SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DÁ INCERTAS NAS DELEGACIAS DO DECAP…ELE DEVERIA DAR INCERTAS NAS DECLARAÇÕES PÚBLICAS DE BENS DOS SEUS COMISSIONADOS 8

Talvez lembrando os tempos em que era Oficial da Polícia Militar, o nosso Secretário de Segurança Pública -Promotor de Justiça aposentado e, há anos, Advogado – visitou, na sexta-feira, algumas delegacias do DECAP.
Mas parece não lhe importar a escala de serviço desumana dos Delegados e policiais plantonistas.
Tanto que em virtude de o Delegado, minutos antes da sua chegada – em comitiva policial muito melhor remunerada – ter deixado a repartição apenas as 15h00 para almoçar, acionou equipe da Corregedoria da Polícia.
A autoridade e demais policiais foram, imediatamente, ouvidos pela equipe da corregedoria.
Parabéns!
Isto é verdadeira demonstração de zelar pela eficiência do serviço público.
Afinal, não tem cabimento a autoridade cumprindo escala de 12 horas de trabalho, ausentar-se por volta das 15h00 para alimentação.
A propósito, o Excelentíssimo Secretário deveria, com a mesma preocupação, zelar pela moralidade administrativa; por exemplo: afastando os inúmeros Delegados do primeiro escalão envolvidos com o tráfico de entorpecentes, exploração de jogos de azar, propina nos serviços do DETRAN, entre outras vantagens ilícitas.
De lembrar que há vinte anos temos Promotores de Justiça como Secretários de Segurança Pública, mas, estranhamente, a corrupção, violência e desmandos só cresceram sob a gestão desses Promotores.
É claro que eles sempre foram enquanto oficiais da PM, meros ajudante de ordens; enquanto membros do Ministério Público, meros assessores políticos.
Ou seja: carregaram muita pasta e abriram muita porta para chegar aonde chegaram.
Verdadeiramente, todos de Fleury a Marzagão, com muito suor e estudo.
E curiosamente a FMU é a escola do Direito que mais produziu Secretários de Segurança nos últimos 21 anos.
O dono – ou um deles – ainda é um ex-investigador de polícia?
Por fim, se policiais civis e militares ganham bem qual a razão de Vossa Excelência determinar o pagamento de diversos adicionais aos vencimentos normais( base, retp, aol, etc), além da verba reservada, para os membros do seu “estado-maior”?
Qual a justificativa para que um policial responsável pela sua segurança – e dos “seus” – receba mais do que o dobro daquele que cuida dos “nossos”?
Ou melhor, mais do que o dobro daquele que cuida do povão.
Ah, não é ofensa, apenas legitimas indignações e indagações!