O DETRAN DE SÃO PAULO PODERÁ SOFRER INTERVENÇÃO FEDERAL 3

08/06/2008 – 21h19 – Atualizado em 08/06/2008 – 21h23
200 mil habilitações podem ter sido emitidas em esquema de fraude em SP
Sargento é suspeito de integrar quadrilha, que vendia carteira para deficientes e analfabetos.

Com a descoberta do esquema, 19 auto-escolas de SP foram fechadas nesta semana.
Do G1, em São Paulo, com informações do Fantástico

Investigações apontam que em apenas um ano mais de 200 mil habilitações podem ter sido emitidas de forma fraudulenta em São Paulo. A investigação da máfia das habilitações começou em Campo Grande (MS). A Polícia Rodoviária Federal percebeu durante as fiscalizações nas estradas que muitos motoristas usavam habilitações emitidas em São Paulo. A maioria da região de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Os policiais acharam estranho e, com a ajuda do Ministério Público, começaram a monitorar as auto-escolas da Grande São Paulo e descobriram que as carteiras eram enviadas para lá, pelos Correios, sem que a pessoa fizesse exame algum.
Saiba mais
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Com a descoberta do esquema,
19 auto-escolas de São Paulo foram fechadas nesta semana. De acordo com as investigações, o escândalo pode ser bem maior. Em um relatório de fevereiro deste ano há uma lista de 416 auto-escolas. Em todas, a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) encontrou irregularidades nos exames. E, segundo os documentos, além da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Ferraz e Vasconcelos, há mais 37 delegacias regionais do Detran sob suspeita. Em nota, o Departamento Estadual de Trânsito informou que a constatação da fraude provocou uma ação imediata e que providências já foram solicitadas.

Na sexta-feira (6), a Secretaria de Segurança Pública anunciou a demissão de 14 delegados de Ciretrans, suspeitos de envolvimento na fraude de emissão de carteiras de motoristas.
Dez deles atuavam na Grande São Paulo e quatro na Baixada Santista: Bertioga, Itanhaém, Santos, São Vicente, Arujá, Santos, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Itaquaquecetuba, Mairiporã, Mauá, Poá e Santo André.
“O que importava era ganhar dinheiro, enriquecer. Profissionais sem ética nenhuma, sem moral nenhuma, que pensam só em dinheiro, em lesar a sociedade”, diz o promotor Marcelo Oliveira.
Deficientes
A investigação, que durou oito meses, descobriu ainda que a quadrilha vendia habilitações para pessoas com deficiência visual e auditiva, o que representa ameaça à segurança do trânsito. Elaine Gavazzi, dona de auto-escola, é uma das 20 pessoas que foram presas nesta semana. Ainda há uma lista com dezenas de nomes sendo investigados. De Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, as habilitações irregulares eram enviadas para cidades do interior e de mais oito estados. Em Mato Grosso do Sul, o sargento Henrique Holland é suspeito de participar da quadrilha. Em uma gravação, o PM se encontra com o produtor da reportagem, que se diz interessado em comprar uma carteira de motorista para a mulher dele. A negociação é em frente a um posto da Polícia Militar. – Ela vai dar um e quinhentos. Espera chegar, vai dar mais mil. Ela recebe de carro e de moto, sem ir lá. – Esse negocio é seguro mesmo? – É, é a auto-escola que encaminha. O sargento não está preocupado se a pessoa tem condições ou não de dirigir. – O problema dela é o seguinte: ela fica nervosa na hora que pega para estacionar com instrutor, aí não consegue. – Ela sabe andar de moto? – Não. De moto, não sabe. – Ela vai receber de carro e de moto. – Ah, de moto vem junto também? – Vem. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça também comprometem o sargento. Em uma das conversas, Henrique Holland fala com um funcionário de uma auto-escola de Campo Grande sobre um analfabeto que quer tirar a habilitação. – Bom dia. É o Holland. Você não tinha falado que aquela situação do rapaz lá… – É que o médico mandou ele ler alguma coisa e ele falou que não sabia ler, aí complicou tudo. Na verdade, na hora que começou, é que já tinha que marcar com o médico certo, né? Segundo a Secretaria de Segurança de Mato Grosso do Sul, o sargento será convocado para prestar depoimento. A investigação revelou que Bento de Souza, o funcionário da auto-escola, também falava com freqüência com outro suspeito de fazer parte da quadrilha. Uma conversa é sobre um cliente diabético e quase cego. – Você sabia que ele teve deslocamento de rotina… Retina? – Não. – Tem um olho dele que está com silicone. O outro é 30%. Um lado dele é cego. Mesmo assim, ele diz que é possível conseguir a habilitação. – Se o cara der o laudo… Ele vai arrumar, mas o doutor me chamou lá, falou: é o seguinte, pode até liberar a carteira de moto, então. Ele falou se ele cair, ele fica cego. Se ele bater a cabeça, ele fica cego. Procurado pela reportagem, o funcionário da auto-escola se defendeu. – Você vende habilitação? – Não, de jeito nenhum e trabalho 27 anos nesse mercado. – Nunca deu um jeitinho? – Não, porque isso é emitido pelo Detran. – Essa voz que está no telefone não é sua? – Não. “O perfil é um só. É aquele cidadão que não tem condições físicas ou psíquicas de conduzir o seu veículo”, diz Valter Aparecido Favaro, inspetor da Polícia Rodoviária Federal. Ao ser questionado sobre qual o reflexo disso nas estradas, ele respondeu: “Acidentes, vítimas graves , condutores, principalmente de cargas, mal preparados.”

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A INTERVENÇÃO DE COMPETÊNCIA DO DENATRAN É PREVISTA PELO ART. 19, § 1º, do Código de Trânsito Brasileiro:
§ 1º Comprovada, por meio de sindicância, a deficiência técnica ou administrativa ou a prática constante de atos de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou contra a administração pública, o órgão executivo de trânsito da União, mediante aprovação do CONTRAN, assumirá diretamente ou por delegação, a execução total ou parcial das atividades do órgão executivo de trânsito estadual que tenha motivado a investigação, até que as irregularidades sejam sanadas.

CAMPANHA INTERNA E EXTERNA DE COMBATE A CORRUPÇÃO NA POLÍCIA CIVIL…DELEGADOS DE MÃOS LIMPAS 3

Caros colegas,
“Realmente o momento das prisões foi mais que oportuno, considerando o crescimento do movimento por melhorias salariais e prerrogativas.
Porém, ninguém seria preso se estivesse cumprindo o que jurou defender, as leis e a instituição.
Quem na verdade mela e mancha a instituição são os desonestos internos.

Aos de fora, cabe colher os louros e espalhar a notícia que causa duplo efeito: enfraquecer a instituição ainda mais e desanimar e envergonhar os que trabalham cumprindo a lei.
O segundo efeito pode ser evitado conforme mencionaram os colegas no sentido de não baixar a cabeça e nem o ânimo e sim fortalecerem o grupo daqueles que querem mudanças.
A primeira medida que um grupo forte poderia propor seria iniciar um movimento em favor de uma Corregedoria Independente e forte, buscando para isso apoio junto a ALSP.
Nos moldes de hoje os integrantes da Corregedoria “estão” em situação de corregedores o que é muito diferente de” serem” corregedores.
Duvido que uma campanha interna com repercussão na mídia não obrigará o Governador, seja qual for a tomar uma atitude. Se não tomar então não precisa dizer mais nada.
A outra medida seria entregar os concursos para outra instituição, Fuvest, por exemplo, como já ocorre com a PM há vários anos. Isso manteria a instituição livre das denúncias que sempre ocorrem por ocasião de provas e demonstraria maior transparência e seria o início da independência funcional.
Também mudanças nos critérios de promoção, acabando com o merecimento, e instituindo a disputa interna através de concurso acesso a promoção. As melhores instituições do país funcionam assim.
Tal critério obrigaria o Delegado a se manter permanentemente atualizado e interessado em aprimorar conhecimentos. Imaginem p.ex., colegas de quarta, terceira,… Numa acirrada disputa por promoção. Ninguém perderia e a Instituição ganharia em todos os sentidos.
Outra mudança seria a Acadepol investir na especialização dos delegados, como faz a Polícia Federal, através de convênios com instituições bancárias e órgãos públicos de fiscalização, exemplo, secretaria da Fazenda, para capacitação e melhoria nas condições de investigação.
Falando em estudar, preciso parar um pouco e cumprir a minha parte.
Abraços. Os colegas que se interessarem poderiam dar mais idéias, há muitas, e depois apresentarmos a ADPESP, ou mesmo sugestões internas escrevendo para a Acadepol, principalmente sobre capacitação e convênios.” (dr. vichi).
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SEM UMA CORREGEDORIA INDEPENDENTE A POLÍCIA CIVIL IRÁ MORRER…
UMA CORREGEDORIA NÃO PODE SER FORMADA PARA BLINDAR SUPERIORES, OU SEJA, PARA BLINDAR A CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA.
NÃO É ÓRGÃO PARA CORRUPTOS, PARA RECALCADOS, TAMPOUCO PARA COVARDES.
E A GORREGEDORIA GERAL DA POLÍCIA CIVIL É A GRANDE RESPONSÁVEL PELOS SUCESSIVOS ESCÂNDALOS QUE ABALARAM A INSTITUIÇÃO.
HÁ ANOS NÃO CUMPRE O PAPEL DE ZELAR PELA MORALIDADE DO ÓRGÃO.
SE TORNANDO UM ÓRGÃO PARA PERSEGUIÇÃO A FUNCIONÁRIOS POR QUESTÕES MENORES.
É RIGOROSA COM PERFUMARIAS…
MAS CONIVENTE COM ATOS DE CORRUPÇÃO DE TODA AS NATUREZAS: DO JOGO AO TRÁFICO DE COCAÍNA.

INVESTIGADOR DE JUNDIAÍ É PRESO COM 40 KG DE COCAÍNA

Investigador de polícia é preso com 40kg de cocaína em Jundiaí
SÃO PAULO – A Polícia Federal apreendeu sexta-feira no estacionamento de um hipermercado de Jundiaí – a 65 km da capital – cerca de 40 kg de cocaína. A droga estava escondida em um compartimento secreto dentro de um fusca, e era transportada de Goiás para a região metropolitana de São Paulo.
Cinco pessoas foram presas, entre elas um investigador da Polícia Civil de Jundiaí. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal, o caso estava sendo investigado há alguns meses.
Os policiais receberam a informação que a droga seria colocada em outro veículo para ser levada até a capital. Além da droga, três veículos também foram apreendidos. Os suspeitos foram levados para a superintendência da polícia. A corregedoria da Polícia Civil foi avisada sobre a prisão do investigador e acompanhou o flagrante.

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ÓTIMA NOTÍCIA: ESSE NÃO VAI “VIRAR” DELEGADO.

NO FUTURO PODERIA SER UM CLASSE ESPECIAL; DIRETOR DE DEPARTAMENTO.

JUTIÇA PRORROGA PRISÃO DE ENVOLVIDOS NAS FRAUDES DE TRÂNSITO NA REGIÃO DE MOGI

Fraude de CNHs: mais um delegado é preso em SP
Mais um delegado de polícia foi preso por suposto envolvimento no esquema de venda de carteiras de habilitação em Ferraz de Vasconcelos. Para o Ministério Público de São Paulo, esta foi a 20ª prisão efetuada pela Operação Carta Branca, desencadeada no início desta semana. O delegado preso, Fernando José Gomes, era o responsável pela Ciretran de Ferraz de Vasconcelos até meses atrás, de acordo com o MP. Ele foi substituído pelo delegado Juarez Pereira Campos, também preso na Operação, na última terça-feira. A PRF divulgou, na terça-feira, que havia cumprido 21 mandados de prisão.
A Operação Carta Branca foi realizada pelo Ministério Público Estadual de São Paulo, em conjunto com a Corregedoria Geral da Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria da Fazenda do Estado e Agência Nacional de Petróleo.
Segundo o Ministério Público, documentos apreendidos nas buscas feitas com autorização judicial em despachantes, auto-escolas e na Ciretran de Ferraz de Vasconcelos comprovaram o envolvimento do delegado no esquema, que vendia habilitações pelo preço médio de R$ 1,3 mil.
Os promotores dos Grupos de Atuação Especial Regional de Prevenção e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco), que participam da operação, encontraram em um livro de exames práticos da Ciretran local o registro de 7 mil exames práticos para motorista no período de um ano. Nesse mesmo período, foram expedidas 35 mil habilitações, o que, segundo os promotores, comprova que uma enorme quantidade de CNHs era expedida pelo órgão sem que os candidatos a motoristas passassem pelos exames práticos.
Também nessa sexta-feira, a Justiça prorrogou a prisão temporária de outros 17 envolvidos no esquema, todos presos durante a operação. O MP somente não pediu a prorrogação da prisão de Cátia Campos Iglesias e Alessandra de Souza Santos Barbosa, recepcionistas de uma auto-escola envolvida no esquema.
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Um equívoco: o número de habilitações expedidas é sempre muito superior ao número de exames práticos.
Pois compreende as renovações periódicas.
Necessário saber quantas permissões( primeira habilitação) foram expedidas; comparando-as com os livros dos exames práticos.
Da mesma forma a quantidade de categoria C, D e E expedidas, pois quando há mudança de categoria necessariamente o motorista deve previamente efetuar mátricula e cursos em CFs; só depois de submetido aos exames receberá a habilitação.
Todavia o elevado número de exames práticos(7000) e habilitações em geral(35000) ,aparentemente, é incompatível com aquela localidade.
Lamentável para toda a Carreira.
EIS AQUI UM VERDADEIRO EXEMPLO DE DESLEALDADE PARA COM OS COLEGAS E PARA COM A POLÍCIA CIVIL.
UMA LEMBRANÇA PARA O COLEGA CAETANO: DESLEAL É SER LADRÃO!
ENFIM, QUEM ATRAVESSOU A LINHA DA NOSSA MORALIDADE DEVE INGRESSAR E PERMANECER – UM BOM TEMPO – NA CADEIA.
POIS SÓ LADRÃO PAGA PELA CADEIRA.

AS MEDIDAS ADOTADAS PELA DELEGACIA GERAL EM RELAÇÃO ÀS CIRETRANs 1

Os delegados afastados são de Bertioga, Itanhaém, Santos, São Vicente(INJUSTAMENTE), Arujá, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Itaquaquecetuba, Mairiporã, Mauá, Poá, Santo André
Além disso, o Diretor do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Ruy Estanislau Silveira Mello anunciou a realização de correições extraordinárias em 27 Ciretrans, sendo 20 em cidades da Grande São Paulo e sete na Baixada Santista, a saber:Arujá, Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Guarulhos, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Poá, Ribeirão Pires, Santo André, São Caetano do Sul, Suzano, Taboão da Serra, Santos, Itanhaém, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Praia Grande e Betioga..
Outras medidas anunciadas foi o limite de 2 anos, no máximo, de permanência dos delegados nas Ciretrans; quarentena de 4 anos, após deixar o cargo, para retornar às Ciretrans; correição ordinária pela corregedoria de Detran; correição ordinária pela Divisão de Interior do Detran; envio quinzenal ao Diretor do Detran da ficha cadastral dos candidatos à habilitação, fotos, dados pessoais e local de residência; realização de cursos de aperfeiçoamento e atualização pela Acadepol para diretores e funcionários das Ciretrans.
As medidas anunciadas são excelentes, especialmente o limite de 2 anos e quarentena de 4 anos.
Entretanto há irregularidades em todas as regiões do Estado, como o acúmulo dos cargos de Titular de município e Ciretran.

DELEGACIA GERAL AFASTA MAIS 14 DELEGADOS DIRETORES DE CIRETRANs 1

Após denúncias de fraudes, delegados de 14 Ciretrans são afastados, diz TV
06/06 – 19:11, atualizada às 19:30 06/06 – Redação
SÃO PAULO – Delegados de 14 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) de São Paulo foram afastados nesta sexta-feira, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). As informações são do SPTV.
Nesta quarta-feira, o delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Maurício Freire divulgou a substuituição do corregedor divisionário do Departamento de Trânsito (Detran), Francisco Norberto Rocha de Morais, e de outros dois delegados do órgão.
Segundo Freire, essas alterações estão sendo feitas para garantir transparência nas investigações da Operação Carta Branca, que prendeu, nesta terça-feira, 19 pessoas acusadas de praticar irregularidades na emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
De acordo com as investigações realizadas pelo Gaerco de Guarulhos, a Ciretran de Ferraz de Vasconcellos, sob o comando do delegado de Polícia Juarez Pereira Campos, emitiu, nos dois últimos anos, pelo menos 1.231 carteiras de habilitação ideologicamente falsificadas. Freire ressaltou que as pessoas que adquiriram as habilitações falsificadas “não deixam de cometer um delito”.
O corregedor do Detran será substituído por Maria Inês Valente. Ele será transferido para a Academia de Polícia, no setor de Cursos Complementares. Os outros delegados, Vladimir Constatino Oliveira e Francisco Gastão Luppi, serão substituídos por Dirceu Gelk Júnior e Ricardo Ambrósio Fazani. Segundo Freire, Vladimir e Francisco foram responsáveis pela fiscalização da corregedoria de Ferraz de Vasconcelos no dia 29 de abril e serão encaminhados para o Decap.
Ainda de acordo com Freire, “não há qualquer pré-julgamento da Delegacia Geral. Essas alterações estão sendo feitas pela transparência das investigações. Por isso eles estão saindo”.
Sobre uma suposta falha dos sitema do Detran, Freire afirmou que há defeito, principalmente, em relação à impressão digital, que aceita a mesma para várias pessoas. Segundo investigações do Ministério Público, 1305 carteiras foram emitidas com 74 digitais.
Operação Carta Branca
Dezenove pessoas foram presas em uma operação conjunta realizada pela Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público Estadual de São Paulo e Corregedoria da Polícia Civil para desmantelar uma quadrilha acusada de praticar irregularidades na emissão da Carteira Nacional de Habilitação. Pessoas portadoras de CPF do Estado de Minas Gerais pagavam cerca de R$ 1.800 pelo documento falso.
A operação, intitulada “Operação Carta Branca”, foi deflagrada às 2h30 desta terça-feira na capital paulista e na região metropolitana. Além de prender os suspeitos, a força-tarefa apreendeu diveros documentos, prontuários de CNH e dinheiro que ligavam os suspeitos ao crime.
A ação contou com uma força-tarefa composta por Promotores de Justiça que compõem os Grupos de Atuação Especial Regional de Prevenção e Repressão ao Crime Organizado (Gaercos) de Guarulhos, Campinas, ABC, Santos e Vale do Paraíba, São José do Rio Preto, Sorocaba e GAECO de São Paulo, além das promotorias de justiça criminais de Guarulhos, juntamente com Policiais da Corregedoria Geral da Polícia Civil de São Paulo, agentes da Secretaria da Fazenda do Estado e da Agência Nacional de Petróleo, contando ainda com o apoio de mais de 150 policiais rodoviários federais.
São acusados de envolvimento com as fraudes donos de auto-escolas, clínicas médicas, Ciretrans – que são os departamentos de trânsito nos municípios – despachante, psicólogos, médicos, investigadores e delegados.
A quadrilha também agia nos Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Rondônia.
Veja a lista completa dos suspeitos presos na operação em Ferraz de Vasconcelos
Juarez Pereira Campos (delegado titular de Ferraz de Vasconcelos)Ana Lúcia ,Máximo Campos (esposa de Juarez e proprietária de duas auto-escolas)Flávio de Almeida Fernandes (sócio de Ana Lúcia)Aparecido da Silva Santos (chefe do Ciretran de Ferraz de Vasconcelos)Paulo Luís Batista (despachante)Marcus Vinicius Coelho (funcionário da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos)Miguel Antônio Pereira (proprietário de três auto-escolas)Alessandra de Souza Santos Barbosa (funcionária de auto-escola)José Antônio Gregório da Silva (despachante responsável pela distruibuição para todo o País)Elaine Gavazzi (proprietária de auto-escola)Cátia Campos Iglesias (funcionária de auto-escola)Sandro Rodrigues Lanutti Villanova (proprietário de auto-escola)Ademar Quadros Fernandes (proprietário de auto-escola)Mauro Pereira Lobo (proprietário de auto-escola)Roseli Aparecida de Souza (proprietária de auto-escola)Rosana Maria Gerotto de Azevedo (médica)Maria Ângela Ferreira (psicóloga)Vanessa Santos Silva (psicóloga)Omar Latife Abdel Hadi Ibrahim (proprietário de uma concessionária de veículos)

E QUEM VENDERIA A CIRETRAN DE FERRAZ DE VASCONCELOS?

06/06/2008 –
Escuta revela que máfia da CNH prestava serviço ao PCC

São Paulo – A máfia das carteiras de habilitação fazia serviços até mesmo para integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). É o que mostra uma das interceptações telefônicas feitas pelos promotores do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco), do Ministério Público Estadual. Segundo a escuta, realizada às 9h31 de 25 de março deste ano, a quadrilha de falsificadores havia recebido a encomenda de uma carteira de habilitação de um homem ligado ao crime organizado.
DEMISSÃO
Carlos Thadeo, chefe-de-gabinete do líder do PTB na Assembléia Legislativa, deputado Campos Machado, se demitiu ontem do cargo, no mesmo dia em que seu nome foi citado nos telefonemas grampeados na “Operação Carta Branca”, que apura a venda de carteiras falsas de habilitação.
Na conversa, um homem que se identificou como ‘Dênis, sócio do Benê’ fala com Paulo Luís da Silva, o Mongol, funcionário da Ciretran de Ferraz de Vasconcelos e um dos presos na Operação Carta Branca. Dênis cobrou a entrega da carteira de habilitação de um cliente que ele identificou como André Ferreira dos Reis. “O cara é do PCC lá e eu estou passando o maior perreio com ele aí”, afirmou. “Eu sei quem é”, responde Mongol.
No total, 19 pessoas acusadas de envolvimento em irregularidades na emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foram presas na Operação Carta Branca, realizada pela Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público Estadual e Corregedoria da Polícia Civil.
Entre os detidos há ainda despachantes, médicos, psicólogos, donos e funcionários de 17 auto-escolas, em 11 cidades da Grande São Paulo.
Os promotores do Gaerco também descobriram que a máfia da CNH tentou ‘comprar’ a Ciretran de Ferraz de Vasconcelos para ter o direito de nomear o delegado que desejasse, de forma que a repartição trabalhasse só para os integrantes da organização criminosa.
As informações são do Jornal da Tarde.

QUEM COBRAVA R$ 70.000,00 POR PROMOÇÃO PARA 1ª CLASSE? 2

06/06/2008 – Assessor citado no caso Detran se demite
A cidade era a base da quadrilha.
Nas escutas, Thadeo conta que conseguiu garantir a permanência de Marcão, um dos 19 presos na última terça, no cargo que ele tinha como funcionário da prefeitura de Ferraz, lotado na Ciretran local.
O interlocutor é o empresário Nasser Abdel Hadi Ibrahim, irmão de Omar, também preso pela PF, acusado de lavar dinheiro da quadrilha.
Na conversa com Nasser, Thadeo comemora o feito de manter Marcos no cargo afirmando que é membro do Partido Trabalhista Brasileiro.
O ex-assessor disse à Folha anteontem que já foi professor de Nasser e que o conhece há 25 anos.
Em outro grampo, Nasser conversa com Marcos sobre porcentagens na venda de CNHs.
Thadeo pediu afastamento por carta a Machado, que aceitou. No texto, ele diz que sai “diante das repercussões negativas de fatos” e que não quer causar “desconforto ao meu líder e amigo [Machado]”.
Procurado ontem, Thadeo não ligou de volta. Anteontem, ele disse que a família Nasser atua como cabo eleitoral de Machado em Ferraz. O deputado também é citado na gravação, como amigo de Marcos.
Machado enviou ontem uma carta à Procuradoria Geral de Justiça negando conhecer o “Marcos” da gravação. No texto, ele alega que seu nome foi usado “indevidamente” e pede ao Ministério Público para apurar o caso e o “eventual envolvimento” de Thadeo. Segundo a investigação, a quadrilha vendeu 1.300 CNHs falsas em dois anos por R$ 1.300 a R$ 1.800 e movimentou R$ 1,3 milhão.

Um motorista foi flagrado com uma CNH comprada, na madrugada de anteontem, em Minas Gerais. Ele teria pago R$ 1.440 pelo documento emitido na Ciretran de Ferraz.
O Ministério Público ouviu ontem alguns dos presos e também pediu a quebra de sigilo bancário, para saber se eles tiveram enriquecimento ilícito. Promotores do caso deram 120 dias para que o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) reformule o sistema de emissão de habilitações.
Colaborou o “Agora”
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Eu disse, apenas , R$ 70.000,00 por uma promoção por merecimento.
Mais comissões sobre o faturamento!
Verdadeira pechincha!
Assim agem os políticos que se colocam como AMIGOS DA POLÍCIA CIVIL…
Se nossos amigos são de tal jaez, como serão os nossos inimigos?

da Folha de S.Paulo
Carlos Thadeo, chefe-de-gabinete do líder do PTB na Assembléia Legislativa, deputado Campos Machado, se demitiu ontem do cargo, no mesmo dia em que seu nome foi citado nos telefonemas grampeados na “Operação Carta Branca”, que apura a venda de carteiras falsas de habilitação.
Nas gravações feitas pela Polícia Federal com autorização judicial e obtidas pela Folha, Thadeo admite que interveio pela permanência na Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) de Ferraz de Vasconcelos (Grande SP) de um dos envolvidos no esquema de fraude de CNHs.

AÇÃO CIVIL DO MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA O DEPUTADO LUCIANO BATISTA 11

Ação do MP bloqueia bens de deputado de São Paulo
O Ministério Público de São Vicente , no litoral sul de São Paulo, ajuizou uma ação civil pública que resultou no bloqueio judicial dos bens do ex-vereador e hoje deputado estadual Luciano Batista e da mulher dele, Solange Maria da Silva Batista.
A ação é resultado de investigação da promotora de Justiça da Cidadania Flávia Maria Gonçalves e do promotor Cássio Roberto Conserino, do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção ao Crime Organizado), de Santos, que desde janeiro de 2007 apuram denúncia de que o casal apresenta evolução patrimonial desproporcional aos seus rendimentos.
A investigação comprovou que, nos últimos anos, Luciano Batista e sua mulher adquiriram três apartamentos em edifícios de alto padrão em São Vicente, além de vários veículos zero quilômetro, todos modelos de luxo, como Audi e BMW, além de motocicletas.
Na ação civil pública por improbidade administrativa, o juiz Eurípedes Gomes Faim Filho, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Vicente, deferiu a antecipação dos efeitos da tutela e bloqueou os bens do casal, que não podem ser negociados.
Os promotores pedem ainda a perda desses bens, perdas de funções públicas, a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 10 anos, pagamento de multa e proibição de contratarem com o poder público pelo prazo de 10 anos.
Outro lado
Para Batista, a denúncia é absurda e não tem fundamentação.
“A promotora usou expediente equivocado, pois a partir de uma denúncia anônima começou a fazer uma devassa na minha vida”, disse ele para a Folha Online.
Ele diz que não possui os bens alegados na ação civil pública. “Não tenho os apartamentos que ela alega ter.
Tive, sim, dois apartamentos em seqüência, não ao mesmo tempo.” Batista afirma que também não tem vários veículos de luxo.
“O mesmo vale para os veículos: tive um Audi que foi instrumento de entrada para uma BMW que comprei depois.” Segundo ele, todos seus bens foram declarados para a Receita Federal. “Os bens estão todos declarados na Justiça Federal, tudo devidamente registrado e declarado no IR”, disse.
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AQUILO QUE O POVO QUER SABER
Como é que se faz para viver como milionário antes dos 40 anos . Especialmente uma pessoa nascida pobre, em bairro periférico e sem grande cultura.
E a população vendo: o político de BMW tipo James Bond, a mulher de AUDI e Harley Davidson; os filhos para a escola também de Audi.
Tudo com os salários de Vereador ou Deputado.
Afinal, quanto ganham?
Pelo que aparentam devem ganhar CEM MIL REAIS POR MÊS…
NO MÍNIMO!

AGENTES PENITENCIÁRIOS DE SÃO PAULO REFUGIAM-SE NAS PRISÕES 2

SP: com medo de morrer, agentes dormem em CDP
Quinta, 5 de junho de 2008, 21h29
Por medo de morrer, dezenas de funcionários têm dormido em alojamentos dos Centros de Detenção Provisória (CDP) 1 e 2 de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Segundo o sindicato da categoria, a execução de três agentes e a descoberta de uma lista com 11 nomes jurados de morte causaram pânico, fazendo com que cerca de 60 carcereiros passassem a morar nas unidades prisionais.
A prisão de suspeitos das mortes não foi capaz de aliviar o clima de tensão. Procurada, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) disse que não comenta o fato.
Entre 17 de abril do ano passado e maio deste ano, três agentes penitenciários dos CDPs de Osasco foram assassinados com sinais de execução no caminho entre suas casas e o trabalho.
Segundo o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado (Sifuspesp), João Rinaldo Machado, após a morte do último carcereiro, chegou às mãos dos agentes a lista de 11 nomes marcados para morrer, entre eles um diretor-geral e um diretor de disciplina da casa de detenção.
A Polícia Civil informou na quarta-feira sobre a prisão de suspeitos da morte dos agentes, mas o sindicato afirma que não foi suficiente.
“Garanto que 50% dos funcionários não estão indo embora por receio de serem perseguidos no caminho para suas casas. Não temos proteção nenhuma”, diz o diretor de saúde do Sinfusfesp, Luiz da Silva Filho. Segundo ele, a situação também é tensa em outros presídios de São Paulo. “As cadeias estão superlotadas e o Judiciário é lento em liberar quem já cumpriu pena. Tudo pode acontecer”, diz.
A solução para a insegurança foi a transferência dos ameaçados.
Em reunião nesta quinta-feira, foi acertada na SAP a mudança de quatro agentes penitenciários para unidades prisionais consideradas mais seguras.
Os diretores jurados de morte já haviam sido transferidos.
Alguns, mesmo marcados, recusam a transferência por morarem próximo a Osasco.
Para os que ficam, a solução é pernoitar, mesmo em condições precárias, no próprio local de trabalho.
“O local não oferece a menor condição de conforto e até de higiene. Estão todos amontoados. Os carcereiros vivem tão mal quanto os próprios detentos”, disse João Rinaldo Machado.
Rigor
Segundo o Sinfusfesp, desde os ataques de 2006 da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), 32 agentes penitenciários foram mortos com indícios de execução.
Até o momento, apenas cinco destes crimes foram solucionados pela polícia, diz o sindicato.
A razão para as represálias aos agentes do CDP de Osasco seriam as condições precárias da unidade e o maior rigor no tratamento dispensado na casa.
“O sentenciado acha que a culpa pelas regras impostas na unidade é do agente e desconta em quem está mais perto”, diz Filho.
Para ele, após a rebelião, ocorrida em abril, a cadeia, que tem capacidade para 780 e abrigava mais que o dobro disso, deveria ser desativada para uma reforma.
“As condições são muito precárias, há condenados vivendo com presos aguardando julgamento em uma cadeia de transição”, denuncia.
Atualmente, a população prisional do Estado de São Paulo é de quase 200 mil detentos. O sindicato estima em 30 mil o número de servidores. Segundo cálculos do sindicato, divididos em turnos, cada funcionário precisa cuidar de 32 presos. De acordo com o Sinfusfesp, seria necessária a contratação de 15 mil novos agentes penitenciários para suprir a carência.
Redação Terra

CAÇA-NÍQUEIS LIBERADOS NO ESTADO DE SÃO PAULO 3

Lei que proíbe caça-níquel em São Paulo é inconstitucional, decide Supremo
Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram nesta quarta-feira (4/6) que a norma vigente em São Paulo que proíbe a instalação, utilização e locação de máquinas caça-níqueis, videobingo e videopôquer em bares e restaurantes do Estado é inconstitucional.
Por maioria dos votos, os ministros julgaram procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3895), ajuizada pelo governador do Estado, que contestava a Lei 12.519/07.
Esta decisão não permite a exploração de caça-níqueis, uma vez que seria necessária lei federal autorizando a utilização das máquinas.
A lei paulista determina a expropriação das máquinas que forem encontradas em depósitos, mesmo que estejam desligadas, desativadas, incompletas ou desmontadas.
Ela também prevê a aplicação de multa aos estabelecimentos que a descumprirem.
Para o governador, a lei afrontaria dispositivos da Constituição Federal que atribuem competência privativa à União para legislar sobre sorteios (artigo 22, inciso XX) e sobre repressão aos jogos de azar, matéria do direito penal (artigo 22, inciso I).
Segundo ele, a lei deveria ser suspensa liminarmente, caso contrário, o Estado de São Paulo teria de regulamentá-la.
Com isso, afirma o governador, serão editadas normas que são de “estrita competência da esfera federal”.
Fruto de projeto de autoria de deputado estadual, a lei tramitava na Assembléia Legislativa de São Paulo desde 2003.
O projeto chegou a ser vetado pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas foi promulgado pela Assembléia.
O ministro Menezes Direito, relator da ação, lembrou a existência de precedentes da Corte entendendo que a expressão “sistema de sorteios” constante do artigo 22, XX, da Constituição Federal “alcança os jogos de azar, loterias e similares dando interpretação que veda a edição de legislação estadual sobre a matéria”.
Assim, o relator julgou procedente o pedido, sendo seguido pela maioria dos votos.
Ficou vencido o ministro Marco Aurélio, votando pela improcedência, ao ressaltar que continua convencido de que “não cumpre a União reger serviço público de unidade da federação”.
Quarta-feira, 4 de junho de 2008

PARABÉNS AO DOUTOR MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE… 2

Polícia Quarta, 4 de junho de 2008, 17h38 Atualizada às 18h13 CNH: afastados corregedor do Detran e mais 2 delegados
Vagner Magalhães

Direto de São Paulo
A Delegacia Geral de Polícia de São Paulo afastou do cargo três delegados devido às investigações feitas pelo Ministério Público Estadual, que desmontou uma suposta quadrilha acusada de fraudar a confecção de carteiras nacionais de habilitação.

Um deles é Francisco Norberto Rocha de Moraes, corregedor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

No entendimento delegado-geral, Maurício José Lemos Freire, eles foram afastados porque a atuação deles deveria ter sido mais incisiva quando tomaram conhecimento das irregularidades.

A quadrilha, de acordo com o Ministério Público, enviava os documentos fraudados para oito Estados.

A operação Carta Branca, desarticulada ontem, prendeu 21 pessoas, entre elas dois policiais civis (um delegado e um investigador).

Os outros dois delegados afastados são Vladimir Oliveira e Francisco Gastão de Castro Filho, que fizeram uma correição (inspeção) em Ferraz de Vasconcelos e serão substituídos.

Os três passarão a cumprir funções internas dentro da polícia durante o decorrer das investigações.

“Não basta realizar relatórios de correições e encaminhar comunicados oficiais. É preciso ir além, tomar medidas preventivas e levar ao conhecimento da Delegacia Geral de Polícia todas as suspeitas graves, independente das providências entendidas cabíveis adotadas pelos diretores”, disse.

De acordo com o delegado, a substituição não significa um julgamento prévio da participação deles no caso.

“Todas essas mudanças ocorrem para melhorar o desempenho da polícia e também para garantir total isenção às investigações, conduzidas agora pela Corregedoria Geral da Polícia Civil.

Não representam qualquer pré-julgamento dos policias que deixam o cargo”, afirmou Freire.

Maria Inês Valente substituirá o corregedor do Detran, enquanto Dirceu Junior Atiê e Ricardo Ambrósio Fazane assumem os outros dois cargos.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, 1.231 carteiras foram emitidas com falsidade ideológica nos últimos dois anos. As carteiras de habilitação eram vendidas para Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O preço, segundo a PRF, variava entre R$ 1,5 mil e R$ 2,2 mil.

No dia 29 de abril, houve uma inspeção da Corregedoria do Detran no Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Ferraz de Vasconcelos, para verificar um lote de carteiras de habilitação falsas que iriam para o Rio Grande do Sul.

A direção do Detran de São Paulo informou que não foi comunicada oficialmente sobre qualquer irregularidade envolvendo funcionário público do órgão.

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SE TODOS OS MEMBROS DO CONSELHO FOSSEM COMPROMETIDOS COM A POLÍCIA CIVIL – TAL COMO O ATUAL DELEGADO GERAL MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE – NÃO NOS ENCONTRARÍAMOS EM SITUAÇÃO TÃO VEXATÓRIA.

UMA POLÍCIA RODOVIÁRIA – sem menosprezo: patrulheiros – ARROMBANDO AS NOSSAS PORTAS É O FIM DE LINHA.

E O ATUAL DIRETOR DO DETRAN – VERDADEIRAMENTE – NÃO PARECE SER O MESMO QUE COLOCOU O PROMOTOR “BLAT” NO DEVIDO LUGAR…

PARECE NÃO ESTAR NEM AQUI…

NEM AÍ…

NÃO SEI DE NADA.

QUEM É O DEPUTADO LADRÃO QUE APADRINHA DELEGADO LADRÃO?

Fraudes derrubam corregedor do Detran e dois delegados
Suspeita é de que os afastados achacassem membros da quadrilha que foi desbaratada na terça-feira
da Redação – estadao.com.br
SÃO PAULO – O corregedor e dois delegados da Corregedoria do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) foram transferidos, na tarde desta quarta-feira, 4. A medida foi anunciada pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maurício Freire, um dia depois de uma operação do Ministério Público e da Polícia Rodoviária Federal ter prendido 19 suspeitos de integrar um esquema que fraudava e falsificava habilitações em sete Estados. A suspeita da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo é de que os delegados achacassem membros da quadrilha que foi desbaratada na terça-feira, 3, durante a Operação Carta Branca.
O esquema de corrupção envolvia a falsificação e a venda de carteiras de habilitação para pelo menos sete Estados e foi desbaratado com a prisão de 19 policiais, despachantes, médicos, psicólogos, proprietários e funcionários de 17 auto-escolas e Centros de Formação de Condutores (CFCs) em 11 cidades da Grande São Paulo. A Operação Carta Branca foi desencadeada após um ano de investigações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco) do Ministério Público Estadual.
O esquema de propinas envolve delegados e investigadores das Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de São Paulo – incluindo a Corregedoria, suspeita de achacar os envolvidos no esquema. Em duas oportunidades, donos de auto-escolas e funcionários de Ciretrans acabaram flagrados conversando sobre a arrecadação de dinheiro para os corregedores.
Ou seja, quem tinha obrigação de fiscalizar participava da corrupção.
Conforme a investigação, o esquema conta com apoios políticos e influenciaria até a escolha de delegados para ocupar cargos de trânsito.
Entre os chefes dessa quadrilha estaria o delegado Juarez Pereira Campos, que dirigiu a Ciretran de Ferraz e foi preso ontem. “Essa é só a ponta do iceberg. Vendiam-se, aqui, carteiras para o Brasil inteiro”, disse o promotor Marcelo de Oliveira. Nas buscas realizadas, uma lista de propina foi achada com um investigador (Leia na página C3). Além disso, foram apreendidas dezenas de computadores e documentos, que encheram três caminhões. Foram encontradas centenas de habilitações de pessoas de outros Estados que seriam registradas em São Paulo. Outras milhares já teriam sido vendidas. Só na Ciretran de Ferraz, 8 mil processos estão sob suspeita. Um dos maiores indícios das fraudes foi detectado por meio de um dispositivo que obriga quem vai renovar a carteira a se identificar por meio da impressão digital. Assim, o Gaerco descobriu que 1.305 motoristas usaram apenas 64 digitais para tirar as carteiras. Uma mesma digital, por exemplo, foi usada para 150 carteiras de motorista. Só a falsificação desse lote rendeu R$ 2,3 milhões ao esquema. Escutas telefônicas mostram em detalhes como funcionava o esquema. Tudo era tabelado. Uma carteira para alguém de Minas era mais cara: chegava a R$ 1.800. O motivo era o fato de o esquema dos mineiros ter sido denunciado pela imprensa em 2007. Uma carteira para um goiano ficava mais barata. Para um paulista, tirar a carteira só fazendo o exame médico custava R$ 1.100. Para o Rio, a modificação na carteira de habilitação simples para a de motorista profissional custava até R$ 1.350, sem que o candidato precisasse fazer os exames, mesmo que aquela fosse a sua primeira habilitação.
Deputado
Todas as vezes que algum problema acontecia, o grupo recorria aos seus contatos no Detran de São Paulo ou na política.
Isso ocorreu quando a carta de Joal da Silva foi apreendida em Franca (SP), sob a suspeita de falsificação .
Ele era analfabeto, mas assinava com letra legível o documento.
O problema não terminava aí: quem assinou por Joal ainda errou o nome, escrevendo João.
Um inquérito foi aberto, o que contrariou o grupo.
Em conversa gravada, os suspeitos dizem que o responsável pelo caso devia “se virar, mover o deputado dele”, caso contrário seria engolido, pois já estava tudo “acertado com o delegado de Joaquim”. Dizem que a pessoa já havia derrubado um “seccional”, em referência ao titular responsável pela polícia na região. O esquema teria influência na polícia, pois seria capaz até de provocar o afastamento de delegados. Eis mais um motivo usado pelos promotores para que fosse decretada a prisão temporária, por cinco dias, dos acusados. “Soltos, eles destruirão provas e tentarão corromper agentes públicos.”

A CORREGEDORIA INSTAURA INQUÉRITO PARA AVALIAR CONDUTA DA CORREGEDORIA 7

– No dia 29 de abril, a Corregedoria fez uma fiscalização em Ferraz de Vasconcelos. Nesse dia, houve ligações entre algumas dessas pessoas presas que indicam corrupção – afirmou Oliveira.
Por conta dessa suspeita, a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito policial para avaliar a conduta da Corregedoria do Detran.
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Oportundo lembrar que o atual Diretor do Detran foi Diretor da Corregedoria Geral.
É possível que o atual Corregedor do Detran tenha trabalhado na Corregedoria Geral, talvez seja ex-superior do atual Corregedor Geral.
Todavia na Polícia Civil “cada um responde por seus erros”; sem protecionismos ou corporativismos.
Sem essa de …”pagando tem conversa”.

DA VETUSTA CORRUPÇÃO NO DETRAN: FAÇAM SEUS LANCES

Total: 3ComentáriosMarcos Delacroix (Consultor – – ) 11/03/2008 – 10:05Concordo totalmente com o Dr.Carlos Rodrigues, seu nome deveria ser Herman Laranjeira(parente do Adilson Laranjeira) aquele assessor de Imprensa do Maluf, Voce precisa urgente se tratar pois tem personalidade Histrionica Bipolar Avançada, O Detran é um balcão de negócios, a maioria dos funcionários são corruptos, sendo esta corrupção arraigada a anos e sugando o bolso dos Paulistanos. Tudo que foi feito até hoje sobre normas de transito foi somente para aumentar a corrupção.Eles são especialistas em Criar Dificuldades para vender facilidades, eu tirei minha Carteira de Motorista em Abril de 1975 sendo que ja naquela epóca prestei exames 03 vezes e somente passei quando paguei o pedagio que cobram, e que continua até hoje! E pode ter certeza esta investigação vai dar em Pizza e esta Cizânia sempre prevalecerá, em qualquer governo e em qualquer partido. –>Carlos Rodrigues (Advogado Sócio de Escritório – – ) 10/03/2008 – 18:04É, meu caro HERMAN, como dizia o ” Capitão Nascimento” do “BOPE”, o senhor é um grande fanfarrão. rsssO Detran é um antro de coisas erradas. Não tudo lá dentro é errado. Talvez o senhor esteja focado nesta pequena parcela. É MUITA COISA ERRADA. E quer apostar que nenhuma auto-escola vai perder a licença?Carlos Rodrigues –>HERMAN (Outros – – ) 10/03/2008 – 16:58O DETRAN de SP, é sem dúvida alguma, um dos mais eficientes do Brasil. Em um universo de trabalho onde são lacrados 800 carros novos todos os dias, processados mais de 2000 transferências, processadas milhares de multas, tb, todos os dias, entre outras infinidades de procedimentos, o que se tem de irregularidade é mínimo, ideal era que não se tivesse nenhum, mas, dentro desse contexto podemos afirmar que é um dos serviços públicos que melhor assiste os seus usuários.
( fonte CONJUR)
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Meu caro HERMAN – não lhe conheço, tampouco sei qual atividade ou função exerce, todavia Vossa Senhoria deve se referir ao presente, ou seja, deve estar falando da atual gestão do DETRAN, na Capital.
Pois, até pouco tempo atrás, o DETRAN nunca deu o menor respaldo para quem buscasse colocar – um mínimo – ordem nos serviços das CIRETRANS.
Em vez de punir exemplarmente proprietários dos CFCs, médicos e psicólogos, aplicavam punições aos Delegados comprometidos com UM MÍNIMO de legalidade.
A PUNIÇÃO: REMOÇÃO.
O MÉTODO: DENÚNCIA ANÔNIMA FORJADA NA PRÓPRIA CORREGEDORIA DO DETRAN.
OBJETIVO: RECEBER VANTAGENS DOS DIRETORES E FUNCIONÁRIOS DAS CIRETRANS.
Obviamente, quem possui “um mínimo” de compromisso com o DETRAN, com a CARREIRA, com a POLÍCIA CIVIL e, principalmente, com o CIDADÃO, não tem dinheiro para entregar para corruptos travestidos de agentes corregedores.Posto quem possuir “um mínimo” de seriedade, no máximo comerá “pizza mussarela com cerveja”.
Mas há quem queira “champagne e caviar”.
E se eu escrever aqui a impressão que eu tenho da Corregedoria do DETRAN – ao tempo em que fui Delegado Titular da CIRETRAN de Cubatão – deverei buscar exílio no exterior.
E na Baixada Santista – salvo a CIRETRAN de São Vicente – tudo é irregular: especialmente as nomeações para os cargos de Diretor e encarregados; estes – na maioria – investigadores de 4ª. ou 3ª. classes, do time da Diretoria, ou seja, um time PAULISTANO especialista em “passar o pote”.
O DETRAN é um Departamento “sui generis”, cujos Delegados Titulares das CIRETRAN da Grande São Paulo e Interior, em vez de subordinados diretamente ao Diretor do Departamento de Trânsito, são indicados e subordinados aos Seccionais e respectivos Diretores.
Entre estes – não estou generalizando – muitos são preocupados “com a frota”; não digo da frota de veículos oficiais, digo da frota de veículos registrados nas “suas” sub-regiões.
Aliás, como primeiro ato de ofício – logo após assumirem – afirmam: haverá mudanças nas CIRETRAN, pois “tem gente há muito tempo trabalhando com carro”; “quero que voltem a fazer polícia”.
É o recado: FAÇAM SEUS LANCES.
A matemática é simples: tantos veículos, tantos documentos, logo “quero tanto”.
A mesma matemática vale para o número de “HABILITAÇÕES”(CNH).
O MÍNIMO DE SERIEDADE NÃO COMPRA CARRÃO IMPORTADO E CASA DE MILHÃO!
(MARÇO DE 2008)