da área, de pronto, requer-se mandado de busca e apreensão .
E sem choro: “primeiro eu” é o maior lema!
Esse quadro revela a complexidade do enfrentamento ao jogo ilegal na Baixada Santista: mesmo com mudanças no comando policial e operações ostensivas, a simbiose entre contraventores, facções criminosas e setores corrompidos do aparato estatal mantém o jogo do bicho e os caça-níqueis como negócios lucrativos e resilientes ao controle legal e institucional.
Este artigo baseia-se em informações veiculadas por investigações policiais, profissionais da imprensa local e fontes do meio jurídico. Eventuais menções a pessoas físicas são feitas com caráter informativo, respeitando-se o contraditório e a presunção de inocência, sem intenção de imputar conduta criminosa definitiva.