Polícia Civil prende quadrilha que falsificava uísque na zona oeste 6

Da Redação – SP NOTÍCIAS

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O galpão armazenava 1.800 garrafas vazias de uísque e vodca (foto:Polícia Civil)

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) descobriram um novo desdobramento nas atividades do crime organizado: investir dinheiro do tráfico de drogas no comércio de bebidas falsificadas. Três pessoas foram presas na tarde de quinta-feira (11/6) desenvolvendo o esquema. A ação permitiu estourar dois depósitos e aprender 2.800 garrafas uísque e vodca. Os imóveis estão localizados na região de Pirituba, na zona oeste da Capital.

Segundo o delegado Carlos Alberto da Cunha, da 4ª Patrimônio (Delegacia de Investigações sobre Roubo a Condomínio), responsável pelo flagrante, as apurações apontavam uma diversificação de negócios no crime organizado. “Detectamos que parte do dinheiro obtido no tráfico de drogas estava sendo utilizado na compra de bebidas falsificadas de importantes marcas”, disse o delegado. A mercadoria abastecia restaurantes e casas noturnas da cidade de São Paulo.

As apurações permitiram identificar um possível ponto de distribuição. As equipes realizaram uma ação em um galpão na Rua Tatsuo Okachi, no Jardim Felicidade. O local armazenava 1.800 garrafas vazias de uísque e vodca. Os agentes também encontraram todo o aparato de falsificação: os líquidos para encher os vasilhames, rótulos, selos, tampas e até mesmo as embalagens de papelão com as marcas das bebidas.

A equipe da 4ª Patrimônio prendeu os vendedores J.D.C., de 59 anos, E.L.C., de 35, e H.L.C., o Nenzinho. Eles forneceram a localização de um novo deposito na Rua Constância da Conceição, na Vila Jaguari, na mesma região.

Os três presos foram autuados por falsificação e por associação criminosa. O material passará por perícia. O prosseguimento das investigações procura descobrir quais os estabelecimentos comerciais compravam as mercadorias falsificadas. Um exemplo é que uma garrafa de determinada marca de uísque 18 anos produzida pelos detidos pode custar aproximadamente R$ 650.

Com informações da Secretaria da Segurança Pública do Estado de SP

Polícia Civil apreende 1,1 tonelada de maconha em São José dos Campos (SP) 4

José Maria Tomazela

Uma ação da Polícia Civil apreendeu 1,1 tonelada de maconha, nesta quinta-feira, 11, em São José dos Campos, interior de São Paulo. A maior parte da droga – 795 quilos – era transportada em um caminhão abordado pelos policiais na rodovia Presidente Dutra. Cinco homens foram presos, entre eles o motorista do caminhão.

O grupo fazia o transbordo da droga para outros veículos, quando foi surpreendido por policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de São José. Durante as investigações, a polícia descobriu que os traficantes mantinham um depósito na estrada de acesso a Jacareí. No local foram apreendidos outros 302 quilos de maconha.

Um dos suspeitos mantinha ainda drogas em sua casa, cerca de 23 quilos. Com o grupo foram apreendidos um revólver e uma espingarda, ambos com numeração raspada. Os detidos responderão por tráfico de drogas, formação de quadrilha e porte ilegal de arma. Eles foram levados para o Centro de Detenção Provisória de São José dos Campos.

Polícia Civil detém 126 pessoas em 10 dias 8

tukumantelA Delegacia Seccional de Limeira, responsável pela Polícia Civil de Limeira, Iracemápolis, Cordeirópolis e outras cinco cidades da região, fez duas operações recentes e, em dez dias, deteve 126 pessoas. O volume é referente às ações nos oito municípios.
Nas duas operações, que ocorreram entre o final de maio e início deste mês, foram presas 35
pessoas em consequência de 25 autos de prisão em flagrante, outras 13 detidas por Termo Circunstanciados de Ocorrência (TCOs), 4 recapturados; 20 presos por mandado de prisão administrativa, 44 por mandado de prisão criminal, 5 adolescentes apreendidos em flagrante e outros 5 por mandado de prisão.
Conforme o delegado seccional, Antonio Luis Tuckumantel, durante reunião que ocorreu ontem em Piracicaba, onde fica o Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter-9), o delegado geral de Polícia, Youssef Abou Chahin, elogiou o desempenho da Seccional de Limeira nas duas últimas operações, que também resultaram em 83 mandados de busca e apreensão cumpridos, 4 armas de fogo apreendidas; 7 veículos apreendidos, 5 veículos recuperados, 10.640 CDs e DVDs pirateados retirados de circulação, 4 máquinas caça-níqueis apreendidas e 16,5 quilos de substâncias de entorpecentes apreendidos.
Fonte – GAZETA DE LIMEIRA

Delegado geral da polícia recebe título de Cidadão Parnaibano 6

Título entregue ao Doutor Youssef Abou Chahin é a maior comenda de Santana de Parnaíba

Youssef Abou Chahin recebeu o título na noite de quinta-feira (11)Foto: Sávio Barletta

Aconteceu na noite de quinta (11), no auditório Antonio Branco, da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, a cerimônia de entrega do Título Cidadão Parnaibano ao Delegado Geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo ,Youssef Abou Chahin.

A solenidade contou com mais de 300 pessoas originárias de várias regiões paulista, entre diretores, conselheiros, delegados, autoridades da polícia civil e outros representantes da segurança pública e foi dirigida pelo presidente da Casa de Leis, Ronaldo Santos.

Chahin, além do Diploma de Cidadão, recebeu como lembrança da cidade uma obra de arte feita pelo artista parnaibano S. Maia. O título de Cidadão Parnaibano é reconhecido como a mais importante honraria dentre as previstas na Legislação de Santana de Parnaíba e se destina a demonstrar a gratidão do povo desta cidade às pessoas que comprovadamente tenham prestado relevantes serviços ao município.

Justiça manda PM-ES aceitar candidata barrada por tatuagem na perna 3

Do UOL, no Rio

O TJ-ES (Tribunal de Justiça do Espírito Santo) determinou que uma mulher que foi impedida de participar de um concurso da Polícia Militar por conta de uma tatuagem na perna seja recolocada no certame. A decisão do juiz da Vara da Fazenda Pública Estadual de Vila Velha, Aldary Nunes Júnior, foi publicada nesta quinta-feira (11).

O magistrado determinou que o Estado deve permitir que a candidata participe normalmente do curso de formação de soldado combatente. Caso ela seja aprovada, deverá ser nomeada ao cargo imediatamente, independente de qualquer ato administrativo que estabeleça restrições a pessoas tatuadas.

O juiz também discordou da tese, defendida pela PM, de que a tatuagem colocaria em risco a identidade do policial.

“Alegar que a presença de tatuagem supostamente gera facilidade de identificação do agente público não é razoável e/ou proporcional, porque o agente público militar, notadamente no Estado do Espírito Santo, exerce seu ofício sem qualquer material cobrindo sua face e possui em sua farda identificação de seu nome de família”, escreveu Nunes Júnior.

A PM do Espírito Santo foi procurada pela reportagem e afirmou, na tarde desta sexta (12), que enviaria uma resposta “em breve”. Até o momento, isto não aconteceu.

Promotoria investiga viagens de PMs de São Paulo a convite de empresas 13

REYNALDO TUROLLO JR.
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

Um grupo de oficiais ligados à cúpula da Polícia Militar de São Paulo é investigado pelo Ministério Público por ter feito viagens internacionais patrocinadas por empresas de segurança, potenciais fornecedoras da polícia.

Segundo a reportagem apurou, as investigações apontam que excursões de grupos de oficiais para o exterior pagas por empresas, sob a justificativa de conhecer novas tecnologias, são uma prática consolidada e recorrente na PM.

Como a Folha revelou em novembro passado, uma das viagens foi a do coronel Benedito Roberto Meira, então comandante-geral da PM, a Orlando, na Flórida (EUA).

Meira viajou com outros três oficiais, no início de novembro, para participar de uma feira sobre segurança —o coronel passou para a reserva em janeiro deste ano.

As despesas foram bancadas pela Motorola, uma das principais fornecedoras de equipamentos de comunicação da polícia, que havia vencido uma licitação de R$ 9,9 milhões uma semana antes.

À época, Meira afirmou que viagens bancadas por empresas eram comuns. “O que nós fizemos foi visando o interesse público e o interesse da PM de buscar novas tecnologias”, disse.

O inquérito que apura suposta improbidade administrativa nessa e em ao menos outras cinco viagens, realizadas em 2013 e 2014, foi instaurado pelo promotor Marcelo Milani, da Promotoria do Patrimônio Público e Social, após denúncia anônima.

Silva Junior/Folhapress
Benedito Meira, ex-comandante da Polícia Militar
Benedito Meira, ex-comandante da Polícia Militar

As supostas irregularidades desse tipo de viagem enquadram-se no artigo da Lei de Improbidade Administrativa que trata do recebimento, por parte de agente público, de vantagens de quem tenha algum interesse na ação do servidor agraciado. As punições previstas vão de multa a perda do cargo público.

Além de Meira, já foram ouvidos pelo Ministério Público o coronel da reserva Cesar Augusto Luciano Franco Morelli e o coronel Francisco Alberto Aires Mesquita, atual subcomandante-geral da PM.

Mesquita disse à Promotoria ter passado oito dias no Estado de New Hampshire (EUA), em dezembro de 2013, patrocinado pela fábrica de armas Sig Sauer, cuja sede teria ido visitar. Na viagem, ele teria sido acompanhado por outros cinco policiais, quatro oficiais e um soldado.

Pela legislação atual, as polícias brasileiras só podem adquirir armamento da indústria nacional, salvo mediante autorização do Exército.

Já Morelli mencionou ter viajado a Israel, custeado por três empresas de veículos militares, à França, patrocinado por uma empresa de segurança, e à África do Sul, bancado por uma fábrica de veículos blindados.

No último destino, ele teria sido acompanhado de mais cinco oficiais.

Outros oficiais da PM, suspeitos de terem participado de caravanas custeadas por empresas de segurança, devem ser ouvidos pela Promotoria nos próximos dias.

OUTRO LADO

A Secretaria da Segurança Pública afirmou, em nota, que os oficiais “viajaram a serviço, sempre com autorizações da Casa Civil, que foram publicadas no ‘Diário Oficial'”.

Segundo declaração do governador Geraldo Alckmin (PSDB), porém, viagens de agentes públicos devem ser pagas pelo Estado. A declaração do tucano veio após a revelação, em novembro passado, de que o ex-comandante-geral, coronel Benedito Meira, havia ido a Orlando patrocinado pela Motorola.

“Sempre que alguém for fazer viagem de trabalho, estudo, que agregue conhecimento, sempre o governo deve arcar com os custos disso”, afirmou Alckmin na ocasião.

Novamente questionada, a secretaria informou que, a partir dessa determinação, todas as viagens têm de ser custeadas pelo poder público.

A Motorola Solutions afirmou que “a empresa convida oficiais de segurança para conferências da indústria, a fim de conhecer produtos e tecnologias inovadoras […], em conformidade com a legislação local e internacional”.

A Folha não localizou a fabricante de armas Sig Sauer.

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ENTENDA O CASO

Investigação

Após denúncia anônima, Promotoria do Patrimônio Público e Social instaurou inquérito para apurar suposta improbidade administrativa de oficiais da PM que tiveram despesas de viagens internacionais pagas por empresas de segurança

Destinos

Foram identificadas ao menos cinco viagens para Flórida (EUA), New Hampshire (EUA), França, África do Sul e Israel. Três oficiais já ouvidos pelo Ministério Público disseram ter viajado com outros dez policiais

O que pode ocorrer

Se forem processados e condenados, os PMs poderão sofrer as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa.

Transcrito da Folha de São Paulo ; nos termos do artigo 46 da Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.‏