“Serei sempre submisso ao povo”, diz Márcio França, novo governador de SP 51

“Serei sempre submisso ao povo”, diz Márcio França, novo governador de SP

Sessão extraordinária de posse foi rápida e contou com diversos elogios ao antecessor Geraldo Alckmin

Matheus Müller
De A Tribuna On-line @atribunasantos
06/04/2018 – 15:39 – Atualizado em 06/04/2018 – 16:07

Candidato ao cargo de governador na próxima eleição, Márcio França (PSB) terá a oportunidade de exercer a função até o dia 31 de dezembro. Ele assumiu, na tarde desta sexta-feira (6), em solenidade na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o posto antes ocupado por Geraldo Alckmin (PSDB), que renunciou para disputar a Presidência da República.

“Acima de nós e dos nossos partidos está o povo de São Paulo, o povo brasileiro. Eles sim são os verdadeiros donos de tudo o que fazemos, das nossas decisões e do Estado. A eles serei sempre submisso”, falou França, em breve discurso de 10 minutos.

O agora governador enalteceu o trabalho realizado por Alckmin e disse que “a tarefa fica muito mais simples” depois de assumir o governo das mãos de um “homem honrado, que cumpre sua palavra e é digno”.

O ex-governador Alckmin enviou uma carta de renúncia ao cargo na tarde desta sexta. O documento foi recebido pelo presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), que, na sequência, deu início à sessão extraordinária para a leitura do documento e convocação para a posse como governador ao então vice França.

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  • Biografia

    Márcio França começou a carreira política como líder estudantil na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Santos (UniSantos). Após trabalhar como oficial de justiça e atuar na advocacia, ele se elegeu vereador pelo PSB (seu único partido até hoje) por dois mandatos seguidos em São Vicente (1989-1996). Em 1988, foi eleito com apenas 472 votos e, em 1992, com 1.082, sendo o quarto nome do Legislativo mais votado da Cidade.

    Prefeitura

    Em 1996, foi eleito prefeito ao obter 50.371 votos (44,3% dos sufrágios válidos) e iniciou o mandato no ano seguinte, atuando em ações sociais, incentivo ao turismo, geração de empregos, melhora do transporte público e da segurança.

    Por conta do reconhecimento do trabalho realizado no Município, França foi reeleito, em 2000, com a maior taxa de votos válidos do País naquele ano: 93,1% (139.581 sufrágios).

    Em 2001, ele criou o projeto Jovens no Exercício do Programa de Orientação Municipal (Jepom), um programa de alistamento civil, que deu oportunidade do primeiro emprego a jovens de 18 anos em situação de vulnerabilidade. A iniciativa tirou São Vicente da terceira posição de mais violenta do Estado.

    Ao sair da Prefeitura, elegeu o sucessor, Tércio Garcia (1962-2016), com 84% dos votos.

    Câmara dos Deputados

    Por conta do trabalho realizado em São Vicente, França foi eleito deputado federal com 215.388 votos (o nono nome mais votado para o cargo no Estado), em 2006. No Legislativo, foi líder do PSB e do bloco formado pelas seguintes legendas: PSB, PDT, PCdoB, PMN, PHS e PRB. Em 2010, foi reeleito com 172.005 votos.

    Márcio França é pré-candidato ao cargo que ocupará até 31 de dezembro (Foto: Vanessa Rodrigues/AT)

    Governo do Estado

    Em 2011, França foi convidado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) a assumir a Secretaria de Estado de Turismo e se licenciou da Câmara. Ele permaneceu na pasta até o início de junho de 2012 e retornou ao Legislativo. Durante sua gestão na pasta, foram implementados programas importantes, como o Roda SP, que oferece roteiros culturais e históricos em vários pontos da Baixada Santista em uma única viagem por R$ 10,00.

    Vice-governador

    Em 2014, França recebeu o convite de Alckmin para ser o candidato a vice-governador na chapa liderada pelo tucano. Com a vitória, a partir de janeiro de 2015, o ex-prefeito de São Vicente acumulou a função de secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

    A pasta é responsável pelas universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp), Estadual Paulista (Unesp) e Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), assim como outras instituições, como o Centro Paula Souza, autarquia que administra 220 Escolas Técnicas (Etecs) e 66 Faculdades de Tecnologia (Fatecs).

    Coordenou campanhas presidenciais

    Por conta do perfil de liderança, o socialista foi convidado a coordenar duas campanhas para a Presidência da República: as do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (2002), e do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (2014), que morreu em um acidente aéreo, em 13 de agosto de 2014, em Santos. França preside o PSB no Estado e é o primeiro secretário nacional de Finanças da legenda.

Um Comentário

  1. “Acima de nós e dos nossos partidos está o povo de São Paulo, o povo brasileiro. Eles sim são os verdadeiros donos de tudo o que fazemos, das nossas decisões e do Estado. A eles serei sempre submisso”

    Me emocionei, caiu uma lágrima aqui. Vou votar nele.

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  2. Já vai tarde o que está saíndo e seja bem vindo o que está chegando!

    Só espero que o atual não esqueça dos policiais e demais funcionários públicos, assim como fez se antecessor!

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  3. França assume governo de SP com objetivo de ficar no cargo em 2019
    Filiado ao PSB desde 1988, o vice-governador de São Paulo foi vereador, duas vezes prefeito de São Vicente e duas vezes deputado federal
    BRASIL
    Alexandre Garcia, do R7
    06/04/2018 – 05H02

    https://img.r7.com/images/marcio-franca-800-folha-02042018153850028?dimensions=460×305&&&&&&&&&&&&&resize=460×305&crop=759×503+40+29&&&&&&&&&&&&resize=460×305&crop=759×503+40+29

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    França é casado, tem dois filhos e dois netos
    França é casado, tem dois filhos e dois netos
    Avener Prado/Folhapress
    O vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), toma posse neste sábado (7) à frente do Estado com a oficialização da candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência. Determinado na busca pela reeleição, ele tenta se tornar o primeiro nome de fora do PSDB a comandar o Estado desde 1994.

    França, que ainda busca pelo apoio tucano para concorrer ao pleito, garante que aprendeu com seu antecessor que “governar é fazer as escolhas certas”. “É preciso fazer a escolha das pessoas certas para o lugar certo”, afirmou ele há algumas semanas.

    Nascido na cidade de Santos, litoral de São Paulo, em 1963, o vice-governador é filiado ao PSB (Partido Socialista Brasileiro) desde 1988. Antes de assumir o comando do cargo no executivo, França foi vereador, duas vezes prefeito de São Vicente e duas vezes deputado federal.

    Advogado por formação, ele iniciou sua carreira no movimento estudantil durante o curso de direito da Universidade Católica de Santos. Durante a formação, ele foi presidente do Diretório Acadêmico e da Junta Governativa do Diretório Central dos Estudantes da instituição.

    França é casado com a professora Lúcia França, tem dois filhos, um deles o deputado estadual Caio França, e dois netos.

    Luta pela reeleição

    Para as eleições deste ano, tentará ser eleito e se firmar no cargo de governador. Para isso, França pode ter que se aventurar em uma candidatura sem o apoio do PSDB, partido de Alckmin, que está no cargo já há 24 anos.

    Diante da situação, o presidente do PSDB-SP, Pedro Tobias, se manifestou contrário ao apoio à candidatura de França e ameaçou expulsar prefeitos e lideranças locais que apoiarem o atual vice-governador na disputa interna do partido.

    Tucanos históricos, com o Barros Munhoz, duas vezes presidente da Assembleia Legislativa e líder dos governos José Serra e Geraldo Alckmin, e o vereador Mário Covas Neto já mudaram de sigla em apoio a França.

    O vice-governador afirma que sua coligação para a disputa ao cargo de governador já teria 13 partidos: PSB, Avante, Solidariedade, Podemos, PV, PPS, PR, PHS, PSC, PROS, PPL, PRP e PMB.

    Distribuição de cargos

    À frente do governo de São Paulo com a saída de Alckmin para a disputa da presidência, Márcio França comandará as 25 secretarias estaduais até dezembro. A equipe, que começou a ser montada em fevereiro, tende a abrir as portas para siglas ignoradas pela gestão do PSDB, como PR e PROS.

    Entre os cargos, o PR deve ser convidado a comandar a pasta de Logística e Transportes, responsável por algumas das principais obras do Estado, como o Rodoanel e a nova Tamoios. O PROS, por sua vez, garante que o apoio a França não leva em conta a participação no governo como contrapartida.

    Na Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho, comandada por José Luiz Ribeiro, do Solidariedade, o orçamento deve engordar a pedido do presidente do partido, o deputado Paulinho da Força.

    Apesar de já ter encaminhado alguns nomes, França deve realizar as substituições nas pastas gradativamente, conforme os atuais integrantes deixem seus cargos para disputar as eleições ou ocupar uma vaga na equipe de campanha de Geraldo Alckmin.

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  4. Acho q o DGP vai ser o Bicudo de Piracicaba. Aposto q só irá mudar as principais cadeiras. Kkkk

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  5. .
    .
    .
    .
    .
    1-Vai fazer a reestruturação da Policia Civil?

    NÃO

    2-Vai auditar os contratos do rodoanel, metro e das merendas escolares?

    NÃO

    3-Vai cumprir a lei que prevê reposição da inflação anualmente, inclusive dos anos retroativos em que ela não foi cumprida?

    NÃO

    Vai colocar pessoas no comando da Policia Civil REALMENTE comprometidas com a ressureição dela, visto que o anterior praticamente a destruiu?

    NÃO

    Resumindo :
    Na pratica, nada muda, a criminalidade continuará elevadíssima e os policiais “se virando nos trinta” para pagar as contas.

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  6. 06/04/2018 – Nota Pública

    comunicado
    Hoje, com a transmissão do cargo de Governador do Estado de São Paulo, encerra-se a campanha “Luto pela Polícia Civil”. Nunca deixamos de acreditar que é totalmente viável – e necessária – a restauração da dignidade da melhor polícia judiciária da América Latina, a Polícia Civil do Estado de São Paulo.

    Nossa campanha reuniu esforços da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. A adesão de policiais civis de todas as carreiras, parlamentares e representantes de diferentes esferas do poder público evidenciou um sentimento de indignação há muito não visto.

    Ainda há o que fazer. É preciso enfrentar o maior déficit de efetivo da história da Polícia Civil, um legado inaceitável de Geraldo Alckmin. É preciso retirar do último lugar do país o salário aviltante pago ao delegado de polícia paulista. É preciso reaparelhar nosso serviço aéreo, nossos grupos especiais, nossa polícia investigativa, a perícia criminal, os IMLs, tudo o que foi sucateado pelo governador que, hoje, deixa o cargo. É preciso fortalecer a polícia que pode realmente combater o crime organizado. Chega da sensação de insegurança a que o cidadão paulista está submetido há anos, todo dia.

    O Defasômetro do SINDPESP revela a realidade inadmissível: um déficit de 12.274 cargos, dos 41.912 existentes. O impacto é negativo e fere diretamente a sociedade: as delegacias estão caindo aos pedaços e as equipes reduzidas não conseguem dar conta da demanda cada vez mais crescente, o que acarreta em atrasos, prejuízos no atendimento e desamparo da população.

    Mesmo assim, se há alguma excelência no trabalho da instituição Polícia Civil, é por causa da galhardia dos policiais. Todos seguem honrando seus distintivos, acumulando funções, sendo submetidos a rotinas exaustivas e plantões desumanos, arriscando suas vidas pela sociedade.

    Desejamos uma bem sucedida gestão ao governador Márcio França, cujo inicio de mandato renova nossas esperanças. Entretanto, permaneceremos alertas a todos os fatos que envolvem a Polícia Civil do Estado de São Paulo, reiterando nosso compromisso inalienável de, apesar de todas as adversidades, seguirmos adiante com nossa missão de combater o crime, a insegurança e a impunidade, promovendo o cumprimento da Lei e a consecução da Justiça.

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  7. Vamos ver esse novo governador , ele que vai decidir como será conhecido, ou um capacho do pinoculos ou um governador digno de reeleição, e por falar no pinoculos o Paulo preto, aquele que um tal Senador do psdbosta não conhecia, foi em cana pela PF, se ele soltar a língua, hummmm…..

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  8. Se der o aumento que foi prometido, pode contar com no mínimo 150 mil votos a mais, considerando: policiais civis, militares, professores e seus parentes mais próximos (logico que não sao todos os funcionários públicos que votarão nele, mas compensa nos familiares dos que votarão).

    Só depende dele. E tem até setembro para concretizar isso.

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  9. (…E tem até setembro para concretizar isso…)

    Sé fizer algo será até 31 de maio de 2018, depois só após a eleição, entre estes períodos não pode dar aumento ou dar posse aos concursados, portanto não espere nenhuma notícia verdadeiramente boa.

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  10. acho que teremos um novo patrão…. e ref as cadeiras … somente mudarão as posições do time….
    o que manda na leste mandara na oeste , o do norte mandara na centro ,, e por ai vai………….
    farão como um time de futebol… onde todos os jogadores jogarão em todas as posições….
    alias …DELTAS E OFICIAIS serão como os tecnicos de futebol… … porque o time serão os restopols da PC e os da PM………………

    e começa um novo campeonato…………………… até o final de 2018………………….

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  11. Assumir o Governo e manter os indicados pelo anterior(Penitenciaria e Segurança) é demonstração de continuidade da administração passada e ou fraqueza política.

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  12. VAI DAR AUMENTO SALARIAL DIGNO ?????? não vai
    VAI AUMENTAR O VALE REFEIÇAO ????? NÃO VAI
    VAI MELHORAR A NOSSA LEI DE APOSENTADORIA ?????????? NÃO VAI
    VAI AUMENTAR NOSSO EFETIVO ?????????????? NÃO VAI
    VAI AUMENTAR AS RONDAS E OPERAÇOES ???? BASTANTE
    PORTANTO NÃO MELHORA E NAO MUDA NADA PARA O RESTOPOL

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  13. O Alckmin está licenciado do cargo de Governador para fazer sua campanha para ser Presidente. Continuará recebendo seu salário ate a posse do furo Governador.

    Em entrevista, no final de março Alckmin disse que o salário referente ao mês de março já viria com o reajuste. O que realmente aconteceu. Disse também que o referente a fevereiro viria em abril, sem dizer o dia e que provavelmente viria em folha suplementar. Será que será pago mesmo no mês de abril. Só nos resta aguardar.

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  14. (…VAI AUMENTAR AS RONDAS E OPERAÇOES…)

    É só acionar o modo “olho de vidro” e:

    1-Não precisará perder um dia do “Bico” para comparecer na audiência,

    2-Não será convocado a comparecer na casinha, após um plantão noturno, cansado e com sono (Parece que fazem de proposito).

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  15. Já viram aquela batida frase: 6 por meia dúzia? ??

    Alckmin e França são farinhas do mesmo saco!! Agora em época de eleições vão ficar igual cãozinho pedindo colo!

    Alckmin deu 4% e é capaz que o França de mais algumas migalhas só para cevar os Polícias em busca de votos!

    Agora se o França chegar na cadeira e mandar um bom aumento e conceder um vale alimentação decente eu retiro o que disse!!

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  16. Creio que não terá tempo pra nos ajudar, nem sei se, como vice, ele pode mexer na folha do funcionalismo. Mas se quiser nosso apoio, que venha com nossas perdas retroativas, nossa reestruturação, nosso auxilio alimentação decente e, como já disseram acima, coloquem alguém no comando que tenha comprometimento com a instituição, já em fase de escombros. Bom, desejo boa sorte ao novo Governador!!!! Que ele possa corrigir muita injustiça que foi praticada contra as duas polícias. Ahhhh, só mudando um pouco de assunto, e essa estória de um novo desconto em folha no mes de setembro próximo, alguém sabe o que podemos fazer contra isso??? Se merecessem, embora eu nunca tivesse sido filiado, tudo bem, mas o que fez em prol da polícia ou dos investigadores???? Eu tenho a certeza que, com uma atitude dessa num holerite já defasado e castigado, denigre definitivamente a imagem deles.

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  17. Vamos ver esse novo governador, ele que vai decidir como será conhecido, se seguir a escola do psdbosta, vai ganhar o ódio de todos assim como o pinoculos e o zé enterra, por falar neles o Paulo Preto tá em cana né.
    Já pensou se ele soltar a linguá, que bom seria……………

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  18. AO CONFISCO DO SIPESP:

    Guardiões de Atinis
    13 h ·
    ”Na primeira noite eles se aproximam
    e roubam uma flor
    do nosso jardim
    E não dizemos nada.
    Na segunda noite, já não se escondem;
    pisam as flores,
    matam nosso cão,
    e não dizemos nada.
    Até que um dia,
    o mais frágil deles
    entra sozinho em nossa casa,
    rouba-nos a luz, e,
    conhecendo nosso medo,
    arranca-nos a voz da garganta.
    E já não podemos dizer nada.”

    Eduardo Alves da Costa

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  19. Relembrando um pouco de História: lembram-se quando o (M)Alckmin renunciou pra concorrer à Presidência, largando o abacaxi nas mãos do Claudio Lembo em 2006? Salve geral do PCC. Será que 2018 será diferente?

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  20. A VRDADE É UMA SÓ OS CARAS ARMARAM PARA TIRAR O LULA DA JOGADA

    PORQUE SABEM QUE O LULA GANHARIA ÀS ELEIÇÕES

    TODOS OS POLÍTICOS ARMARAM PARA CIMA DO LULA

    COM O LULA FORA DA JOGADA AGORA O ALCKIMIM TEM CHANCES

    AO RENUNCIAREM SEUS CARGOS O ALCKIMIM E O DÓRIA NÃO PODEM RETORNAREM AOS CARGOS

    FARÃO DE TUDO PARA GANHAR ÀS ELEIÇÕES

    AGORA O ÚNICO JEITO DIANTE DESTAS SAFADEZAS

    É VOTAR NA MARINA

    SEI QU MEUS COMENTÁRIO NÃO SÃO PUBLICADOS !

    EU NÃO FAÇO PARTE DA PATIFARIA POLÍTICA

    NÃO ESTOU GANHANDO NADA COM ISTO !

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  21. 07/04/2018
    Carta do Dr. Youssef Abou Chahin aos Policiais Civis
    Sábado, 7 de abril de 2018 (6:00)
    Carta aberta ao Policiais Civis do Estado de São Paulo

    Caros colegas Policiais Civis,

    Assumi, com muito orgulho, a Delegacia Geral de Polícia em 6 de janeiro de 2015, por escolha do então Secretário de Segurança Pública, Dr. Alexandre de Moraes. A princípio relutei em concordar, pois tinha a certeza de que as dificuldades seriam muitas, uma vez que meu objetivo seria dirigir uma POLÍCIA CIVIL DE ESTADO e não de governo, visando, obviamente, retirar as influências externas da instituição e prestigiar os policiais comprometidos com a Administração Pública. Todavia, como sempre gostei de desafios em minha vida, após inúmeras reuniões, decidi aceitar pois percebi que teria o respaldo necessário. Com a assunção do Dr. Mágino Alves Barbosa Filho como titular da Secretaria de Segurança Pública, em meados de 2016, não foi diferente, ou seja, manteve-se o inédito apoio total à independência funcional da Polícia Civil Bandeirante.

    Como era previsto, conhecendo a Instituição como conheço (afinal são quase 30 anos de trabalho ininterrupto), com minhas atitudes consegui angariar alguns desafetos de baixa moral e/ou inteligência. Sempre agi, é bom que se diga, visando proteger a Polícia Civil dos que nela procuraram interferir esquecendo-se de que a Constituição Federal fala claramente ser a Polícia Civil dirigida por Delegados de Polícia de carreira – aliás, se quiserem aproveitar, o concurso foi autorizado e as inscrições encontram-se abertas –, bem como daqueles que, sem competência reconhecida, correm atrás de padrinhos buscando cargos, ou mesmo dos que, ao invés de trabalharem em prol da sociedade e/ou virem com ideias para ajudar, preferem as críticas defronte a holofotes ou atrás de teclados, sabendo-se lá com qual interesse, provavelmente escuso. Mas isso só me fortaleceu e me mostrou que eu estava no caminho certo.

    Olhando em frente e sem perder o foco, montamos o Conselho da Polícia Civil, buscando sempre os melhores e mais experientes Delegados de Polícia para dirigir cada Departamento, tendo se sempre por base as características e o currículo profissional de cada um.

    Liberdade total foi dada a esses mesmos Diretores para escolherem seus Seccionais e Divisionários, e a cada um destes, por sua vez, para compor suas equipes operacionais e chefias.

    Promoções de classe em todas as carreiras passaram a ser distribuídas para todos os Departamentos Policiais do nosso Estado, indistintamente, e sempre feitas tomando-se por base critérios eminentemente técnicos.

    Neste período começou a ser discutida a PEC da Previdência no Congresso Nacional e tivemos, como consequência, uma enxurrada de aposentadorias que culminou com trabalharmos praticamente, durante esses pouco mais de três anos, com aproximadamente 3/4 do efetivo previsto legalmente (cerca de 7.500 policiais a menos), mas, apesar de todas as dificuldades, alcançamos, dentre outras conquistas, a volta da Corregedoria aos quadros departamentais da Polícia Civil, a oficialização do Necrim por Decreto, a avaliação de produtividade das unidades policiais territoriais, a aprovação do DEJEC, a compra de coletes balísticos, de pistolas, de fuzis e de carabinas para enfrentarmos de igual para igual o crime organizado, a compra de viaturas policiais caracterizadas e reservadas, a incrementação e expansão do sistema AFIS junto ao IIRGD e o banco de dados de DNA, a contratação de todos os aprovados e remanescentes dos concursos de 2013, a abertura de novos concursos para a instituição com 2.750 novas vagas, a implantação do inquérito policial eletrônico, o reconhecimento e divulgação dos trabalhos de cada equipe de policiais de todo o Estado pelas redes sociais oficiais da instituição, o aumento expressivo da produtividade policial como um todo, a expansão da Delegacia Eletrônica (que, em 2017, registrou 61% das ocorrências do Estado, deixando apenas para as delegacias 39% dos registros, diminuindo muito as reclamações por demora no atendimento), um combate vitorioso contra o crime organizado com diversas operações (de grande repercussão midiática nacional e internacional), realizadas em todo o nosso Estado e também em outros Estados, a queda dos índices criminais ano a ano. Todavia, muitas outras coisas não conseguimos e, muitas delas, por não termos orçamento próprio e efetivo necessário.

    Aqui cabe um parêntese: com a crise financeira se agravando no Brasil, assumimos a direção da PC exatamente quando a fartura de recursos financeiros terminou e a crise econômica nacional eclodiu trazendo consigo inúmeros problemas e limitações, sendo o mais grave para nós o de não termos conseguido junto ao Governo a reposição de perdas salarias que se arrastam há mais de 4 anos. Mas, como os políticos ligados a nossa instituição, bem como associações de classes e sindicatos, apesar de todo esforço, também não o conseguiram, sinto-me frustrado mas não culpado.

    Com o orçamento comprometido, fomos várias vezes em busca de recursos junto ao Governo, contando sempre com o apoio total do Secretário da Pasta, Dr. Mágino Alves Barbosa Filho, grande parceiro de luta que, da mesma forma que seu antecessor, Dr. Alexandre de Moraes, sempre procurou, dentro de suas possibilidades, ajudar a nossa instituição e nos apoiar em toda e qualquer situação: por tal motivo, faço questão de agradecê-los publicamente.

    Agora, com o término do Governo Geraldo Alckimin, e com a intenção mais do que justa do novo Governador Márcio França, declarada em várias entrevistas em rádios, revistas e demais meios de comunicação, querer escolher os cargos de confiança, achei por bem permitir que a nova administração que se inicia – à qual desejo todo êxito – esteja totalmente à vontade para montar sua equipe de trabalho e, por tal motivo, deixo o cargo de Delegado Geral da nossa Polícia Civil, fechando assim um ciclo de três anos e três meses e afirmando aos nossos policiais que tudo o que foi possível dentro das limitações do cargo e com os recursos a nós destinados, foi feito ou ao menos tentado em prol dos policiais, da segurança pública e da sociedade paulista.

    Eventuais erros ou falhas, se ocorreram, foram todas involuntárias, mas sempre objetivando o melhor para os policiais, para a Instituição e para a sociedade. Agradeço a todos, de todas as carreiras e funções, que compuseram a minha equipe na Delegacia Geral de Polícia em nome do Delegado Geral Adjunto, Dr. Júlio Gustavo Vieira Guebert (não citarei todos nominalmente para não correr o risco de esquecer alguém), que se dedicaram dias e noites tentando fazer o melhor para os nossos policiais e para a segurança pública do Estado de São Paulo, e também aos meus nobres companheiros que comigo compuseram o Egrégio Conselho da Polícia Civil e que, até o último minuto, souberam motivar nossas equipes a, sempre de forma justa e legalista, produzir resultados expressivos na atividade policial, que é o combate à criminalidade, e, acima de tudo, pelo apoio e comprometimento com a causa pública demonstrados ao longo destes mais de três anos de convivência diária.

    Agradeço também aos membros do CONCPC (Conselho Nacional dos Chefes de Polícia), na pessoa do seu Presidente Dr Eric Seba que, sempre que solicitados, apoiaram nossas operações policiais interestaduais e, principalmente, as nossas demandas institucionais junto ao Congresso Nacional, bem como a todas as instituições Federais, Estaduais e Municipais que, de alguma forma, trabalharam conosco nesse período, sempre demonstrado respeito e admiração pela nossa instituição.

    Agradeço, por fim, de uma forma bastante emotiva e especial, a cada Policial Civil de nosso Estado, verdadeiros heróis que, mesmo com todas as dificuldades, nunca se furtaram a cumprir a nossa missão constitucional que é a de eslarecer os crimes e encarcerar os culpados, sempre com um alto grau de coragem, profissionalismo, legalidade e eficiência.

    Como falei no meu primeiro dia como Delegado Geral de Polícia, este é meu último cargo na Instituição e como sempre procuro cumprir minhas promessas de forma célere, estou aposentando-me e deixando que novos valores venham e lutem com vontade – e principalmente inteligência – por uma Polícia Civil mais forte e por uma sociedade mais segura.

    “Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos” (Papa Francisco).

    São Paulo, 7 de abril de 2018.

    YOUSSEF ABOU CHAHIN

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  22. O DG, que foi um dos piores, já deu linha, deixando o barco afundando.
    Quem souber nadar, entenda-se, for apadrinhado, nada muda, mas para os órfãos, só lágrimas.

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  23. Colegas, principalmente aqueles do interior… Márcio França é uma incógnita, mas prefiro dar um voto de confiança à do que permanecer com esse partido que há vinte e quatro anos vem destruindo nossa instituição. Votemos em Márcio França. Aquele que se elegeu na capital autoproclamando-se gestor e “não político” abandona a cidade sem completar 16 meses de mandato, mostrando-se um péssimo administrador e como mais um descomprometido. Caso seja eleito, afundaremos ainda mais, com salários congelados por anos e contribuição previdenciária subindo para 19%, como pretendeu fazer com os Professores da capital. Colegas do Interior: na capital, Dória terá uma votação pífia, na baixada Márcio França é forte, então, esforcemo-nos para que esse partido inimigo não tenha votação expressiva no interior como infelizmente costuma ocorrer! Falem com parentes, amigos, conhecidos. Vamos tentar mudar o jogo a nosso favor!

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  24. Deus me livre, continuação do alckmin, nem pensar.

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  25. A pedido do Alkimin o França vão.manter o SSP e o secretário da SAP.

    Provavelmente troca DG da PC e comando da PM.

    Aumento de salário, Dejem e auxicli alimentação igual da PM pode esquecer.
    Nada vai.mudar.

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  26. O salário inicial de soldado da PN SP é de R$ 1.178,88 de base, mais R$ 1.178,88 por Regime Especial de Trabalho Policial (RETP) e R$ 691,65 de insalubridade, totalizando R$ 3.049,41.
    + O AUXILIO ALIMENTAÇÃO.

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  27. Na PC, nas carreiras com os menores salários

    base+ RETP $ 2.905, 34 + $ 691, 65 de insalubridade, total de $ 3.595,00
    + o AUX. ALIMENTAÇÃO (unitário é de R$ 20,70, e o valor pago depende onde o funcionário está alocado)

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  28. Lembrando que o auxílio alimentação só pe pago nos dias de efetivo exercício da função.

    Não pe pago os dias de férias, licenças …etc. e muito menos quando se aposenta, mesmo que seja com integralidade e paridade.

    Temos é que pleitear melhorias de SALA´RIOS.

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  29. Não tenho preferência partidária, mas também conheço meus deveres e principalmente meus direitos…e hoje não vejo opção, não só para o governo do estado de SP, mas para qualquer outro cargo político…pelo pouco que sei sobre o assunto nenhum faz jus ao que protela…gente…voto em qualquer um cara sem conhecimento político, mas que tenha honestidade…como isso é praticamente impossível, fico sem opção…esses ladrões de colarinho branco não terão meu voto…

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