Delegado do litoral de SP é suspeito de ligação com dois assassinatos 12

Investigado teria participado da morte de caseiro e ex-secretário de Guarujá.
Delegado teria recebido mais de R$ 50 mil de empresários envolvidos no caso.

Do G1 Santos

A Corregedoria da Polícia Civil deve indiciar um delegado que atua na Baixada Santista por envolvimento na morte de um caseiro em Guarujá, no litoral de São Paulo, ocorrida em 2010. As investigações apontam também que ele pode ter participado do assassinato do ex-secretário municipal Ricardo Joaquim, há três anos.

Audiência do caso Ricardo Joaquim acontece nesta sexta-feira (Foto: Rogério Soares / A Tribuna de Santos)Ricardo Joaquim foi assassinado durante encontro
político (Foto: Rogério Soares/A Tribuna de Santos)

O primeiro crime ocorreu na madrugada de 12 de novembro de 2010. Um caseiro, que morava em uma área invadida no bairro Jardim Virgínia, foi morto com seis tiros. Já o ex-secretário foi assassinado um ano e quatro meses depois. Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira, de 47 anos, foi executado em um salão onde acontecia uma reunião política.

Durante as investigações, a Corregedoria apurou que um delegado, que à época trabalhava em Praia Grande, mas morava em Santos, estava presente nas cenas dos dois crimes, logo depois das execuções. No inquérito, os peritos destacam ainda que os locais não foram preservados, prejudicando as investigações.

Com isso, a Corregedoria passou a analisar e comparar os dois episódios. Um exame balístico concluiu que a arma utilizada nas duas mortes era a mesma, uma pistola calibre 45 furtada de um policial civil em 2005 e já apreendida pela Justiça.

Investigador preso em Mongaguá, SP, foi levado para a Corregedoria da Polícia Civil em Santos (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Corregedoria da Polícia Civil em Santos, SP,
investiga delegado (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

Segundo as investigações, dois empresários estavam interessados na área invadida no bairro Jardim Virgínia, onde houve o primeiro crime. A ideia deles era investir na região. Mas o caseiro morto havia tomado posse do terreno e se recusava a sair da área. Já o ex-secretário teria recebido dinheiro para negociar a dívida da área com a prefeitura, só que o acordo nunca aconteceu.

A família do delegado era proprietária de uma empresa que fazia segurança do bairro. Funcionários dessa organização ameaçavam as pessoas que invadiam os terrenos, para que deixassem o local. Entre eles, estão os acusados de participar da morte de Ricardo Joaquim e do caseiro.

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça indicam a participação do delegado nos dois casos. Ele seria o responsável pela ligação entre os empresários e os assassinos. O delegado teria recebido um total de mais de R$ 50 mil dos empreendedores envolvidos, dias antes das mortes.

A Corregedoria da Polícia Civil informa que o caso corre em segredo de Justiça e, por esse motivo, não pode se pronunciar. Já a Secretaria de Segurança Pública diz que o caso da morte do ex-secretário Ricardo Joaquim foi esclarecido com a prisão de dois acusados

Um Comentário

  1. O delegado Luiz Evandro Medeiros já perdeu a titularidade do 1DP de Praia Grande e foi para o plantão de São Vicente.
    Dizem que a prisão preventiva é questão de horas.

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  2. Um dia a casa cai. Ninguém está acima da Lei. A arrogância e vaidade deste majura o engoliu. Belo trabalho!

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  3. Não conheço o delegado referido na postagem, porém resolvi pesquisar na internet, e verifiquei que ele apurava vários desvios de verbas na prefeitura, em uma delas envolve cerca de cinco milhões. Será que toda essa implicação em crimes, homicidios, não seria uma armação para gerar descrédito ao delegado e consequentemente as apurações levadas a termo por ele presididas ? Vcs. que o conhecem melhor podem avaliar e responderem. Não estou defendendo o delegado, só estou levantando essa dúvida em virtude de tanta canalhice que que foi informada na postagem !

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  4. Pocha meu caro Gui, se isso nao e defender, entao oque seria isso , que mane tirar duvidas, e bandido mesmo , me explique entao, as operacoes feita em praia grande, onde ele deslocava uma viatura e 4 policiais para servirem o tal de Wilson, o vulgo Pudim de merda . Bandido tem mais e que ir para a cadeia, seje ele delegado ou carcereiro, ou estou errado !

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  5. Se fosse Carcereiro ou Investigador, ja teria o nome e a foto estampada , mas como se trata de delegado, vem esse tal querer tirar duvidas , e nem sequer conhece o delegado, e ainda foi pesquisar na internet . Vai ser mentiroso e lambe saco assim , na casa do……….

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  6. Acho que o Gui tem razão. Os funcionários investigados da previdência da Prefeitura de Praia Grande armaram todo esse complô no Guarujá pra incriminar esse honesto e inocente delegado.

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  7. Na Praia Grande, quem manda é a Tucanada!!!

    http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/49900-funcionario-publico-de-praia-grande-e-alvo-do-mp

    O 8º promotor de Justiça de Praia Grande Daniel Santerini Caiado está solicitando que a Delegacia de Polícia do Município instaure inquérito para apurar possível conduta irregular do assessor da Secretaria de Assuntos de Segurança Pública (Seasp) do Município Wilson Roberto Mendes de Sá, conhecido como Pudim. Também enviou cópia à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público para apurar as possíveis irregularidades cometidas pelo funcionário público durante ações da secretaria na Cidade.

    A iniciativa do promotor é resultado de uma denúncia encaminhada por integrantes do grupo Praia Grande em Debate e participantes do Movimento Passe Livre na Baixada Santista. Pudim está sendo acusado de porte ilegal de arma de fogo e falsidade ideológica, por se passar por policial civil para conter manifestações públicas.

    Márcio Teixeira, Rogério Rizzo e Franz Hildinger — todos do Praia Grande em Debate — revelam que, no último dia 11 (domingo), Pudim teria agido em desacordo com sua função na Prefeitura durante uma passeata de protesto contra o aumento das tarifas do transporte público, em frente ao Litoral Plaza Shopping. Além dos manifestantes, outros munícipes teriam presenciado quando, segundo os denunciantes, Pudim teria se passado por policial e dado voz de prisão a Teixeira, que teria esbarrado em um veículo oficial que tentava conter a manifestação.

    A situação, segundo relatam os integrantes, foi contornada pelo delegado do 1º Distrito Policial da Cidade, Luiz Evandro de Souza Medeiros, que desautorizou o funcionário público e permitiu que a manifestação seguisse, retornando ao Terminal Tude Bastos, ponto inicial da passeata.

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  8. Meus Deus, esse Pudim de merda, esse gordo que nao ve o proprio pinto faz anos, es um puta estelionatario e lobista, se diz sobrinho do Michel Temer, e com esse artificio faz trabalhos sujos > Acredito que ele tenha complexo de policial , es um arbitrario que nao aguenta um murro, e ainda tens policiais que o bajulam .Esse pais nao tem geito mesmo.

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  9. Enquanto isso aqui no DECAP os tiras paparicando os gansos pé-de-breque para fazer produçao para segurar cadeira. E enquanto os tiras correm com esses gansos fraquinhos que só servem para comprar na biqueira, os malas de verdade nadam de braçada e aqueles tiras da antiga que davam as canas boas já se foram ou estão encostados com tanta delisulão com essa polícia falida.

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