Paulo Alexandre Barbosa será avaliado no Conselho de Ética por conduta no período eleitoral
Diretório Nacional analisará pedido de apuração de infidelidade partidária por parte do prefeito de Santos (SP).
Por G1 Santos
27/11/2018 15h30 Atualizado há 21 horas

Paulo Alexandre Barbosa e João Doria estão em rota de colisão — Foto: G1 Santos
O Diretório Estadual do PSDB encaminhou o pedido de apuração de infidelidade partidária por parte do prefeito de Santos, no litoral de São Paulo, Paulo Alexandre Barbosa. Uma das alegações é que, no segundo turno das eleições para governador de São Paulo, o prefeito apoiou Márcio França (PSB) ao invés de João Doria, membro do mesmo partido e governador eleito.
A informação do encaminhamento, que foi feito na última semana, foi confirmado ao G1 nesta terça-feira (21). De acordo com o PSDB-SP, um relatório do advogado do partido e o pedido de apuração sobre a conduta do prefeito durante a eleição estadual foram entregues para que o Conselho Nacional de Ética e Fidelidade Partidária avalie o caso e a possível penalidade. Não há informação sobre o prazo para que haja a resposta.
Durante a eleição para governador de São Paulo, Paulo Alexandre Barbosa recepcionou Márcio França, após a ida ao segundo turno, no Paço Municipal, declarando seu apoio ao rival de João Doria, o que causou instabilidade dentro do partido. Em nota, a Prefeitura de Santos informou que o prefeito Paulo Alexandre Barbosa não se manifestará sobre o caso.
Por meio de nota, a Executiva Nacional do PSDB informou que recebeu quatro pedidos de expulsão, incluindo o do prefeito de Santos. “Hoje foi instalada a Comissão de Ética Nacional do partido e todos os processos caminharão concomitantemente. Ainda não há prazo definido para esta avaliação”.

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Candidatos ao governo de São Paulo, João Doria e Márcio França votam — Foto: Tahiane Stochero e Tatiana Santiago/G1
Municipal
Em outubro, o presidente do diretório do PSDB em Santos também recebeu o pedido de avaliação da expulsão do prefeito da cidade acusando-o de infidelidade partidária. O documento, assinado por Renata Covas Borges, filha do ex-governador Mário Covas e mãe do prefeito Bruno Covas, pedia que o partido avaliasse possível infidelidade partidária pelo apoio à França.
Os diretórios municipais e estaduais não podem fazer a avaliação ou decidir pela penalidade pois Paulo Alexandre é membro nacional do partido. Portanto, cabe somente ao Diretório Nacional a avaliação da conduta do prefeito de Santos.
Como o prefeito “dissidente” é apadrinhado político de Geraldo Alckmin ( de quem foi Secretário de Estado , inclusive ), não será “demitido” do PSDB.
E se fosse – expulso ou desfiliado – nenhuma diferença faria!
Sai do PSDB e ingressa com tapete vermelho no PSB do Márcio França.

Márcio França em vez de usar o cargo para favorecer amigos, deveria ao menos repor as perdas salariais sofridas pelos policiais operacionais de São Paulo nos últimos cinco anos em que os salários dos policiais operacionais foram corroídos pela inflação em bem mais de 30%.
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Alguém sabe dos seis anos de pena da alaranjada filha e esposa do ilibado Prefeito.
Arrendodaram também ?
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