TEM ALGUMA COISA ERRADA 1
98- WELDON CARLOS DA COSTA -843-6821-7381- classe especial “em dezesseis anos de carreira”.
PROMOÇÃO PARA A 3ª CLASSE 1
Sim, 17 anos!
Dezessete anos como plantonista…
Assistindo incompetentes atropelando os mais antigos e mais capazes.
E graças aos mandados de segurança impetrados pela ADPESP e pelo SINDPESP.
A primeira inconformada com a aposentadoria compulsória depois de 5 anos na classe especial.
O segundo inconformado com o requisito que determinava que apenas os Delegados de 1 a. classe – classificados na primeira metade da lista de antiguidade – pudessem freqüentar o Curso Superior de Polícia.
DO ENDEUSAMENTO DO DHPP… 3
Mas não cabe endeusá-lo como órgão impoluto ; presentante da elite policial.
Não é; nunca foi.
Os maiores traidores da Instituição foram forjados no DHPP.
Aquilo que se pode classificar como lixo social esteve no DHPP.
Os maiores vendilhões e acertadores saíram do DHPP.
Mas não saíram removidos – “de bonde” – como normalmente a gente boa é obrigada a deixar o departamento por mera perseguição.
“Policiais imbecis que se matam hoje, matariam inocentes amanhã." A POLÍCIA DO BHPP 2
Policial militar mata colega a tiros
Após provável discussão no trânsito, Luis Gustavo dos Santos Carreira, 26 anos, foi morto por Halley Thiago Sossai
Alcir Zago/Com Lucien Luiz
Após uma provável discussão no trânsito, seguida de perseguição, o policial militar Halley Thiago Sossai, 24 anos, matou o também policial militar Luis Gustavo dos Santos Carreira, 26 anos, com três tiros. É o 18.º homicídio registrado no ano em Bauru. O fato ocorreu à 0h45 de ontem, na quadra 2 da rua Ivo Marcelino, na Vila Monlevade, em frente à casa onde residia Carreira. No momento do crime, ambos estavam de folga e à paisana.
Os dois policiais eram naturais de Bauru, mas não trabalhavam no Município. Sossai atuava no 10.º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), em Piracicaba. A vítima pertencia à 5.ª Companhia, em Lençóis Paulista.
Para o comando do 4.º BPM/I, há indícios de que houve crime militar, isto é, entre militares. Paralelamente, deve ser instaurado inquérito na Polícia Civil para apurar o homicídio. Segundo o delegado Ronaldo Divino Ferreira, que ontem estava de plantão, como o acusado foi detido em flagrante pela PM, o delegado do 4.º Distrito Policial deve tomar conhecimento do caso amanhã e, a partir daí, dar início às investigações.
Durante aproximadamente 10 horas, Halley Sossai permaneceu na sede do batalhão, onde prestou depoimento. Também foram ouvidas a noiva e uma amiga do policial, que estavam no carro com ele na hora do fato.
Segundo o major Nelson Garcia Filho, comandante interino do 4.º BPM/I, o autor dos disparos foi autuado em flagrante por homicídio. Por volta das 15h de ontem, Sossai deixou a sede do batalhão no banco de trás de uma viatura, com destino ao Presídio Militar Romão Gomes, na Capital, onde ficará à disposição da Justiça.
Por motivos ainda a serem apurados, os dois policiais teriam se desentendido na rodovia Marechal Rondon, nas proximidades da Rua das Festas. Carreira dirigia um Gol cinza, placas DDZ-3786, de Bauru. Sossai conduzia um Peugeot 206 preto, de placas DHZ-6267, também de Bauru.
Após a discussão, Sossai teria seguido Carreira até a residência do segundo. Tanto no boletim de ocorrência da Polícia Civil quanto na nota encaminhada pelo 4.º BPM/I, consta que houve troca de tiros. Mas uma testemunha, cujo carro estava quebrado a poucos metros do local, tem uma versão diferente. Segundo o rapaz, Sossai teria descido do carro com arma em punho e dito para Carreira sair do veículo. Assim que a vítima tinha deixado o Gol, foi atingida por vários disparos. A testemunha teme represálias e, por isso, não se identificou.
A Polícia Científica esteve no local, onde encontrou sete projéteis deflagrados. Também irá fazer exame residuográfico e necroscópico. As pistolas dos dois policiais (uma Glock 380 e uma Taurus) foram recolhidas pela PM.
Carreira foi atingido por três tiros. De acordo com o major Garcia, Sossai acionou a unidade de resgate do Corpo de Bombeiros para atendimento da vítima, que foi levada ao Pronto-Socorro Central e depois para o Hospital de Base, onde passou por cirurgia. Às 4h20, a unidade informou que o policial não resistiu aos ferimentos e morreu.
Versões
Os depoimentos de Sossai e de duas testemunhas que estavam com ele no momento do fato foram acompanhados pelos advogados Alceu Carreira, primo da vítima e que irá atuar como assistente de acusação, e Fernanda da Silva Magalhães, defensora do autor dos disparos.
Segundo ela, Sossai alegou que Carreira dirigia no sentido Agudos-Bauru de maneira perigosa, parecendo estar embriagado. A advogada disse que o policial teria entrado em contato com o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) para falar sobre a situação, mas recebeu a informação de que a polícia não teria como abordar o motorista. Por isso, teria sido orientado a interceptar o carro. Segundo Magalhães, ao chegarem à casa de Carreira, eles teriam discutido. Em seguida, Sossai teria se identificado como policial e efetuado os disparos em legítima defesa.
O advogado do policial morto contestou o depoimento do acusado. De acordo com Alceu Carreira, não tem sentido um policial receber ordem para perseguir um motorista, estando à paisana, e, além disso, junto da noiva e de uma amiga em seu carro. Alceu afirma que, na hora do crime, havia uma pessoa em um Fusca branco parado no local, além de um vizinho que ouviu os disparos.
Cinco anos de corporação
Luis Gustavo dos Santos Carreira atuava na corporação da PM há mais de cinco anos. Desde que foi habilitado à profissão, trabalhava em Lençóis Paulista, mas, segundo seu pai, Darci da Costa Carreira, ele seria transferido para Bauru no ano que vem.
Universitário do terceiro ano de direito, na Instituição Toledo de Ensino (ITE), em Bauru, Carreira tinha o objetivo de alcançar o posto de oficial. Por duas vezes, tentou ingressar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco. Como não conseguiu a aprovação, decidiu cursar direito e tentar a academia mais tarde. “Ele trabalhava à noite em Lençóis e estudava de manhã na ITE. Ele ia tentar Barro Branco mais uma vez, para se formar tenente. Depois, planejava seguir carreira dentro da PM”, conta Darci.
Apesar do pouco tempo de profissão, Carreira recebeu da corporação, no ano passado, uma medalha de mérito por ter resgatado uma criança presa nas ferragens em um acidente. “Ele (Luis Gustavo) e um colega resolveram não esperar o Corpo de Bombeiros chegar, já que o acidente tinha ocorrido em Lençóis. Mesmo sem equipamentos necessários, conseguiram retirar o garoto das ferragens e, por poucos minutos, salvar a vida dele. No ano passado, foi feita uma homenagem para os dois. Eles receberam das mãos desse menino uma medalha de honra pela atitude de bravura que tiveram”, lembrou o pai, emocionado.
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Policial deixa filho de 3 meses
Luis Gustavo dos Santos Carreira deixou o filho Matheus Henrique, de 3 meses. É o único filho do policial, que era solteiro e vivia com os pais, em Bauru, no Jardim Paulista. “Ele era apaixonado pelo filho e um pai muito atencioso e dedicado”, lembra Beatriz Carreira Sartori, prima da vítima.
Além do filho, que pouco pôde conviver com ele, o policial deixa o pai, Darci Carreira, 66 anos, a mãe, Rosana Aparecida Ferreira dos Santos Carreira, 52 anos, e a irmã Lívia, 24 anos.
Velório
Muita gente compareceu ao velório de Carreira, ontem, para lhe prestar as últimas homenagens. Familiares e amigos estavam inconformados e ainda custavam a aceitar a morte do policial.
“Ainda não consegui acreditar. Ele era uma pessoa tão ligada à família e pacificadora, que não merecia isso. Nada justifica o que aconteceu”, comentou Beatriz Carreira Sartori, prima da vítima. “Ele só tinha amigos, era um rapaz muito disciplinado e não podia ter morrido dessa forma”, disse o tio Ruy Ferreira dos Santos, inconformado.
“O Luis Gustavo não tinha richa com ninguém, bem pelo contrário, era muito alegre e simpático com todos. Não havia necessidade disso. Quem atirou, não deu chance do meu filho reagir. Só espero que seja feita justiça e que essa pessoa que atirou no meu filho receba a punição que merece”, argumentou o pai da vítima.
Companheiros de trabalho de Carreira também compareceram ao velório e acompanharam o sepultamento, no Cemitério São Benedito. Emocionados, disseram que receberam a notícia da morte com grande surpresa. “Fui avisado por telefone. Foi um grande susto. Ontem mesmo (anteontem), estávamos pescando em Lençóis. Perdemos um excelente amigo e policial”, disse o soldado Cléber Fernando Sarria, que trabalhava com Carreira.
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Em Piracicaba
Halley Thiago Sossai trabalhava como policial na 1.ª Companhia do 10.º Batalhão da PM em Piracicaba. Com dois anos de corporação, atuava na área administrativa, no setor de cadastro e emissão de multas e documentação de veículos. Durante a semana, residia no batalhão e, aos finais de semana, vinha para Bauru, para a casa da família.
Segundo colegas de trabalho em Piracicaba, Sossai sempre demonstrou equilíbrio emocional e ser uma pessoa de bem. “Sempre foi um bom policial, trabalhador aplicado, aparentemente tranqüilo. Nunca se envolveu em briga”, disse o cabo Élsio Pompeu, companheiro de trabalho do policial no 10.º Batalhão.
Sobre o motivo que teria levado Sossai a cometer o crime, Pompeu preferiu não opinar. “Essa notícia foi uma surpresa para nós. Não dá para opinar. Nós nunca sabemos o que o policial está vivendo no emocional, na vida particular dele. Aqui, posso dizer que o Halley era exemplar, muito aplicado.”
De acordo com o cabo, o colega não demonstrou nenhuma variação de comportamento até a última quinta-feira, quando se viram pela última vez. “Ele estava normal, a única coisa que queria muito era ser transferido para Bauru. Mas esse é um dilema que todos os policiais vivenciam”, finalizou.
Na opinião do coronel Nilson Giraldi, bauruense criador do método de tiro defensivo, usado em todo o País, o crime envolvendo os dois policiais em Bauru, que culminou na morte de Luis Gustavo dos Santos Carreira, reflete uma situação em que a emoção está se sobrepondo à razão.
“Policiais imbecis que se matam hoje, matariam inocentes amanhã. Não têm estrutura para ser policial, nem equilíbrio necessário. A arma os deixou agindo pela emoção e não pela razão. Eles não têm estrutura emocional para portar uma arma de fogo”, conclui.
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Perguntas ainda sem respostas
1 – Houve ou não troca de tiros entre os policiais? Apenas Sossai atirou?
2 – Dos 7 projéteis encontrados no local, quantos eram da arma de Sossai?
3 – O que ocorreu para que a discussão entre os policiais tivesse início?
4 – Que fatores levaram Sossai a perseguir Carreira por quilômetros?
5 – Ele teria sido autorizado pela PM a perseguir o colega?
6 – Por que eles não se identificaram como policiais no início do desentendimento?
BLOG DOS POLICIAIS OPERACIONAIS: A LÓGICA DE EINSTEIN 2
DESALENTADOS PELOS HOMICÍDIOS E PORRADAS NO POVO 26
“Não tem dias que da uma vontadezinha danada de mandar tudo às favas?
Puxa vida, essa policia parece querer ser tratada por policiazinha, ela não se envergonha das atrocidades que ela comete, não para esclarecer um latrocínio, mas sim para tomar uma nota do autor de um, não importando quem o facínora tenha matado.
Estamos nos tornando bestas, nas duas acepções da palavra, feras e mentecaptos!
Estou me acostumando a sair sem a minha carteira vermelha, sem a minha arma, coisa que em vinte anos jamais fazia…
Estou me acostumando a declarar apenas funcionário público como profissão.
Putz, acho que até estou me acostumando a comer merda e dar risada….
Que tristeza… “
(colaborador)
26 de Julho de 2008 18:04
USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA POR DELEGADO DE CLASSE INFERIOR 6
E na forma qualificada: a titularidade , por si, é uma vantagem.
Pena – reclusão, de 2(dois) a 5(cinco) anos, e multa.
Em concurso com os superiores hierarquicos que – pisando na lei e em toda a Carreira – são coniventes com tal anomalia.
Mas aqui vale tudo!
E ninguém toma quaisquer providências.
DEPUTADO MAJOR OLÍMPIO DISSE: QUEM VAI PARAR A POLÍCIA DE SÃO PAULO É JOSÉ SERRA E NÃO VOCÊS…ELE NÃO FICA DE QUATRO PARA O GOVERNO 2
As Entidades da Polícia Civil de São Paulo realizaram um grande ato de protesto na Praça da Sé, onde mais de 2.000 Policiais Civis da Capital e do Interior manifestaram a decisão unânime de entrar em GREVE, por tempo indeterminado, a partir do dia 13 de agosto.
Nós pleiteamos 58% de reposição salarial e a Secretaria da Segurança Pública vai à mídia e mente que, desde outubro, já concedeu 23%, além de um pacote de benefícios.
E OS BENEFÍCIOS?
Nossos inativos e esposas vão se mobilizar como, recentemente, ocorreu em Rondônia, ou vamos ficar no teclado do computador bancando o “Leão-de-Internet”?
Vamos mostrar que o Governo nada investe de verdade ou vamos continuar “mendigando” na comunidade os materiais para obras e reformas, alimentação e peças de reposição para os automóveis ou, pior ainda, “garimpando” peças em desmanches?
A hora é agora!
Vamos reagir.
Não queremos o caos para a Sociedade, quem o deseja é José Serra.
Caso você concorde com a Secretaria da Segurança Pública, meus pêsames para você e para sua família, mas se não concorda reaja, despertando seus companheiros, sua família, seus amigos e a sua comunidade.
Deputado Major Olimpio
NOVO SECCIONAL DE GUARULHOS 4
o Dr. JURANDIR CORREIA DE SANT’ANNA – RG. 7.108.355,
Delegado de Polícia de Classe Especial, padrão VI, lotado na
Delegacia Geral de Polícia, classificado no DEMACRO, para
exercer a função de Delegado Seccional de Polícia I da
Delegacia Seccional de Polícia de Guarulhos, fazendo jus, a gratificação
de (pró labore( de 10% calculada sobre o valor do respectivo
padrão de vencimento, cessados os efeitos da Portaria
que o designou para exercer a função de Delegado Seccional de
Polícia I da Delegacia Seccional de Polícia de Carapicuíba, ficando
em consequência cessado o “pro labore” correspondente.(
DGP-3793-P)
PROFESSOR JAIR CESÁRIO SILVA, MAIS UMA VÍTIMA DO ACIDENTE DA TAM 1

Acompanhamos o sofrimento e inconformismo do Prof. Jair Cesário pela trágica morte da bela filha Priscila Bertoldi Cesário Silva em acidente aéreo neste último ano. Homem comprometido com suas obrigações profissionais e pedagógicas.
Assíduo colaborador da Coordenação do Curso de Direito da UNIP – Paraíso, o mestre Jair, certamente deixou sua marca nos bancos acadêmicos e nos corações de seus alunos.
Delegado, Professor, mas antes de tudo, Amigo.
Profundo pesar pela perda irreparável!
Profa. Andrea Wild
Coordenadora Curso Direito
UNIP-Paraíso
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O doutor JAIR – nosso professor – perdeu a filha no trágico acidente com o avião da TAM, ocorrido há um ano.
Ele(doutor JAIR), começou a morrer naquela data.
É um exemplo dos mortos indiretamente pelo descaso governamental e pela indiferença empresárial.
Há outros familiares sucumbindo lentamente em razão da dor pela perda de entes queridos.
Assim, requeremos aos responsáveis pelas apuração e responsabilização penal e civil, a aplicação da lei…
Apenas que se aplique a lei.
Por fim, agradeçemos a doutora Andrea Wild pela homenagem aqui deixada.
CARLOS JOSÉ RAMOS DA SILVA, O CAZÉ- DELEGADO GRAU 33 – SERÁ COLOCADO EM LIBERDADE PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4
Dentre eles, o ex-delegado Seccional de Polícia de Mogi das Cruzes, Carlos José Ramos da Silva, preso na última quinta-feira e cuja prisão também foi pedida pelo Ministério Público Estadual.
O delegado já havia sido afastado do cargo pela Delegacia Geral de Polícia em maio deste ano.
O ex-seccional vendia os cargos das Delegacias de Trânsito da circunscrição de Mogi das Cruzes; recebendo em contrapartida grande parcela do lucro auferido com a venda de carteiras de habilitações e outras fraudes.
Todavia, a sua defesa desvia toda a responsabilidade para a cúpula da Polícia Civil e o DETRAN; segundo “Cazé” – como é conhecido o ex-seccional ora preso – os únicos beneficiários das propinas.
Por outro aspecto vale-se – segundo as nossas fontes – de um tal grau trinta e três (33), uma espécie de atestado de idoneidade absoluta.
O tal atestado é fornecido por uma dessas ordens cuja natureza não se sabe se é de cunho cultural, filantrópico ou mero passaporte para novos ricos.
Bem, talvez seja mais um passaporte para quem queira ficar rico ilicitamente.
Pois ímprobos de toda a espécie, INFELIZMENTE, sobejam na referida irmandade.
UMA SECCIONAL: CENTRO OU SUL SERVIRÃO
no DECAP, o Dr. ROBERT LEON CARREL – RG 9.403.054,
Delegado de Polícia de Classe Especial, padrão VI, lotado na
Delegacia Geral de Polícia, anteriormente classificado no
DETRAN.(DGP 3782/P)
– Não podemos esquecer que os policiais são homens e estão sujeitos à desonestidade. Isso acontece – afirma o corregedor da Polícia Civil, Pedro Herbella.
Acusados de desviar carros roubados, policiais são afastados
22/7/2004 1:10, Redação com agências de notícias
A delegacia de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, ficou com as portas fechadas na última quarta-feira, só o plantão funcionou. O delegado Mauro Reinaldo e outros três policiais foram afastados pela Secretaria de Segurança Pública. O Ministério Público estadual investiga se há ligação dos policiais com quadrilhas de desmanche de carros.
O escrivão Sirilo Bueno também não apareceu para trabalhar na delegacia de Ferraz de Vasconcelos. O carro que o policial aparece dirigindo nas imagens divulgadas pelo ‘Jornal Nacional’ foi comprado há um ano, por um homem que não quer ser identificado. Os documentos já estavam prontos para a transferência, mas os ladrões foram mais rápidos. No dia 12 de outubro de 2003, foi registrado o boletim de ocorrência.
– Quatro meses depois vieram avisar que tinham encontrado o carro no dia seguinte ao roubo – conta a vítima, que não quis se identificar.
O carro estava no pátio de Itaquaquecetuba. Sem dinheiro para pagar multas e despesas do depósito, o homem ficou a pé.
– Quando eu voltei lá de novo, eles falaram que o carro já tinha sido leiloado e o carro já tinha, como se diz, já tinham desmanchado o carro, tinham vendido como sucata – lembra.
Mesmo estando com um escrivão, a corregedoria ainda não localizou o carro da vítima. O responsável pela investigação disse que, se as denúncias forem comprovadas, os policiais podem ser presos.
– Não podemos esquecer que os policiais são homens e estão sujeitos à desonestidade. Isso acontece – afirma o corregedor da Polícia Civil, Pedro Herbella.
Segundo o Ministério Público, o que aconteceu em Itaquaquecetuba não é um caso isolado. Em uma delegacia da zona sul da capital, os promotores descobriram que o carro da mulher de um dos delegados estava com as placas trocadas.
Sete policiais de outras delegacias estão sendo investigados. Os promotores acreditam que estão apenas começando a desvendar um grande esquema de falsificação de boletins de ocorrência para desvio de carros.
Em uma agenda que o Ministério Público Estadual apreendeu com o dono de um desmanche de carros aparecem as seguintes anotações: “delegacia de Itaquá, R$ 2 mil” e “polícia de Ferraz de Vasconcelos, R$ 6 mil”.
Para os promotores e a Corregedoria da Polícia Civil, pode ser uma prova do envolvimento de policiais com uma quadrilha que desmancha carros roubados na Grande São Paulo.
http://correiodobrasil.com.br/acusados-de-desviar-carros-roubados-policiais-sao-afastados/61003/
LULA AGORA EXIGE A LEGITIMAÇÃO DA FALCATRUA CHAMADA SUPERTELE…FALCATRUA DO GOVERNO QUE DEU UM BILHÃO DO POVO PARA DANIEL DANTAS 1
Planalto quer que inquérito da Satiagraha seja ‘saneado’
Deseja-se excluir dos autos supostos excessos retóricos
Busca-se, por exemplo, legitimar o negócio da supertele
Sérgio Lima/Folha
Afastado do comando da Operação Satiagraha, o delegado Protógenes Queiroz deixou no inquérito que traz a sua assinatura um legado de problemas para o governo.
O principal deles é a aura de suspeição que Protógenes acomodou sobre um negócio caro ao governo: a fusão da Brasil Telecom e da Oi.
A transação, ainda pendente de acertos legais, dará origem a uma supercompanhia telefônica de capital nacional, que tem as bênçãos de Lula.
Entre quatro paredes, o presidente revela-se inconformado com os procedimentos adotados por Protógenes na condução das investigações.
Diz que o delegado subverteu a hierarquia da Polícia Federal, sonegando de seus superiores detalhes cruciais da investigação.
Revela certa inconformidade com a parceria que o delegado estabeleceu com a Abin de Paulo Lacerda, à revelia da cúpula da PF.
Nas palavras de um assessor do presidente, “é preciso restaurar a ordem, em nome da preservação da imagem da Polícia Federal.”
Na visão do presidente, revelada ao blog pelo auxiliar que priva de sua intimidade, as prioridades de Roberto Saadi, o delegado que substituiu Protógenes, são as seguintes:
1. “Restaurar o respeito à hierarquia na Polícia Federal”;
2. “Sanear o inquérito, retirando dele as ilações infundadas do delegado Protógenes”;
3. “Acrescentar aos indícios revelados pelos grampos telefônicos provas capazes de levar Daniel Dantas a uma condenação judicial.”
De saída, as preocupações de Lula resultaram num reforço da equipe que cuidará da análise do material recolhido em 58 batidas de busca e apreensão.
Destacaram-se para a missão cerca de 50 agentes federais. É um dos maiores contingentes já reunidos pela PF em torno de uma investigação.
Uma forma de neutralizar a acusação de Protógenes, formalizada em representação ao Ministério Público, de que o trabalho de investigação estaria sofrendo um boicote.
Parte-se do pressuposto de que o delegado “exagerou”, por exemplo, ao empurrar o “problema” Daniel Dantas para as cercanias do gabinete de Lula.
Nesse ponto, entram as preocupações do Planalto com o negócio que envolve a viabilização da supertele.
Em relatório datado de 26 de junho, o delegado Protógenes, agora dedicado exclusivamente a um curso de aperfeiçoamento, arrastara para o centro da encrenca do Opportunity a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Anotou que o ex-deputado petista Eduardo Greenhalgh valera-se de sua influência no Planalto para exercer “tráfico de influência” e “lobby” em favor da venda da Brasil Telecom para a Oi.
Eis o que diz um trecho do texto escrito por Protógenes: “Devido à sua condição anterior de ex-deputado federal e membro do PT [Greenhalgh], freqüenta a ante-sala do gabinete da Presidência da República…”
Busca “…apoio para negócios ilícitos do grupo [Opportunity], notadamente no gabinete da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho…”
Mais: “Convém mencionarmos que a fusão entre a Brasil Telecom e a Oi, efetuada recentemente, foi objeto de diversas tratativas entre os integrantes da organização criminosa.”
O delegado chegou a pedir a prisão de Greenhalgh, negada pelo juiz Fausto de Sanctis.
Protógenes chegou a contabilizar as tentativas de assédio do ex-deputado petista em favor do negócio no Planalto: quatro vezes.
Protógenes avança no juízo de valor. Classifica a intervenção de Greenhalgh como “fundamental na criação da supertele, gentilmente elogiada por todos do grupo, em especial pelo cabeça da organização, Daniel Dantas”.
Dantas figura na transação como beneficiário de um pagamento de cerca de R$ 1 bilhão. Cifra recebida para que concordasse em deixar a composição societária da Brasil Telecom.
A exclusão e Dantas é algo que o governo vinha tentando desde 2005. Nos subterrâneos, ao se justificar perante amigos do PT, Greenhalgh diz que não fez nada condenável.
Ao contrário. O ex-deputado petista julga ter contribuído para viabilizar algo beneféfico ao país, ao contribuir para o desembarque de Daniel Dantas da BrT, viabilizando a efetivação do negócio da supertele.
Uma transação que ainda depende de ajustes legais. O Plano de Outorgas da telefonia, editado sob FHC, proíbe que uma mesma operadora exerça o controle de mais de uma área de concessão no país.
A Anatel topou mudar as regras. Abriu uma consulta pública que expira em 1º de agosto. Depois disso, o ministério das Comunicações terá de redigir um novo texto.
Será enviado a Lula, a quem cabe dar a palavra final sobre a alteração. Daí o receio do presidente. Ele não quer apor sua assinatura a um documento que venha a ser tisnado como produto de lobby espúrio.
Como se vê, não é simples a tarefa do delegado Saadi, substituto de Protógenes. Antes de provar as culpas de Daniel Dantas, terá de demonstrar que o colega que o antecedeu cometeu excessos. Precisará ser convincente, uma vez que seu trabalho é supervisionado pelo Ministério Público.
Disso depende a efetivação da supertele. Uma companhia que, se viabilizada, terá 49,8% de seu capital controlado pelo governo, por meio do BNDES e dos fundos de pensão de empresas estatais.
Conforme a matéria acima, vemos o nosso Excelentíssimo Presidente da República, uma vez mais, se desdizendo.
Primeiro criticou o Delegado, depois elogiou o Delegado; agora, às escondidas, demonstra toda a sua insatisfação praticando inverdades imperdoáveis.
Pois bem, a hierarquia e eventual desmoralização da Polícia Federal decorreram da constatação pública de que há duas policiais federais.
Outra policia federal que serve ao poder, ou seja, defende os interesses espúrios do grupo petista que governa.
É a banda podre; a banda subserviente.
É fato; todo o Brasil pode constatar.
Com efeito, o presidente revela-se inconformado com os procedimentos adotados por Protógenes na condução das investigações.
Diz Lula, “que o delegado subverteu a hierarquia da Polícia Federal, sonegando de seus superiores detalhes cruciais da investigação.” Ora, qualquer autoridade compromissada com o interesse coletivo – principalmente acreditando na honestidade do chefe do executivo (Lula) – procederia da mesma forma.
O Delegado por lei é obrigado a guardar o sigilo necessário ao bom andamento do inquérito; assim – muitas vezes – é obrigado a manter informes e providências sob segredo; nem sequer revelando dados à própria hierarquia, visto o vazamento de informes ser mais do que certo.
A Polícia não é empresa privada; as autoridades servem ao interesse coletivo.
Quando o superior é venal todo silêncio é pouco.
Assim, não foi Protógenes que desmoralizou a hierarquia.
Esta não possui moral para exercer o comando da Polícia Federal.
Desta forma, “restaurar o respeito à hierarquia na Polícia Federal”, será dar-lhe total independência para investigar sem influências corruptas.
Quanto a “sanear o inquérito, retirando dele as ilações infundadas do delegado Protógenes”. O governo ao afirmar que o inquérito necessita saneamento, quer afirmar: é falho; é inépto. Mas tal opinião, desqualificadora, é muito diversa da opinião do Ministério Público e da Justiça Federal.
“Acrescentar aos indícios revelados pelos grampos telefônicos provas capazes de levar Daniel Dantas a uma condenação judicial.” Aqui, mais uma vez, o próprio governo desqualifica todo trabalho policial com a nítida intenção de afirmar: “o inquérito em questão não serve para nada”.
Enfim, o nosso Governo Federal dá uma lição de honestidade jamais vista neste país.



