JESUS CRISTO – UM TORTURADOR À SOLTA

Alexander José Ibsen Voeroes

Militante do MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO POPULAR (MOLIPO).
Nasceu em 05 de julho de 1952, em Santiago, Chile, filho de Alexander Voerões Toth e Carmem Ibsen Chatean.Morto aos 19 anos de idade. Era estudante secundarista.
Metralhado no dia 27 de fevereiro de 1972, juntamente com Lauriberto José Reyes, na rua Serra de Botucatu, bairro de Tatuapé, em São Paulo.
O autor da rajada que vitimou Alexander e Lauriberto foi o torturador de apelido “J.C.”, ou “Jesus Cristo”, identificado como sendo o investigador de polícia Dirceu Gravina.
Foi enterrado no dia 01 de março de 1972, pela família, em caixão lacrado por determinação policial, no Cemitério da Saudade, quadra 68, sepultura 28, em Vila Sônia, São Paulo.
Assinaram o laudo os médicos legistas Isaac Abramovitch e Arnaldo Siqueira.
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O ex-investigador, hoje Delegado, DIRCEU GRAVINA confessa torturas durante a ditadura , em matéria da revista “Carta Capital”.
Uma culpa de quem se vê às vésperas de ser investigado, alegando que sua conduta não foi isolada.
Cumpria ordens superiores.
“Dessa forma, amarra seu rabo com o rabo de políticos poderosos, de forma que, para salvarem e isentarem quem determinou a ação vergonhosa, inevitavelmente terão que salvar o rabo do delegado.” http://www.verbeat.org/blogs/cultcoolfreak/2008/06/delegado-confessa-turturas-na.html
Se não matou, se não torturou, colheu informações sobre aqueles que deveriam ser capturados e submetidos a tortura.
Por fim, ninguém trabalhou nos aparelhos de tortura sob coação.
Eram voluntários …
Voluntários com direito a remuneração diferenciada, aliás!

MANIFESTO DOS "DELEGADOS MÃOS LIMPAS" REPUDIANDO A HOMENAGEM PUBLICADA NO SITE DA ADPESP EM DEFESA DE EVERARDO TANGANELLI JR. 6

Que manifesto safado é esse? Eu devo ser mesmo idiota.
Esses anos todos e eu não aprendo.
A máxima deve ser mais ou menos a seguinte:
Vamos repartir o lucro entre nós e dividir a responsabilidade com todos.
A ADPESP que abra o olho antes de apoiar esse manifestozinho safado.
Ass.:Delegado Mãos Limpas

IMPORTANTE – MOVIMENTO DELEGADOS MÃOS LIMPAS POR FAVOR, LEIAM TUDO! Estou com o meu amigo …

Colegas reputo importante fazer algumas considerações acerca do manifesto postado em homenagem ao Dr. Tanganelli!
Não o conheço pessoalmente tampouco profissionalmente, portanto não vou entrar no mérito da questão, ou seja, como ele amealhou ou deixou de amealhar fortuna… mas não consigo entender determinados fatos!
Primeiro não entendo correto este cidadão vir a público dizer que está passando por uma investigação por tratar-se de briga institucional entre a Polícia civil e MP, em razão da PEC 549… transforma um problema pessoal em problema institucional, transmitindo para todos os delegados de polícia um problema que é só seu!
Segundo, pelo que li no manifesto, os colegas que o assinaram requerem como associados da ADPESP que esta adote medidas judiciais e administrativas cabíveis… quais seriam essas medidas?
A ADPESP vai cuidar da defesa do Dr. Tanganelli através de seus advogados ou vai pagar as custas de advogados por ele nomeados?
Se a resposta for afirmativa eu também quero… afinal respondo por uma sindicância na Casa Censora, sindicância este que “ganhei” no exercício de minha função, porquanto uma promotora de justiça entendeu, por incrível que pareça, que eu “deveria” ter ouvido um averiguado em um boletim de receptação de veículo que demandava laudo pericial para comprovar sua procedência.
Como associado da ADPESP fui socorrido por um advogado que cobrou o valor mínimo da OAB em casos que tais, cerca de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e somente fui ressarcido no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinqüenta reais)… é um caso análogo ao do colega Emanuel… portanto paguei a diferença!
Nesta esteira, como associado, espero e exijo que o tratamento a mim dispensado seja igualitário àquele que será dispensado ao Dr. Tanganelli… se a ADPESP quiser estou aberto a ser ressarcido nos valores que suportei sozinho, afinal, dada a dimensão do problema, acredito que a defesa do colega custará um pouco mais do que R$ 750,00 (setencentos e cinqüenta reais).
Entendo que a ADPESP deva ser gerida com transparência, suas decisões devem ser tomadas e suas ações devem se pautar pela isonomia, independente do associado. Vamos aguardar…
Além disso, gostaria de tecer uma crítica… toda vez que neste grupo pensamos em algo, tais como o movimento “Delegados Mãos Limpas” ouvimos ou lemos que o corpo diretivo da ADPESP tem que se reunir para decidir o que fazer e como fazer… para se decidir o melhor momento… a impressão que tenho é que para determinados casos a nossa Associação é tão lenta, tão burocrática e para outras ela é tão prestativa! Para colocar o manifesto em homenagem ao Dr. Tanganelli no site ela foi rapidinho né? Não reuniu o corpo diretivo para saber se era ou não conveniente publicá-lo? Se ele é o não o pensamento dos demais associados? Simplesmente publicaram… assim, resolveram e publicaram!!! Em razão disso, proponho que o colega Luciano ou qualquer outro colega deste grupo que saiba escrever tão bem quanto elabore um manifesto lançando o Movimento Delegados Mãos Limpas para que o mesmo seja prontamente divulgado através do site da ADPESP… tenho certeza que a presteza será a mesma!!! Vamos exigir o mesmo tratamento… com a palavra os colegas do grupo!!! Abs,…Delegado Mãos Limpas Date: Sat, 21 Jun 2008 20:14:50 -0300
:: Delegados do DENARC requerem apoio da ADPESP
Colegas do DENARC visitaram a ADPESP a fim de solicitar apoio contra aos recentes ataques na mídia que vem sofrendo o Diretor daquele departamento.
Veja a seguir a íntegra do documento.

DELEGADOS DO DENARC ELABORAM MANIFESTO DE APREÇO PELO INVESTIGADO EVERARDO TANGANELLI JUNIOR…EM DEFESA DOS DIREITOS E GARANTIAS DE "CHEFE" 8

DELEGADOS DO DENARC REQUEREM APOIO DA ADPESP
Ilmo. Sr. Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – ADPESP

Tendo em vista os noticiários na mídia veiculando “investigação” por parte do Ministério Público, onde é sujeito passivo dessa investigação o Delegado de Polícia Dr. Everardo Tanganelli Junior, os Delegados de Polícia associados que este subscrevem passam a expor e requerer o que segue:-
A matéria divulgada e seu conteúdo específico levado ao conhecimento público é objeto de “investigação” por parte do Ministério Público, não se permitindo nesta sede qualquer discussão sobre seu mérito.
O que passa a interessar, e, por conseqüência, determinar medidas por parte dessa Associação de Classe, é aquilo que transcende, em muito, aquele conteúdo específico e que caracteriza uma profunda afronta a direitos fundamentais constitucionalmente positivados de um cidadão, Delegado de Polícia.
A conseqüência, é que essa afronta acaba por refletir na classe um verdadeiro sentimento de insegurança jurídica, determinada por organismo com pretensa tutela desses direitos fundamentais.
No caso em questão, de um cidadão, Delegado de Polícia associado, direitos fundamentais, valores indisponíveis foram violentados.
Sob o pretexto de “investigação”, o Ministério Público requereu ordem para acesso a dados contidos em declaração de imposto de renda do Sr. Delegado de Polícia, para, ato contínuo, divulgar via mídia esses dados crivados pelo sigilo, pelo direito inviolável da intimidade da vida privada.
Não bastasse, os Srs. Promotores veicularam, no âmbito de uma “investigação” inconclusa, de modo exorbitante, desnecessário e desmoralizante, a imagem do Sr. Delegado de Polícia associado, atingindo sua personalidade e honra. Os direitos da personalidade são direitos subjetivos inerentes ao homem, são indisponíveis e inalienáveis, e visam à proteção da integridade intelectual e moral da pessoa humana. Por sua vez, a honra é a dignidade pessoal reconhecida na comunidade em que se insere e em que coabita. É um direito natural inerente à qualidade e dignidade humana.
Os direitos à vida privada, à honra, à imagem e à intimidade do Sr. Delegado de Polícia foram invadidos e publicamente execrados.
E mais, com a exposição do prédio de apartamentos onde reside o Sr. Delegado de Polícia, e, em razão de sua atividade profissional, expõe-se à risco toda a sua estrutura familiar.
Ora, no trabalho policial, é diário o contato a titulo de responsabilização penal com marginais de altíssima periculosidade, que partilham de verdadeiras redes criminosas.
Na linha desse raciocínio, a inconseqüência determinou a vulnerabilidade de seus familiares e de si próprio, afetando a garantia de direitos, à segurança, à integridade física e moral e da própria vida, e de seus familiares.
Por outro lado, a famigerada “investigação”, de forma bastante oportunista ocorrera à completa revelia do Sr. Delegado de Polícia, que sequer fora indagado quanto ao seu conteúdo, instituindo-se pela mídia, um verdadeiro “Tribunal de Exceção”, e, conseqüentemente, “linchamento público”, desconhecendo-se flagrantemente, o princípio constitucional da presunção da inocência.
No contexto de um Estado Democrático de Direito tais afetações são intoleráveis, exigindo imediato posicionamento dessa entidade de classe, não só como forma de garantia dos direitos do cidadão, mas como forma de garantia dos direitos do cidadão Delegado de Polícia pertencente a uma classe que tem por missão em última análise a proteção da dignidade da pessoa humana, totalmente desconsiderada pelo Ministério Público no episódio em tela.
Em assim sendo, os que subscrevem este documento, requerem:
1) Manifesto a imprensa alertando da afetação de direitos fundamentais indisponíveis, da desproporção entre a “investigação inconclusa” e os valores violados;
2) Adoção das medidas judiciais e administrativas cabíveis;
3) Formação de comissão para acompanhamento das medidas de garantia dos direitos individuais, neste caso e futuros casos análogos;
4) Divulgação para a classe em geral das providências adotadas.

São Paulo, 12 de junho de 2008

Rubens Eduardo Barazal Teixeira
Hamilton Caviolla Filho
Pascoal Ditura
Carlos Battista
Wuppslander Ferreira Neto
Ana Maria Rossi Pacheco
Antonio Carlos de Castro Machado Filho
Carlos Roberto de Andrade
Jose Cláudio Xavier
Eder Pereira e Silva
Luis Carlos de Freitas Magno
Marçal Honda
Edmur Ercílio Lutiari
Joaquim Dias Alves
Clóvis Ferreira de Araújo
Glauce Bruno Kfouri
Alexandre Gargano Cavalheiro
Genésio Leo Júnior
Cássia Regina Silva Guerra Cortez
Eduardo Sales Pitta
Lygia Dulce Gianotti Pimentel
Eduardo Nardi

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Os subscritores do manifesto defendem direitos e garantias fundamentais do “chefe”.
Apenas do “chefe”, posto jamais adotarem semelhante postura em defesa de outros Delegados ou policiais.
Direitos e garantias que ele (chefe) nunca respeitou, salvo daqueles pertencentes ao seu círculo de subordinação direta.
E não se viu nenhum direito do “suspeito de atos de corrupção”, ultrajado pela reportagem.
Muito pelo contrário: ultrajados foram os supostos “afastados”, os “vingativos”, os débeis mentais” e “drogados em geral”, por ele acusados de enredarem a “perseguição”.
Aliás, dentre os subscritores há quem por ele foi aquinhoado com “promoção” e “horário de trabalho nobre” (apenas uma vez por semana).
Assim, tal manifesto é de duvidosa espontaneidade.
Parecendo defesa dos próprios interesses; não dos interesses da Carreira.
Exemplificando: o delegado Elpídio Laércio Ferrarezzi – colega de turma, ex-superior e amigo de vários dos signatários – sofreu idêntica investigação e exposição pública da imagem e dos bens.
Entretanto, nenhum dos acima nomeados fez qualquer manifestação em sua defesa.
Por outro lado, o subscritor sofreu atentado contra a honra pessoal e funcional, praticado , em julho de 2005, pelo senhor Everardo Tanganelli Junior.
Nenhum desses Delegados que, na ocasião, trabalhavam em Santos demonstrou solidariedade pelo objurgatório cruel infligido, também, à nossa família.
Parecendo que a honra, a imagem, a segurança pessoal e familiar do Diretor do Denarc possuem mais valia.
Ora, defendem o próprio interesse; nenhum direito ou garantia fundamental.
Manifestam hipocrisia; nada mais!
Hipocrisia de quem defende o direito de outrem – tão-só – quando lhe aproveita.

REPUDIO AO MANIFESTOZINHO "SAFADO" PUBLICADO PELA ADPESP

Acho que se a ADPESP continuar a não nos dar resultados, devemos nos desfiliar, sim.
Quebramos o caixa em um mês e arrebentamos o discurso da diretoria.
Se esse movimento crescer, daremos rumo à Associação e depois ao Sindicato. Pois eles estão com os Delegados de Mãos Limpas ou estão com “eles”.
Abraços
rs_d@terra.com.br escreveu: Caro
Caso a ADPESP venha a dar apoio a este “manifesto” entendo que nosso grupo (até pelo nome) deva pensar seriamente numa desfiliação em massa.
O que acha???
Fica a idéia aos colegas.
Com a palavra nossos colegas André Dahmer e Higor.

DELEGADOS HONESTOS(pobres) SÃO DEFENDIDOS POR PROMOTORES E JUÍZES…PELA ADPESP, PELA POLÍCIA NUNCA! 2

Com certeza o tratamento dado pela Associação aos colegas de “classes inferiores” é bastante diferente daquela dispensada aos classes especiais. No ano passado um colega foi exonerado em menos de 30 dias, porque enfrentou PMs em um distrito da leste e não vi a Associação abraçar nada em favor do colega demitido. Essa briga atual é um embate direto entre alguns poucos colegas e o M. Público. Não temos acesso ao processo, as provas, ao modo com que foram dirigidas as “investigações” do MP, portanto somos e estamos alheios aos fatos oficiais. Nunca vi, nestes 25 anos de polícia, a Associação sair em defesa explícita de um associado, haja vista os inúmeros “bondes” arbitrários que recebemos vítimas de tráfico de influência, assédio moral, ou simplesmente porque querem nos tirar da frente de algum caso. Posso te dizer isso porque no ano passado entrei com um Mandado de Segurança e sai vitoriosa graças aos próprios esforços e um pouco de conhecimento. Inicialmente, na crise do trauma, procurei a Associação e não tive sequer com quem falar. Posteriormente, alguém me telefonou de lá, me indicou um advogado alheio aos quadros e paguei a ação com meu dinheiro. Naquela oportunidade a Associação não quis pagar porque eu estava devendo empréstimo. Mas, o que eu queria Antonio Cláudio, não era nem que me pagassem o MS, e sim, apenas que fossem solidários comigo, me ouvissem e fingissem que realmente achavam que eu estava sendo injustiçada. E assim reconheceu a Justiça, feita por um Promotor e um Juiz que nunca ouviram falar de mim. Entendo agora, que se a Associação abraçar essa moção deverá fazê-lo futuramente com todos os colegas, mesmo os quinta classes. Penso ainda que a Associação deverá perguntar aos associados se deve ou não publicar o requerido pelo pessoal do Denarc, porque uma dúzia não deve ter poderes para representar milhares de associados. Será possível que agora que estamos pisando em ovos com essa PEC, teremos de nos voltar a resolver problemas “interna-corporis”??? E o pessoal das Ciretrans também vão se manifestar da mesma forma??

PROCURA-SE WILSON "O GORDO" …GANSO PRAIA-GRANDENSE

O famoso personagem suposto sobrinho de deputado, amigo de prefeitos, preposto da Viação Piracicabana, representante do G8, patrocinador da reforma das viaturas do GOE, entre outras atividades – no mínimo – suspeitas.
Comissão de Segurança Pública – 15ª Legislatura
10/06/2003 – Depoimentos acerca de supostas irregularidades ocorridas na Delegacia-Sede de Praia Grande
ATA DA PRIMEIRA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA, DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA. Aos dez dias do mês de junho do ano de dois mil e três, às quatorze horas, no Auditório Teotonio Vilela da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, realizou-se a Primeira Reunião Extraordinária da Comissão de Segurança Pública, da Primeira Sessão Legislativa, da Décima Quinta Legislatura, sob a presidência do Senhor Deputado Romeu Tuma Júnior. Estiveram presentes a Senhora Deputada Rosmary Corrêa e os Senhores Deputados Ubiratan Guimarães, Afanasio Jazadji, Vanderlei Siraque e Mauro Menuchi. Ausente o Senhor Deputado Contes Lopes. Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos, sendo dispensada, a pedidos, a leitura da ata da reunião anterior, que foi considerada aprovada. A presente reunião foi convocada para a tomada de depoimentos acerca de supostas irregularidades ocorridas na Delegacia-Sede de Praia Grande, onde pessoas estranhas aos quadros da Secretaria de Segurança Pública estariam exercendo funções policiais, conforme denunciado pela imprensa. A seguir, o Senhor Presidente comunicou o recebimento de fax advindo da Delegacia Seccional de Polícia de Santos, informando não ter sido possível a localização da Sra. Elisângela Neris Cardoso e do Sr. Wilson Roberto Antunes, os quais haviam sido convidados por esta Comissão para serem ouvidos sobre os fatos. Ato contínuo passou-se à oitiva do Delegado de Polícia Dr. Rubens Eduardo Barazal Teixeira, ex-Delegado Titular da Delegacia de Praia Grande, convocado por este órgão técnico. Qualificado e compromissado, o depoente fez um relato sobre os episódios objeto da reunião, no que foi inquirido pelos Senhores Deputados. Sobre a mesma temática, usou da palavra também o Sr. Milton César de Andrade, Escrivão de Polícia-Chefe de Praia Grande. Encerrada a oitiva, o Senhor Presidente informou que tomará as seguintes providências: 1 – Oficiar à Delegacia Seccional de Polícia de Santos, solicitando informações sobre o andamento das apurações sobre o caso. 2 – Reiterar o convite à Sra. Elisângela Neris Cardoso e ao Sr. Wilson Roberto Antunes para serem ouvidos nesta Comissão, em data oportuna, acerca da matéria. Usaram da palavra, ao longo da reunião, a Deputada Rosmary Corrêa e os Deputados Ubiratan Guimarães, Afanasio Jazadji, Vanderlei Siraque e Mauro Menuchi. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, que foram gravados pelo Serviço de Som, passando seu inteiro teor, após transcrição, a fazer parte integrante desta ata, lavrada por mim, Otavio Augusto de Castro Freitas, que secretariei a reunião, a qual assino após Sua Excelência Aprovada em reunião de 11.6.2003 Deputado Romeu Tuma – Presidente Otavio Augusto de Castro Freitas – Secretário

SOBRE OS DIREITOS INDIVIDUAIS DO DIRETOR DO DENARC SUSPEITO DE CORRUPÇÃO

Edinho volta à prisão após 47 dias
Desta vez, o ex-goleiro, acusado de associação para o tráfico de drogas, foi preso por lavagem de dinheiro
José Rodrigues
Depois de 47 dias em liberdade provisória, o ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, voltou para a cadeia. Ele foi preso em seu apartamento, às 7 horas de ontem, por policiais do Denarc, que cumpriam mandado de prisão preventiva emitido pela juíza-substituta da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, Lizandra Maria Lapenna. Desta vez, Edson Cholbi Nascimento responde a outro processo, por lavagem de dinheiro.
A nova ação também é decorrente da Operação Indra, desencadeada quando Edinho foi preso com Ronaldo Barsotti, o Naldinho, e outros acusadas de tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse de armas e munição e formação de quadrilha. Ao ser preso, informou o diretor-regional de polícia de Santos, Everardo Tanganelli Júnior, Edinho “estava calmo, disse estar à disposição da Justiça e aguardava que o caso se esclarecesse o mais rápido possível para voltar à vida normal”.
“Tem documentos que mostram valores altíssimos e ele vai ter de se explicar”, disse o delegado
. ( O MESMO QUE HOJE NÃO QUER “SE EXPLICAR” pelo patrimônio multimilionário)
Edinho e Nicolau permaneceram boa parte do dia numa confortável sala do gabinete do diretor-regional de polícia, com ar-condicionado. Sem algemas, os dois aguardavam a confirmação do presídio para o qual seriam levados.
Edinho estava abatido quando os repórteres fotográficos invadiram a sala.
“Ele está solto há mais de 40 dias, reside no mesmo local, com passaporte em poder da Justiça, foi preso em casa, está sob tratamento médico e trabalhando”, argumentou o advogado. “É manifesta e absolutamente injustificada essa prisão.”
DEFESA
Segundo o advogado, o novo processo não tem relação com a degravação das fitas de conversas gravadas pelo Denarc e que resultaram na Operação Indra. “Não existem provas materiais de lavagem de dinheiro contra Edson nesse processo.”
Já o delegado Tanganelli Júnior comentou que há muitas horas de gravações telefônicas e, com o tempo e as degravações, surgiram “fatos novos”. Segundo ele, a prisão preventiva dos dois foi decretada com base nas “informações encontradas” com relação à lavagem de dinheiro, tráfico de entorpecente e formação de quadrilha. Ele explicou que o inquérito inicial abrangeu todos os crimes, inclusive a lavagem de dinheiro. “Surgiram fatos novos e a prisão preventiva foi decretada.”
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O Diretor afirmou “fatos novos”…”as informações encontradas” com relação à lavagem de dinheiro, tráfico de entorpecente e formação de quadrilha foram base para a decretação da prisão preventiva de “Edinho” …
E os direitos do suspeito de ter a imagem e a honra preservadas.
E o direito de não ser presumido culpado antes da decisão judicial?
No lixo!
Agora clama por respeito “ao seu direito”…
SIM, DIREITO DE IMPUNIDADE.

QUERO SABER DA SOLIDARIEDADE DA HIERARQUIA…IRÃO GARANTIR-LHE O SUSTENTO CASO SEJA CONDENADO E DEMITIDO?

Policial cobrava R$ 2,5 mil por semana para liberar pirataria
Um acerto financeiro com camelôs para não apreender CDs e DVDs piratas foi a causa da prisão do investigador Nilson Ruela.A afirmação foi feita ao Comércio da Franca pelo Ministério Público. Segundo o apurado nas investigações do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção e Repressão ao Crime Organizado), o policial receberia, há dois anos, em torno de R$ 2,5 mil por semana para fazer “vistas grossas” ou avisar com antecedência sobre eventuais operações de combate à pirataria. O Gaerco e a Corregedoria da Polícia Civil apuram se ele agia sozinho ou se há mais envolvidos no esquema. Foi um dos vendedores – cuja identidade é mantida sob sigilo por questões de segurança – que procurou os promotores para denunciar a exigência da propina. Após receber as denúncias, o Gaerco passou a monitorar as conversas telefônicas do investigador. Descobriram que havia um responsável por arrecadar o dinheiro dos comerciantes e repassar ao acusado. O “grampo” revelou que Nilson e o intermediário se encontraram quarta-feira, às 19 horas, em um posto de combustíveis na Avenida Doutor Hélio Palermo para fazer o acerto. Policiais e promotores se infiltraram com carros descaracterizados em meio aos clientes e flagraram o momento em que o indivíduo entrou na picape Strada do investigador. “Toda a ação foi filmada, inclusive o momento do repasse do dinheiro”, afirmou um promotor do Gaerco. As imagens foram entregues à Corregedoria da Polícia Civil em Ribeirão Preto. Como havia muita gente no posto, não houve como fazer a abordagem no local. Ruela deixou o estabelecimento e foi perseguido, na seqüência, por viaturas da Polícia Militar, acionadas pelos promotores, por cerca de dez minutos. Foi detido na Avenida Alonso y Alonso. Durante buscas no interior da picape, foram apreendidos R$ 2,5 mil. “Os valores haviam sido arrecadados com camelôs e eram destinados ao agente público, a princípio, com a finalidade que fossem evitadas atividades policiais de apreensão de CDs e DVDs piratas. O segmento fornecia semanalmente a quantia. Acreditamos que seja mais ou menos um valor fixo”, disse o promotor, ainda sob anonimato. Como concentraram as atenções em deter o investigador, o Gaerco perdeu o pagador da propina de vista. Ele é procurado e também deverá ser indiciado. “O objetivo é saber se o elo final era este agente público ou se há outros envolvidos no esquema”, afirmou o representante do MP. Nilson Ruela foi preso em flagrante por corrupção e está recolhido no presídio especial da Polícia Civil em São Paulo. De acordo com a Promotoria, ele preferiu ficar calado durante o depoimento. Seus advogados de defesa informaram que não tiveram acesso ao processo e que não sabem do que ele é acusado. No mês passado, o investigador foi indicado para ser promovido de classe e estava perto de se aposentar. Foi policial militar por dez anos e está há outros 18 na Polícia Civil. Responderá a processo criminal e poderá, caso condenado, ser demitido. Marcos Limonti/Comércio da Franca INVESTIGADOR PRESO Gaerco detalha esquema para liberar pirataria Marcos Limonti/Comércio da Franca
PRISÃO QUESTIONADA – Ministério Público conta detalhes da operação e afirma que o flagrante foi legal Edson Arantes da Redação
A Corregedoria da Polícia Civil em Ribeirão Preto enviou, ontem, para o Ministério Público em Franca, o inquérito que apura o suposto crime de corrupção passiva por parte do investigador Nilson Ruela. Os promotores do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção e Repressão ao Crime Organizado) vão analisar as provas produzidas e têm cinco dias para formalizar a acusação no Fórum. O policial segue preso em São Paulo.
No início da noite de ontem, membros do Gaerco convocaram a imprensa e divulgaram detalhes das investigações que eram mantidos sob sigilo. A revelação veio à tona no mesmo momento em que os advogados de defesa do investigador começam a questionar a legalidade do flagrante ocorrido na quarta-feira, 11.
Segundo o divulgado pelo Gaerco, o esquema de cobrança de propina – para não fazer apreensões de CDs e DVDs piratas ou avisar com antecedência sobre eventuais operações de combate à pirataria – teria começado em novembro do ano passado. Cerca de 20 ambulantes da área central eram obrigados a pagar uma taxa semanal que variava de R$ 150 a R$ 250. “Começamos a investigar o caso em abril, quando recebemos denúncias dos vendedores que se sentiram indignados com esta recolha de valor destinado a este policial civil”, disse o promotor de Justiça, Cláudio Watanabe Scavassini.
Ainda de acordo com o Ministério Público, a ambulante Marlene Cândido Martiniano seria a responsável por recolher o dinheiro. Ela repassava o montante arrecadado, cerca de R$ 3,3 mil, para Eurípedes Esneider de Carvalho, o “Nei”. Este efetuava o pagamento ao investigador. “Fizemos várias diligências e filmagens que mostraram a Marlene recolhendo o dinheiro e entregando para o Nei. Ele foi abordado posteriormente. Durante depoimento diante de promotores e policiais civis e militares, nos confirmou toda esta dinâmica. Não houve qualquer tipo de coação”.
A Corregedoria da Polícia Civil e a Polícia Militar foram informadas da descoberta e ficaram aguardando Nei entregar o dinheiro para o investigador a fim de fazerem o flagrante. Normalmente, o pagamento ocorria às segundas-feiras, mas atrasou em dois dias. Na quarta-feira, os promotores filmaram Nilson recebendo o dinheiro e prenderam o policial após uma perseguição pelas ruas da cidade.
Nei sabia que a ação estava sendo monitorada e que o investigador seria preso. Para os integrantes do Gaerco, o fato não significa que a prisão tenha sido ilegal. “O recebimento do dinheiro por parte de qualquer agente público do valor solicitado ou exigido é uma mera finalização do fato. O crime se consuma com a própria solicitação ou exigência”.
Em seu despacho, o juiz da 1ª Vara Criminal, Luciano Franchi Lemes, entendeu que a prisão foi regular. A corregedora Luciana Mioto Marques relatou no inquérito que não há dúvidas da participação de Nei e Marlene na arrecadação do dinheiro destinado à corrupção por parte de “policiais civis”. A defesa do investigador foi procurada para falar sobre o caso, mas preferiu não se pronunciar.

OS GOVERNADORES CONTRA OS DELEGADOS 2

Peço ao leitor que antes de correr o texto até o seu final para saber qual a atividade profissional do autor e prejulgar o seu conteúdo procure lê-lo sem dotá-lo de carga ideológica.
O assunto é causa de polvorosas disputas institucionais, mas é de fundamental importância, pois cuida de algo que afeta a todos: a segurança pública.
Ordena a Constituição que Segurança Pública é direito e responsabilidade do todos e dever do Estado.
Todos as pessoas em solo brasileiro têm o direito à segurança pública que deve ser garantida através da prevenção e repressão.
A prevenção é atribuição das Polícias Militares que ocupam o espaço urbano e realizam ações com o fim de evitar o cometimento de delitos.
Mas delitos ocorrem e quando ocorrem deve haver a responsabilização penal dos transgressores para que outros indivíduos não se sintam motivados a delinqüir.
Aí entra a Polícia Civil e a Polícia Federal.
A repressão, investigação criminal melhor dizendo, é uma atividade que implica em constrições na vida particular.
Os instrumentos de atuação são diversos daqueles utilizados na prevenção.
Prisões cautelares, buscas domiciliares e interceptações dependem de autorização judicial que são solicitadas pelo Delegado ao Juiz de Direito.
A investigação criminal tem fundamento em normas processuais penais e para serem válidas se exige do profissional responsável por elas formação e conhecimento jurídico.
Mas não há entre as polícias qualquer distinção de importância.
As atividades das Polícias Civil e Federal não são mais importantes que aquelas realizadas pelas Polícias Militares e a recíproca também não é verdadeira.
São distintas embora pertençam ao mesmo gênero.
Há pontos comuns que as fazem complementares, mas nunca idênticas.
Vejamos dois pequenos casos: o cidadão é parado no trânsito por PM que logo o libera em razão de nada haver de irregular.
Horas depois, ele é preso em sua casa por um Delegado de polícia que cumpre mandado de busca domiciliar e de prisão por enviar fotos de criança pela Internet, desviar dinheiro público ou traficar drogas. Segundo caso: família é vitima de extorsão mediante seqüestro.
O único contato adverte para que a polícia não seja informada.
O tempo passa e o silêncio aumenta o desespero.
Longe dali, PMs patrulham as ruas e desconfiam das placas de um veículo ou então recebem ordem para verificar uma delação feita ao 190.
Detêm o veiculo e dentro dele encontram roupas de criança, alimentos e estranhas anotações.
Os policiais militares sem qualquer dado sobre a extorsão chegam ao cativeiro e resgatam a vítima.
Como se vê a, atividade policial seja ela preventiva ou repressiva tem o mesmo fim: assegurar o convívio social ao promover a Segurança Pública.
Está em trâmite na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda Constitucional 549/06 nascida da atuação do Deputado Federal paulista Arnaldo Faria de Sá.
Esta PEC tem dois objetivos distintos: 1º) reparar tratamento constitucional suprimido pela EC 19/98 e 2º) obrigar Estados como São Paulo e Minas Gerais a adotarem políticas remuneratórias mais justas em relação à carreira.
A PEC reintroduz na Constituição a exigência de que o Delegado de Polícia por sua formação – cargo privativo de bacharel em ciências jurídicas – tenha sua atividade reconhecida como eminentemente jurídica e que o Estado o trate em paridade com outros agentes públicos de idêntica formação, sejam eles membros do Ministério Público, Defensores Públicos ou Procuradores de Estado.
Os Delegados buscam apenas a validação no texto constitucional do principio da isonomia que manda tratar os semelhantes de forma assemelhada.
Não é uma pretensão isolada ou inovadora. Já havia dispositivo tratando a respeito no texto original da Constituição que foi suprimido pela EC 19/98 que utilizou o numero do artigo correspondente para tratar de assunto diverso.
Quanto à segunda finalidade, é de longa data que neste país se reivindica melhores salários aos policiais, mas pouco tem sido feito a respeito.
Isto porque qualquer melhoria salarial deve advir de iniciativa dos Governadores que, via de regra, têm interesses políticos contrários às reivindicações salariais dos servidores públicos.
É mentiroso o argumento de que a aprovação da PEC importará em aumentos salariais em cascata.
A PEC não provoca aumentos salariais automáticos o que é vedado pela própria Constituição e tampouco cria despesas.
Todo e qualquer reajuste salarial só ocorrerá como sempre foi e continuará sendo: por iniciativa exclusiva dos Governadores que devem encaminhar projeto de lei com as propostas de reajuste salarial dentro dos limites orçamentários para aprovação das Assembléias Legislativas.
O que a PEC 549/06 faz é colocar o dedo no nariz de alguns Governadores ao apontar a sua omissão e ordenar que mudem o tratamento dado aos Delegados de Polícia.
É uma lição de que responsabilidade fiscal se alcança com respeito à coisa pública, com gestão eficiente e ética e não com arrocho salarial.
É um comando para que tratem a Segurança Pública com a seriedade que o tema exige.
Em São Paulo, o tratamento remuneratório dado aos policiais, em particular aos Delegados é vergonhoso e infamante.
Recebem o pior salário do país que é cinco vezes menor que o de um Promotor de Justiça e menos da metade do salário de um Defensor Público ou de um Procurador de Estado.
Qual o salário justo para o profissional de quem se exige plena formação jurídica e aprovação em concurso público com participação da OAB, para exercer atividades que ingerem na liberdade e nos bens dos cidadãos?
É razoável que dois agentes públicos, com os mesmos requisitos para ingresso no serviço, trabalhando em atividades fins cujo instrumental seja a aplicação de normas legais, recebam salários tão brutalmente diversos?
Há algumas décadas a PF recebia o mesmo tratamento remuneratório dado hoje à Polícia Civil de São Paulo.
Os salários eram baixos, eram comuns casos de corrupção e a qualidade dos serviços deixava a desejar.
Hoje a PF é modelo de excelência e estabeleceu-se um circulo virtuoso de qualidade e profissionalismo crescentes.
Sem a mesma sorte da PF a Polícia Civil de São Paulo sofre hoje um processo continuo de corrosão de seus recursos humanos por conta da atual política remuneratória.
O atendimento de reivindicações dos Delegados não prejudicará o Ministério Público ou as demais carreiras policiais, muito pelo contrário, o advento de melhorias, cedo ou tarde, irá repercutir de forma positiva para eles.
Não se justifica o movimento de forças contrárias à aprovação por militares, que merecem tratamento distinto por serem carreiras típicas de Estado de natureza militar.
Tampouco se vê razão para que agentes federais e civis lutem contra a consignação no texto Constitucional de que o Delegado exerce atividade de natureza jurídica.
Os Delegados não buscam tratamento elitizado em relação a eles, querem apenas a reparação de injustiças que sofrem. A PEC 548/06 carrega dentro de si a esperança de milhares de Delegados que não buscam a formação de castas privilegiadas.
A PEC é um lembrete de que policiais também são cidadãos, pagam impostos, votam e merecem ter seus direitos e garantias fundamentais respeitados e que a partir de agora irão reivindicá-los de forma organizada, legal e legítima.
Luciano Henrique Cintra
Delegado de Polícia
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Luciano, seu texto é claro, objetivo e enxuto.
Qualquer do povo, não terá dificuldade em entender o que você explicou.
Retrata e instrui de forma direta a situação que buscamos e o meio pelo qual o fazemos.
Aliás, o único, pois nenhuma alternativa “amigável” nos restou todos estes anos de descaso, desrespeito e abandono por parte dos governantes, por azar nosso e sorte deles, todos nossos grandes inimigos.
Alguns alegaram que foram torturados !
Outros que foram constrangidos!
Outros foram traidos!
E outros seguiram a filosofia dos outros : odiar a Polícia Civil.
EU NAO TORTUREI NINGUEM !
EU NAO TRABALHEI DO DOPS!
EU MAL TINHA NASCIDO!
Portanto, entendo que a política do desprezo oportunista imposta pelos nossos governantes, tendo por alvos as polícias civís, já é um caso de CPI.
JOANA ( fonte Delpol PC)

ALGUÉM POSSUI INFORMAÇÃO SOBRE A MORTE DO ESCRIVÃO DA DGP – EXECUTADO EM SÃO LOURENÇO DA SERRA 3

Policial civil é encontrado morto no banco de trás de carro
Corpo foi deixado no veículo da própria vítima em São Lourenço da Serra.Ele trabalhava no setor administrativo da Delegacia Geral da Polícia, na capital.

O policial civil Roberto Carlos Carneo, de 43 anos, foi encontrado morto a tiros no banco de trás de seu próprio carro, um Ecosport preto, na Rua Monte Alegre, no bairro Aldeinha, em São Lourenço da Serra, na região metropolitana, na manhã desta quinta-feira (19), segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A vítima trabalhava no setor administrativo da Delegacia Geral de Polícia, que fica na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP) da capital, e a suspeita é de que ele tenha sido vítima de um seqüestro-relâmpago. A ocorrência foi registrada como homicídio qualificado na delegacia seccional de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, mas o crime vai ser investigado pela 5ª Delegacia de Polícia do DHPP, na capital.
No último dia 8, o policial militar Hélio Teshima Júnior, de 26 anos, foi encontrado morto a tiros, supostamente depois de um roubo, pouco depois da meia-noite, na Estrada do Mosteiro Nossa Senhora da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, região próxima ao homicídio desta quinta. Ele fazia parte do corpo de segurança do Governo do Estado, segundo informação da assessoria do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, na Zona Sul.

OPERAÇÃO JOÃO DE BARRO DA POLÍCIA FEDERAL

20/06/2008 –
Tarso descarta vínculo político em operação contra desvio de verbas do PAC
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Justiça) negou nesta sexta-feira que a Operação João de Barro, deflagrada pela Polícia Federal, tenha objetivos políticos às vésperas das eleições municipais, ou mesmo tenha sido tomada de forma “arbitrária” pela própria PF.
Tarso disse que as operações da Polícia Federal em 119 prefeituras brasileiras são conseqüência de ações do TCU (Tribunal de Contas da União) em Minas Gerais e da CGU (Controladoria Geral da União).
“Todas as buscas, mandados de prisão e investigação, não têm destinação voltada a qualquer região, facção política ou ideológica. Obedece estritamente o trabalho dos órgãos técnicos do governo.
Essas operações são normais, vão continuar e queremos que sejam ancoradas no sucesso do ponto de vista técnico, jurídico e de proteção da intimidade das pessoas”, afirmou.

FALANDO EM CORRUPÇÃO NO DETRAN…FLIT SOLUTION ( sistemas de higienização administrativa)

Como andam as apurações acerca de contratos celebrados pela administração do Detran com a empreza denominada “IBZ Solution”; supostamente superfaturados e já quitados, mas não executados.
Cujos proprietários seriam amigos do ex- adjunto do Secretário Saulo.
Parece que o “esquema” seria semelhante ao do Detran do Rio Grande do Sul.
Solução para os “sistemas” deles!
Alguém conhece a tal empresa “IBZ Solution”?
Alguém sabe informar sobre eventuais projetos executados por tal empresa para a Polícia Civil?

E O CIDADÃO HONESTO É QUEM SOFRERÁ AS CONSEQÜÊNCIAS DA CORRUPÇÃO NO DETRAN 3

Sexta-feira, 20 de junho de 2008 – 11h56Brasil: Detran bloqueia 30 mil CNHs de Ferraz de Vasconcelos
O Detran determinou o bloqueio de mais de 30 mil carteiras de habilitação emitidas entre janeiro de 2005 e maio de 2008, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.
Ainda que estejam com todos os documentos em dia, motoristas de Ferraz, que tiveram as carteiras de habilitação emitidas neste período, terão de se apresentar à Ciretran do município até a próxima terça-feira.
Quem não atender à convocação, poderá ter o documento apreendido.O objetivo da ação é identificar CNHs fraudadas no esquema de corrupção, que envolveu delegados e investigadores do órgão e do Detran-SP.
O escândalo que veio à tona com a Operação Carta Branca afetou a própria Corregedoria, que teve três delegados afastados sob suspeita de chantagear envolvidos no esquema.