Com direito a jeitinho…
Ou “jotinha”.
Ou, conforme as palavras do Dr. Nelson Guimarães, no caso “Pena” , TRUQUE.
E que “truque”!
Propostas do Governo para reformulação da Polícia Civil
1. Extinção da 5ª Classe de todas as carreiras, com remanejamento de cargos para as superiores;
2. Aposentadoria Especial;
3. Criação de uma comissão formada por quatro representantes da administração e outros quatro representando as entidades de classe, para em 60 em dias tratar da valorização salarial e da reforma da Polícia Civil:
Diretrizes da valorização salarial
· Redução gradual da disparidade entre ativos e inativos;
· Programação de reajuste para 2008/2010;
· Redução no peso das gratificações;
· Reestruturação das Carreiras com valorização salarial.
Diretrizes da reforma da Polícia Civil
· Critérios objetivos para fixação dos policiais;
· Critérios objetivos para promoções;
· Mecanismo para possibilitar promoção nas carreiras;
· Criação de critérios mínimos para funcionamento das unidades policiais, inclusive dos plantões;
· Criação de um lotacionograma;
· Diminuição do número de carreiras policiais;
· Diminuição do número de classes.

Josmar Jozin, JORNAL DA TARDE
Para Sérgio Marcos Roque, de 66 anos, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, a Polícia Civil precisa ser reestruturada para melhorar o atendimento. Segundo ele, de 80% a 90% dos investigadores têm outra atividade para complementar a renda. Além disso, diz, só 5% das ocorrências são investigadas, porque a equipe de plantão nos distritos não pode ir ao local do crime.
Por que a polícia quer fazer greve?
Para que possamos oferecer um melhor serviço. Depois do resultado da estatística do Instituto São Paulo contra a Violência, que mostrou que só 5% das ocorrências são investigadas, ficou claro que precisamos prestar um serviço melhor à população. Nossa tarefa é de Polícia Judiciária, que é investigação dos crimes, e para isso precisamos modificar a estrutura. A valorização passa por um reajuste salarial. Quase 80% dos investigadores fazem bico, porque não conseguem manter suas famílias com aquele salário. Ele é obrigado a fazer bico e já chega cansado. Hoje é a polícia que tem se tornado um bico.
De quanto seria esse reajuste?
Nós temos cálculos de que a defasagem é de 58% no período de cinco anos. Para se ter idéia, de 1997 até 2000, não houve reajuste para delegado. Em 2001, tivemos 6%; em 2002, 7%; 2003, nada; em 2004, 8%; 2005, 10%; em 2006 e 2007 não tivemos reajuste. Eles falam em gratificação. É uma forma de burlar a lei.
O sr. acredita que pode sair algum acordo na negociação proposta pelo Tribunal Regional do Trabalho?
Temos esperanças. Isso é um fato inédito. Só agora o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito de ser aplicada a mesma lei de greve da iniciativa privada.
Como melhorar esse serviço?
Precisa melhorar as condições de trabalho ao delegado de polícia e aos demais investigadores. Um plantão funciona com cinco equipes. Cada dia fica um delegado, dois investigadores e um escrivão. Teríamos de reduzir o número de unidades e sempre ter um delegado e uma equipe para sair com uma pessoa que, por exemplo, teve a casa furtada. Ela não quer fazer B.O., quer que a polícia tome uma providência, investigue e recupere o que perdeu.
Isso não é feito?
Não temos condições. Se saírem o delegado e o escrivão, quem fica na delegacia? Suponhamos que a pessoa vá ao distrito à noite. Tem lá um delegado, um escrivão e dois investigadores. Vai a pessoa lá e diz que a casa foi furtada ou roubada. A lei manda que o delegado se desloque para o local e colha todos os vestígios do crime, junto com a perícia. Só que o delegado não pode sair da unidade.
Tudo isso explica o baixo índice de esclarecimento de crimes?
Não dá para mascarar. Mas queremos melhorar. É isso talvez que o governador não esteja entendendo.
Enviado pelo André Dahmer para o Conselho de Repr. ADPESP HOJE
Andreza
A proposta de reestruturação elaborada pelo DAP traz avanços muito tímidos e precisa ser aperfeiçoada. Pretendemos fazer isso. Podemos iniciar uma negociação com o governo neste sentido e segundo o DG a administração estadual quer fazer isso. O comitê pela segurança do cidadão, porém, rejeitou qualquer negociação enquanto o governo não apresentar um índice de reajuste. O comitê acabou graças às atitudes do Leal e do Rebouças. O que acham de estabelecer um canal de negociação com o governo para a reforma da Polícia Civil e para a valorização salarial? ( entendem? )
Sds
2008/8/17 Andreza Soares Bartolomeu
Pessoal, estive conversando com uma colega nossa e ela sugeriu que apresentássemos, quer dizer, que o sindicato apresentasse, no dia da tentativa de conciliação, o projeto de reestruturação da carreira elaborado pelo Dr. Angerami. Ela me disse que nele há todos os tipos de previsões e cálculos, inclusive o impacto financeiro, e me disse que o presidente da entidade representativa da nossa classe deveria procurar o DGP para que, através dele, possamos apresentar essa proposta (que eu não sei bem qual é, mas cujo autor eu conheço bem!).
Higor e André, o que vocês acham de sugerir isso ao Dr. Roque?
Abraços a todos
Andreza
Quem esperar algo da elite: MORRERÁ DE FOME.
NO TRT – SALÁRIO É O QUE INTERESSA O RESTO NÃO TEM PRESSA!
Eu concordo com você, quando comenta no texto de 06/04/08, sobre ” Escrivão e Investigador exercem função de Delegado e não ganham para isso”.
Na verdade o escrivão de polícia é um digitador, contudo na unidade policial, ele, além de digitar, atende as pessoas, as orienta, registra o boletim de ocorrência, constando todo o histórico, faz a portaria, reduz a termo os depoimentos em assentada, declarações, faz os interrogatórios, dentre várias outras peças e, por fim, relata o inquérito policial, encaminhando-o ao Fórum. Enquanto isso, o Investigador, quando vai cumprir um mandado de busca, muita das vezes, não é acompanhado pelo Delegado e, se houver algum problema, esse Investigador sofre as consequências sozinho. No 5º dia útil, seu hollerith vem com o valor destinado ao Escrivão e Investigador de Polícia , enquanto isso, no mesmo 5º dia útil, o hollerith do Delegado vem com o valor destinado ao mesmo, contudo este último não destina nenhum percentual de seu salário aquele Escrivão ou Investigador que fez o serviço dele, nem seria correto a destinação desse dinheiro, porém, corretíssimo seria a BRIGA E LUTA DOS DELEGADOS pela política salarial para esses profissionais que adiantaram todo o serviço que o Delegado deveria fazer e não o fez.Acredito que poderia ser desencadeado em todo o Estado , através do Sindicato dos Escrivães e dos Investigadores, uma espécie de operação padrão, onde esses dois policiais exerceriam estritamente o que está correlato à sua função. Sem dúvida seria uma forma de pressão por melhores salários.
Um abraço,
Cacilda
Postado por Anônimo no blog FLIT PARALISANTE – Jornal da Polícia. em 17 de Agosto de 2008 22:05
Postado por Anônimo no blog FLIT PARALISANTE – Jornal da Polícia. em 17 de Agosto de 2008 22:05
Peço desculpas aos amigos, mas ficou impraticavel moderar os comentários no Flit.
Assim devemos retornar a este canal.
O método anterior é mais seguro e seletivo.
Agradeço a compreensão.