MANIFESTO DOS "DELEGADOS MÃOS LIMPAS" REPUDIANDO A HOMENAGEM PUBLICADA NO SITE DA ADPESP EM DEFESA DE EVERARDO TANGANELLI JR. 6
Esses anos todos e eu não aprendo.
A máxima deve ser mais ou menos a seguinte:
Vamos repartir o lucro entre nós e dividir a responsabilidade com todos.
A ADPESP que abra o olho antes de apoiar esse manifestozinho safado.
Ass.:Delegado Mãos Limpas
IMPORTANTE – MOVIMENTO DELEGADOS MÃOS LIMPAS POR FAVOR, LEIAM TUDO! Estou com o meu amigo …
Colegas do DENARC visitaram a ADPESP a fim de solicitar apoio contra aos recentes ataques na mídia que vem sofrendo o Diretor daquele departamento.
DELEGADOS DO DENARC ELABORAM MANIFESTO DE APREÇO PELO INVESTIGADO EVERARDO TANGANELLI JUNIOR…EM DEFESA DOS DIREITOS E GARANTIAS DE "CHEFE" 8
Ilmo. Sr. Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – ADPESP
Tendo em vista os noticiários na mídia veiculando “investigação” por parte do Ministério Público, onde é sujeito passivo dessa investigação o Delegado de Polícia Dr. Everardo Tanganelli Junior, os Delegados de Polícia associados que este subscrevem passam a expor e requerer o que segue:-
A matéria divulgada e seu conteúdo específico levado ao conhecimento público é objeto de “investigação” por parte do Ministério Público, não se permitindo nesta sede qualquer discussão sobre seu mérito.
O que passa a interessar, e, por conseqüência, determinar medidas por parte dessa Associação de Classe, é aquilo que transcende, em muito, aquele conteúdo específico e que caracteriza uma profunda afronta a direitos fundamentais constitucionalmente positivados de um cidadão, Delegado de Polícia.
A conseqüência, é que essa afronta acaba por refletir na classe um verdadeiro sentimento de insegurança jurídica, determinada por organismo com pretensa tutela desses direitos fundamentais.
No caso em questão, de um cidadão, Delegado de Polícia associado, direitos fundamentais, valores indisponíveis foram violentados.
Sob o pretexto de “investigação”, o Ministério Público requereu ordem para acesso a dados contidos em declaração de imposto de renda do Sr. Delegado de Polícia, para, ato contínuo, divulgar via mídia esses dados crivados pelo sigilo, pelo direito inviolável da intimidade da vida privada.
Não bastasse, os Srs. Promotores veicularam, no âmbito de uma “investigação” inconclusa, de modo exorbitante, desnecessário e desmoralizante, a imagem do Sr. Delegado de Polícia associado, atingindo sua personalidade e honra. Os direitos da personalidade são direitos subjetivos inerentes ao homem, são indisponíveis e inalienáveis, e visam à proteção da integridade intelectual e moral da pessoa humana. Por sua vez, a honra é a dignidade pessoal reconhecida na comunidade em que se insere e em que coabita. É um direito natural inerente à qualidade e dignidade humana.
Os direitos à vida privada, à honra, à imagem e à intimidade do Sr. Delegado de Polícia foram invadidos e publicamente execrados.
E mais, com a exposição do prédio de apartamentos onde reside o Sr. Delegado de Polícia, e, em razão de sua atividade profissional, expõe-se à risco toda a sua estrutura familiar.
Ora, no trabalho policial, é diário o contato a titulo de responsabilização penal com marginais de altíssima periculosidade, que partilham de verdadeiras redes criminosas.
Na linha desse raciocínio, a inconseqüência determinou a vulnerabilidade de seus familiares e de si próprio, afetando a garantia de direitos, à segurança, à integridade física e moral e da própria vida, e de seus familiares.
Por outro lado, a famigerada “investigação”, de forma bastante oportunista ocorrera à completa revelia do Sr. Delegado de Polícia, que sequer fora indagado quanto ao seu conteúdo, instituindo-se pela mídia, um verdadeiro “Tribunal de Exceção”, e, conseqüentemente, “linchamento público”, desconhecendo-se flagrantemente, o princípio constitucional da presunção da inocência.
No contexto de um Estado Democrático de Direito tais afetações são intoleráveis, exigindo imediato posicionamento dessa entidade de classe, não só como forma de garantia dos direitos do cidadão, mas como forma de garantia dos direitos do cidadão Delegado de Polícia pertencente a uma classe que tem por missão em última análise a proteção da dignidade da pessoa humana, totalmente desconsiderada pelo Ministério Público no episódio em tela.
Em assim sendo, os que subscrevem este documento, requerem:
1) Manifesto a imprensa alertando da afetação de direitos fundamentais indisponíveis, da desproporção entre a “investigação inconclusa” e os valores violados;
2) Adoção das medidas judiciais e administrativas cabíveis;
3) Formação de comissão para acompanhamento das medidas de garantia dos direitos individuais, neste caso e futuros casos análogos;
4) Divulgação para a classe em geral das providências adotadas.
São Paulo, 12 de junho de 2008
Rubens Eduardo Barazal Teixeira
Hamilton Caviolla Filho
Pascoal Ditura
Carlos Battista
Wuppslander Ferreira Neto
Ana Maria Rossi Pacheco
Antonio Carlos de Castro Machado Filho
Carlos Roberto de Andrade
Jose Cláudio Xavier
Eder Pereira e Silva
Luis Carlos de Freitas Magno
Marçal Honda
Edmur Ercílio Lutiari
Joaquim Dias Alves
Clóvis Ferreira de Araújo
Glauce Bruno Kfouri
Alexandre Gargano Cavalheiro
Genésio Leo Júnior
Cássia Regina Silva Guerra Cortez
Eduardo Sales Pitta
Lygia Dulce Gianotti Pimentel
Eduardo Nardi
Apenas do “chefe”, posto jamais adotarem semelhante postura em defesa de outros Delegados ou policiais.
Direitos e garantias que ele (chefe) nunca respeitou, salvo daqueles pertencentes ao seu círculo de subordinação direta.
E não se viu nenhum direito do “suspeito de atos de corrupção”, ultrajado pela reportagem.
Muito pelo contrário: ultrajados foram os supostos “afastados”, os “vingativos”, os débeis mentais” e “drogados em geral”, por ele acusados de enredarem a “perseguição”.
Aliás, dentre os subscritores há quem por ele foi aquinhoado com “promoção” e “horário de trabalho nobre” (apenas uma vez por semana).
Assim, tal manifesto é de duvidosa espontaneidade.
Parecendo defesa dos próprios interesses; não dos interesses da Carreira.
Exemplificando: o delegado Elpídio Laércio Ferrarezzi – colega de turma, ex-superior e amigo de vários dos signatários – sofreu idêntica investigação e exposição pública da imagem e dos bens.
Entretanto, nenhum dos acima nomeados fez qualquer manifestação em sua defesa.
Por outro lado, o subscritor sofreu atentado contra a honra pessoal e funcional, praticado , em julho de 2005, pelo senhor Everardo Tanganelli Junior.
Nenhum desses Delegados que, na ocasião, trabalhavam em Santos demonstrou solidariedade pelo objurgatório cruel infligido, também, à nossa família.
Parecendo que a honra, a imagem, a segurança pessoal e familiar do Diretor do Denarc possuem mais valia.
Ora, defendem o próprio interesse; nenhum direito ou garantia fundamental.
REPUDIO AO MANIFESTOZINHO "SAFADO" PUBLICADO PELA ADPESP
Abraços
rs_d…@terra.com.br escreveu: Caro
Caso a ADPESP venha a dar apoio a este “manifesto” entendo que nosso grupo (até pelo nome) deva pensar seriamente numa desfiliação em massa.
OPERAÇÃO RESCALDO NA SANTA IFIGÊNIA E 25 DE MARÇO
Operação rapa-de-tacho diante da iminente dança das cadeiras.
Comerciantes e ambulantes que se cuidem!
DELEGADOS HONESTOS(pobres) SÃO DEFENDIDOS POR PROMOTORES E JUÍZES…PELA ADPESP, PELA POLÍCIA NUNCA! 2
PROCURA-SE WILSON "O GORDO" …GANSO PRAIA-GRANDENSE
10/06/2003 – Depoimentos acerca de supostas irregularidades ocorridas na Delegacia-Sede de Praia Grande
ATA DA PRIMEIRA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA, DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA. Aos dez dias do mês de junho do ano de dois mil e três, às quatorze horas, no Auditório Teotonio Vilela da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, realizou-se a Primeira Reunião Extraordinária da Comissão de Segurança Pública, da Primeira Sessão Legislativa, da Décima Quinta Legislatura, sob a presidência do Senhor Deputado Romeu Tuma Júnior. Estiveram presentes a Senhora Deputada Rosmary Corrêa e os Senhores Deputados Ubiratan Guimarães, Afanasio Jazadji, Vanderlei Siraque e Mauro Menuchi. Ausente o Senhor Deputado Contes Lopes. Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos, sendo dispensada, a pedidos, a leitura da ata da reunião anterior, que foi considerada aprovada. A presente reunião foi convocada para a tomada de depoimentos acerca de supostas irregularidades ocorridas na Delegacia-Sede de Praia Grande, onde pessoas estranhas aos quadros da Secretaria de Segurança Pública estariam exercendo funções policiais, conforme denunciado pela imprensa. A seguir, o Senhor Presidente comunicou o recebimento de fax advindo da Delegacia Seccional de Polícia de Santos, informando não ter sido possível a localização da Sra. Elisângela Neris Cardoso e do Sr. Wilson Roberto Antunes, os quais haviam sido convidados por esta Comissão para serem ouvidos sobre os fatos. Ato contínuo passou-se à oitiva do Delegado de Polícia Dr. Rubens Eduardo Barazal Teixeira, ex-Delegado Titular da Delegacia de Praia Grande, convocado por este órgão técnico. Qualificado e compromissado, o depoente fez um relato sobre os episódios objeto da reunião, no que foi inquirido pelos Senhores Deputados. Sobre a mesma temática, usou da palavra também o Sr. Milton César de Andrade, Escrivão de Polícia-Chefe de Praia Grande. Encerrada a oitiva, o Senhor Presidente informou que tomará as seguintes providências: 1 – Oficiar à Delegacia Seccional de Polícia de Santos, solicitando informações sobre o andamento das apurações sobre o caso. 2 – Reiterar o convite à Sra. Elisângela Neris Cardoso e ao Sr. Wilson Roberto Antunes para serem ouvidos nesta Comissão, em data oportuna, acerca da matéria. Usaram da palavra, ao longo da reunião, a Deputada Rosmary Corrêa e os Deputados Ubiratan Guimarães, Afanasio Jazadji, Vanderlei Siraque e Mauro Menuchi. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, que foram gravados pelo Serviço de Som, passando seu inteiro teor, após transcrição, a fazer parte integrante desta ata, lavrada por mim, Otavio Augusto de Castro Freitas, que secretariei a reunião, a qual assino após Sua Excelência Aprovada em reunião de 11.6.2003 Deputado Romeu Tuma – Presidente Otavio Augusto de Castro Freitas – Secretário
DO MANIFESTO EM DEFESA DO DIRETOR DO DENARC SUSPEITO DE ENRIQUECER ILICITAMENTE NO EXERCÍCIO DO CARGO
Vamos repartir o lucro entre nós e dividir a responsabilidade com todos. (J.A.)
SOBRE OS DIREITOS INDIVIDUAIS DO DIRETOR DO DENARC SUSPEITO DE CORRUPÇÃO
Desta vez, o ex-goleiro, acusado de associação para o tráfico de drogas, foi preso por lavagem de dinheiro
José Rodrigues
Depois de 47 dias em liberdade provisória, o ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, voltou para a cadeia. Ele foi preso em seu apartamento, às 7 horas de ontem, por policiais do Denarc, que cumpriam mandado de prisão preventiva emitido pela juíza-substituta da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, Lizandra Maria Lapenna. Desta vez, Edson Cholbi Nascimento responde a outro processo, por lavagem de dinheiro.
A nova ação também é decorrente da Operação Indra, desencadeada quando Edinho foi preso com Ronaldo Barsotti, o Naldinho, e outros acusadas de tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse de armas e munição e formação de quadrilha. Ao ser preso, informou o diretor-regional de polícia de Santos, Everardo Tanganelli Júnior, Edinho “estava calmo, disse estar à disposição da Justiça e aguardava que o caso se esclarecesse o mais rápido possível para voltar à vida normal”.
“Tem documentos que mostram valores altíssimos e ele vai ter de se explicar”, disse o delegado. ( O MESMO QUE HOJE NÃO QUER “SE EXPLICAR” pelo patrimônio multimilionário)
Edinho e Nicolau permaneceram boa parte do dia numa confortável sala do gabinete do diretor-regional de polícia, com ar-condicionado. Sem algemas, os dois aguardavam a confirmação do presídio para o qual seriam levados.
Edinho estava abatido quando os repórteres fotográficos invadiram a sala.
“Ele está solto há mais de 40 dias, reside no mesmo local, com passaporte em poder da Justiça, foi preso em casa, está sob tratamento médico e trabalhando”, argumentou o advogado. “É manifesta e absolutamente injustificada essa prisão.”
DEFESA
Segundo o advogado, o novo processo não tem relação com a degravação das fitas de conversas gravadas pelo Denarc e que resultaram na Operação Indra. “Não existem provas materiais de lavagem de dinheiro contra Edson nesse processo.”
Já o delegado Tanganelli Júnior comentou que há muitas horas de gravações telefônicas e, com o tempo e as degravações, surgiram “fatos novos”. Segundo ele, a prisão preventiva dos dois foi decretada com base nas “informações encontradas” com relação à lavagem de dinheiro, tráfico de entorpecente e formação de quadrilha. Ele explicou que o inquérito inicial abrangeu todos os crimes, inclusive a lavagem de dinheiro. “Surgiram fatos novos e a prisão preventiva foi decretada.”
QUERO SABER DA SOLIDARIEDADE DA HIERARQUIA…IRÃO GARANTIR-LHE O SUSTENTO CASO SEJA CONDENADO E DEMITIDO?
Um acerto financeiro com camelôs para não apreender CDs e DVDs piratas foi a causa da prisão do investigador Nilson Ruela.A afirmação foi feita ao Comércio da Franca pelo Ministério Público. Segundo o apurado nas investigações do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção e Repressão ao Crime Organizado), o policial receberia, há dois anos, em torno de R$ 2,5 mil por semana para fazer “vistas grossas” ou avisar com antecedência sobre eventuais operações de combate à pirataria. O Gaerco e a Corregedoria da Polícia Civil apuram se ele agia sozinho ou se há mais envolvidos no esquema. Foi um dos vendedores – cuja identidade é mantida sob sigilo por questões de segurança – que procurou os promotores para denunciar a exigência da propina. Após receber as denúncias, o Gaerco passou a monitorar as conversas telefônicas do investigador. Descobriram que havia um responsável por arrecadar o dinheiro dos comerciantes e repassar ao acusado. O “grampo” revelou que Nilson e o intermediário se encontraram quarta-feira, às 19 horas, em um posto de combustíveis na Avenida Doutor Hélio Palermo para fazer o acerto. Policiais e promotores se infiltraram com carros descaracterizados em meio aos clientes e flagraram o momento em que o indivíduo entrou na picape Strada do investigador. “Toda a ação foi filmada, inclusive o momento do repasse do dinheiro”, afirmou um promotor do Gaerco. As imagens foram entregues à Corregedoria da Polícia Civil em Ribeirão Preto. Como havia muita gente no posto, não houve como fazer a abordagem no local. Ruela deixou o estabelecimento e foi perseguido, na seqüência, por viaturas da Polícia Militar, acionadas pelos promotores, por cerca de dez minutos. Foi detido na Avenida Alonso y Alonso. Durante buscas no interior da picape, foram apreendidos R$ 2,5 mil. “Os valores haviam sido arrecadados com camelôs e eram destinados ao agente público, a princípio, com a finalidade que fossem evitadas atividades policiais de apreensão de CDs e DVDs piratas. O segmento fornecia semanalmente a quantia. Acreditamos que seja mais ou menos um valor fixo”, disse o promotor, ainda sob anonimato. Como concentraram as atenções em deter o investigador, o Gaerco perdeu o pagador da propina de vista. Ele é procurado e também deverá ser indiciado. “O objetivo é saber se o elo final era este agente público ou se há outros envolvidos no esquema”, afirmou o representante do MP. Nilson Ruela foi preso em flagrante por corrupção e está recolhido no presídio especial da Polícia Civil em São Paulo. De acordo com a Promotoria, ele preferiu ficar calado durante o depoimento. Seus advogados de defesa informaram que não tiveram acesso ao processo e que não sabem do que ele é acusado. No mês passado, o investigador foi indicado para ser promovido de classe e estava perto de se aposentar. Foi policial militar por dez anos e está há outros 18 na Polícia Civil. Responderá a processo criminal e poderá, caso condenado, ser demitido. Marcos Limonti/Comércio da Franca INVESTIGADOR PRESO Gaerco detalha esquema para liberar pirataria Marcos Limonti/Comércio da Franca
PRISÃO QUESTIONADA – Ministério Público conta detalhes da operação e afirma que o flagrante foi legal Edson Arantes da Redação
A Corregedoria da Polícia Civil em Ribeirão Preto enviou, ontem, para o Ministério Público em Franca, o inquérito que apura o suposto crime de corrupção passiva por parte do investigador Nilson Ruela. Os promotores do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção e Repressão ao Crime Organizado) vão analisar as provas produzidas e têm cinco dias para formalizar a acusação no Fórum. O policial segue preso em São Paulo.
No início da noite de ontem, membros do Gaerco convocaram a imprensa e divulgaram detalhes das investigações que eram mantidos sob sigilo. A revelação veio à tona no mesmo momento em que os advogados de defesa do investigador começam a questionar a legalidade do flagrante ocorrido na quarta-feira, 11.
Segundo o divulgado pelo Gaerco, o esquema de cobrança de propina – para não fazer apreensões de CDs e DVDs piratas ou avisar com antecedência sobre eventuais operações de combate à pirataria – teria começado em novembro do ano passado. Cerca de 20 ambulantes da área central eram obrigados a pagar uma taxa semanal que variava de R$ 150 a R$ 250. “Começamos a investigar o caso em abril, quando recebemos denúncias dos vendedores que se sentiram indignados com esta recolha de valor destinado a este policial civil”, disse o promotor de Justiça, Cláudio Watanabe Scavassini.
Ainda de acordo com o Ministério Público, a ambulante Marlene Cândido Martiniano seria a responsável por recolher o dinheiro. Ela repassava o montante arrecadado, cerca de R$ 3,3 mil, para Eurípedes Esneider de Carvalho, o “Nei”. Este efetuava o pagamento ao investigador. “Fizemos várias diligências e filmagens que mostraram a Marlene recolhendo o dinheiro e entregando para o Nei. Ele foi abordado posteriormente. Durante depoimento diante de promotores e policiais civis e militares, nos confirmou toda esta dinâmica. Não houve qualquer tipo de coação”.
A Corregedoria da Polícia Civil e a Polícia Militar foram informadas da descoberta e ficaram aguardando Nei entregar o dinheiro para o investigador a fim de fazerem o flagrante. Normalmente, o pagamento ocorria às segundas-feiras, mas atrasou em dois dias. Na quarta-feira, os promotores filmaram Nilson recebendo o dinheiro e prenderam o policial após uma perseguição pelas ruas da cidade.
Nei sabia que a ação estava sendo monitorada e que o investigador seria preso. Para os integrantes do Gaerco, o fato não significa que a prisão tenha sido ilegal. “O recebimento do dinheiro por parte de qualquer agente público do valor solicitado ou exigido é uma mera finalização do fato. O crime se consuma com a própria solicitação ou exigência”.
Em seu despacho, o juiz da 1ª Vara Criminal, Luciano Franchi Lemes, entendeu que a prisão foi regular. A corregedora Luciana Mioto Marques relatou no inquérito que não há dúvidas da participação de Nei e Marlene na arrecadação do dinheiro destinado à corrupção por parte de “policiais civis”. A defesa do investigador foi procurada para falar sobre o caso, mas preferiu não se pronunciar.
OS GOVERNADORES CONTRA OS DELEGADOS 2
Luciano Henrique Cintra
JOANA ( fonte Delpol PC)
ALGUÉM POSSUI INFORMAÇÃO SOBRE A MORTE DO ESCRIVÃO DA DGP – EXECUTADO EM SÃO LOURENÇO DA SERRA 3
Corpo foi deixado no veículo da própria vítima em São Lourenço da Serra.Ele trabalhava no setor administrativo da Delegacia Geral da Polícia, na capital.
O policial civil Roberto Carlos Carneo, de 43 anos, foi encontrado morto a tiros no banco de trás de seu próprio carro, um Ecosport preto, na Rua Monte Alegre, no bairro Aldeinha, em São Lourenço da Serra, na região metropolitana, na manhã desta quinta-feira (19), segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A vítima trabalhava no setor administrativo da Delegacia Geral de Polícia, que fica na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP) da capital, e a suspeita é de que ele tenha sido vítima de um seqüestro-relâmpago. A ocorrência foi registrada como homicídio qualificado na delegacia seccional de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, mas o crime vai ser investigado pela 5ª Delegacia de Polícia do DHPP, na capital.
No último dia 8, o policial militar Hélio Teshima Júnior, de 26 anos, foi encontrado morto a tiros, supostamente depois de um roubo, pouco depois da meia-noite, na Estrada do Mosteiro Nossa Senhora da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, região próxima ao homicídio desta quinta. Ele fazia parte do corpo de segurança do Governo do Estado, segundo informação da assessoria do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, na Zona Sul.
OPERAÇÃO JOÃO DE BARRO DA POLÍCIA FEDERAL
Tarso descarta vínculo político em operação contra desvio de verbas do PAC
GABRIELA GUERREIRO
O ministro Tarso Genro (Justiça) negou nesta sexta-feira que a Operação João de Barro, deflagrada pela Polícia Federal, tenha objetivos políticos às vésperas das eleições municipais, ou mesmo tenha sido tomada de forma “arbitrária” pela própria PF.
“Todas as buscas, mandados de prisão e investigação, não têm destinação voltada a qualquer região, facção política ou ideológica. Obedece estritamente o trabalho dos órgãos técnicos do governo.
FALANDO EM CORRUPÇÃO NO DETRAN…FLIT SOLUTION ( sistemas de higienização administrativa)
E O CIDADÃO HONESTO É QUEM SOFRERÁ AS CONSEQÜÊNCIAS DA CORRUPÇÃO NO DETRAN 3
O Detran determinou o bloqueio de mais de 30 mil carteiras de habilitação emitidas entre janeiro de 2005 e maio de 2008, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.




