Bolsonaro é uma ameaça para Brasil e América Latina, diz “The Economist” 10

Bolsonaro é uma ameaça para Brasil e América Latina, diz “The Economist”

Colaboração para o UOL, em São Paulo

  • Reprodução

A prestigiada revista britânica “The Economist” traz na capa desta semana o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e diz que ele é uma ameaça, não só para o país, mas para toda a América Latina.

Em editorial publicado nesta quinta-feira (20) com o título “Jair Bolsonaro, a última ameaça da América Latina“, a revista analisa o momento atual do Brasil e afirma que “a economia é um desastre, as finanças públicas estão sob pressão e a política está completamente podre”.

A publicação compara o brasileiro, líder nas pesquisas, ao presidente americano Donald Trump e afirma que, “se a vitória for para Bolsonaro, um populista de direita, o Brasil corre o risco de tornar tudo pior”.

Procurado pelo UOL para comentar a reportagem da revista inglesa, o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, destacou que o texto afirmou que Bolsonaro “would be” [seria, em português], verbo auxiliar usado na condicional.

“Os outros [candidatos] seriam ‘must be’ [devem ser]. ‘Should be’ [deveria ser] seria fraco. É só esse o comentário”, declarou Bebianno.

Bolsonaro continua internado após ser esfaqueado no dia 6 deste mês.

Bolsonaro, cujo nome do meio é Messias, promete a salvação; na verdade, ele é uma ameaça para o Brasil e para a América Latina

Trecho do editorial da “Economist”

A crise econômica brasileira é um dos fatores apontados pela “Economist” para o crescimento de Bolsonaro nas pesquisas.

“Os populistas recorrem a queixas semelhantes. Economia fracassada é uma delas –e no Brasil a falha foi catastrófica. Na pior recessão de sua história, o PIB encolheu 10% entre 2014 e 2016 e ainda não se recuperou. A taxa de desemprego é de 12%”, escreveu a revista. Na capa da publicação está escrito “Bolsonaro presidente” em português.

O editorial cita o guru econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, e lembra que ele estudou nos Estados Unidos. “Ele [Guedes] defende a privatização de todas as empresas estatais brasileiras e a simplificação brutal dos impostos”, afirma o texto.

As falas polêmicas de Bolsonaro também foram citadas pela publicação. “Ele tem uma longa história de ser grosseiramente ofensivo. Disse que não iria violentar uma congressista porque ela era ‘muito feia’ e que preferiria um filho morto a um gay”.

Ainda segundo a revista, Bolsonaro tem uma “preocupante admiração pela ditadura” e o compara ao ex-ditador chileno Augusto Pinochet [1915-2006] por misturar autoritarismo e liberalismo econômico.

“Ele pode não ser capaz de converter seu populismo em ditadura ao estilo de Pinochet, mesmo que quisesse. Mas a democracia do Brasil ainda é jovem. Até mesmo um flerte com autoritarismo é preocupante”, diz.

Essa não é a primeira vez que a revista inglesa se manifesta sobre a candidatura de Bolsonaro. Sob o título de “Brasília, nós temos um problema”, o editorial publicado no começo de agosto já dizia que o militar é um risco à democracia brasileira e seria um presidente desastroso.

Perigo maior: se Bolsonaro sobreviver – caso eleito – poderá ficar inválido para a Presidência e há riscos de desenvolvimento de câncer…Mourão não é o Mito; esse General – além de despreparado – traz consigo muita maldade e total desprezo pelos civis 9

“Partimos para aquela diplomacia que foi chamada de sul-sul, e aí nos ligamos com toda a mulambada, me perdoe o termo, existente do outro lado do oceano e do lado de cá que não resultaram em nada, só em dívidas, e estamos tomando calote”, disse.

Mourão afirmou que o termo “mulambada” foi utilizado apenas para o auditório ficar mais “satisfeito”.

Será que os representantes do SECOVI ficaram satisfeitos?

O general Mourão é portador de disforia étnica: não passa de um mameluco mulambo e nanico que se vê como um gigante nórdico e louro…General, na Europa e nos EUA você é menos respeitado do que um verdadeiro indígena ou verdadeiro negro…Deixe de ser enrustidamente racista, arrogante e prepotente…Lembre-se: nenhum país sério do mundo faz negócios lícitos com militares sul americanos, especialmente militares crioulos do Brasil!…Você não é um Médici, tampouco Geisel…És só um cabecinha, não um cabeção ( inteligência ) como o Castello Branco! 8

Casa de mãe solteira é ‘fábrica de desajustados’, diz Mourão

Vice de Bolsonaro também chamou países africanos de “mulambada”

18/09/2018 – 11H39 – ATUALIZADA ÀS 12H04 – POR AGÊNCIA ANSA

Hamilton Mourão, vice do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (Foto: Wikimedia Commons)HAMILTON MOURÃO, VICE DO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, JAIR BOLSONARO (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

O candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão, afirmou na última segunda-feira (17/09) que famílias pobres compostas apenas pela “mãe e a avó” são “fábricas de desajustados” que tendem a “ingressar” no narcotráfico.

“A partir do momento em que a família é dissociada, surgem os problemas sociais. Atacam eminentemente nas áreas carentes, onde não há pai e avô, é mãe e avó. E, por isso, torna-se realmente uma fábrica de elementos desajustados que tendem a ingressar nessas narcoquadrilhas”, disse o candidato em um evento do Sindicato da Habitação (Secovi), em São Paulo.

A declaração gerou polêmica nas redes sociais, principalmente entre as eleitoras. A presidenciável da Rede, Marina Silva, defendeu a “valentia” das mulheres. “É uma afronta chamar de desajustados os filhos de 11,6 milhões de mulheres que chefiam lares. Elas enfrentam sozinhas todas as dificuldades para dar um futuro a filhos e netos. É da valentia dessas mães e avós que nasce o milagre da sobrevivência de milhões de pessoas”, escreveu a candidata em seu perfil no Twitter.

A vice na chapa de Ciro Gomes (PDT), Kátia Abreu, também rebateu a declaração de Mourão, afirmando que ela “criou três filhos sozinha”. No mesmo evento, o general ainda afirmou que uma das propostas da chapa de Bolsonaro é realizar acordos bilaterais com países desenvolvidos, chamando as nações emergentes de “mulambada”.

“Partimos para aquela diplomacia que foi chamada de sul-sul, e aí nos ligamos com toda a mulambada, me perdoe o termo, existente do outro lado do oceano e do lado de cá que não resultaram em nada, só em dívidas, e estamos tomando calote”, disse.

Mourão afirmou que o termo “mulambada” foi utilizado apenas para o auditório ficar mais “satisfeito”.

 

PENSÃO VITALÍCIA PARA FILHAS DE MILITARES – No início dos anos 1980 namorei com a única filha de um falecido Capitão do Exército que serviu em Praia Grande…Um dia perguntei-lhe: você deve sentir muita falta do seu pai, não é ? 8

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Ele morreu de enfarto por volta dos 40 anos, parece que bebia e fumava muito!

A resposta da minha então namorada: eu e a minha mãe não sentimos nenhuma falta das suas agressões verbais e físicas.

Sentimos falta da promoção para Major que aumentará as nossas pensões.

Agora vivemos bem e felizes. Não nos falta nada! Quando ele era vivo não dava dinheiro nem para o cinema.

Eu fiquei meio assustado e não entendi; ela – mais adiantada do que eu na Faculdade de Direito – me explicou que tinha direito por toda a vida – desde que nunca se casasse – a pensão equivalente à patente do pai…

Foi como jogar sapo na lagoa…

Bem,  na lagoa dela eu já mergulhava todos os dias dentro da Brasilia novinha deixada pelo falecido ( meio verde, além de oficial tinha que ser muito Caxias pra andar de Brasília verde )!

E como ela gostava dos nossos mergulhos na praia!

Recatada só transavamos na beira do mar ( naquele tempo Praia Grande era desabitada ) ou dentro da Brasília.

Não entrava em Motel…Tinha medo de ser vista por algum conhecido…kkk

Ela lia a revista Carícia ( coisas de menina moça ).

Pois bem,  dali dois anos  nos separamos.

Ela depois de formada não teve interesse em estudar para a OAB ou  trabalhar em quaisquer áreas; ela queria ter filhos…

Eu  naquele momento não, especialmente com ela!

Tempos depois ela realizou o seu sonho de maternidade com outro parasita qualquer…

Há cerca de 20 anos nos encontramos casualmente na porta de um Banco aqui em São Vicente, quando  ela me contou que o filho também era polícia e  já estava no Barro Branco ( provavelmente queria ingressar no Exército tal como o avô ).

Moral da história: se toda mulher tivesse direito a pensão vitalícia de oficial do Exército não haveria tantos soldados do narcotrafico! Seriam todos oficiais das Forças Armadas ou das PMs.

E me desmintam quem puder!

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E vou falar mais ( que nos desculpem a nossa cafajestada e  ares machistas ) , aqui na minha cidade existe  uma antiga Unidade do Exército que outrora era denominada 2º Batalhão de Caçadores ( atualmente parece que é 2º BIL ), nele há várias casas e alguns edifícios de três andares para os oficiais.

Parece que oficial gosta de fazer filhas.

E suas filhas gostavam de fazer a alegria da moçada aqui da praia, fato normal!

Sempre muito presas e vigiadas,  quando conseguiam  burlar a vigilância rasgavam de bico, literalmente.

Mas as mais interessantes eram a “esposas” dos comandantes…

Principalmente nas festas do Ilha Porchat Clube…

As cariocas ( grande parte era do Rio de Janeiro ) rasgavam a fantasia e outras coisas mais…

Cala-te boca maldita!

Êta gente hipócrita esses generais.

Será que – para manter a ordem e a disciplina – eles comem as suas mulheres fardados e apenas uma vez por ano?

Por que até pouco tempo atrás as orfãs de oficiais do Exército eram mães solteiras ? … E se eu disser que casa de chifrudo esposo de Maria Batalhão é ‘fábrica de desajustados’ para o oficialato do Exército Brasileiro ? 16

Declarações polêmicas de vice de Bolsonaro não são influência de Levy Fidelix

O general , mais do que inocente no jogo político , não passa de um boçal despreparado e  arrogante por ser filho de outro General .

Herdou a patente e o desvalor pelas mulheres !

Será que a mãe dele não era dessas que visitava uma guarita nas noites de sábado ?

Deve ser por isso que essa turma detesta a mulherada, devem acreditar que são como as respectivas genitoras, não é? 

O general Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro
O general Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro – Marlene Bergamo/Folhapress 

Ainda bem que o Exército Brasileiro não é composto apenas por oficiais hereditários como o Mourão, tanto é verdade que ao longo de décadas milhões de brasileiros – mesmo sem o nome do pai na certidão – serviram gloriosamente a Força e se tornaram, posteriormente, excelentes cidadãos. 

É muito melhor ser filho de mãe solteira do que ter em casa um pai bêbado e autoritário. A causa do desajuste não é a falta da figura paterna: É A MISÉRIA!

A causa do desajuste dos miseráveis é a falta de uma pensão vitalícia como as recebidas por centenas de milhares de mães solteiras ( por conveniência ) filhas de militares.

Verdadeiras prostitutas!

Com todo o respeito às poucas que se casaram abrindo mão da gorda pensão. 

Dizem que nós policiais e ex-policiais civis somos corruptos, mas em São Vicente – cidade do governador – dois vereadores comandam os caça-níqueis e mais de 30 funcionários da PMSV estão sendo investigados pelo GAECO 8

Uma recente operação do GAECO com a Corregedoria da PM , deflagrada para desmantelar uma suposta organização criminosa que corrompia funcionários públicos , em vez de identificar policiais civis e militares – como rotineiramente acontece – desta vez identificou dois vereadores chefiando o esquema de distribuição e arrecadação de dinheiro de caça-niqueis em São Vicente.

Um dos vereadores é do PSDB e o outro do PSB, partido do governador.

Estranhamente, os agentes da prefeitura quando flagram um estabelecimento comercial com bilhar , pebolim , máquinas de música (jukebox) e aqueles brinquedos com bonecos de pelúcia, de pronto, lavram multas pesadas contra o coitado do dono do bar.

E exigem – sob pena de fechamento do estabelecimento –  alvará que custa R$ 1.500,00 ao ano; valor que para dono de botequim é fortuna!

Mas se o dono do bar deixar instalar uma maquininha dos vereadores : TÁ TUDO CERTO!

Conclusão: o que de bom a Polícia Civil pode esperar dessa gente ( políticos ) ?

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Em São Vicente só com alvará!

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Maquininha da vereança , pode!

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Delegacias reabertas à noite ficam de portas trancadas 28

Delegacias reabertas à noite ficam de portas trancadas

Alfredo Henrique
do Agora

Quatro delegacias da capital que voltaram a funcionar de madrugada após decisão do governo Márcio França (PSB) estavam com as portas trancadas anteontem e ontem nestes horários.

Em cada distrito havia dois policiais civis, que mantinham os locais fechados por segurança. Para ser atendido, o cidadão tinha de bater na porta.

No final do mês passado, França reabriu 66 distritos policiais que ficavam fechados à noite. Antes, apenas 27 delegacias, as chamadas centrais de flagrante, funcionavam neste horário.

Candidato ao governo do estado, França tem citado a reabertura ao falar sobre segurança na campanha.

Em um programa eleitoral, aparece em frente ao 30º DP (Tatuapé).

“Afinal, o crime não tem hora para acontecer”, diz, ao falar sobre sua proposta de manter delegacias 24 horas.

Entre as 21h de anteontem e as 4h20 de ontem, o Agora foi a dez delegacias reabertas.

Em todas, a reportagem foi atendida e recebeu orientações dos policiais, mas quatro estavam com as portas trancadas.

São elas: o 35º DP (Jabaquara), na zona sul, o 62º DP (Ermelino Matarazzo), na zona leste, e o 51º DP (Butantã) e o 96º DP (Monções), ambas na zona oeste.

Resposta

A gestão Márcio França (PSB) afirmou em nota que “não há objeção” ao fato de policiais manterem os distritos com as portas “encostadas”, “desde que sejam cumpridas as determinações de luzes acesas, avisos bem visíveis ao público sobre o funcionamento 24 horas e que os policiais realizem o atendimento de imediato”.

Disse ainda que os policias são treinados para “garantir a integridade” dos distritos”.

Sobre o 11º DP, afirmou que o efetivo foi regularizado e que o totem será consertado.

Cara de pau igual, só no horário eleitoral…( Quem é o candidato MÃOZÃO na instituição? ) 17

Cara de pau igual, só no horário eleitoral. Alguns dos indicados para a Lista Tríplice poderiam fazer o favor de não serem tão caras de pau. A cara de peroba é tamanha que chego a imaginar que pensam que a classe é composta de trouxas e idiotas.
Preliminarmente, para participar da escolha o candidato, necessariamente, o interessado deveria ser FICHA LIMPA, ao menos em relação aos crimes contra a administração. O cara de pau, notoriamente conhecido como MÃOZÃO na instituição, arrecadador de propina, arrebanha funcionários para serem seus subordinados com o propósito de trabalharem nos bicos de segurança particular que possui se dispondo a ser candidato a DG.
Sempre os mesmos donatários, senhores feudais ou sócios da empresa PC Ltda. Ainda não vi o nome do pizzaiolo, analfabeto funcional na lista.
O Guerra! Me ajuda ai pô. Ninguém merece.

Candidatos a Delegado Geral deveriam concorrer ao troféu personificação da falsidade 6

Delegados elegem lista tríplice para chefe da Polícia Civil de São Paulo

Iniciativa é inédita e tem, por enquanto, seis candidatos ao cargo de delegado-geral, topo da corporação; relação será levada ao futuro governador paulista, que poderá escolher ou não

Fausto Macedo, Julia Affonso e Luiz Vassallo

18 Setembro 2018 | 07h19

Os delegados da Polícia Civil de São Paulo dão início nesta terça, 18, à votação da lista tríplice para delegado-geral de Polícia, o posto mais alto da corporação. A lista será levada ao futuro governador de São Paulo, que poderá escolher ou não o chefe da Polícia Civil atendendo aspiração antiga da classe.

Há 107 delegados de classe especial elegíveis. Por enquanto, apenas seis deles enviaram currículos e propostas e apenas quatro foram à sede da Associação da classe para apresentar seus projetos e serem questionados pelos colegas.

Hoje, há 2.756 delegados em todo o Estado – 1.046 na Capital, 411 na Grande São Paulo e 1.299 no interior.

Concorrem ao topo da Polícia Civil os delegados Antonio Mestre Júnior, Claudio Nomura, Domingos Paulo Neto, Edson Minoru Nakamura, Joaquim Dias Alves e Nestor Sampaio Penteado Filho.

São todos delegados com larga experiência, passagens por órgão estratégicos e operacionais da Instituição.

A primeira etapa da votação, organizada pelo Sindicato dos Delegados e pela Associação dos Delegados, será pelo sistema eletrônico, que se inicia nesta terça, 18. Na segunda, 17, os organizadores fizeram a validação do processo eletrônico.

Pela manhã desta terça, cada delegado de polícia da ativa receberá um e-mail contendo um link e instruções para votar. Será preciso confirmar dados para que outro e-mail seja enviado com o link de acesso ao sistema de votação online. Os e-mails utilizados serão os funcionais, da Polícia Civil, do webmail institucional

No próximo dia 28 ocorrerá a votação presencial.

No dia 29. o pleito será encerrado.

No dia 1.º de outubro, a uma semana do primeiro turno das eleições para o Palácio dos Bandeirantes, os delegados vão divulgar o resultado da sua eleição, anunciando os nomes que formam a lista tríplice.

O pleito é uma iniciativa inédita na história da Polícia paulista. Nunca os delegados elegeram o número 1 da Instituição.

Não há previsão constitucional para a formação da lista tríplice, ou seja, o chefe do Executivo não tem que escolher nenhum nome.

Mas os delegados consideram que dão um passo importante para a concretização de sua antiga aspiração.
A eleição segue os moldes adotados pelos procuradores da República.

A cada dois anos eles elegem uma lista com três nomes e a submetem ao Palácio do Planalto.
Desde 2003, o presidente da República segue os anseios dos procuradores e escolhe um dos indicados pela classe.

No Ministério Público dos Estados, a lista tríplice tem previsão constitucional – promotores e procuradores de Justiça escolhem três nomes e a lista segue para o Palácio dos Bandeirantes. O governador pode nomear qualquer um da lista, independente da colocação no pleito interno do Ministério Público.

A primeira conversa com candidatos ao processo eleitoral para escolha do delegado-geral de Polícia aconteceu na manhã de quinta, 13.

Quatro delegados de classe especial que desejam comandar a Polícia Civil apresentaram suas propostas de campanha às entidades da categoria e a colegas.

O evento foi promovido pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.

O Sindicato e a Associação elaboraram o edital da eleição, a formação da lista e escolha pelo governador do chefe da Polícia Judiciária Paulista.

Os candidatos falaram sobre a trajetória que percorreram na Polícia Civil e expuseram ideias para valorização da instituição e melhorias na carreira.

Como pensam os candidatos

Como a organização optou pela ordem alfabética, o primeiro a falar foi Domingos Paulo Neto. Ele valorizou a facilidade de comunicação com todas as carreiras da Polícia Civil, conquistada ao longo dos anos. “A Polícia mudou muito e eu sempre apoiei essa iniciativa do diálogo. A ideia sempre foi atingir a base, ter diálogo aberto e mostrar o que gostaríamos de fazer de melhor pela instituição.”
Edson Nakamura comentou o resgate da identidade visual das viaturas e esclareceu a ideia no âmbito dos transportes. “Faremos um mega contrato de manutenção genérica para toda a frota da Polícia Civil.”

Joaquim Dias abordou o ciclo completo. “Isso não funciona. São atividades de diferentes naturezas, a própria Constituição tutela isso. Nossa lei orgânica delega única e exclusivamente a nós a função de Polícia Judiciária”, afirmou.

Nestor Sampaio Filho defendeu a necessidade de uma Polícia Civil equipada e bem remunerada. “Não é só ocupar espaço como faz a polícia ostensiva. Nossa tarefa é desfazer as quadrilhas criminosas. É por meio da investigação que se levam os responsáveis aos Tribunais”, observou.

A moderação do evento abriu espaço para perguntas aos candidatos. As questões foram relacionadas aos assuntos orçamentários e administrativos, como aumento salarial, o ciclo completo e a carreira policial única.

O plano de metas e pontuação de ‘produtividade’, exigidos nas unidades policiais, esquentou o debate

O drama do suicídio de policiais 140

O drama do suicídio de policiais

12 Setembro 2018 | 17h50

Rafael Alcadipani, professor Adjunto da FGV-EAESP, membro do Forúm Brasileiro de Segurança Pública e Visiting International Fellow no Crime & Security Research Institute – Cardiff University.

“Professor, eu sei o que é ter o cano frio de uma pistola apontada para o meu queixo.”, foi o que me disse um policial paulista há algum tempo quando conversávamos a respeito de suicídio de policiais. “Conheço um colega que o filho abriu a geladeira e não tinha nada para comer. Ele ficou desesperado. E tinha uma pistola carregada do lado dele”. Este foi outro relato que ouvi de outro policial paulista a respeito do desespero de um colega que não conseguia sustentar a sua família devido ao seu baixo salário. As pessoas que vivem no meio de policiais sabem que o suicídio é um problema que aflige a classe em São Paulo e no Brasil.

Recentemente, a Ouvidoria de Polícia de São Paulo divulgou um relatório denominado “Pesquisa sobre o Uso da Força Letal por Policiais de São Paulo e Vitimização Policial em 2017”. O detalhado relatório realizado pelo Dr. Benedito Mariano trás a tona dados preocupantes a respeito do suicídio dos policiais paulistas. No ano de 2017, 16 Policiais Militares e 10 Policiais Civis cometeram suicídio. Considerando o efetivo das duas polícias, proporcionalmente mais policiais civis cometeram suicídio do que militares. Em serviço, segundo o relatório do Ouvidor, morreram 12 Policiais Militares e 4 Policiais Civis. Ou seja, morrem mais policiais em São Paulo por suicídio do que executando o seu perigoso trabalho. Mundialmente, a taxa de suicídio de policiais é maior do que da população.

Cometer um suicídio é um ato de desespero de uma pessoa que perde o sentido na vida. Se por um lado existem questões pessoais para se realizar o ato, por outro o contexto social termina por incentivar quem já tem predisposição para ceifar a própria vida. A situação cotidiana dos policiais paulistas e brasileiros requer muita atenção. Primeiro, realizam um trabalho em que estão cotidianamente em contato com profundas dores e tristezas. Policiais lidam cotidianamente com aquilo que é exceção para a maioria das demais profissões. Homicídios, estupros, ações de pedofilia, brigas e tantas outras situações complexas fazem parte do cotidiano do trabalho destes profissionais.

Outro aspecto a se destacar é a grande quantidade de trabalho, com constante pressões das chefias para se reduzir indicadores criminais, e a necessidade de se realizar “bicos”. A remuneração dos policiais paulistas está longe de ser compatível com a realidade econômica do Estado de São Paulo, a situação fica ainda mais delicada na Capital e em grandes cidades como Campinas. Com isso, policiais utilizam a hora de folga para realizar outros trabalhos o que aumenta seu grau de stress. Ou seja, realizam um trabalho emocionalmente e muitas vezes fisicamente extenuante e não possuem tempo para se recuperar. É expressiva a quantidade de policiais que possuem dívidas como, por exemplo, um empréstimo consignado, o que aumenta a pressão no indivíduo.

É preciso, ainda, considerar que muitos policiais estão sob chefias que possuem pouco preparo durante a sua formação para serem líderes de verdade. Há, ainda, uma diferença entre aquilo que se ensina no banco das Academias de Polícia e aquilo que se ensina nas subculturas policiais onde o estilo de liderança autoritário e agressivo é valorizado, especialmente em algumas áreas da PM. Policiais ainda estão imersos em uma cultura masculina onde dor e sofrimento deve ser a todo custo escondido. Também é muitas vezes mal visto nas polícias procurar auxílio psicológico, visto por alguns como coisa de fracos ou de quem quer fugir do trabalho.

Por fim, policiais sentem que seu trabalho não é valorizado pela sociedade e é facilmente criticado pela mídia. No caso específico da Polícia Civil, onde os números de suicídios são proporcionalmente maiores do que da PM, há uma nítida sensação entre os policiais de que a polícia foi sucateada pelos governantes e está em seríssimas dificuldades, além de ter dificuldades para realizar uma gestão efetiva, inclusive de seus recursos humanos.

O suicídio precisa deixar de ser um tabu e se tornar em um tema de primeira grandeza na agenda dos chefes de polícia e dos governantes de São Paulo. Como recomenda o Ouvidor das Polícias, é preciso criar programas de prevenção ao suicídio com profissionais de fora das instituições policiais. Os governantes, ainda mais em época de eleição, precisam propor melhorias efetivas nas condições de trabalho cotidiana dos policiais que aliviem a sua pressão cotidiana. Mas, não bastam promessas. É urgente levar os problemas da polícia a sério e não ver os policiais apenas como massa de manobra para conseguir votos. A sociedade precisa reconhecer melhor o trabalho dos bons policiais, a sua imensa maioria. Todos nós precisamos agir para combater uma das maiores causas de vitimização policial no Brasil: o descaso com que são tratados. Nossos policiais estão se matando, quem se importa?

https://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/o-drama-do-suicidio-de-policiais/

DATAFOLHA: Em segundo turno, Ciro Gomes vence Bolsonaro 89

Datafolha: Em 2º turno, Bolsonaro empata com 3 candidatos; Ciro vence todos

Do UOL, em São Paulo

  • Myke Sena/Framephoto/Estadão Conteúdo e Lucas Lima/UOL – Montagem BOL

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14) aponta que, apesar de continuar liderando a corrida ao Planalto, com 26% das intenções de voto, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) estaria em empate técnico com Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) em um eventual segundo turno.

O candidato do PSL só seria derrotado em um segundo turno contra Ciro Gomes (PDT), que vence todos os adversários nos cenários testados.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Veja os cenários de segundo turno com Bolsonaro:

Marina x Bolsonaro

  • Marina Silva (Rede): 43%
  • Jair Bolsonaro (PSL): 39%
  • Brancos e nulos: 16%
  • Não sabe: 2%

Alckmin x Bolsonaro

  • Geraldo Alckmin (PSDB): 41%
  • Jair Bolsonaro (PSL): 37%
  • Brancos e nulos: 19%
  • Não sabe: 2%

Haddad x Bolsonaro

  • Jair Bolsonaro (PSL): 41%
  • Fernando Haddad (PT): 40%
  • Brancos e nulos: 17%
  • Não sabe: 2%

Ciro x Bolsonaro

  • Ciro Gomes (PDT): 45%
  • Jair Bolsonaro (PSL): 38%
  • Brancos e nulos: 15%
  • Não sabe: 2%

Este foi o primeiro levantamento realizado pelo instituto após Bolsonaro ter sido submetido a uma cirurgia de emergência, na quarta-feira (12), e também após a confirmação de Haddad como candidato do PT na disputa pelo Planalto.

Haddad foi oficializado na terça-feira (11) no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral.

A pesquisa anterior, divulgada na segunda-feira (10), mostrava que Bolsonaro seria vencido por Marina, Alckmin e Ciro no segundo turno. Já contra Haddad, o resultado também seria um empate técnico, mas com o candidato do PT numericamente à frente do candidato do PSL.

Ciro vence todos no 2º turno, diz pesquisa

O levantamento divulgado nesta sexta trouxe, ao todo, dez cenários possíveis para segundo turno. Além de derrotar Bolsonaro, Ciro venceria todos os outros adversários contra quem foi testado, caso o segundo turno fosse realizado hoje. Veja as simulações:

Ciro x Alckmin

  • Ciro Gomes (PDT): 40%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 34%
  • Brancos e nulos: 23%
  • Não sabe: 3%

Ciro x Marina

  • Ciro Gomes (PDT): 44%
  • Marina Silva (Rede): 32%
  • Brancos e nulos: 22%
  • Não sabe: 2%

Ciro x Haddad

  • Ciro Gomes (PDT): 45%
  • Fernando Haddad (PT): 27%
  • Brancos e nulos: 25%
  • Não sabe: 2%

Nos outros cenários testados, Alckmin teria empate técnico com Marina. Já Haddad seria vencido tanto na simulação contra Alckmin como na simulação contra Marina. Veja os cenários:

Alckmin x Marina

  • Geraldo Alckmin (PSDB): 39%
  • Marina Silva (Rede): 36%
  • Brancos e nulos: 23%
  • Não sabe: 2%

Alckmin x Haddad

  • Geraldo Alckmin (PSDB): 40%
  • Fernando Haddad (PT): 32%
  • Brancos e nulos: 25%
  • Não sabe: 3%

Marina x Haddad

  • Marina Silva (Rede): 39%
  • Fernando Haddad (PT): 34%
  • Brancos e nulos: 25%
  • Não sabe: 2%

O levantamento foi realizado nesta quinta (13) e sexta-feira (14) com 2.820 eleitores de 187 municípios brasileiros. A pesquisa foi contratada pela Folha de S. Paulo e pela TV Globo e está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como BR-05596/2018

Vice de Bolsonaro é um ordinário, vai marchar soldado…( Só fala besteiras! ) 61

Uma constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo, diz Hamilton Mourão em Curitiba

Roger Pereira e Francielly Azevedo – CBN Curitiba

Em Curitiba, onde proferiu palestra no Instituto de Engenharia do Paraná, o general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), defendeu uma nova Constituição para o Brasil, dizendo que a Carta deve ser mais enxuta, devendo conter apenas princípios e valores. Ele afirmou que, para isso, não seria necessário convocar uma nova constituinte, que a Constituição poderia ser elaborada por um conselho de notáveis escolhido pelo presidente.

“Nossa constituição é extensa de mais, devia ser só princípios e valores. O resto, horário de trabalho dos bancários, se os juros devem ser tabelado, isso é por lei ordinária”, disse. “Não precisa de Constituinte Fazemos um conselho de notáveis e depois submetemos a plebiscito. Uma constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo”, afirmou, dizendo ser essa sua opinião e não a de Bolsonaro ou da chapa da qual ele faz parte.

Mourão também comentou as declarações do candidato a governador do Paraná pelo seu partido, Geonísio Marinho, de que há suspeita de fraudes nas urnas eletrônicas e que, se os militares do PRTB identificarem indícios de manipulação dos resultados, haverá intervenção. “Existe uma desconfiança das urnas por uma questão muito clara, não existe auditoria das urnas. Você não tem certeza se teu voto foi computado. Então existe essa teoria da conspiração, mas não existe possibilidade de intervenção”, disse. Lembrando que Bolsonaro foi o deputado mais votado nas últimas eleições, ele comentou. “É muito difícil fraudar a eleição proporcional, mas a eleição majoritária tem possibilidade”. Ele garantiu, no entanto, que a chapa respeitará o resultado das urnas “Não vamos contestar o resultado das urnas. Quem for eleito assume o abacaxi em janeiro”, disse.