Investigador de Polícia quer tomar de assalto a presidência do Santos…Gostaria de uma explicação da Polícia Civil: há compatibilidade entre a exaustiva e excludente função policial com a administração de um clube de futebol profissional? 20

Presidente do Santos pede que vice renuncie: “deixa a gente trabalhar”

Do UOL, em Santos (SP)

 

  • Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

    Orlando Rollo (esq.) ao lado de José Carlos Peres

    Orlando Rollo (esq.) ao lado de José Carlos Peres

A cinco dias da votação que decidirá o futuro da presidência do Santos, José Carlos Peres voltou a criticar o desafeto Orlando Rollo, vice que assumirá o comando do clube caso a maioria dos sócios vote pelo sim no próximo sábado (29), em assembleia na Vila Belmiro. Em longa entrevista ao Bandsports, o atual mandatário mandou um recado ao ‘adversário’ e pediu que ele renuncie ao cargo.

“Pede renúncia para o bem do Santos. Deixa a gente trabalhar. Você nunca participou de nada. Quem foi ao mercado financeiro pedir dinheiros para pagar entulhos da gestão passada fui eu. Faça seu papel e sua chance vai chegar um dia, mas não com esse comportamento”, disse.

Assim como vem fazendo nas últimas semanas, José Carlos Peres voltou a pedir apoio aos sócios e mais uma vez criticou o fato de a votação acontecer apenas na cidade de Santos, e não na capital paulista.

“Eu dependo do sócio, sócio tem que votar e às vezes não sabem o que acontece. Tem que votar, sim ou não, mas tem que votar. E tirar urnas de São Paulo é criminoso. É questão de bom senso. São 14 mil em São Paulo e 8 mil em Santos. Sócio tem que sair do sofá e votar não ao impeachment por um Santos novo”, acrescentou.

“O Estatuto diz que votação do impedimento tem que ser em Santos, mas não fala que é proibido ser em outro lugar. Há oito processos pedindo urnas em São Paulo. É uma eleição. É Peres contra Rollo, é uma competição, não adianta falar que não existe”, contestou.

O atual presidente ainda fez promessas por um Santos melhor e lamentou as ameaças de morte que ele e sua família receberam nos últimos dias.

“Se a gente passar do sábado, o torcedor de São Paulo descer e a gente continuar, vamos fazer o que seguramos. Reestruturação completa, não feita pelo presidente, mas feita pelos quatro blocos profissionais. Cada um fará sua reforma e Santos terá o tamanho dele”, afirmou.

“Santos deveria estar nas manchetes esportivas e não nas policiais. Tentamos arrumar o clube e querem me tirar. Ninguém fica tranquilo, eu e minha família fomos ameaçados de morte. Pessoas ligadas a mim também”, completou.

Oportunismo leviano – Em entrevista exclusiva ao Jovem Pan/UOL , Bolsonaro busca obter vantagens eleitorais com o próprio infortúnio decorrente da pessoal fala violenta e de seus incompetentes guarda-costas…( Se perder vai querer colocar fogo no Brasil, não é? ) 34

Em entrevista exclusiva, Bolsonaro diz acreditar que ataque foi planejado: ‘rodou a faca para matar’

  • Por Jovem Pan
  • 24/09/2018 18h55
  • Jovem Pan“Foi político, não há a menor dúvida”, afirmou o candidato

Jair Bolsonaro recebeu o jornalista Augusto Nunes no quarto em que está internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, nesta segunda-feira (24). Esta foi a primeira entrevista presencial cedida pelo candidato após o atentado sofrido no último dia 6 de setembro em Juiz de Fora, Minas Gerais. Durante a conversa, o presidenciável – visivelmente mais magro, porém já sem a sonda nasogástrica – contou detalhes do ataque e deu suas opiniões sobre as investigações. Para ele, tudo foi planejado e o responsável confesso pelo crime, Adélio Bispo de Oliveira, não agiu sozinho.

“Entendo que foi algo planejado. Foi político, não há a menor dúvida. Me tirando de combate… você pega os três ou quatro próximos na relação, eles são muito parecidos”, disse, fazendo referência às pesquisas de intenção de voto que mostram Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) praticamente empatados na segunda colocação. “Ele deu uma facada e rodou. Para matar mesmo. O cara sabia o que estava fazendo. Por milímetros não atingiu veias que eu não teria como resistir”.

Em seguida, o candidato questionou a linha de investigação sustentada pelo delegado da PF que conduz o caso. Após apurar dados bancários e registros telefônicos do réu, ele e os outros investigadores chegaram à conclusão de que não havia outros envolvidos no crime.

“Acredito que ele não agiu sozinho. Ele não é tão inteligente assim, não. A tendência natural de um ato como aquele é ele ser linchado. Então ele foi para cumprir a missão quase na certeza de que não seria. Não seria como? Sabendo que teria gente ao lado dele”, afirmou.

“Pelo que ouvi dizer, não tenho certeza ainda, a Polícia Civil de Juiz de Fora está bem mais avançada que a Polícia Federal. O depoimento do delegado que está conduzindo, realmente é para abafar. Eu lamento o que ouvi ele falando. Dá a entender até que age em parte como uma defesa do criminoso. Isso não pode acontecer. Não quero que inventem um responsável. Longe disso. Tal partido… não. Mas dá para apurar o caso. Tem uma passagem dele na Câmara. Ou melhor, uma passagem falsa dele na Câmara, no dia 6 de setembro. E quando vai à Câmara, você se identifica, é fotografado. Então quem foi que…? Poderia ter um álibi aí. A polícia legislativa trabalha com muita lisura. A imprensa também tem que apurar. Você sabe que parte dela tenta acalmar o negócio. O que está em jogo é o poder. Eu chegando lá, nós quebraríamos o sistema. Não é na ignorância, não, é na lei”. ( BOLSONARO É MUITO MALDOSO…NÃO TEM JEITO! )

‘A dor não passava’

Na entrevista, Bolsonaro ainda compartilhou detalhes de como se sentiu no momento do ataque. Como já havia dito anteriormente, contou que, em um primeiro momento, achou que se tratava apenas de um soco forte na boca do estômago acompanhado de uma “dor insuportável”. Só percebeu que o ferimento poderia ser mais grave com o passar do tempo.

“Quando levei a pancada, pensei que era um soco, uma pedrada meio de longe. Eu só vi um vulto, não teria condições de ver a cara dele. Quando caí, falava para o segurança que tinha sido uma porrada no estômago. Por que eu olhei e tinha um cortezinho, mas não sangrava. Igual uma bolada que a gente leva no futebol. A dor não passava. E os seguranças foram excepcionais, né? Meus colegas da Polícia Militar, da Polícia Federal. Tinha mais gente também de outros órgãos. Me levaram rapidamente ao hospital. Na Santa Casa fiquei sabendo que aconteceram vários milagres”, disse.

‘Eu sabia que podia acontecer’

Por fim, o candidato revelou que já havia conversado com sua família sobre a possibilidade de ser agredido. “Sempre existe esse temor. Digo mais, não por mim. Em primeiro lugar pela minha filha de 7 anos de idade. Ela inclusive me inspira na política. E logicamente pela minha família como um todo. Sempre avisei minha esposa que poderia ocorrer esse risco. Existia essa possibilidade. Eu estava abusando. Se você visse as tomadas de aeroporto… Muita coisa poderia acontecer. Eu falava para os seguranças do meu lado que essa possibilidade ia aumentar a partir do momento em que minha popularidade ia crescendo”, concluiu.