A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo divulgou nesta segunda-feira que o novo delegado-geral de Polícia de São Paulo é Maurício José Lemos Freire, 55 anos. Freire está nos quadros da SSP há 30 anos.
Mário Jordão Toledo Leme, atual delegado-geral, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira. Ele ocupava a função há pouco mais de oito meses.
O novo chefe da Polícia Civil ocupava o cargo de diretor do departamento de identificação e registros diversos (Dird) da Polícia Civil. Ao longo da carreira de Delegado de Polícia, Maurício Lemos trabalhou como Operacional na Grande São Paulo e capital, no GER, Grupo Especial de Resgate (do qual é um dos fundadores), SOE, Setor de Operações Especiais e na Dise, Divisão de Investigações sobre Entorpecentes, ambos do Denarc. Foi também Delegado Adjunto no SAT, Serviço Aerotático, Divisionário e Diretor da Academia de Polícia, onde dá aulas de Armamento e Tiro, desde 1987.
Especializações na área de atuação policial são marcas no currículo do Diretor. Fluente em inglês, francês e espanhol, ele foi aluno de norte-americanos, canadenses, alemães, franceses, húngaros e argentinos em diversos cursos sobre segurança.
Único brasileiro credenciado, desde 1991, como instrutor da SWAT, Departamento de Polícia de Miami, o Dr. Maurício concluiu, em 2003, Mestrado em Turismo, no Centro Universitário Ibero-Americano, com o tema: “A Eficácia das Atividades Lúdicas no Preparo de um Grupo de Operações Especiais no Gerenciamento de Crises”. Ele explica que a preparação desses grupos é dispendiosa, de longa duração e que na maioria das vezes, menos de 5% dos inscritos conseguem se formar. “Esse trabalho, então, teve a função de desenvolver uma técnica nova para que, com a mesma qualidade final, se aproveitasse mais gente”, disse.
Segundo Maurício Lemos, atividades lúdicas melhoram a qualidade de interação entre os policiais que participam desses treinamentos – desenvolvendo espírito de equipe e qualidades de liderança, eles têm aumentadas as chances de concluir o curso.
Apaixonado também por esportes, Dr. Maurício é Juiz Internacional de Tiro ao Alvo em cinco modalidades Olímpicas e em 32 anos dessa prática, já conquistou 500 medalhas em competições. “A primeira medalha de tiro de combate internacional da história do Brasil é minha”, diz, com orgulho, referindo-se à conquista do 3º lugar no Campeonato Internacional de Tiro ‘Benito Juarez’, em 1984, na Cidade do México.
SERIA MAIOR RIDÍCULO NÃO FOSSE A INTERVENÇÃO DO CHEFE DA POLÍCIA
Segundo o governador, há um regulamento interno da Academia que não permitirá que De Rissio assuma a cadeira de professor. O delegado é réu em processos nas Justiças Federal e Estadual. “O ato será desfeito”, disse o governador, acrescentando que o regulamento da Academia de Polícia contempla este tipo de situação. “É como numa sala de aulas. O primeiro aluno pode ser um problemático”, comparou Serra.
Quanto ao delegado Antônio dos Santos, acusado de receber R$ 50 mil em propinas para livrar da prisão em flagrante três acusadas de tráfico de drogas, o governador afirmou que ele já foi afastado, teve seu distintivo recolhido e está sendo investigado pela Secretaria de Segurança Pública. “Qualquer denúncia que tiver fundamento será investigada”, disse o governador. A denúncia contra Santos foi apresentada ontem pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, do Ministério Público Estadual à 8ª Vara Criminal de São Paulo. A propina foi pedida por Santos, que teria trocado a sua escala de plantão para fazer o acordo com a quadrilha.
fonte: Francisco Carlos de Assis
RIDÍCULO IV
Em tais casos, objetivamente, não se pode falar em órgão corregedor isento e independente.
E aos órgãos correcionais caberá a adoção das eventuais providências na esfera criminal e administrativa, enquanto que o Delegado que formular a representação figurará como eventual testemunha ou denunciante.
Entenda-se figurará como “desleal”, “traidor” e “cagüeta”, conforme a cultura brasileira rotula quem comunica crimes e irregularidades.
E dependendo do direcionamento da apuração poderá acabar como réu em processos criminal e administrativo por denunciação caluniosa, insubordinação grave, deslealdade, procedimento irregular de natureza grave, etc.
Se a representação for em desfavor de superior hierárquico, verdadeiramente, será perseguido pessoal e funcionalmente.
Especialmente quando o teor da representação versar sobre crimes cometidos por um Delegado Seccional ou Diretor de Departamento.
Por outro aspecto o Corregedor-Geral, desde a criação da Delegacia-geral adjunta, passou a figurar como qualquer diretor de departamento.
Deixou de ser a segunda autoridade na hierarquia da Polícia Civil; substituto natural do Delegado-geral.
O referido cargo acabou, salvo melhor entendimento, enfraquecido.
Enfraquecendo-se, indiretamente, todos os Delegados de Polícia das classes iniciais e intermediárias.
A cúpula policial possui instrumentos disciplinares em relação aos subordinados.
RIDÍCULO É ISSO III
DELEGADO E INVESTIGADORES DENUNCIADOS POR CORRUPÇÃO
Os acusados são o delegado Álvaro Endo e os investigadores Juliano Yoshifico Morine, Venício Tinoco Sardinha, Rogério de Souza, Edson Soares Filho.
RIDÍCULO É ISSO II
Antonio dos Santos é acusado de receber propina para liberar três traficantes há um ano.Ele ficará afastado até o fim da investigação.
O delegado Antonio dos Santos, do 97º Distrito Policial, no bairro de Americanópolis, Zona Sul de São Paulo, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por corrupção. Há mais de um ano, ele teria liberado três pessoas que tinham sido presas em flagrante com 100 kg de maconha depois de receber propina.
Em uma investigação do setor de inteligência da Polícia Militar na época, um casal saindo de uma residência foi detido com a droga. Na casa, os policiais encontraram também cocaína e prenderam duas mulheres que foram levadas para a delegacia. Mas apenas um dos quatro presos continuou na cadeia. O delegado liberou as mulheres no mesmo dia. A história passaria despercebida, se não fossem conversas entre traficantes que estavam sendo gravadas, com ordem judicial. O diálogo principal é entre o dono da droga, ainda não identificado, e o vendedor, que fugiu da casa, quando a polícia chegou. O dono da droga diz que a liberação das mulheres teve um preço: R$ 50 mil.
Confira a conversa: Dono da droga: Cinquentão, hein, para soltar as meninas lá, mas tá resolvido, falou?
Em seguida, ele explica a negociação:
Dono da droga: Foi com o civil, mano, não foi com militar, foi com o delegado, mano. Vendedor: É, meu?! Dono da droga: Não foi com os militar (sic), não, ô! Vendedor: Os caras saíram fora . Dono da droga: Saíram fora. Aí jogaram na mão da civil, a civil pá. Vendedor: Já trocaram a maior idéia. Dono da droga: Já, mas também cinquentão, mano, não vai trocar?
Segundo funcionária da delegacia onde o delegado trabalha atualmente, Antonio dos Santos está de licença médica no momento. O delegado também não foi localizado em sua residência e não respondeu os telefonemas da reportagem do SPTV. A Corregedoria, que também apura o caso, ouviu do delegado a seguinte explicação: “O delegado alega que deixou de autuar em flagrante as mulheres por convencimento pessoal de que houve única e exclusiva participação do rapaz no caso. Esse é o argumento dele”, disse o corregedor da Polícia Civil, Francisco Campos. Segundo a Corregedoria, o delegado Antonio dos Santos vai ficar afastado da delegacia até o fim da investigação.
RIDÍCULO É ISSO!
ANDRÉ CARAMANTEda Folha de S.Paulo
Acusado de ter cometido uma série de crimes, dentre os quais falsidade ideológica, uso de documentos falsos, descaminho, contrabando e corrupção ativa, o delegado André Luiz Martins Di Rissio Barbosa foi aprovado em um concurso para ser professor da Academia da Polícia Civil de São Paulo. Ele vai lecionar a disciplina inquérito policial.
A nomeação do policial, atualmente afastado, foi publicada pelo “Diário Oficial” do Estado de ontem, no setor reservado às ações da Secretaria da Segurança Pública. Di Rissio é processado pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual.
Procurado, o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, não falou sobre a aprovação. O delegado-geral da Polícia Civil, Mário Jordão Toledo Leme, por sua assessoria, afirmou que o diretor da academia da polícia, Marco Antonio Desgualdo, terá de homologar a aprovação.
Di Rissio não foi encontrado ontem pela reportagem. Em ocasiões anteriores, o delegado e seus advogados negaram as acusações feitas contra ele. Em uma carta encaminhada no dia 11 de julho de 2006 ao site da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo, o delegado afirmou: “Como é do conhecimento de todos, vi-me envolvido e denunciado por práticas jamais adotadas, que repugno e repulso com veemência”.
Segundo a informação do governo de São Paulo, ele foi aprovado com média 99 (de 100) e foi o primeiro dos cinco aprovados para ensinar aos futuros policiais como deve ser uma investigação dentro da lei.
ASSOCIAÇÃO DOS SUB TEN E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO 2
AO JORNALISTA PERCIVAL DE SOUZA – EU RIDÍCULO?

O jornalista e escritor Percival de Souza tem total razão.
É ridículo um Delegado de Polícia empregar um “blog” como instrumento para revelar irregularidades e crimes praticados internamente.
Mais do que ridículo: “é o fim do mundo”!
Ridículo, especialmente quando os instrumentos formais foram desprezados por aqueles que são possuidores de competência legal para apuração de crimes funcionais.
É ridículo sim!
Mas passei da idade de sentir medo do ridículo.
Afinal, rotineiramente , Delegados de Polícia são levados para a prisão…
Há algo mais ridicularizante que Delegados corruptos, traficantes, seqüestradores e homicidas?
Pior fazer o papel de tolo…
Pois, nada mudará; e o Senhor sabe melhor do que eu.
O PT NA ADPESP
“Temos um amador na Segurança e outro incompetente na Administração Penitenciária”
Frase acima foi do Sr. André Di Rissio.
Faltou o complemento: e um Petista na presidência da Adpesp.
E logo, se ninguém tomar providências, o teremos como professor da Academia de Polícia.
Para maior orgulho da classe e dignidade da Instituição!
DA CADEIA PARA A ACADEMIA DE POLÍCIA?
“DR. CORIOLANO NOGUEIRA COBRA”
Comunicado
Proc. Acadepol nº 317/2007 – Seleção de Professor
Temporário de “Inquérito Policial”. A Comissão de Seleção de
Professor Temporário de Inquérito Policial, cumprindo o disposto
do item VI – da Avaliação da Prova, do edital do concurso
publicado no D.O. de 26-4-2007, torna publica a relação dos
candidatos aprovados com as respectivas médias:
Nome do Candidato/Rg/Média
1 – André Luiz Martins Di Rissio Barbosa, RG 10.157.037,
nota 99,00
2 – Gérson Carvalho, RG 2.675.667, nota 96,00
3 – Juliana Pereira Ricci, RG 27.003.783, nota 92,00
4 – Ricardo Casciano Farabulini, RG 5.188.719, nota 91,00
5 – Zuleika González Araújo, RG 16.776.349, nota 88,00
A Comissão comunica ainda que os candidatos aprovados
poderão apresentar títulos consoante disposto no inciso VII dos
Títulos e sua Avaliação, do Edital, nos dias 10,11,12/09/2007
das 09:00 as 17:00 horas na Secretária de Concursos Públicos da
Academia de Polícia – Ala 9 – sala 89, sita à Pça. Prof. Reynaldo
Porchat, 219 – Cidade Universitária – Butantã – São Paulo.
Acusado de ter cometido uma série de crimes, o delegado André Luiz Martins Di Rissio Barbosa foi aprovado em um concurso para ser professor da Academia de Polícia Dr. Coriolano Nogueira Cobra, de São Paulo. Processado pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual por uso de documentos falsos, descaminho, contrabando e corrupção, ele deve ensinar a disciplina de inquérito policial. A nomeação foi publicada ontem no Diário Oficial do Estado.
» Di Rissio é processado por corrupção » PF prende dois delegados em Campinas » MP denuncia Di Rissio por escuta ilegal » Opine sobre o assunto
O delegado responde ainda por formação de quadrilha, escuta clandestina, tráfico de influência, contrabando e advocacia administrativa (patrocinar interesse pessoal junto à administração pública, valendo-se do cargo). Ele nega todas as acusações.
De acordo com o Diário Oficial, Di Rissio ficará lotado no setor reservado às ações da Secretaria da Segurança Pública. Além dele, outras quatro pessoas foram aprovadas. O delegado, porém, tirou a nota mais alta: 99 de um total de 100.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Mário Jordão Toledo Leme, o diretor da academia da polícia, Marco Antonio Desgualdo, precisa ainda homologar a aprovação.
AcusaçõesDi Rissio foi um dos presos na Operação 14 Bis da Polícia Federal, em junho do ano passado, acusado de participar de um esquema que liberava ilegalmente mercadorias importadas no aeroporto de Viracopos, em Campinas. Na época, ele presidia a Associação dos Delegados de SP e renunciou dias depois da prisão.
Em 2006, o delegado foi três vezes presos e, em todas elas, acabou conseguindo habeas-corpus. Este ano, ele foi denunciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha e interceptação telefônica sem autorização judicial.
Na época em que foi preso pela primeira vez, ele vivia em um apartamento no Morumbi avaliado em R$ 1 milhão, tinha salário de R$ 7 mil, dois automóveis Jaguar (que valeriam, juntos, R$ 300 mil), jóias, uma coleção de relógios de luxo e se vestia com ternos de grife.
BRASIL – QUEM PEGA UM TOSTÃO É LADRÃO; QUEM ROUBA MILHÃO É BARÃO.
1 milhão de reais
é o valor do apartamento de cerca de 500 metros quadrados no bairro do Morumbi (à esq.), onde Di Rissio mora. À direita, o prédio pelo qual o delegado se interessou. A cobertura de 660 metros quadrados estava sendo negociada por 1,5 milhão de reais.
Com salário de menos de 7000 reais( observação: menos de 5000 reais) e patrimônioque inclui apartamento de 1 milhão, dois automóveisJaguar, jóias e uma coleção de relógios Rolex,o delegado André Di Rissio está preso acusadode corrupção, formação de quadrilha e tráfico deinfluência, entre outros crimes. Boa-pinta, culto, ótimo orador e sempre vestido com ternos de grife, o delegado André Luiz Martins Di Rissio Barbosa conquistou, em dezesseis anos de carreira, a admiração de grande parte de seus colegas. Um dos coordenadores do Departamento de Administração e Planejamento da Polícia Civil – responsável por aprovar o orçamento da corporação, inclusive verbas extras para compras de armas e equipamentos –, foi eleito em janeiro, aos 42 anos, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. É o mais jovem presidente da história da entidade. No dia 29 de junho, essa boa imagem começou a ruir. Acusado de integrar uma quadrilha que liberava mercadorias importadas ilegalmente no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, Di Rissio foi preso pela Polícia Federal. Na semana passada, surgiram novas denúncias contra ele. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça apontaram uma suposta influência em ações do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) e de delegacias de Santos, impedindo a apreensão de mercadorias e a prisão de suspeitos.
O Ministério Público Federal investiga depósitos feitos em uma conta não declarada em Miami, nos Estados Unidos. Pesam contra Di Rissio acusações de formação de quadrilha, sonegação fiscal, falsidade ideológica e posse ilegal de armas de fogo, entre outros crimes. Além da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, o delegado está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual.
Figurinha fácil de ser encontrada em restaurantes estrelados dos Jardins, Di Rissio tinha um estilo de vida mais compatível com o de um playboy do que com o de um delegado de polícia que ganha menos de 7 000 reais por mês. Até ser preso, morava com a mulher, Mylene Mendes Abrahão, também delegada, e uma filha de 4 meses em um apartamento de alto padrão no Morumbi, avaliado em 1 milhão de reais. Segundo as gravações grampeadas, ele estava negociando a compra de um outro, por 1,5 milhão de reais. Quando foi detido, policiais apreenderam na garagem de seu prédio dois Jaguar blindados – que custariam, juntos, de acordo com o Ministério Público Federal, 300 000 reais –, quatro relógios importados de grife (30 000 reais cada um), dois sacos de supermercado abarrotados de jóias, 30 000 reais em dinheiro e duas autorizações de transferência para uma conta em Miami – cada uma no valor de 20 000 dólares. “Estou estarrecido”, afirma o delegado e deputado estadual Romeu Tuma Júnior. “Era uma liderança nova, que havia conquistado o respeito da classe.”
Claudio Rossi
Setor de cargas de Viracopos: Di Rissio foi uma das dezesseis pessoas presas na Operação 14 Bis
A principal plataforma de Di Rissio para vencer a eleição à presidência da associação dos delegados era o combate aos baixos rendimentos da categoria – São Paulo paga o segundo menor salário do país para um delegado em início de carreira (3.000 reais), à frente apenas do estado da Paraíba. Ataques aos secretários de Segurança Pública e da Administração Penitenciária eram comuns. “Temos um amador na Segurança e outro incompetente na Administração Penitenciária”, chegou a dizer, após as ações do PCC em maio. Na festa que marcou sua posse, no hotel Maksoud Plaza, estiveram presentes diversas personalidades, como o senador Eduardo Suplicy e os deputados federais Luiz Eduardo Greenhalgh e José Eduardo Martins Cardozo, todos do PT. As fotos do evento foram publicadas na revista Caras.
Outro alvo de sua língua ferina era o Ministério Público. “Os promotores não podem investigar crimes porque a Constituição não permite”, disse Di Rissio. “Quando fazem isso, denigrem a imagem da polícia.” Ironicamente, é o Ministério Público que a cada semana descobre novas falcatruas do delegado. “Pela proximidade que os policiais civis têm dos criminosos, é muito fácil eles se deixarem corromper”, afirma o coronel José Vicente da Silva, consultor na área de segurança e ex-secretário Nacional de Segurança Pública. “O que mais surpreende é que as denúncias recaiam sobre uma pessoa que se vangloriava de sua postura ética.”
Ormuzd Alves
Comissão na negociação de Robinho: em gravação do ano passado, Di Rissio diz que ajudaria na venda do jogador para o Barcelona
O Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco) ouviu vinte CDs com conversas grampeadas nos telefones de Di Rissio, que resultaram em 190 páginas de transcrições. O que mais chamou a atenção dos procuradores é que em nenhuma ligação ele fala sobre operações policiais ou assuntos de interesse da associação de delegados. Em um ano inteiro de escutas – de julho do ano passado a junho deste ano –, só tratou, de acordo com o Gaeco, de ações à margem da lei. Na operação da Polícia Federal batizada de 14 Bis descobriu-se que Di Rissio servia de ponte entre empresários, despachantes e o delegado Wilson Roberto Odornes, então titular da delegacia da Polícia Civil dentro de Viracopos. Era Di Rissio quem oferecia propina para que fiscais da Receita Federal e funcionários do aeroporto fizessem vista grossa para cargas irregulares e notas subfaturadas (entre 10% e 20% dos valores reais). Os auditores da Receita Federal cobravam de 10 a 14 dólares por quilo de mercadoria liberada ilegalmente. A Polícia Federal, no entanto, ainda não conseguiu estimar em quanto essa quadrilha lesou os cofres públicos. Dezesseis pessoas foram presas, entre elas Di Rissio e Odornes. Para intermediar as negociações em Viracopos, Di Rissio ganharia cerca de 50.000 reais fixos por mês e participaria dos lucros das operações.
As escutas flagraram ligações de Di Rissio pedindo favores a delegados do Deic e a policiais em Santos. Essas conversas mostram que o delegado playboy também negociava relógios. “Tá chegando o Dia das Mães. O que você tem pra mim desta vez?”, diz a um intermediador. “Um Rolex, 14 000”, ouve como resposta. Os preços eram sempre passados em dólares. Di Rissio chegou a mostrar interesse em pelo menos quinze modelos de relógio, principalmente das marcas Rolex e Cartier. Outra negociação flagrada pelos grampos foi de uma cobertura dúplex de 660 metros quadrados na Rua José Maria Whitaker, no Morumbi. “Achei um de 1,5 milhão…”, conta a corretora. “Pô, meu apartamento tem 500 metros quadrados, não vou sair daqui para um lugar pior”, diz o delegado. A corretora esclarece: “Não, esse é dúplex. Tem 660 metros quadrados”.
Em uma das ligações, gravada em julho do ano passado, ele garante estar ajudando na negociação entre Robinho, então jogador do Santos, e o Barcelona, da Espanha. Dando a entender que era conselheiro do Santos (o que ele não é), o delegado combinou uma comissão caso a venda fosse fechada. O negócio não se concretizou – Robinho foi para o Real Madrid –, e ele ficou sem a bolada. Torcedor santista fanático, o delegado costumava ir aos estádios assistir aos jogos do time da Vila Belmiro. Filho do desembargador Eduardo Antonio Di Rissio Barbosa, do Tribunal de Justiça, Di Rissio era aparentemente o policial exemplar. Teve forte atuação no ABC paulista. Foi delegado em Santo André e São Caetano, professor de direito em uma universidade da região e secretário de Assuntos Jurídicos de Diadema. Em 2003, completou o mestrado em direito constitucional na PUC, onde depois entrou no programa de doutorado.
Fotos Nilton Fukuda/Folha Imagem/reprodução Revista Caras
Presidente da associação dos delegados: Di Rissio em seu gabinete (no alto) e durante a cerimônia de posse, em fevereiro, com o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (à esq.), a mulher, Mylene, e o pai, Eduardo Barbosa, em reprodução da revista Caras
Di Rissio está detido provisoriamente na Penitenciária da Polícia Civil General Ataliba Leonel, na Zona Norte. Ele aguarda o julgamento de um habeas corpus. Segundo seu advogado, Antônio Claudio Mariz de Oliveira, o delegado nega todas as acusações. Mariz de Oliveira reconhece que muitas vezes amigos e conhecidos solicitavam os préstimos de Di Rissio. “Mas sempre dentro da absoluta legalidade”, afirma. “Di Rissio teria outras rendas, como dono de uma empresa de consultoria na área de segurança e contra-espionagem industrial.” Sua mulher, Mylene, receberia ainda uma mesada do pai, fazendeiro. Um dos advogados criminalistas mais conhecidos do país, com um currículo que inclui a defesa da empresária Eliana Tranchesi, do ex-prefeito Celso Pitta e de Suzane von Richthofen, a estudante que mandou matar os pais, Mariz de Oliveira costuma cobrar entre 50.000 e 100.000 reais por um habeas corpus. No caso de Di Rissio, entretanto, afirma que abriu uma exceção. Aceitou atender o delegado de graça. Não precisava. A julgar pela vida que leva, seu novo cliente não teria dificuldade para lhe pagar os honorários.
A doce vida de Di Rissio
Robson Fernandes/AE
300 000 reaisé quanto valem, juntos, os dois carros blindados importados da marca Jaguar que foram encontrados na garagem do delegado
4relógios avaliados em cerca de 30 000 reais cada um foram apreendidos pela Polícia Federal. Di Rissio comprava diversos modelos Rolex e Cartier
Divulgação
50 000 reaisé quanto Di Rissio receberia por mês para liberar mercadorias importadas ilegalmente no Aeroporto de Viracopos
2sacolas de supermercado abarrotadas de jóias foram levadas do apartamento do delegado
Fotos Mario Rodrigues
1 milhão de reaisé o valor do apartamento de cerca de 500 metros quadrados no bairro do Morumbi (à esq.), onde Di Rissio mora. À direita, o prédio pelo qual o delegado se interessou. A cobertura de 660 metros quadrados estava sendo negociada por 1,5 milhão de reais
“Tem piscina?”
Em ligações grampeadas pela Polícia Federal, André Di Rissio negocia a compra de um apartamento no Morumbi
Corretor: Eu consegui uma cobertura pra você, vai estar saindo mais ou menos por uns 1,8 milhão de reais, mais ou menos.Di Rissio: Quantos metros? Corretor: Em torno de 400 e poucos metros. Quatrocentos metros. Di Rissio: É pequeno. Preciso de um maior. Você acha que eu vou sair do meu conforto?
Dias depois, uma outra corretora liga
Corretora: Tem um apartamento por 5 milhões. Di Rissio: Não. Corretora: Também achei um de 1,5 milhão… Di Rissio: Filha, você sabe. Você me conhece. Pô, meu apartamento tem 500 metros quadrados, não vou sair daqui para um lugar pior. Se não for melhor, esquece. Corretora: Não, esse é dúplex. Tem 660 metros quadrados. Di Rissio: Ah. Tem piscina? Corretora: Sim. Di Rissio: Então arranja uma visita para a gente conhecer (o apartamento em questão é a cobertura do edifício acima).
Mãozinha para os amigos
Di Rissio conversa com um presoacusado de sonegar imposto
Di Rissio: Você está sendo levado pro Deic por quem? Quem tá aí com você? Preso: É o investigador de polícia. Di Rissio: Deixa eu falar com ele. Um momentinho, por favor. Alô, aqui é o doutor André Di Rissio, da delegacia-geral. Tá muito ruim a situação aí? Investigador: Não, doutor, nada de horrível, não. Di Rissio: Tá bom. Você resolve pra mim? Investigador: Com certeza, doutor.
“Tá abortada a operação”
Um advogado pede ajuda a Di Rissio paraum cliente alvo de uma blitz da polícia
Advogado: Diz que tão levando todo o estoque de bebidas deles lá. Di Rissio: Estão apreendendo o estoque de bebidas? Peraí…
Di Rissio fala com um delegado do Deic. Pouco depois, tinha a solução
Di Rissio: Você quer a má ou a boa notícia?Advogado: A má primeiro.Di Rissio: A diligência tá legalizada. A boa é que eu liguei pro delegado. Acabou, é zero a zero. Tá abortada a operação.
Negócios em família
A mulher de Di Rissio, a delegada Mylene Mendes Abrahão, pede ao marido que interceda pelo irmão dela
Mylene: André, meu irmão vai ser ouvido. Liga lá para o delegado para ficar macio para ele lá. Di Rissio: Tá bom, não se preocupa.
O desembargador Eduardo Di Rissio Barbosa, pai do delegado, pede que o filho ajude um advogado amigo dele. Preocupado com a possibilidade de o telefone estar grampeado, Di Rissio tenta encerrar a conversa
Di Rissio: Pai, você vive me alertando pra não falar por telefone. Depois de velho eu tenho que ficar preocupado contigo. Você já falou isso. Vai contar de novo a história? Vou pedir pro Salata (segundo a Polícia Federal, o advogado Luiz Silvio Moreira Salata) ligar pra ele pra agradecer. Agora, pelo amor de Deus, fique mais inteligente. Você não vê que a bruxa tá solta aí? Eduardo Di Rissio Barbosa: Não se preocupe comigo que eu sou vitalício. Di Rissio: A única coisa vitalícia que você tem é a sua mulher.
* Colaborou Sandra Soares
E HÁ QUEM O CONSIDERE UM MÁRTIR; UM GRANDE LÍDER DOS DELEGADOS DESTE ESTADO.
Bandido sangue bom
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Publicada em: 11/12/2002 às 23:32 |
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Bandido sangue bom
Houve um tempo em que os bandidos mais temidos do Rio de Janeiro roubavam caminhões de leite e gás que se aventuravam nas favelas do subúrbio carioca para distribuir a mercadoria roubada entre seus moradores. A cena foi reconstituída recentemente no longa-metragem Cidade de Deus. No filme do diretor Fernando Meirelles, co-dirigido por Kátia Lund, os assaltantes do Trio Ternura aparecem distribuindo bujões de gás nas ruas do conjunto habitacional da Zona Oeste. Era início dos anos 60. Contemporâneo de Mineirinho e Lúcio Flávio, Manoel Moreira, o Cara de Cavalo, era adepto dessa ‘estratégia’ Robin Hood de roubar dos ricos para dar aos pobres. O último romântico dos bandidos cariocas morou até os 16 anos na antiga favela do Esqueleto, onde hoje existe a UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), no Maracanã (Zona Norte).
“Cara de Cavalo era um garoto levado mas tinha muita consideração com os moradores. O padrinho dele morava lá e ele vivia no Esqueleto. Quando a polícia estava por perto, ele sumia. Mas sempre aparecia novamente”, lembra a dona-de-casa Cleonice Pereira da Silva, de 63 anos, que viveu no Esqueleto até 1962, quando a comunidade foi extinta e ela então se mudou para a Vila Kennedy, em Bangu.
Cara de Cavalo tinha ligações com o jogo do bicho e atuava principalmente na região da Grande Tijuca. Ele começou garoto realizando pequenos furtos e vendendo maconha na Central do Brasil. Depois se tornou cafetão na zona do meretrício. Apesar da fama, Cara de Cavalo não tinha em seu currículo ações espetaculares ou assassinatos cruéis. Era bem diferente dos bandidos figurões de hoje em dia. Ganhava dinheiro fácil percorrendo os pontos do bicho e recolhendo sua comissão. Isso até 1964, quando matou com um tiro de sua Colt 45 o temido detetive de origem francesa Milton de Oliveira Le Cocq, despertando a ira dos policiais da época. Cara de Cavalo foi então caçado implacavelmente durante quatro meses, entre maio e agosto de 64. Cerca de 2 mil homens de todas as delegacias da cidade participaram da operação. Os detalhes da perseguição foram acompanhados diariamente pela imprensa carioca.
Cara de Cavalo tinha apenas 23 anos quando foi morto, com mais de cem tiros, no seu esconderijo perto de Cabo Frio, na estrada para Búzios. Entre os policiais que presenciaram os últimos momentos do bandido estavam Hélio Vígio, ex-diretor da Divisão Anti-Seqüestro, e Sivuca (depois eleito deputado estadual com o lema “bandido bom é bandido morto”). Segundo o laudo pericial da época, o bandido foi atingido por 52 tiros, sendo 25 somente na região do estômago. O corpo de Cara de Cavalo foi coberto com um cartaz com o símbolo da caveira com duas tíbias cruzadas e a inscrição EM (leia-se: Esquadrão da Morte).
O repórter policial Luarlindo Ernesto, que trabalhou muitos anos na editoria de polícia do Jornal do Brasil, e que acompanhou de perto a caçada ao bandido, declarou certa vez em entrevista ao livro Reportagem policial (Faculdade da Cidade, 1998): “Outro assunto interessante foi o Cara de Cavalo, um bandido sem nenhuma importância que entrou no noticiário policial. Foi um mito construído pela imprensa, um bandido muquirana, tinha uma mulher na zona, assaltava ponto de bicho em Vila Isabel e fumava uma maconhazinha, não era um bandido de expressão. O azar dele foi que o banqueiro de bicho chamou os amigos policiais e pediu para eles darem um sumiço no cara. Os policiais foram dar uma dura e, naquela afobação de prendê-lo, um policial matou um colega. Botaram a culpa no Cara de Cavalo e isso motivou uma caçada implacável ao jovem bandido, que tinha apenas 23 anos. (….) Depois da perseguição, ele ficou vivo apenas mais um mês ou dois. Lembro que, durante essa caçada, um dia fui com outro repórter, o Oscar, para o Morro do Juramento. Lá, consegui através de outro bandidão da época, o Murilão, chegar até o Cara de Cavalo. Mas o bandido queria mil cruzeiros para falar. Era muito dinheiro. No caixa da Última Hora só havia 600 contos, queria um milhão. Nada feito e ele aproveitou e fugiu, desaparecendo. Continuamos no caso, conseguimos botar uma espécie de empregada doméstica na casa da mãe dele. A mulher interceptou uma carta do Cara de Cavalo, localizamos o endereço do remetente, fomos atrás novamente. Chegamos a falar com ele, mas o bandido não quis nada. Numa dessas visitas, a polícia nos seguiu, foi lá e matou o Cara de Cavalo. A perseguição toda demorou um mês e meio, com mais baixas entre a polícia. Lembro do Le Cocq e do Perpétuo de Freitas, policial que foi morto por um colega nessa perseguição ao Cara de Cavalo”. Um ano após a morte de Le Cocq nascia no Rio a Scuderie Le Cocq, formada por policiais militares e civis que queriam vingar a morte do detetive. Um de seus presidentes foi o delegado Luiz Mariano, que anos depois afirmou ter dado o primeiro tiro em Cara de Cavalo. A versão capixaba dos escudeiros, que foi montada em 1984 e se tornou sinônimo de grupo de extermínio, é acusada de quase dois mil homicídios, alguns deles envolvendo políticos do Espírito Santo. Conforme documento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), “as investigações revelaram a existência de uma associação criminosa que se dedica à prática de narcotráfico, controle de jogos ilícitos e homicídios; e cuja estratégia de ação consiste em controlar o funcionamento das instituições públicas, subverter a hierarquia funcional nas corporações policiais civil e militar, garantir a impunidade dos responsáveis pela prática do crime e substituir-se às instituições públicas”.
A morte de Cara de Cavalo voltou a ser destaque na imprensa carioca quando o artista plástico Hélio Oiticica, que usou a marginalidade social, a repressão política e a revolta individual como tema de suas obras nos anos 60, homenageou o bandido com dois de seus trabalhos mais polêmicos. O primeiro foi um bólide (caixa de madeira, plástico ou vidro) com uma foto do bandido caído numa poça de sangue. Depois, criou um estandarte com a reprodução da foto e a inscrição: “Seja marginal, seja herói”.
Cara de Cavalo e Hélio Oiticica freqüentaram juntos rodas de samba em favelas cariocas. Sobre o amigo, Oiticica escreveu: “O crime é a busca desesperada da felicidade autêntica, em contraposição aos falsos valores sociais”.
Assim como Oiticica, outros artistas dos anos 60 também usariam a bandidagem como inspiração para seus trabalhos. A glamurização do crime seria ainda beneficiada pelo cobertura sensacionalista da imprensa carioca.
A artista plástica Lygia Clark também falou sobre a bandidagem dos anos 60 e o tráfico de drogas nas favelas: “Na nossa época (Lygia e Hélio Oiticica freqüentavam a Mangueira), o máximo que tinha era um pouco de maconha, de cheirinho-da-loló. Conheci o Mineirinho, a mulher dele, Maria Helena, e o Cara de Cavalo. Eram bandidos românticos. Poderiam até atirar num policial, o que significava que estariam jurados de morte. Mas você podia freqüentar o morro inteiro. Agora não, você não entra no morro se não tiver autorização do chefe da droga. O narcotráfico fez da favela uma coisa doente. Trecho da entrevista de Hélio Oiticica sobre a obra “Homenagem a Cara-de-Cavalo”: Texto publicado no Catálogo da exposição Whitechapel Experience.
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AUTO DE FLAGRANTE A QUATRO MÃOS…OU MAIS!
O que se pensar de um auto de prisão por pretenso crime flagrante, ou melhor, flagrante para “parecermos politicamente corretos”. Eu daria uma nova definição: FLAGRANTE CLAMADO.
Reflitam: auto de flagrante lavrado após decisão colegiada por Delegados, Secretário da Segurança e Procurador- Geral.
Por acaso seria necessária a aquiescência do chefe do ministério público para formalização da prisão de um Promotor, verdadeiramente, capturado, logo depois – e ainda com a arma do crime – de cometer susposto crime hediondo?
Reflitam que eu voltarei ao assunto.
Vou revelar os bastidores.
E se o chefe do MP requisitou, informalmente, a lavratura do auto? Informalmente quero dizer: “é pra fritar”!
Qual seria a tese da denúncia por ele formulada?
Qual seria a decisão administrativa por ele adotada?
Reflitam?
A CORRUPÇÃO JORNALÍSTICA – vamos recordar e refletir
“A recente morte violenta de uma jornalista choca a todos porque, nesse fato, o assassino foge ao perfil comum de tais tipos, mas certas situações que acabam levando a isso estão aí, nos círculos milionários, meios artísticos, esportivos e de poder. Tudo porque o homem não aprende. Há milênios, gosta de passar aos demais uma imagem de eterna juventude e virilidade, posando com fêmeas muito mais jovens. Fingem acreditar que elas estão ali por amá-los. São poucas vezes atraídas pelo seu intelecto e muitas pela fama, poder e dinheiro. A durabilidade de tais ligações, no geral, termina quando tal fêmea atinge seu objetivo. Pior ainda, quando essa fêmea mostra também intelecto e capacidade de sobrevivência sem seu protetor. Duro, triste, real. Laércio Zanini (Garça, SP)”
“O noticiário sobre o assassinato de Sandra Gomide me transportou aos anos 70, quando do assassinato de Angela Diniz e Eliane de Gramont. Nos dois casos, além de tentar desqualificar as vítimas, a defesa usou o argumento do crime passional. Em homenagem às feministas brasileiras, que desde aquela época aprendi a admirar, vamos gritar todos juntos: quem ama não mata! Impunidade nunca mais! Paulo Tavares Mariante, coordenador de direitos humanos do Identidade – Grupo de Ação Pela Cidadania Homossexual (Campinas, SP)”
“Há muito tempo, em virtude da generalizada descrença no Judiciário, parte da imprensa resolveu ser o ‘Poder Judiciário’, acusando, defendendo, julgando, condenando e absolvendo sem ter nenhuma base jurídica para isso. De repente, um jornalista importante, alto funcionário de um jornal importante, comete um crime terrível. E agora? O que fazer com o corporativismo? Como julgar um dos seus da mesma forma que se julgam os outros? Poder Judiciário não-confiável, imprensa distorcendo sua função, corporativismo, poder econômico. Esse caso não envolve somente dois jornalistas. De certa forma, envolve todos nós. Teeve Rabinovici (São Paulo, SP)” .
NOTÍCIA DISTORCIDA = INFORMAÇÃO FALSA
SP: 23,8% das armas apreendidas eram da PM







