Publicado em 1 de jun de 2015
“Absurdo é o traficante matar nossos filhos com a droga maldita nas ruas! Absurdo é o Governo brasileiro colocar dinheiro, em campanha, nos ônibus no Rio de Janeiro dizendo que é melhor não fazer mais guerra contra o traficante! Liberem as drogas! Liberem o trabalho dos traficantes! Liberem a morte da juventude brasileira! Eu sou cristão, mas não se pode ter complacência com o traficante.
Eu encerro dizendo o seguinte: parabéns ao Governo da Indonésia por dar exemplo aos traficantes do mundo, mostrando que não é bom negócio ir à Indonésia. Mas é um ótimo negócio vender a morte no nosso País.”
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Inicialmente, se droga matasse traficante morreria de fome sem clientela!
A droga pode fazer coisa muito pior: alienar, causar a imprevidência e degradar o indivíduo.
Mas que diferença faz?
A maioria dos dependentes de drogas já nasceram degradados; o vício – como toda doença e desgraça – vitimiza preferencialmente malnascidos.
Bem-nascido usa droga apenas socialmente; preferem comercializá-las – impunemente – em larga escala.
Verdadeiramente, o número de mortos por uso de entorpecentes ou por envolvimento com a traficância é proporcionalmente diminuto.
Mata muito mais a cerveja e a cachaça, mas ninguém tem peito para bradar que o homem mais rico do Brasil não passa de um mercador da morte.
Somos doze milhões de alcoólatras e outros cem milhões de simpatizantes.
De qualquer forma, não considero o Jorge Paulo Lemann – dono da Brahma e Antarctica – um empresário desprezível; tampouco considero – por si só – qualquer traficante perverso…
Perversos são os nossos políticos ( os corruptos e os omissos )!
Presumo que todo bêbado goste de beber; que todo maconheiro goste de maconha e que todo cheirador goste do pó…
O vício sempre foi facultativo; o único veneno obrigatório – neste país – é o voto!