PLANO POPULISTA
Para especialistas, intervenção federal no RJ é inconstitucional e não dá resultados
Em tese, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro é autorizada pela Constituição. Do jeito que foi feita pelo presidente Michel Temer, no entanto, ela é inconstitucional e não vai funcionar. Segundo especialistas ouvidos pela ConJur, a intervenção federal não autoriza o governo a substituir um governo civil por um militar. E, na prática, não deve ter grandes impactos na criminalidade do estado.
Outro problema é a intenção do presidente Michel Temer de revogar o decreto temporariamente se ele conseguir votos para aprovar a reforma da Previdência, para depois retomar a intervenção. É que a intervenção federal impede qualquer reforma constitucional. Se Temer seguir com o plano, “cometerá fraude à Constituição”, diz o procurador de Estado de São Paulo Olavo Alves Ferreira. Nesse caso, diz ele, caberia mandado de segurança para controle judicial preventivo pelo Supremo Tribunal Federal.

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De acordo com o decreto que autoriza a intervenção, a intervenção do governo federal no Rio vai ficar limitada à segurança pública. Dessa maneira, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) continua no comando da administração, mas não tem poderes no combate à criminalidade, que ficará nas mãos do general Walter Souza Braga Netto, chefe do Comando Militar do Leste, nomeado interventor. Substituindo o secretário de Segurança, Roberto Sá, o militar liderará as polícias civil e militar e os bombeiros.
E aí está a inconstitucionalidade. O parágrafo único do artigo 2º do decreto deixa claro que o cargo de interventor é de natureza militar, mas a intervenção federal descrita no artigo 21, inciso V, da Constituição exige um interventor civil. É o que diz a advogada Eloísa Machada, professora de Direito Constitucional da FGV Direito SP.
“A intervenção trata da substituição temporária e excepcional de uma autoridade estadual civil por uma federal civil. Não de uma autoridade civil por uma militar. O interventor tem poderes de governo, e governo, pela Constituição, até agora, só é civil”, escreveu a professora, no Facebook. “O interventor pode ser militar, mas se submete às regras e à jurisdição civil, ocupando temporariamente cargo civil, como já menciona a Constituição. Deixar que todas as decisões do interventor, durante todo o tempo que durar a intervenção, sejam submetidas à jurisdição militar é um atentado à Constituição, ao poder civil e à democracia.”
Outra inconstitucionalidade é que o decreto foi editado sem que o Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional se pronunciassem sobre a intervenção no Rio, avalia o constitucionalista Nestor Castilho Gomes, do escritório Bornholdt Advogados.
Os artigos 90, inciso I, e 91, parágrafo 1º, inciso I, atribuem a esses órgãos competência para opinar sobre intervenções federais, diz. “Apesar de a Constituição não especificar o momento da consulta, a doutrina majoritária entende que a consulta deve ser feita antes da edição do decreto”, afirma Gomes.
Reforma da Previdência
Pela regra constitucional, o decreto precisa ser aprovado pelo Congresso. As lideranças partidárias da Câmara já marcaram reunião para discutir a intervenção para esta segunda-feira (19/2). O texto constitucional também dita que, enquanto durar a intervenção, não podem tramitar propostas de emendas à Constituição. Como o decreto prevê a interferência até 31 de dezembro, a ação no Rio deveria sepultar, por ora, a reforma da Previdência, uma PEC.
Entretanto, o presidente Michel Temer já disse que pretende suspender a intervenção se achar que terá votos suficientes para aprovar a reforma.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, explicou o plano. O presidente irá revogar o decreto e editar outro para garantia da lei e da ordem, como o que está em vigor no Rio desde o fim de agosto, mas com mais poder para as Forças Armadas. Se a reforma for aprovada, Temer publicará outro decreto reinstituindo o comando da União sobre a segurança fluminense.

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Seria uma manobra inconstitucional, afirma o constitucionalista Lenio Streck. “Se a intervenção federal tiver como medida a ordem pública, como o presidente da República pode saber de antemão que pode suspendê-la e depois retomá-la? Uma intervenção federal termina quando cessam os seus motivos, como estabelece o artigo 36, parágrafo 4º, da Constituição”, analisa.
Já Olavo Alves Ferreira diz que o plano revela a intenção do governo de fraudar o mandamento constitucional para a intervenção. “É o que se chama inconstitucionalidade teleológica por desvio de finalidade. O decreto só pode ser revogado se não houver mais necessidade de intervenção. O presidente não pode é simular uma situação fática para revogar o decreto em nome de um interesse político, diz o procurador de São Paulo.
Do mesmo lado está o Sindicato dos Advogados do Rio de Janeiro. Em nota, a entidade classificou o plano de Temer para votar a reforma da Previdência de “novo golpe”. O sindicato também disse que as Forças Armadas não estão preparadas para cuidar da segurança pública e que o uso delas para essa função lembra o período da ditadura militar (1964-1985).
O presidente da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, afirmou que a intervenção só mostra “a completa incapacidade do governo estadual”. “A incapacidade no comando das instituições policiais não é apenas uma tragédia política. A falta de estrutura para um eficiente trabalho das nossas polícias, fruto do corte de investimentos na esteira da crise econômica, criou as condições para o atual quadro de “guerra” vivenciado pelo cidadão de forma lamentavelmente rotineira. E vale salientar que as recentes experiências com a convocação do Exército às ruas tampouco obtiveram o resultado adequado.”
Poder de polícia
Raul Jungmann também disse que a intervenção federal no Rio não dará às Forças Armadas poder de polícia. Nem poderia – o uso de militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para exercer atividades de policiamento ostensivo, atividades próprias da Polícia Militar, contraria a Constituição e a Lei Complementar 97/1999, segundo profissionais do Direito ouvidos pela ConJur quando Temer autorizou operações para garantia da lei e da ordem no Rio em 2017.
Para Lenio Streck, o uso de militares deve ser restrito e restritivo. A seu ver, os oficiais devem agir para preservar o país e suas fronteiras. Internamente, eles podem atuar com logística, inteligência, comunicação e instrução. “Fora disso, o uso é inconstitucional”, destacou o colunista da ConJur.
Nessa mesma linha, o defensor público-geral do Rio de Janeiro, André Luís Machado de Castro, afirmou que a segurança pública é uma tarefa que envolve diversos órgãos das três esferas federativas, mas cada um deles deve agir dentro de suas atribuições. “As Forças Armadas têm diversas e importantíssimas funções, para as quais são treinados e armados. Mas patrulhamento ostensivo não é uma delas. Essa atividade cabe à Polícia Militar.”
Já o criminalista Fernando Augusto Fernandes disse que o uso de militares para patrulhar as ruas do Rio “é uma inconstitucionalidade continuada e reiterada” iniciada na Eco 92, a conferência da Organização das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, e repetidas em grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. E mais: a medida tem traços da ditadura militar que vigorou por 21 anos no país, apontou.
Por outro lado, Ana Paula de Barcellos, professora de Direito Constitucional da Uerj, entende que a Constituição e o artigo 15, parágrafos 2º a 6º, da LC 97/1999, permitem o emprego de militares em operações de garantia da lei e da ordem, desde que elas tenham área e duração delimitadas.
A promotora de Justiça Andréa Amin entende que se a atuação das Forças Armadas consistir no apoio às operações coordenadas pela Secretaria de Segurança, não há irregularidade.
Federalização da segurança
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que, além da intervenção, é preciso endurecer a legislação para combater o crime organizado e transferir o controle da segurança pública dos estados para a União.
“Precisamos aprimorar a legislação de combate ao tráfico, com leis mais duras de forma que puna. Para que de forma definitiva o governo federal possa assumir o controle da segurança publica. É preciso dar um passo a frente. As leis precisam ser mais duras”, declarou.
O professor da Uerj Christian Edward Cyril Lynch sustenta que a interferência no Rio prova a falência da atribuição exclusiva da segurança aos estados, instituída pela Constituição de 1988, diante da expansão territorial da criminalidade.
Ele afirma ainda que a medida demonstra o fracasso do Rio de Janeiro, criado em 1975 pelo regime militar com a “fusão artificial” dos antigos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. Em sua opinião, não há solução duradoura para a cidade do Rio e a Baixada Fluminense que não passe pela refederalização definitiva da segurança pública na área.

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Para isso, seria preciso tornar a região federal novamente, como ela era até 1960, quando Brasília virou capital do país. O professor sugere dois modelos: ou o Rio vira um segundo distrito federal, como há em países como Alemanha, Chile e Rússia, ou se cria um novo ente federativo na forma de uma “cidade federal”, desligada do restante do estado.
“Enquanto isso não ocorrer, a antiga capital do Brasil continuará a ser uma dor de cabeça para o resto do país e do estado do Rio, que teve de passar a carregá-la como um fardo depois de 1975, em detrimento de Niterói e do resto do interior”, opina.
Eficácia duvidosa
Vendida pelo governo como a solução para o aumento da criminalidade no Rio de Janeiro, a ação das Forças Armadas, no geral, entrega menos do que promete. Levantamento dos jornais O Globo e Extra mostrou que, no geral, o número de roubos a pedestres, de veículos, de cargas e homicídios aumentou durante as 12 ações militares no Rio nos últimos 25 anos.
De agosto de 2017 – quando as Forças Armadas passaram a atuar no estado – até novembro, os registros de roubos de veículos passaram de 17.877 (no mesmo período de 2016) para 22.346, um aumento de 25%. Os homicídios dolosos subiram 2% – de 2.106 para 2.151. Já os roubos de cargas caíram 3% (4.397 ocorrências em 2016 contra 4.265 em 2017), e os roubos a pedestres, 5% (de 41.549 para 39.410), conforme o Instituto de Segurança Pública.
Para o professor de Direito Penal da UFRJ Salo de Carvalho, o histórico das operações militares para “garantia da lei e da ordem” no Rio mostra que esse tipo de ação não funciona. Pior: aumenta o nível de violência na cidade.
“São medidas meramente paliativas e que, em vez de solucionar o problema, aumentam o nível de violência”, afirma. “A violência institucional das Forças Armadas radicaliza a crise. Trata-se de apenas uma aparente e momentânea sensação de segurança, que a população ‘compra’ devido ao momento de crise. Mas, inegavelmente, isso não resolve o problema e legitima formas ainda mais violentas de controle social.”
O quadro dessas ações já está desenhado, ressalta o criminalista. Haverá intervenções “muito violentas, com algumas prisões, muitas mortes de inocentes e, após a saída, a retomada do espaço territorial pelos grupos que anteriormente o dominavam”.
Segundo o docente, as experiências nacionais e internacionais mostram que a violência em áreas específicas não se resolve com políticas de contenção, mas de integração. O problema se resolve aumentando o Estado Social, e não o Estado Penal, defende.
Nessa linha, Salo de Carvalho defende o fim da política da guerra às drogas. A medida, sempre sugerida por especialistas, não parece ter boa acolhida no governo Temer. Tanto que, recentemente, o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, propôs um plano de combate a entorpecentes ainda mais restritivo e focado na abstinência – método considerado ultrapassado por profissionais da área.
Por outro lado, a criminalidade vem caindo em países que descriminalizaram as drogas. No Uruguai, os delitos relacionados ao narcotráfico sofreram queda de 18% após o início da venda de maconha em farmácias.
Lenio Streck também não crê que a intervenção federal resolva o problema da criminalidade no Rio. “Será um paliativo. Esse tipo de intervenção federal é como Tylenol: baixa a febre, mas não cura a infecção”, diz. Ele ainda lembra que segurança pública é questão de polícia, não das Forças Armadas, e receia que a moda pegue.
Eloísa Machado é outra que entende que a militarização da segurança pública é um “enorme problema”. E não há nenhuma evidência de que esse plano irá solucionar a criminalidade do estado.
Só de ver milico nas ruas, o c* de traficante chega a trancar a ponto de não passar nada. Cuidado em vai que eles resolvem ressucitar os extintos DOPS e a lendária Scuderie Le Coc, vagabundos desapareceram em um passo de magica kķkkkkkkkkkkkk
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É gorpi.
Vai acabar o bolsa esmola. O auxílio ladrãozinho e etc.
Quero minha cota p homem branco hétero.
Aahhhh somente a CONTA fica p estes.
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Os estados de São Paulo e Espírito Santo devem ficar em alerta, vai ter muito bandido fugindo e com a guerra entre PCC e CV, veremos
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PCC deve estar adorando a intervenção. O CV tá lascado agora. Kkkk
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Temer dei um xeque-mate no Bolsonaro.
Vai queimar o “mito”.
Parece ser proposital.
Alkimin tá feliz da vida, sem Lula e agora sem Bolsonaro no seu caminho.
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Essa intervenção Federal, deveria ter sido extensiva à Sampha, pois pelo menos, o SSP, assim como esse “nada” de DG, já zarpariam. Mais de três anos, eles, simplesmente conseguiram o,o% de aumento para a melhor Polícia da América Latina…
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Não se esqueçam que essa pouca vergonha que assola diuturnamente todo o Pais, em termo de insegurança, surgiram respectivamente no RJ e em SP, com os grupos de bandidos, denominados CV e PCC…
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Senhor ???
Na epoca do CV no Rio, aqui em S`P era “SERPENTES NEGRAS”
C.A.
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Sr. C.A, como se depreende das milhares de reportagens na mídia, a palavra da moda entre esses “politiqueiros”, é ” pauta “, ou seja, em qualquer rodinha deles é que tem que pautar isso, pautar aquilo e etc. Gostaria de presenciar eles desengavetarem a quela velha PEC, 300/08, e ato contínuo colocá-la na pauta e votá-la, em prol dos Policiais Civis e Militares de todo o Pais…..
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Na minha modesta opinião, s.m.j., essa intervenção no RJ, não passa de um ” enxuga gelo “.Pois até agora, não vi nenhuma determinação de atitudes extremas contra a bandidagem, tipo ” violência zero”. Portanto, entendo que estão passando a mão na cabeça dos bandidos. E por derradeiro, tirar do ar esses tais de ” Direitos dos manos”. Enquanto, não criar uma linha dura contra a bandidagem, nada ira avançar em termo de melhorias na Segurança do Povo, não só do RJ, como de Todo Pais……..
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Pelo que assisti e ouvi, no JN, me leva à dúvida de que o lulinha, s.m.j., é um bebé, em comparação aos contumazes tucanos. Esse ” vampirinho da Moóca”, tem mais é que urgentemente ser engaiolado. Lembram do que ele perpetrou, no ano de 2008. contra os dignos e exemplares Policiais Civis lá defronte ao Palácio. Zezinho, esqueceu-se daquele ótimo ditado ” quem aqui faz, aqui paga” !…
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Tenho ojeriza pelos partidos pt, mdb e psdb. Não entendo, o porque de até agora só componentes do pt e mdb, serem trancafiados, e nenhum tucano ingressar na gaiola !….
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Perene no Brasil só a corrupção!
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Haverá o patrocínio para venda de planos de previdência privada ?????
https://www.otvfoco.com.br/sbt-abre-novo-espaco-para-o-governo-falar-da-reforma-da-previdencia-nesta-segunda-19/
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Já foi exaustivamente discutido aqui nesse bolg o sistema de Segurança Pública do país, todo mundo que conhece, de verdade, um pouco Segurança Pública, sabe que medidas extremas são necessárias, porém paliativas, pois só resolvem o problema situacional e temporariamente, como por exemplo a ocupação dos morros do RJ que ocorreu há menos de 07 anos com a implantação das respectivas UPPS, lembram, todos pensaram que seria a solução para o RJ, pergunto resolveu?
Só por um curto período de tempo, vê o resultado hoje, uma intervenção militar, vai resolver? a resposta é a mesma, agora depois da intervenção militar qual será a outra medida extrema? talvez a decretação do Estado de Defesa, até chegar um momento que não haverá mais o que fazer.
Então qual a solução para resolver de uma vez por todas o problema da Segurança Pública?, a reposta é simples porém de difícil execução, pois envolve interesses pessoais.
Modificar totalmente o sistema de Segurança Pública, começar do zero, reformular as policias, unificando, desmilitarizando e implantando a carreira única com acesso aos cargos somente através de concurso interno, acabando com indicações politicas , dando autonomia financeira e administrativa para essa policia, com seu dirigente máximo eleito por voto popular, contudo os candidatos devem ser policiais do topo hierárquico, dessa forma garante a participação do povo no sistema de segurança pública e quem for eleito vai contar com o mínimo de experiencia para conduzir essa tarefa.
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“com seu dirigente máximo eleito por voto popular, contudo os candidatos devem ser policiais do topo hierárquico” com mandato de 02 anos, permitindo somente uma reeleição.”
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esta intervenção federal no rio de nada vai adiantar…..
enquanto não reformarem o código penal , dificilmente diminuira a malandragem no pais……
o segredo esta no art 180 e 171- mais o impunivel 155 .. tem que triplicar as penas para estes respectivos artigos…..
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bandido primario , quando preso tem que ficar no minimo 3/4 da pena , em regime fechado………………..
tem que acabar com os beneficios de regime aberto e aberto para os reincidentes ….
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Escriludida disse:
17/02/2018 ÀS 23:28
Haverá o patrocínio para venda de planos de previdência privada ?????
https://www.otvfoco.com.br/sbt-abre-novo-espaco-para-o-governo-falar-da-reforma-da-previdencia-nesta-segunda-19/
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com o gigantesco movimento de drogas no RJ … penso que de 30 a 40% da população carioca gosta de uma droguita……………….o que to vendo de criticas a intervenção , não é fácil…….
o estadinho de drogados …. ta locoooooooooooooooooooo …………..
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atualmente podemos comparar o RIO , como uma cópia da cidade histórica de SODOMA……ou GOMORRA…………..
o lugar pra ter maloqueiros por metro quadrado…… nunca vi tantos em nenhum lugar do mundo ..meu deus ….
o que vai dar jeito naquele lugar, somente um GRANDE METEORO …………..
nem as FAs irão arrumar aquele lugar…………..
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Parlamentares vão ao STF contra reforma da Previdência durante intervenção no Rio
Pedido de liminar ocorre após Temer afirmar que pode suspender a intervenção federal no Rio de Janeiro para votar a PEC. Constituição proíbe votação durante medida de exceção
por Redação RBA publicado 19/02/2018 11h41, última modificação 19/02/2018 12h01
DIVULGAÇÃO/CÂMARA DOS DEPUTADOS
Arnaldo Faria de Sá
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/02/parlamentares-acionam-stf-para-impedir-votacao-da-reforma-da-previdencia-durante-intervencao-no-rio/arnaldo-faria-de-sa/image_preview
Para Arnaldo Faria de Sá, fala de Temer é “heresia constitucional”. Deputado acredita que STF deve conceder a liminaro Paulo – Com o objetivo de proibir qualquer tramitação de emenda constitucional na Câmara dos Deputados e no Senado enquanto estiver em vigor a intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o senador Paulo Paim (PT-RS) entraram, no domingo (18), com mandado de segurança com pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação é motivada após pronunciamento do presidente Michel Temer na última sexta-feira (16), quando anunciou que poderia suspender a intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro para pôr em votação a “reforma da Previdência”.
Segundo o pedido, a intenção é a “garantia da integridade da Constituição e do processo legislativo de emenda constitucional, conforme imperativo máximo do §1° do art. 60 da Carta Magna, em razão dos atos e pronunciamentos oficiais das autoridades coatoras que revelam justo receio de dano irreparável ao direito líquido e certo do povo brasileiro, exercido por meio de seus representantes eleitos direta e democraticamente, de garantir a estabilidade e integridade da Constituição, do pacto federativo e da democracia”.
“O mínimo que o STF tem que fazer é conceder (a liminar), porque o presidente Michel Temer fala uma heresia constitucional: a intervenção é pra valer, de mentirinha, pra enganar trouxa?”, questionou Arnaldo Faria de Sá em entrevista nesta segunda (19) à Rádio Brasil Atual. “Hoje deverá ser distribuído pela secretaria do STF o pedido para algum ministro, estamos esperando essa escolha para procurá-lo pessoalmente, porque não pode haver sequer discussão a respeito da reforma da Previdência com um decreto de intervenção em vigor”, afirmou.
Para o deputado, os “representantes do mercado dentro do Congresso” insistem em votar a reforma previdenciária, com apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. “Temer faz o jogo escancarado do mercado, a reforma trabalhista é a terceirização de tudo. Mas o governo tem que aprender uma coisa, praga de aposentado pega”, alerta Faria de Sá, destacando a importância das mobilizações. “Quem ganha com essa reforma é só o mercado. O patrão desse governo é o mercado.”
Em vídeo divulgado em rede social, Paim diz que a sugestão de Temer de interromper temporariamente a intervenção no Rio de Janeiro para votar a reforma da Previdência é um ato de irresponsabilidade e uma agressão à democracia. “Isso é um absurdo, fere a Constituição e brinca com um instrumento tão duro e tão forte como a intervenção num estado.”
O mandado impetrado no STF tem o apoio da Nova Central, das confederações dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), dos Trabalhadores em Transporte Terrestre (CNTTT), dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh) e pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).
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Parlamentares vão ao STF contra reforma da Previdência durante intervenção no Rio
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PAPO RETO
DECEPCIONADO DISSE
SE EU PUDESSE FAZER UM CONSELHO DE SEGURANÇA, ESTES DOIS ACIMA SENTARIA NA PRIMEIRA FILA COM MAIS OUTROS QUE AQUI EXPRIMEM SEUS COMENTÁRIOS. MAS TEM TANTA TANTA TANTA COISA PARA SER MUDADO QUE ESTES DO ALTO CLERO NÃO TEM MINIMO INTERESSE QUE MUDE. E O POVÃO QUE SE………!.
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EU CONHEÇO O JURISTA LENIO STRECK, EX – PROMOTOR DE JUSTIÇA,
APRESENTADOR DE PROGRAMA TV JUSTIÇA ! É UM GRANDE FORMADOR DE OPINIÕES
FILÓSOFO , CABEÇA PENSANTE BRASILEIRA !
É UM DOS GÊNIOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS !
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