Dinheirinho de pinga – Policiais civis nunca abandonarão seus sindicatos e se cotizarão para o pagamento da condenação decorrente da greve de 2008 57

SIPESP

29/07/2015

Ação interposta pelo MP quer quebrar os Sindicatos e impedir futuras greves

Conforme é de pleno conhecimento da classe policial civil, após a greve de 2008, o Ministério Público do Estado de São Paulo ingressou com demanda em face dos Sindicatos das categorias da Polícia Civil, pleiteando indenização pelos supostos ‘danos morais coletivos’ causados à sociedade por conta de nosso legítimo movimento paredista. A ação tramita sob o número 0196091-74.2011.8.26.0100.

Após os trâmites legais, todos os Sindicatos ligados ao movimento histórico de 2008 foram condenados solidariamente ao pagamento de indenização de R$ 339.000,00 (trezentos e trinta e nova mil reais), mais juros e correção monetária, tendo o SIPESP e demais interessados ingressado com o competente recurso de Apelação.

No dia de hoje, houve o início do julgamento do recurso e apenas o advogado do SIPESP, Dr. Evandro Fabiani Capano, esteve presente para sustentar oralmente, na tentativa de reverter a condenação imposta em 1º grau.

De se ressaltar que, se mantida a condenação, todos os Sindicatos serão condenados, entre eles, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, o Sindicato da Polícia Civil de Mogi das Cruzes, o Sindicato dos Policiais Civis da Região de Campinas, o Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo, o Sindicato dos Policiais Civis da Região de Ribeirão Preto, o Sindicato dos Policiais Civis da Região de Sorocaba, o Sindicato da Polícia Civil de Santos e o Sindicato dos Trabalhadores em Telemática Policial do Estado de São Paulo.

O julgamento do recurso foi retirado de pauta, pois os Desembargadores da 8ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça Paulista sinalizaram que decidirão pela incompetência de sua Câmara para julgar a matéria, sendo certo que a competência para julgar a presente ação pertence, a rigor, a uma das Câmaras de Direito Privado do Tribunal.

A decisão em comento, pela incompetência para julgar ou não, sairá na sessão designada para a próxima semana, dia 05/08/2015 às 09:50 h.

Entendemos que a decisão condenatória, caso seja mantida, inibirá futuros movimentos paredistas, podendo literalmente quebrar a maioria dos Sindicatos, que vivem exclusivamente da contribuição voluntária dos seus sindicalizados, não podendo arcar com tamanha condenação pecuniária, em especial fruto de injusta responsabilização por dano que, a nosso juízo, não existiu.

Como já afirmamos, o movimento de 2008 foi digno, legítimo e histórico, sendo certo que, se dano houve, este foi diretamente causado pelo Governo Paulista que, com sua postura radical e arrogante, negou-se, como ocorre até hoje, a dialogar com os policiais e a buscar alternativas politicas e legais para melhorar as condições de trabalho e de salário de todos os policiais, sindicalizados ou não. Aliás, continuamos até hoje em estado de penúria!

Demandas judiciais como estas possuem nítido interesse em inibir nosso direito constitucional de greve, enfraquecendo (e talvez até mesmo inviabilizando) as organizações Sindicais e Associativas da Polícia Civil.

Voltaremos ao assunto em breve e rogamos à toda a Comunidade Policial que nos apoiem, quer seja comparecendo ao julgamento, quer seja acompanhando o andamento da referida demanda, eis que não vão nos calar.

Continuaremos, juntos com as demais organizações ou não, a lutar pelos direitos dos policiais civis do Estado de São Paulo.

A Diretoria

Datena ( prefeito ) com o delegado Antonio Assunção de Olim ( vice ) 85

É oficial: Datena declara que sairá candidato à prefeitura de São Paulo

Flávio Ricco

Flávio Ricco

Colunista UOL28/07/201520h03

  • Datena entre o deputado Guilherme Mussi (à esq.) e o delegado Antonio Assunção de OlimDatena entre o deputado Guilherme Mussi (à esq.) e o delegado Antonio Assunção de Olim

O âncora do “Brasil Urgente”, José Luiz Datena, decidiu disputar a Prefeitura de São Paulo em 2016. Depois de conversas mantidas com dois outros partidos, PSB e PSDB, mais na base da consulta, o jornalista participou no começo da noite desta terça-feira (28) de uma reunião com o deputado Guilherme Mussi, genro de Silvio Santos, e ficou decidido o lançamento da sua candidatura pelo Partido Progressista (PP).  Mussi é namorado de Rebeca Abravanel, filha número cinco do dono do baú.

Datena afirma que vai compor a chapa com o deputado estadual e delegado Antonio Assunção de Olim, como seu vice, segundo ele, uma personalidade identificada pela sociedade brasileira com a segurança pública.

Consultado, Datena afirma ainda que, mesmo se for procurado, não haverá espaço para coligações com outros partidos. Sobre a responsabilidade de governar a cidade, assegura que poucos conhecem tão bem os problemas de São Paulo como ele.

Não é a primeira vez que Datena recebe esse tipo de proposta. Em 2011,circularam notícias de que o apresentador teria recebido convite para concorrer à Prefeitura de São Paulo no ano seguinte, mas nunca foram confirmadas oficialmente.

Com seu estilo direto, Datena já fez muitos comentários sobre política e administração pública ao longo dos anos. Também já entrevistou políticos e candidatos em seu programa, como José Serra, Dilma Rousseff, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad. Serra foi um dos mais assíduos do programa, chegando a ser entrevistado duas vezes por Datena no período de dois meses.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Datena afirmou que não gosta da ideia de se tornar uma pessoa “light” e poderia ter problemas, caso essa fosse uma das exigências do partido. “Você acha que algum partido é capaz de me controlar? Quando não concordei com ideias em emissora de televisão [Record], saí e paguei. Isso já disse para os caras [que me convidaram]: se vocês acham que vou ser uma pessoa que vocês querem e não a que sou, vamos parar a conversa por aqui”, disse ele.

*Colaboração José Carlos Nery.