O projeto de lei que propunha eliminar a prova oral dos concursos da Polícia Civil de São Paulo (PC SP) foi vetado pelo governador Tarcísio de Freitas[1][3]. Aqui estão os principais pontos sobre essa situação:
Detalhes do Projeto Vetado
O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 7/2024, de autoria dos deputados Agente Federal Danilo Balas (PL) e Altair Moraes (Republicanos), propunha:
- Eliminar a prova oral para todos os cargos de nível superior da PC SP, exceto para o cargo de delegado[2]
- Simplificar o processo de ingresso na polícia
- Acelerar a convocação dos candidatos aprovados[2]
Justificativas para o Veto
O governador justificou o veto com base nos seguintes argumentos:
- A prova oral é considerada um “importante instrumento de avaliação dos candidatos”[1]
- Proporciona um alto grau de seleção dos candidatos[1]
- A Academia de Polícia argumentou que a agilidade não deve comprometer a seleção dos candidatos mais capacitados[1]
- O projeto continha erro de iniciativa, pois deveria ser proposto pelo Poder Executivo[1]
Situação Atual dos Concursos
- A Lei Complementar nº 1.151/2011 continua em vigor, mantendo a prova oral obrigatória para todas as carreiras de nível superior na PC SP[2]
- Há um concurso em andamento com 3.500 vagas para diversos cargos, incluindo escrivão, investigador, perito criminal, médico legista e delegado[2]
- As remunerações variam de R$5.879,68 a R$15.037,99[2]
- O governador anunciou que todos os aprovados serão convocados ainda este ano[2]
Perspectivas Futuras
- O delegado-geral da instituição, Artur Dian, anunciou que um novo concurso para o nível médio de escolaridade está em estudos[1]
- Existe uma demanda por mais policiais, com 17 mil vagas em aberto na corporação[2]
- Discussões sobre a eliminação da prova oral continuam internamente na Polícia Civil de São Paulo e no Governo do Estado[2]
Apesar do veto, o debate sobre a eficiência do processo seletivo e a necessidade de preencher as vagas na Polícia Civil de São Paulo deve continuar, buscando um equilíbrio entre a agilidade na contratação e a qualidade na seleção dos candidatos.
Citations:
[1] https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-pc-sp-projeto-prova-oral-vetado/
[2] https://www.cursopalestragratuita.com/noticias/projeto-que-exclui-prova-oral-em-concurso-pc-sp-e-aprovado
[3] https://www.youtube.com/watch?v=abpZ0YZ20Oc
[4] https://folha.qconcursos.com/n/concurso-pc-sp-governador-veta-exclusao-prova-oral
[5] https://www.cnnbrasil.com.br/politica/policia-civil-projeto-de-lei-que-acaba-com-prova-oral-em-concurso-aguarda-sancao-de-tarcisio/
[6] https://www.novaconcursos.com.br/portal/noticias/concurso-pc-sp-exclusao-da-prova-oral/
Notícia velha sobre assunto polêmico!
A prova oral , em qualquer concurso , é muito mais o instrumento pelo qual a banca elimina indesejáveis bem dotados intelectualmente em benefício de apadrinhados medíocres .
Naqueles mais desonestos é o instrumento para compra e venda de vagas!
Seja como for, antes da prova oral as cadernetas já estão assinaladas com “bolinhas” em lápis verde e vermelho !
Vale dizer que os indesejáveis só estão participando de um teatro , os apadrinhados apenas marcando presença e os “sem parentes importantes e sem dinheiro no banco” concorrendo por menos vagas do que as enumeradas no edital.
Na PC , indesejáveis , de regra, são bons policiais das demais carreiras da PC , nem sempre simpáticos ou vítimas do “não se descobre um santo para cobrir outro”.
Os apadrinhados , de regra, familiares e protegidos ( sexualmente, inclusive ) de membros da cúpula policial.
Os neutros , felizmente , ainda são a maioria!
Sua Excelência formou-se no Instituto Militar de Engenharia-IME. Se prova oral fosse bom, haveria no IME, ITA e tal. Há muitos anos atrás, tinha prova oral para ingresso no Instituto Rio Branco que aboliu tal sistema. Enfim, a prova oral está para os candidatos civis, assim como, a avaliação psicológica está para os militares: filtro de patrícios.
Com relação à perspectiva futura, falar em concurso para carreira de ensino médio é inadequado e ingênuo. A LON não menciona nenhuma carreira de nível médio no seu artigo 20.
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