NEONAZISMO BRASILEIRO – Hitler exulta-se no inferno pela vitória alemã de 7 a 1… Sieg Heil!, Heil Hitler!, Heil mein Führer! 78

SOBRE A COPA E OS BRASILEIROS

Isso representa mais que um simples jogo!

Representa a vitória da competência sobre a malandragem!

Serve de exemplo para gerações de crianças que saberão que pra vencer na vida tem-se que ralar, treinar, estudar!

Acabar com essa história de jeitinho malandro do brasileiro, que ganha jogo com seu gingado, ganha dinheiro sem ser suado, vira presidente sem ter estudado!

O grande legado desta copa é o exemplo para gerações do futuro!

Que um país é feito por uma população honesta, trabalhadora, e não por uma população transformada em parasita por um governo que nos ensina a receber o alimento na boca e não a lutar para obtê-lo!

A Alemanha ganha com maestria e merecimento!

Que nos sirva de lição! Pátria amada Brasil tem que ser amada todos os dias, no nosso trabalho, no nosso estudo, na nossa honestidade!

Amar a pátria em um jogo de futebol e no outro dia roubar o país num ato de corrupção, seja ele qual for, furando uma fila, sonegando impostos, matando, roubando!

Que amor à pátria é este! Já chega!!!

O Brasil cansou de ser traído por seu próprio povo!

Que sirva de lição para que nos agigantemos para construirmos um país melhor!

Educar nossos filhos pra uma geração de vergonha!

Uma verdadeira nação que se orgulha de seu povo, e não só de seu futebol!!

É isso ai! Falei!

_________________________________

Verdade, Fred Flintstone!

Nós brasileiros devemos nos espelhar no grande exemplo alemão.

Deveríamos construir a nossa grandeza escravizando os povos vizinhos , roubando , matando e espoliando os bens das nações mais fracas.

E ainda que , ao final , derrotados , com aquele jeitinho pederasta de ser de um ariano típico , negociarmos uma capitulação subsidiada pelas vítimas.

Ou nos sustentam ou faremos novas guerras. 

Sieg Heil!, Heil Hitler!, Heil mein Führer!

Que o mundo tenha pena de nós, pois fomos enganados pelo nosso Führer e sua propaganda diabólica.

Somos mais inocentes do que os Judeus que queimamos vivos; depois de roubarmos seus bens materiais, seus dentes, seus pelos,  seus cabelos e suas almas.  

Pagaremos nossa dívida de guerra em suaves prestações, contando com a tibieza política e interesses escusos de outros facínoras . 

Vamos educar nossos filhos como cientistas.

Verdade, na Alemanha todo mundo é PHD, até o catador de lixo.

Mas todo esse esforço e competência jamais limpará o sangue inocente pelas mãos dos alemães.

Continuam animais! 

Triste não é perder de 7 a 1, triste é ter que tolerar e sociabilizar com essa escória humana que se autoindulgencia e se autoabsolve das atrocidades cometidas em duas grandes guerras ; pior ainda conviver com seus admiradores.

Vergonha nada!

O brasileiro tem muito mais do que futebol para se orgulhar; muito mais do que os alemães.

adolf_hitler

Um Comentário

  1. me parece que muitos acreditam

    naquilo que os vencedores escrevem . . .

    2083

    http://octopedia.blogspot.com.br/2011_07_01_archive.html . . .

    Para aqueles que acham que a Alemanha se envergonha de alguma coisa de 45

    os bárbaros os celtas estão mais vivos do que nunca . . . e pq ??????

    pq tem a única coisa que precisam: unidade cultural . . . milenar . . .

    inocentes . . .

    vieram para Bahia . . kahram na cabeça dos pulitikus locais e construíram sua própria hospedagem . . .

    lamentável tanta ignorância sobre a história . . . sem juízos apenas história ciência . .

    que bom tivéssemos lixeiros aqui também com vida digna suficiente

    para se darem ao luxo de serem mais que phds . . .

    as bibliotecas aqui são gratuitas ???? portas abertas ??? então . . .

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    • Obviamente, a Alemanha não se envergonha de nada do que fez de 39 a 45.

      Foi mais comodo se passar como inocentes úteis de políticos fanáticos , de uma economia esfacelada por encargos da guerra anterior – que eles próprios deram causa – e , especialmente , por culpa dos usurários judeus.

      Nós brasileiros ainda estamos longe da unidade cultural…milenar. Nem sequer possuímos uma cultura centenária; por isso o nosso futuro espelha grandeza.

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  2. Bora largar a mão de achar que essa merd* denominada futebol representa patriotismo. Futebol = lixo. Futebol = instrumento de alienação em massa.

    Por que os retardados, os torcedores, ficam chorando por causa de um lixo inútil desses? Alguém explica?

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  3. Quanta escrotice!
    Do Investigador que foi assassinado em PG à tiros de fuzil tu não posta nada.
    Seja homem! Fica chorando por merda de jogo enquanto nosso país está mil anos atrás da Alemanha em todos os aspectos imagináveis.
    Tem que chorar de inveja mas é porque eles não passam fome como nós e não correm risco de morrer fuzilados na esquina.

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  4. Barão Stauffenbergh”Viva a Sagrada Alemanha”,Não pelo futebol!Mas sim saberem que erraram pelo”Fuher”(Lider) e tiveram a dignidade de construirem uma nova Nação.Aqueles que quiserem saber um pouco mais leiam sobre a Alemanha e Japão do antes e do pós guerra.

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  5. Se pensarmos em futebol, devemos rever a Lei Pelé. A força do empresário, diante de um clube.
    Na verdade há muita coisa errada, como futebol, Alemães, Judeus e etc.

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  6. Nossa !!! Acompanho o Flit há anos. Nunca comentei. Mas essa foi demais. Fiquei indignado com o “post”, mas, ao termino, o “retruco” foi FANTÁSTICO !!! LÚCIDO !!! Prá dizer a verdade, não sei quem “retrucou”. Nem me importa. Desculpe, Dr. Guerra. Mas foi “na lata”…dos “vira-latas”.

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  7. Em 1917, Maria Orsitsch (nome de código “Sully” e “Sigrun”) disse ter feito contato com extraterrestres de Aldebaran . Em 1919, este círculo Vril reuniu-se nos arredores de Berchtesgaden, Alemanha, mantendo contatos telepáticos mediúnicos recebendo “instruções técnicas” para discutir uma possível viagem à estrêla Aldebaran para atender aos estrangeiros nazistas na construção de discos OVNIs. Estas instruções vieram de Aldebaran, um sistema solar na constelação de Touro a 64 anos-luz de distancia da Terra. Construído o disco vril, foi a bordo o Chanceler Adolf Hitler e “Sully” Maria Orsitsch (Orsic), e voou no outono de 1944 com destino ao planeta Sumi-Um do sistema solar Aldebaran (que possui 2 planetas) e todas as manifestações públicas subsequentes de Hitler foram feitas por seus sósias-duplos. O cadáver de Hitler achado pelos soviéticos no bunker de Berlim era o corpo de um sósia-duplo também. As anotações secretas de Hitler sobre este assunto foram passadas para o Vaticano pelo Bispo Bremer. Em 1945 Maria Orsitsch e sua “Sociedade Vril” desapareceram misteriosamente e isso levou alguns escritores a acreditarem que Maria Orsitsch fugira para o Sistema Estelar Aldebaran. A viagem até Aldebaran num OVNI é em “vôo canalizado inter-dimensional” e não um vôo espacial convencional (que demoraria séculos !).

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  8. A CULPA PELA DERROTA BRASILEIRA FOI DA POLÍCIA! ETERNO BODE EXPIATÓRIO POR EXCELÊNCIA.

    TAMBÉM, QUEM MANDOU A CIVIL DO RIO PRENDER OS ESTELIONATÁRIOS PADRÃO FIFA?

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  9. Será que vai ter valium para todos ? Cada vez mais eu me espanto com as publicações no flit…..
    Esse tópico até agora é o campeão de doideiras……

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  10. O q aconteceu no fatídico jogo contra a Alemanha, nada mais é do que o retrato do atual estado de falência do futebol nacional…nas categorias de base só joga o muleque apadrinhado ou com empresário pagando…o muleque da periferia que come a bola não tem chance, tem que voltar pra casa e virar motoboy…acabaram os campinhos, agora tem que pagar pra jogar nas escolinhas…de 2006, 2010 e 2014 espelha bem isso, seleções com jogadores robotizados que nadam, correm, sobem paredes e até voam, mas jogar bola que é bom, nada…o pior vai ser na próxima copa…o futebol como algumas outras empresas que conhecemos bem, faliu…

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  11. Fred, sua alcunha lhe cai como uma luva, como a do nosso centroavante nesta Copa: dois zeros à esquerda Sou descendente direto de alemães, que fugiram da miséria da Alemanha entre-guerra, vieram para cá, trabalharam, se integraram ao Brasil, e nunca pensaram em voltar à sua “maravilhosa” pátria. Por que? Porque o Brasil é muito bom, como também acharam os migrantes italianos, espanhóis, japoneses, portugueses, etc. Se as coisas fossem como vc babacamente pensa, a Alemanha, a Suíça, a Suécia, etc. seriam campeãs mundiais a cada 4 anos. Larga de ser vira-lata, rapaz: nós somos reconhecidamente bons de bola mesmo e perdemos feio uma partida de futebol, só isso! Se vc tem vergonha do brasileiro, cheio de defeitos mas com virtudes muito maiores que estes, se manda, cara: as passagens para as Oropas e Miamis estão baratinhas, e lá estão precisando de cucarachas como vc.

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  12. Alemanha x Argentina. Sou alemão até dizer chega. Os caras são extremamente profissionais. Ao contrário da nossa seleção, trabalharam anos e anos para essa copa. Em nenhum momento se viu os caras com gracinhas dentro de campo ou chorando de medo. Se destacaram pelo futebol e não pelos cortes de cabelos cheios de gel, tatuagens, brincos e namoradas interesseiras. Respeitaram o país e foram profissionais até o último minuto de jogo… não ficaram com firulas, embaixadinhas… teve até o lance do Marcelo quando esse se jogou dentro da área… tomou uma bronca de um alemão: “levanta daí, honra essa camisa, seja homem e pare de mentir.” Pelo menos é o que saiu em um jornal da Espanha.
    Domingo vai dar Alemanha!!! Deus me livre os CUrintiÂNUS platinos ganharem essa copa. Deus me livre ver o Cheiradonna comemorar um mundial na nossa casa.

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  13. Guerra,

    Desculpe, mas eu discordo.

    O Fred Flintstone apresentou um quadro do Brasil, onde o que vale é ser “amigo do rei” e nada funciona direito.

    Ele não estava defendendo o nazismo. Todos sabemos que o NAZISMO FOI UMA ABOMINAÇÃO contra a humanidade.

    Mas a maior parte do povo alemão, inclusive os jogadores da seleção, nem era nascido naquela época.

    Se for contar o passado, o Brasil também tem a escravidão e o genocídio de nações indígenas para que o Brasil existisse, sem falar em Canudos e outros.

    É SÓ UM JOGO, que aliás, CUSTOU MUITOS HOSPITAIS e, consequentemente, a vida de muitos brasileiros.

    O Brasil precisa parar de festejar por nada e começar a trabalhar sério em Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, Cultura e Pesquisa.

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    • O Fred Flinststone ou seja lá quem for o autor daquele texto descreve um quadro mentiroso que não corresponde à verdade. Generaliza o povo brasileiro como se fossemos malandros, ladrões e parasitas do governo. Uma grande mentira!

      Eu apenas fiz um paralelo tentando lembrar os motivos de a Alemanha ter uma assombrosa ascensão pós guerra.

      Aquele país deve muito mais aos esforços de guerra de povos alheios ( como nós ) do que ao próprio esforço.

      A Alemanha subsidiada pelo resto do mundo foi reconstruída em poucas décadas, mas seus irmãos que ficaram do lado oriental – sem o esforço de guerra bancado por nós – permaneceram atrasados; até hoje – mesmo passados tantos anos da queda do muro de Berlim – continuam sofrendo discriminações sociais e econômicas.

      Os atuais alemães podem não ter participado das atrocidades de guerra, mas são herdeiros privilegiados da desgraça que seus antepassados infligiram a milhões de pessoas.

      Nós brasileiros, inclusive!

      Mesmo assim o povo alemão foi praticamente anistiado; em linhas gerais: A GUERRA LHES TROUXE MUITO LUCRO.

      As atrocidades cometidas no Brasil são responsabilidade de Portugueses , Holandeses e Espanhóis; pois brasileiros natos – não faz muito tempo – eram párias. Canudos é resultado dos desmandos da aristocracia militar que tomou de assalto a nossa incipiente república. Infelizmente ainda faz parte da nossa cultura policial-militar tratar manifestantes e sublevados como assaltantes.

      Por fim, o povo brasileiro nunca foi subsidiado por estados estrangeiros. Não recebemos nada de graça, tampouco invadimos territórios alheios com o fim de expansão imperialista.

      De fato , há muita coisa a ser construída por nós, mas já construímos muita coisa praticamente sozinhos ; assim inadmissível que alguém escreva:

      Isso representa mais que um simples jogo!

      Representa a vitória da competência sobre a malandragem!

      Serve de exemplo para gerações de crianças que saberão que pra vencer na vida tem-se que ralar, treinar, estudar!

      Com efeito, todas as opiniões e manifestações devem ser respeitadas, mas o caso acima mais parece coisa de quem quer politizar a derrota.

      E isso não é coisa de patriota; do mesmo modo que não é patriota partidarizar a realização da Copa e muito menos partidarizar eventual vitória.

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  14. É verdade essa história do Ovni.

    Inclusive nessa ocasião os alienígenas de maneira maldosa ao irem embora passaram pelo Palácio da Policia e levaram para seu planeta o Anexo I.

    Agora 2 coisas que mais intrigam a humanidade : aliens existem? E o Anexo I?

    Mistério total.

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  15. Brasileiro denunciando crimes alemães??? É piada???
    .
    Somos um povo formado por índios, negros, portugueses, japoneses…
    .
    Antes de Cabral aportar por aqui, os “anjinhos” dos nossos índios já se trucidavam em guerras por território. Muitos eram canibais… muitos enterravam recém-nascidos vivos… fora a pedofila;
    E os negros africanos? Nunca foram diferentes dos nossos índios… faziam tudo igual e vendiam os próprios “irmãos de cor” para os portugueses;
    E os nossos portugueses? Conquistaram, saquearam, mataram, estupraram…
    E os japoneses? Conhecidos como seres pacíficos e disciplinados… povo com histórico de guerra e violência… que o digam os povos da China e da Coréia que foram perseguidos e mortos pelos japas!!!
    .
    Somos um caldo de tudo isso: somos um país com uma gente corrupta, vagabunda (que depende de bolsa-esmola) e extremamente violenta. Matamos mais de 50 mil pessoas por ano… na bala ou na peixeirada.
    Não temos o menor senso de país, comunidade etc… é só ler alguns comentários aqui do Flit. Para muitos policiais, não importa quem vai vencer a eleição (se é de esquerda, de direita, ou se tem planos de implantar um ditadura no Brasil) o que importa é ganhar um aumento de salário… dar uma recheada no soldo.
    .
    E nego vem falar de nazismo… !!!

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  16. Pior que o povo alemão é o povo de um país em que se matam mais de 50 mil pessoas por ano através de tiro ou peixeirada… fora os abortos clandestinos das nossas periguetes da classe média.

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  17. O Brasil possui uma população formada, predominantemente, por índios, portugueses, africanos e japoneses.
    .
    1) Para começar, os “anjinhos” dos nossos índios, muito antes de Cabral aportar por aqui, se matavam em guerras tribais. Era uma verdadeira carnificina. Além de tudo, muitos eram canibais… outras tribos possuem até hoje o hábito de enterrar recém-nascidos vivos;
    2) Nem preciso falar dos portugueses… esses eram uns tarados malditos: conquistaram, escravizaram, assassinaram… e encheram essa terra Brasil de putas e ladrões banidos da terrinha;
    3) E os negros africanos? Se não existisse a ajuda deles próprios, o sequestro de negros por portugueses seria muito mais difícil! Os africanos sempre foram um povo atrasado, primitivo e violento. Faziam tudo o que os nossos índios faziam e caçavam os próprios irmãos de cor para vender para os portugueses;
    4) Hoje os japoneses gozam de uma imagem positiva (são ordeiros e disciplinados). Mas nem sempre foi assim. Trata-se de um povo cunhado para a guerra, extremamente violentos. Que o digam os chineses e coreanos, que tem ódio dos japas até hoje!
    .
    Bem, o que quero dizer com tudo isso?
    .
    É simples! Somos brasileiros e não temos moral nenhuma para criticar o passado dos outros. É só ver o nosso histórico exposto aí em cima. Somos um povo extremamente violento, corrupto, mentiroso… não respeitamos nem mesmo a nossa própria família. Deixamos a esposa com os filhos em casa e saímos para transar com prostitutas e outras biscates-amantes.
    O Brasil assassina mais de 50 mil cidadãos por ano, seja através de tiro, seja através de peixeirada!!! Não vou nem entrar no caso dos abortos clandestinos porque o governo esconde esses dados… dizem que são 100 mil fetos assassinados por ano… outros dizem que são 200 mil.
    E quantos morrem por ano em acidentes de trânsito???
    .
    Comparar brasileiro com alemão??? E com japonês? Eles foram trucidados na 2ª Guerra e isso não tem muito tempo. Mesmo assim, juntaram forças, se reconstruíram e o povo deles têm do bom e do melhor. Não olham para o passado! Olham pra frente para o bem de seus cidadãos. E nós??? Temos mais de 500 anos de história. Nunca seremos nada. A covardia, a vagabundagem, a burrice, a exxxperrrteza fazem parte do nosso D.N.A.
    Sempre seremos cachorros vira-latas… com invejinha dos outros… apontando o dedo e dizendo: “Não somos iguais aos alemães.”
    .
    Ainda bem pra eles!!!

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  18. Nazismo, conhecido oficialmente na Alemanha como Nacional-Socialismo1 2 3 4 (em alemão: Nationalsozialismus), é a ideologia praticada pelo Partido Nazista da Alemanha, formulada por Adolf Hitler e adotada pelo governo da Alemanha de 1933 a 1945. Esse período ficou conhecido como Alemanha Nazista ou Terceiro Reich.5 6 7 8

    O nazismo é frequentemente considerado por estudiosos como uma derivação do fascismo. Mesmo incorporando elementos comuns tanto da direita política quanto da esquerda política, o nazismo é considerado de extrema direita.9 Os nazistas foram um dos vários grupos históricos que utilizaram o termo nacional-socialismo para descrever a si mesmos e, na década de 1920, tornaram-se o maior grupo da Alemanha. Os ideais do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) são expressos no seu “Programa de 25 Pontos”, proclamado em 1920. Entre os elementos-chave do nazismo, há o antiparlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo10 11 , a eugenia, o antissemitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político.11 12 13

    Na década de 1930, o nazismo não era um movimento monolítico, mas sim uma combinação de várias ideologias e filosofias centradas principalmente no nacionalismo, no anticomunismo e no tradicionalismo. Alguns grupos, como o strasserismo, faziam inicialmente parte do movimento nazista. Uma de suas motivações foi a insatisfação com o Tratado de Versalhes, que era entendido como uma conspiração judaica-comunista para humilhar a Alemanha no final da Primeira Guerra Mundial. Os males da Alemanha pós-guerra foram críticos para a formação da ideologia e suas críticas à República de Weimar pós-guerra. O Partido Nazista chegou ao poder na Alemanha em 1933.

    Em resposta à instabilidade criada pela Grande Depressão, os nazistas procuraram um terceiro modo de gerenciar a economia do seu país, sem que este tivesse ideais comunistas ou capitalistas.14 15 O governo nazista efetivamente acabou em 7 de maio de 1945, no Dia V-E, quando os nazistas incondicionalmente renderam-se às potências aliadas, que tomaram a administração da Alemanha até que o país formasse o seu próprio governo democrático.

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  19. continuação O nome do Partido Nazista era “National Sozialistische Deutsche Arbeiterpartei” (N.S.D.A.P.) ou, em português, Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Apesar de o nome socialista ser utilizado, o conceito socialista do nazismo é radicalmente oposto ao conceito do socialismo marxista como é compreendido hoje, na verdade era declaradamente antissocialista ou anticomunista. O termo National Sozialistische, que em alemão dá origem a “nazismo”, era utilizado como forma de se contrapor ao termo comunismo, ou socialismo internacional, no sentido utilizado pelo marxismo. O nazismo pode ser considerado uma forma extrema de fascismo, muitas vezes chamado de nazifascismo. Os vários tipos de fascismos se identificam como antissocialistas.16 Hitler dizia que o termo “socialista” era uma palavra de origem alemã, correspondente a um modelo ideal de terras semicoletivas, semiprivadas, que existia entre os antigos povos germânicos do 1º Reich, e afirmava que Karl Marx, um judeu, havia roubado essa palavra para sua teoria subversiva, o comunismo. Foi justamente para diferenciar a sua proposta de novo modelo de sociedade do socialismo primitivo, que Marx criou o termo comunismo (enquanto estágio pós-socialista). Hitler defendia o retorno ao socialismo germânico do 1º Reich. Assim, na Alemanha, havia uma disputa retórica e linguístico-formal entre nazistas e comunistas, em torno do uso e do significado do termo “socialismo” na língua alemã. Quando questionado o porquê de usar a palavra “socialismo” como parte do nome de seu partido, Adolf Hitler disse: “Por que eu iria forçar essas criaturas a se submeterem a uma disciplina rígida, da qual não conseguem escapar? Eles podem ter tantas terras ou usinas quanto querem, o importante é que o estado, por intermédio do partido, decida quanto às ações e atitudes, pouco importando, assim, que sejam proprietários ou operários. Compreendem, agora, que tudo isso não significa mais nada? Nosso socialismo tem uma forma de agir mais profunda. Não modifica a ordem das coisas, não faz senão mudar as relações dos homens com o estado (…) Que significado têm a partir de agora as expressões ‘propriedade’ e ‘renda’? Por que teremos a necessidade de socializar os bancos e as usinas? Nós socializamos os homens!”. O sistema totalitário com um partido único e com um único líder foi definitivamente implantado no verão de 1934, quando Hitler, através de expurgos sangrentos dentro do partido e das organizações militares do partido, as SA, conseguiu o apoio total do exército e se nomeou, após a morte do presidente Hindenburg, chefe do Estado, chanceler, líder do partido e da nação, ditador único da Alemanha.17 O nazismo consistia assim em um movimento que defendia a superioridade da raça ariana e a doutrina do “espaço vital” nacional necessário aos alemães. O racismo, no nazismo, alcança um patamar nunca alcançado na história, torna-se uma política de Estado para eliminar outros povos, considerados biologicamente inferiores. Isso porque Hitler julgava que só a raça ariana é “depositária do progresso da civilização” e, portanto, como um povo de senhores, tem de conquistar e submeter as raças inferiores.18 História[editar | editar código-fonte] Adolf Hitler chegou ao poder enquanto líder de um partido político, o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei ou NSDAP). Os termos nazi ou nazista são acrônimos do nome do partido (vem de National Sozialist). A Alemanha desse período é também conhecida como “Alemanha Nazista” (“Alemanha Nazi” PE) e os partidários do nazismo eram (e são) chamados nazistas (nazis PE). O nazismo foi proibido na Alemanha moderna, muito embora pequenos grupos de simpatizantes, chamados neonazistas (neonazis PE), continuem a existir na Alemanha e noutros países. Alguns revisionistas históricos disseminam propaganda que nega ou minimiza o Holocausto. Origens[editar | editar código-fonte] Nacionalismo (Völkisch)[editar | editar código-fonte] Johann Gottlieb Fichte, considerado um dos pais do nacionalismo alemão Uma das influências ideológicas mais significativas sobre os nazistas foi o nacionalista alemão Johann Gottlieb Fichte, cujas obras serviram de inspiração para Hitler e outros membros nazistas, incluindo Dietrich Eckart e Arnold Fanck.19 Em sua obra Discursos à nação alemã (1808), escrita em meio à ocupação napoleônica de Berlim pela França, Fichte invocou uma revolução nacional alemã contra os ocupantes franceses, fazendo discursos públicos, armando seus alunos para a batalha contra os franceses, e salientando a necessidade da ação para expulsar os franceses.19 O nacionalismo de Fichte era populista e em oposição às elites tradicionais, insistindo na necessidade de uma “Guerra do Povo” (Volkskrieg), conceito este semelhante ao adotado posteriormente pelos nazistas.19 Fichte promoveu o excepcionalismo alemão e salientou a necessidade da nação alemã ser purificada, incluindo purgar a língua alemã de palavras francesas, uma política que os nazistas empreenderam ao assumir o poder.19 Ele denunciou o materialismo, o individualismo e sociedade industrial urbana secularizada, ao defender uma sociedade “superior” com base na cultura “popular” alemã e no “sangue” alemão.20 Denunciou os estrangeiros, as idéias estrangeiras e declarou que os judeus, as nacionais minorias, católicos e maçons eram “traidores da nação” e indigno da inclusão na nação alemã,21 ele descreveu o mundo em termos da lei natural e romantismo, exaltando as virtudes da vida rural, condenando a negligência da tradição e da decadência da moral, denunciou a destruição do meio ambiente, e condenou as culturas “cosmopolitas”, como as dos judeus e ciganos.22 Durante a era da Alemanha Imperial, o nacionalismo foi ofuscado tanto pelo patriotismo prussiano e pela tradição federalista dos vários estados que compunham o império.23 O evento da Primeira Guerra Mundial, incluindo o fim da monarquia prussiana na Alemanha, resultou em uma onda de nacionalismo revolucionário.24 Os nazistas apoiaram tais políticas nacionalistas revolucionárias,24 e alegaram que a sua ideologia era influenciada pela liderança e políticas do chanceler alemão, Otto von Bismarck, o fundador do império alemão.25 Os nazistas declararam que eles se dedicariam a continuar o processo da criação de um sistema unificado alemão, o Estado-nação, que Bismarck tinha iniciado.26 Apesar de Hitler ser favorável à criação do Império Alemão, ele era crítico da política interna moderada de Bismarck.27 Sobre a questão do apoio de Bismarck de aceitar uma “Alemanha Menor”, excluindo a Áustria, ao contrario da “Grande Alemanha” dos nazistas, Hitler declarou que a realização de Bismarck foi o “maior conquista” que ele poderia ter alcançado “dentro dos limites possíveis da época”.28 Em Mein Kampf (Minha Luta), Hitler apresentou-se como um “segundo Bismarck”.28 Georg Ritter von Schönerer Durante sua juventude, na Áustria, Hitler foi politicamente influenciado pelo austríaco pan-germanismo de Georg Ritter von Schonerer, que defendia o radical nacionalismo alemão, o anti-semitismo, o anti-catolicismo, o anti-eslavismo e visões anti-Habsburgo.29 Copiando Schonerer e seus seguidores, Hitler adotou para o movimento nazista a saudação do Heil, o título de Führer, e o modelo de liderança absoluta do partido.29 Hitler também ficou impressionado com o anti-semitismo populista e agitação anti-liberal burguesa de Karl Lueger, que como prefeito de Viena na época de Hitler, usou na cidade um estilo oratório demagógico, apelando para as massas populares.30 Lueger, ao contrário de Schonerer, não era um nacionalista alemão mas um defensor pró-católico dos Habsburgos.30 Derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial e consequências[editar | editar código-fonte] Nas palavras de Karl Dietrich Bracher: “o nazismo, como Hitler, foi o produto da Primeira Guerra Mundial, porém, recebeu sua forma e sua força daqueles problemas básicos da história alemã moderna que caracterizaram a difícil caminhada do movimento democrático”.17 Em 1917, a Alemanha havia derrotado a Rússia, que se retirou da guerra em meio à Revolução Bolchevique. Entretanto, o povo alemão também estava insatisfeito com a guerra que já durava tempo demais e havia consumido vidas demais. Em 1918, tem início na Alemanha uma série de rebeliões populares, de trabalhadores e soldados, que, inspirados na Revolução Russa de 1917, pretendiam derrubar o governo e acabar com a guerra. Os movimentos mais fortes eram justamente os socialistas, organizados pelo grupo chamado de Spartakista ou Liga Spartacus, liderados por Rosa Luxemburgo, que havia convivido com Lenin quando este morou na Alemanha. Quase simultaneamente, estouravam rebeliões de camponeses famintos no sul da Alemanha e na região da Bavária. Os comunistas quase tomaram o poder em janeiro de 1919. Entretanto, durante todo o período 1917-1919, a ameaça da insurreição era constante e a elite temia que uma revolução popular pudesse acontecer a qualquer momento. Apesar de a guerra no front ocidental estar tecnicamente empatada, a entrada dos Estados Unidos em favor da Inglaterra e da França, em 1917, começava a mudar a guerra contra a Alemanha. A elite alemã toma uma decisão desesperada: aceita um acordo de paz desfavorável para não correr o risco de ver uma revolução comunista na Alemanha. Na década de 1920, os nazistas se levantam como novo bastião contra os socialistas e se utilizam do discurso anticomunista para conseguir doações dos banqueiros e industriais alemães para suas campanhas eleitorais. O Partido Nazista tinha assim dois grandes desafios político-ideológicos: explicar a derrota de um povo teoricamente superior e, ao mesmo tempo, conseguir encontrar um culpado que não fossem os banqueiros alemães, que agora financiavam as campanhas eleitorais do partido Nazista. Hitler construiu a solução na obra “Minha Luta”, que refinou posteriormente em outros escritos do Partido Nazi. A solução era simples: Hitler argumentou que a Alemanha havia sido derrotada por uma grande conspiração internacional de judeus. Ele criou uma maléfica e terrível conspiração de judeus de diferentes países (banqueiros judeus na Inglaterra e na França, associados com judeus comunistas na Rússia), que se uniram para derrotar a Alemanha. Hitler conseguiu, com uma só teoria, explicar a derrota na Primeira Guerra Mundial. A maior parte dos judeus que tinha condições econômicas suficientes deixou a Alemanha quando Hitler tomou o poder em 1933-1934. Logo são iniciadas as primeiras perseguições generalizadas de judeus, mas a maior parte deles se sentiam mais alemães do que judeus e acreditavam que podiam convencer o restante da Alemanha disso. E a perseguição começou aos poucos, em 1933-1934, com a caça aos “judeus comunistas”, acusados de provocar o incêndio no Reichstag. Isso permitiu a Hitler eliminar o principal partido de oposição (o Partido Comunista Alemão), prender e mandar matar os líderes sindicais e impor sua ditadura. Na sequência, a “depuração” da sociedade alemã (como os nazistas denominavam esse processo de limpeza étnica), continuou com a prisão dos judeus nos campos de trabalho forçado. Somando-se os judeus residentes na Alemanha, os que residiam nos países que foram ocupados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (Polônia, Tchecoslováquia, Áustria), ciganos, homossexuais e um número incontável de presos políticos, comunistas, anarquistas e sindicalistas em geral, foram mortos entre 5 e 6 milhões de pessoas, apenas nos campos de concentração. O Programa de 25 pontos do NSDAP[editar | editar código-fonte] O “Programa de 25 Pontos”, oficialmente “Programa de 25 Pontos do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães” (em alemão: Das 25-Punkte-Programm der Nationalsozialistischen Deutschen Arbeiterpartei) é o nome dado ao programa político do Partido dos Trabalhadores Alemães (DAP), tal como foi proclamado em 24 de fevereiro de 1920, em Munique, por Adolf Hitler. O programa foi aprovado por uma audiência de duas mil pessoas (segundo a descrição de Hitler em Mein Kampf), na Hofbräuhaus, uma das maiores cervejarias da cidade. Em 8 de agosto do mesmo ano, o DAP passou a se chamar Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, mantendo o mesmo programa, cujo conteúdo é o seguinte.31 Nós pedimos a constituição de uma Grande Alemanha, que reúna todos os alemães, baseados no direito à autodeterminação dos povos. Pedimos igualdade de direitos para o povo alemão em relação às outras nações e a revogação do Tratado de Versalhes e do Tratado de Saint Germain. Pedimos terras e colônias para nutrir o nosso povo e reabsorver a nossa população. Só os cidadãos gozam de direitos cívicos. Para ser cidadão, é necessário ser de sangue alemão. A confissão religiosa pouco importa. Nenhum judeu, porém, pode ser cidadão. Os não cidadãos só podem viver na Alemanha como hóspedes, e terão de submeter-se à legislação sobre os estrangeiros. O direito de fixar a orientação e as leis do Estado é reservado unicamente aos cidadãos. Por isso, pedimos que todas as funções públicas, seja qual for a sua natureza, não possam ser exercidas senão por cidadãos. Nós combatemos a prática parlamentar, origem da corrupção, de atribuição de lugares por relações de partido, sem importar o caráter ou a capacidade. Pedimos que o Estado se comprometa a proporcionar meios de vida a todos os cidadãos. Se o país não puder alimentar toda a população, os não cidadãos devem ser expulsos do Reich. É necessário impedir novas imigrações de não alemães. Pedimos que todos os não alemães estabelecidos no Reich, depois de 2 de agosto de 1914, sejam imediatamente obrigados a deixar o Reich. Todos os cidadãos têm os mesmos direitos e os mesmos deveres. O primeiro dever do cidadão é trabalhar, física ou intelectualmente. A atividade do indivíduo não deve prejudicar os interesses do coletivo, mas integrar-se dentro desta e para o bem de todos. É por isso que pedimos: A supressão do rendimento dos ociosos e dos que levam uma vida fácil, a supressão da escravidão do juro. Considerando os enormes sacrifícios de vidas e de dinheiro que qualquer guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal com a guerra deve ser estigmatizado como um crime contra o povo. Pedimos por isso o confisco de todos os lucros de guerra, sem exceção. Pedimos a nacionalização de todas as empresas que atualmente pertencem a trusts. Pedimos uma participação nos lucros das grandes empresas. Pedimos um aumento substancial das pensões de reforma. Pedimos a criação e proteção de uma classe média sã, a entrega imediata das grandes lojas à administração comunal e o seu aluguel aos pequenos comerciantes, a baixo preço. Deve ser dado prioridade aos pequenos comerciantes e industriais nos fornecimentos ao Estado, aos Länder ou aos municípios. Pedimos uma reforma agrária adaptada às nossas necessidades nacionais, a promulgação de uma lei que permite a expropriação, sem indenização, de terrenos para fins de utilidade pública, a supressão de impostos sobre os terrenos e a extinção da especulação fundiária. Pedimos uma luta sem tréguas contra todos os que, pelas suas atividades, prejudicam o interesse nacional. Criminosos de direito comum, traficantes, agiotas etc. devem ser punidos com a pena de morte, sem consideração de credo religioso ou raça. Pedimos que o direito romano seja substituído por um direito público alemão, pois o primeiro é servidor de uma concepção materialista do mundo. A extensão da nossa infraestrutura escolar deve permitir a todos os alemães bem dotados e trabalhadores o acesso a uma educação superior e, através dela, aos lugares de direção. Os programas de todos os estabelecimentos de ensino devem ser adaptados às necessidades da vida prática. O espírito nacional deve ser incutido na escola a partir da idade da razão. Pedimos que o Estado suporte os encargos da instituição superior dos filhos excepcionalmente dotados de pais pobres, qualquer que seja a sua profissão ou classe social. O Estado deve preocupar-se em melhorar a saúde pública mediante a proteção da mãe e dos filhos, a introdução de meios idôneos para desenvolver as aptidões físicas, pela obrigação legal de praticar desporto e ginástica, e um apoio poderoso a todas as associações que tenham por objetivo a educação física da juventude. Pedimos a supressão do exército de mercenários e a criação de um exército nacional. Pedimos a luta pela lei contra a mentira política consciente e a sua propagação por meio da imprensa. Para que se torne possível a criação de uma imprensa alemã, pedimos que: todos os diretores e colaboradores de jornais em língua alemã sejam cidadãos alemães; a difusão dos jornais não alemães seja submetida a autorização expressa. Estes jornais não podem ser impressos em língua alemã; seja proibida por lei qualquer participação financeira ou de qualquer influência de não alemães em jornais alemães. Pedimos que qualquer infração dessas medidas seja sancionada com o encerramento das empresas de impressão culpadas, bem como pela expulsão imediata, para fora do Reich, dos não alemães responsáveis. Os jornais que forem contra o interesse público devem ser proibidos. Pedimos que se combata pela lei um ensino literário e artístico gerador da desagregação da nossa vida nacional; e o encerramento das organizações que contrariem as medidas anteriores. Pedimos a liberdade no seio do Estado para todas as confissões religiosas, na medida em que não ponham em perigo a existência do Estado ou não ofendam o sentimento moral da raça germânica. O partido, como tal, defende o ponto de vista de um cristianismo positivo, sem todavia se ligar a uma confissão precisa. Combate o espírito judaico-materialista no interior e no exterior e está convencido de que a restauração duradoura do nosso povo não se pode conseguir senão partindo do interior e com base no princípio: o interesse geral sobrepõe-se ao interesse particular. Para levar tudo isso a bom termo, pedimos a criação de um poder central forte, a autoridade absoluta do gabinete político sobre a totalidade do Reich e as suas organizações, a criação de câmaras profissionais e de organismos municipais encarregados da realização dos diferentes Länder, de leis e bases promulgadas pelo Reich. Os dirigentes do partido prometem envidar todos os seus esforços para a realização dos pontos antes enumerados, sacrificando, se for preciso, a sua própria vida. Munique, 24 de Fevereiro de 1920. Motivos da ascensão do nacional-socialismo[editar | editar código-fonte] Question book.svg Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde dezembro de 2013). Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. Uma questão importante sobre o nacional-socialismo tem a ver com os fatores que promoveram a sua ascensão, não só na Alemanha mas também noutros países europeus e do continente americano (podiam encontrar-se movimentos nacional-socialistas na Suécia, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Checoslováquia, Estados Unidos, Argentina e Chile nos anos 1920 e 30). Esses fatores podem ter sido: a devastação econômica em toda a Europa, depois da Primeira Guerra Mundial; a falta de orientação em muitas pessoas depois da queda da monarquia em muitos países europeus; a fama de envolvimento judaico em aproveitamentos ilegítimos com a Primeira Guerra Mundial; a rejeição do comunismo; a influência das comunidades de língua alemã; a dificuldades das classes trabalhadores e a crise econômica. Efeitos[editar | editar código-fonte] Question book.svg Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde dezembro de 2013). Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. Na condição de escravos do nazismo, judeus e outros perseguidos políticos no campo de concentração de Wobbelin foram libertados pelos Aliados. As teorias nazistas foram utilizadas para justificar uma agenda política totalitária de ódio racial e de supressão da dissidência com o uso de todos os meios do Estado. Como outros regimes fascistas, o regime nazista punha ênfase no anticomunismo e no chamado princípio do líder (Führerprinzip). Esse é um princípio-chave na ideologia fascista, segundo o qual se considera o líder como a corporização do movimento e da nação. Ao contrário de outras ideologias fascistas, o nazismo era virulentamente racista. Algumas das manifestações do racismo nazista foram: anti-semitismo, que culminou no Holocausto; nacionalismo étnico, incluindo a noção dos alemães como o Herrenvolk (“raça-mestra”) e o Übermensch (“super-homem”); Uma crença na necessidade de purificar a “raça alemã” através da eugenia, que culminou na eutanásia não voluntária de pessoas deficientes. O anticlericalismo faz parte da ideologia nazista, o que é mais um ponto de divergência com outros fascismos. Talvez o efeito intelectual mais importante do nazismo tenha sido o descrédito, durante pelo menos duas gerações, das tentativas de utilizar a sociobiologia para explicar ou influenciar assuntos sociais.[carece de fontes] Líderes[editar | editar código-fonte] O nazista mais importante foi Adolf Hitler, que governou a Alemanha Nazi de 30 de Janeiro de 1933 até o seu suicídio a 30 de Abril de 1945. Ele levou o Reich alemão à Segunda Guerra Mundial. Com Hitler, o nacionalismo étnico e o racismo juntaram-se numa ideologia militarista. Depois da guerra, muitos nazis de primeiro plano foram condenados por crimes de guerra e contra a humanidade no Julgamento de Nuremberg. O símbolo nazista é a suástica orientada no sentido dos ponteiros do relógio, sendo desenhada em um plano 5×5. A essência do nazismo: totalitarismo e racismo[editar | editar código-fonte] A essência do fascismo e do nazismo está no totalitarismo,32 especificamente na noção de controle totalitário, ou seja, na ideia de que o Estado e, em última instância, o chefe de Estado (no caso da Alemanha, o Führer), deveria controlar tudo e todos. Para isso, a homogeneização da sociedade é fundamental. As formas de controle social em regimes totalitários geralmente envolvem o uso e a exacerbação do medo a um grau extremo.33 Todos passam a vigiar a todos e todos se sentem vigiados e intimidados. Cada indivíduo passa a ser “os olhos e ouvidos” do Führer no processo de construção de uma sociedade totalitária.32 Nesse processo de homogeneização totalitária, os inúmeros festivais, atividades cívicas, como as mobilização das massas nas ruas, foram determinantes 34 Para controlar tudo e todos, o nazismo instigava e exacerbava ao extremo o nacionalismo, geralmente associado às rivalidades com outros países suposta ou realmente ameaçadores. A ideia de um inimigo externo extremamente poderoso é funcional para unir a sociedade contra o “inimigo comum”. O medo35 de um inimigo externo é funcional para aglutinar socialmente povos que até há pouco tempo não se identificavam como uma só nação, como foram os casos de países unificados apenas no século XIX (Alemanha e Itália). Como Freud havia demonstrado, a necessidade da criação artificial da identidade em grupos sociais pode levar à homogeneização forçada destes, e a existência de membros diferentes no grupo é desestabilizadora, o que leva o grupo a tentar eliminá-lo.36 Tão relevante é essa explicação para entender o fenômeno do fascismo e do nazismo, que as obras de Freud estiveram entre as primeiras a serem queimadas nas famosas queimas de livros organizadas pelo Partido Nazista, em 1933 e 1934. Entretanto, era necessário algo mais, além do medo de um inimigo externo, para conseguir atingir o ultranacionalismo e o totalitarismo. Era funcional criar inimigos internos, sorrateiros, subterrâneos, conspiratórios. No fascismo, o papel de ‘inimigo sorrateiro’ é destinado ao comunismo e aos comunistas como um todo. Já o nazismo acrescenta ao rol de inimigos – em que já estava incluído o comunismo – algumas minorias étnico-religiosas: os judeus, em um primeiro momento, e depois os ciganos e os povos eslavos (já durante a Segunda Guerra Mundial). A partir disso é que se torna central o segundo pilar do nazismo – a ideologia da superioridade racial ariana. O papel da ideologia da superioridade racial no Nazismo[editar | editar código-fonte] Selo que engrandece o trabalhador nazista. Hitler e a obra Mein Kampf De acordo com o livro Mein Kampf (“Minha Luta”), Hitler desenvolveu as suas teorias políticas pela observação cuidadosa das políticas do Império Austro-Húngaro. Ele nasceu como cidadão do Império e acreditava que a sua diversidade étnica e linguística o enfraquecera. Também via a democracia como uma força desestabilizadora, porque colocava o poder nas mãos das minorias étnicas, que tinham incentivo para enfraquecer e desestabilizar mais o Império, diferentemente da ditadura, que colocava o poder nas mãos de indivíduos restritos e intelectualmente favoráveis. O nazismo defende que uma nação é a máxima criação de uma raça. Consequentemente, as grandes nações (literalmente, nações grandes) seriam a criação de grandes raças. A teoria diz que as grandes nações alcançam tal nível devido aos seus poderios militar e intelectual e que estes, por sua vez, se originam em culturas racionais e civilizadas, que, por sua vez ainda, são criadas por raças com boa saúde natural e traços agressivos, inteligentes e corajosos. As nações mais fracas seriam então aquelas criadas por raças impuras, isto é, que não apresentam a totalidade de indivíduos de origem única. De acordo com os nazistas, um erro óbvio desse tipo é permitir ou encorajar múltiplas línguas dentro de uma nação. Essa crença é o motivo pelo qual os nazistas alemães estavam tão preocupados com a unificação dos territórios dos povos de língua alemã. Nações incapazes de defender as suas fronteiras, diziam, seriam a criação de raças fracas ou escravas. Defendiam eles que as raças escravas eram menos dignas de existir do que as raças-mestras. Em particular, se uma raça-mestra necessitasse de um espaço vital (Lebensraum) para viver, teria ela o direito de tomar o território das raças fracas para si. Trata-se de uma teoria originalmente concebida pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel, que propôs uma antropogeografia como um ramo da geografia humana, como o espaço de vida dos grupamento humanos. Ao sistematizar os conhecimentos políticos aplicados pela geografia, Ratzel contribuiu decisivamente para o surgimento da geografia política, que, no início do século XX, foi acrescida do termo geopolítica (este cunhado por Rudolf Kjellèn). Friedrich Ratzel visitou a América do Norte no início de 187337 e se impressionou com a doutrina do Destino Manifesto nos EUA38 . Ratzel simpatizava com os resultados do Destino Manifesto, mas ele nunca usou o termo. Em vez disso, ele contou com a Tese da Fronteira de Frederick Jackson Turner39 . Ratzel defendeu colônias ultramarinas para a Alemanha, na Ásia e África, mas não uma expansão em terras eslavas40 . Alguns alemães reinterpretaram Ratzel para defender o direito da raça alemã de se expandir na Europa e essa noção foi mais tarde incorporada na ideologia nazista38 . Harriet Wanklyn argumenta que os políticos distorceram a teoria de Ratzel para objetivos políticos41 . Raças sem pátria eram, portanto, consideradas “raças parasíticas”. Quanto mais ricos fossem os membros da “raça parasítica”, mais virulento seria o parasitismo. Uma raça-mestra podia, portanto, de acordo com a doutrina nazista, endireitar-se facilmente pela eliminação das “raças parasíticas” da sua pátria. Foi essa a justificativa teórica para a opressão e eliminação dos judeus, ciganos, eslavos e homossexuais, um dever que muitos nazis consideravam repugnante, tendo eles como prioridade a consolidação do estado ariano. As religiões que reconhecessem e ensinassem essas verdades eram as religiões “verdadeiras” ou “mestras” porque criavam liderança ao evitarem as “mentiras reconfortantes”. As que pregassem o amor e a tolerância, “em contradição com os fatos”, eram chamadas religiões “escravas” ou “falsas”. Os homens que aceitassem essas “verdades” eram chamados “líderes naturais”; os que as rejeitassem eram chamados “escravos naturais”. Dizia-se dos escravos, especialmente dos inteligentes, que embaraçavam os mestres pela promoção de falsas doutrinas religiosas e políticas. Base filosófica[editar | editar código-fonte] Se bem que a raça fosse um fator crucial na visão do mundo dos nazistas, as raízes ideológicas do nazismo iam um pouco mais fundo. Os nazistas procuraram legitimação em obras anteriores, particularmente numa leitura, por muitos considerada discutível, da tradição romântica do século XIX, em especial do pensamento de Friedrich Nietzsche sobre o desenvolvimento do homem em direção ao Übermensch. No seu livro de 1939, Alemanha: Jekyll & Hyde, o escritor Sebastian Haffner chama o nazismo de “uma primeira (autónoma e nova) forma de niilismo radical, que nega simultaneamente todos os valores, sejam eles valores capitalistas e burgueses, sejam eles proletários”. É bem verdade que esse ponto de vista acaba por desconsiderar o projeto de crescimento industrial e de manutenção da ordem social estabelecida, como se percebe na Alemanha sob poder nazista, e um repúdio seletivo a elementos da “cultura burguesa tipicamente inglesa” e não apenas burguesa (visto o repúdio aos judeus, parte visível da burguesia na época). Teoria econômica[editar | editar código-fonte] O nazismo também defendia uma forte intervenção do Estado na economia para manter o capitalismo e evitar uma crise mais profunda que permitisse a ascensão dos comunistas como havia acontecido na Rússia em 1917 e quase aconteceu na Alemanha em 1918. Dessa forma, o nazismo pode ser considerado uma ideologia contrária ao livre mercado e ao liberalismo econômico.42 O próprio socialista George Orwell reconheceu que o nazismo era uma forma de capitalismo que utilizava o modelo econômico socialista. 43 É relevante ressaltar que, após a Primeira Guerra Mundial, mas especialmente após a Crise de 1929, a maior parte dos novos movimentos políticos assumiram um discurso antiliberal, tanto no plano político como no econômico, e isso inclui desde grupos conservadores, passando por grupos moderados e defensores da democracia e da intervenção do Estado na economia, como keynesianos e social-democratas, até movimentos revolucionários anticapitalistas socialistas ou comunistas.[carece de fontes] Alguns economistas reconhecem que tanto a Alemanha de Hitler como os Estados Unidos e a Inglaterra só se recuperaram economicamente da Crise de 1929 quando implementaram políticas fortemente intervencionistas, associadas a uma acelerada militarização da sociedade e da economia. Essa militarização da economia se traduziu no direcionamento de vários setores da indústria para atender às enormes encomendas militares, além do fim do desemprego pelo recrutamento de soldados. A política econômica[editar | editar código-fonte] Question book.svg Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde março de 2013). Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. A teoria econômica nazista preocupou-se com os assuntos domésticos imediatos e, em separado, com as concepções ideológicas da economia internacional. A política econômica doméstica concentrou-se em três objetivos principais: eliminação do desemprego; eliminação da hiperinflação; expansão da produção de bens de consumo para melhorar o nível de vida das classes média e baixa Todos esses objetivos pretendiam contrariar aquilo que era visto como os defeitos da República de Weimar e solidificar o apoio doméstico ao partido. Nisso, os nazistas foram bastante bem sucedidos. Entre 1933 e 1936, o PIB alemão cresceu a uma taxa média anual de 9,5% e a taxa de crescimento da indústria foi de 17,2%. Alguns economistas defendem que a expansão da economia alemã nesse período não foi resultado da ação do partido nazista, mas sim uma consequência das políticas econômicas dos últimos anos da República de Weimar, que começaram então a ter efeito. Tal ponto de vista é contestado visto que pouquíssimo se fez para a manutenção da economia, chegando Hugenberg a afirmar que a política ao seu alcance era uma política que não pretende lutar contra a miséria, mas aprender a conviver lado a lado com ela. Cabe ainda ressaltar que não existem dúvidas sobre se a economia realmente cresceu ou se só se recuperou da depressão, visto que apesar de os salários na Alemanha nazista de 1939 serem um pouco menores do que os salários na Alemanha de 1929, a inflação controlada proporcionou um aumento incrível no valor da moeda, o que significa que um marco de 1929 valia muito menos do que um marco de 1939. Essa expansão empurrou a economia alemã para fora de uma profunda depressão e para o pleno emprego em menos de quatro anos. O consumo público durante o mesmo período aumentou 18,7%, enquanto que o consumo privado aumentou 3,6% anualmente. No entanto, e uma vez que a produção era mais consumidora do que produtora (a elaboração de projetos de trabalho, a expansão da máquina de guerra, a iniciação do recrutamento para tirar homens em idade produtiva do mercado de trabalho), as pressões inflacionárias reapareceram, se bem que não chegassem a um nível comparável ao da República de Weimar. Essas pressões econômicas, combinadas com a máquina de guerra azeitada durante a expansão (e as concomitantes pressões para o seu uso), levou alguns comentadores à conclusão de que bastavam essas razões para tornar uma guerra europeia inevitável. Dito de outra forma, sem uma nova guerra europeia, que suportasse essa política econômica consumista e inflacionária, o programa econômico doméstico nazista era insustentável. “Isto não significa que as considerações políticas não tivessem tido maior peso no desencadear da Segunda Guerra Mundial. Significa apenas que a economia foi e continua a ser um dos principais fatores de motivação para que qualquer sociedade vá para a guerra.” O partido nazista acreditava que uma cabala da banca internacional tinha estado por trás da depressão global dos anos 1930. O controle dessa cabala foi identificado com os judeus, o que forneceu outra ligação à sua motivação ideológica para o Holocausto. De uma maneira geral, a existência de grandes organizações internacionais da banca e de banca mercantil era bem conhecida ao seu tempo. Muitas dessas instituições bancárias eram capazes de exercer pressões sobre os estados-nações através da extensão ou da retenção de créditos. Essa influência não se limita aos pequenos estados que precederam a criação do Império Alemão enquanto estado-nação na década de 1870, mas surge nas histórias de todas as potências europeias desde 1500. Na realidade, algumas corporações transnacionais do período entre 1500 e 1800 (a Companhia Holandesa das Índias Orientais é um bom exemplo) foram criadas especificamente para entrar em guerras no lugar dos governos e não o inverso. Usando mais nomenclatura moderna, ainda que fazê-lo possa ser algo discutível, é possível dizer que o partido nazista estava contra o poder das corporações transnacionais, que considerava excessivo em relação ao dos estados-nação. Embora por motivos por vezes opostos, essa posição anticorporativa é partilhada por muitas forças políticas, desde a esquerda e centro-esquerda até a extrema-direita. É importante fazer notar que a concepção nazista da economia internacional era muito limitada. A principal motivação do partido era incorporar no Reich recursos que anteriormente não faziam parte dele pela força e não através do comércio. Isso fez da teoria econômica internacional um fator de suporte da ideologia política em vez de uma trave mestra da plataforma política, como acontece na maioria dos partidos políticos modernos. Do ponto de vista econômico, o nazismo e o fascismo estão relacionados. O nazismo pode ser encarado como um subconjunto do fascismo – todos os nazistas são fascistas, mas nem todos os fascistas são nazistas. O nazismo partilha muitas características econômicas com o fascismo, como o controle governamental da finança e do investimento (através da atribuição de créditos) da indústria e da agricultura, ao mesmo tempo que o poder corporativo e os sistemas baseados no mercado para criar os preços se mantinham. Citando Benito Mussolini: “O fascismo devia ser chamado corporativismo, porque é uma fusão do Estado e do poder corporativo.” Em vez de ser o estado a requerer bens das empresas industriais e a colocar nelas as matérias-primas necessárias à produção (como em sistemas socialistas/comunistas), o estado pagava por esses bens. Isso permitia que o preço desempenhasse um papel essencial no fornecimento de informação sobre a escassez dos materiais ou nas principais necessidades em tecnologia e mão de obra (incluindo a educação de mão de obra qualificada) para a produção de bens. Além disso, o papel que os sindicatos deviam desempenhar nas relações de trabalho nas empresas era outro ponto de contato entre fascismo e nazismo. Tanto o partido nazista alemão como o partido fascista italiano tiveram inícios ligados ao sindicalismo e encaravam o controle estatal como forma de eliminar o conflito nas relações laborais. Nazismo e romantismo[editar | editar código-fonte] Question book.svg Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde dezembro de 2013). Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. De acordo com Bertrand Russell, o nazismo provém de uma tradição diferente quer do capitalismo liberal quer do comunismo. E, por isso, para entender os valores do nazismo, é necessário explorar essa ligação sem trivializar o movimento tal como ele era no seu auge, nos anos 1930, e o descartar como pouco mais que racismo. Muitos historiadores dizem que o elemento antissemítico, que também existe nos movimentos-irmãos do nazismo, os fascismos de Itália e Espanha (mesmo que em formas e medidas diferentes), foi adaptado por Hitler para obter popularidade para o seu movimento. O preconceito antissemita era muito comum no mundo ocidental. Por isso, diz-se que a aceitação das massas dependia do antissemitismo e da exaltação do orgulho alemão, ferido com a derrota na Primeira Guerra Mundial. Mas há quem diga (por exemplo o filólogo Victor Klemperer) que as origens e os valores do nazismo provêm da tradição irracionalista do movimento romântico do início do século XIX. O historiador e escritor Joachim Fest vai além, mostrando que o antissemitismo é fruto não de doutrinas atuais, mas sim de tempos remotos. De fato, traços antissemíticos são observados desde o Império Romano. Nazismo e religião[editar | editar código-fonte] Emblem-scales.svg A neutralidade desse artigo (ou seção) foi questionada, conforme razões apontadas na página de discussão. Justifique o uso dessa marca na página de discussão e tente torná-lo mais imparcial. Searchtool.svg Esta página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e/ou dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. Considere utilizar {{revisão-sobre}} para associar este artigo com um WikiProjeto e colocar uma explicação mais detalhada na discussão. Estado deplorável de judeus e outros contrários ao nazismo, no final da guerra. Campo de concentração de Buchenwald. As relações iniciais entre o nazismo e o cristianismo podem ser descritas como complexas e controversas. Nas igrejas protestantes, a revolução nazista foi no início acolhida com “benévola simpatia”.44 Tendo o nazismo procurado identificar-se com o patriotismo alemão, algumas personalidades protestantes, como o Dr. Martin Niemöller, votaram inicialmente em favor dos nacionais-socialistas.45 Em julho de 1933, os representantes das igrejas protestantes alemães escreveram uma constituição para a criação de uma Igreja do Reich, que foi criada a partir da fusão das 28 igrejas luteranas e reformistas alemães, que englobavam em torno de 48 milhões de adeptos,46 e que era considerada a “igreja oficial” do regime.47 Desde o início, foi diferente a atitude dos católicos, alarmados pelo conteúdo racista dos livros “Minha Luta”, de Adolf Hitler, e “O Mito do Século XX”, de Alfred Rosenberg.48 Nesses livros, os arianos surgem como os elementos superiores da humanidade, defendendo-se a pureza racial ariana como a primeira necessidade dos alemães. Contrapunham os católicos que a destruição de barreiras entre judeus e gentílicos pertence à própria essência do Evangelho e que o racismo não tem cabimento na igreja cristã. Quando Hitler aceitou uma Concordata com o Vaticano, houve alguns católicos que ainda hesitaram. Os três inimigos mortais da Alemanha, tal como os nazistas afirmavam na sua propaganda interna, eram, porém, claramente identificados: marxismo, judaísmo e cristianismo. A “incompatibilidade fundamental do nacional-socialismo com a religião cristã era manifesta”,45 passando todos os cristãos, tanto protestantes como católicos, ao ataque sistemático ao nazismo.49 Apesar disso, as relações do Partido Nazista com a Igreja Católica têm sido apresentadas por alguns autores[carece de fontes] como controversa. Argumentam não saber se Hitler se considerava, ou não, cristão, e que a hierarquia da Igreja, representada pelo Papa Pio XI, se teria mantido basicamente silenciosa. A existência de um Ministério de Assuntos da Igreja, instituído em 1935 e liderado por Hanns Kerrl, teria sido quase ignorada por ideólogos como Alfred Rosenberg e por outros decisores políticos. Hitler e os outros líderes nazistas procuraram utilizar o simbolismo e a emoção cristã para propaganda junto ao público alemão, esmagadoramente cristão. Enquanto que autores não cristãos[carece de fontes] puseram ênfase na utilização externa da doutrina cristã, sem dar importância ao que poderia ter sido a mitologia interna do partido, os cristãos, baseando-se nos livros dos chefes nazis e nos folhetos de propaganda que estes lançavam contra o cristianismo, tipificaram Hitler como ateu ou ocultista — ou mesmo um satanista. Declarações públicas e oficiais produzidas por autoridades católicas sobre o nazismo existem pelo menos desde o ano de 1930, bem antes da chegada de Hitler ao poder, quando o Ordinário de Mogúncia, em nome do seu bispo, declarou: “O que acabamos de dizer (sobre o nazismo), responde às três perguntas que nos foram postas: a) pode um católico ser membro do partido hitleriano?; b) está um sacerdote católico autorizado a consentir que os adeptos desse partido tomem parte em cerimônias eclesiásticas, incluindo funerais?; c) pode um católico fiel aos princípios do partido ser abrangido pelos sacramentos? Devemos responder ‘não’ a tais perguntas”. 50 O Papa Pio XI sabia do que se passava na Alemanha e escreveu vários documentos condenando o nazismo, com destaque para a encíclica de condenação do Nazismo – Mit brennender sorge (“Com viva preocupação”).51 Muitos padres e líderes católicos opuseram-se com todo o vigor ao nazismo, dizendo que ele era incompatível com a moral e a fé cristã. Tal como aconteceu com muitos opositores políticos, muitos desses padres foram condenados aos campos de concentração pela sua oposição. O próprio Dr. Martin Niemöller, que a princípio lhes dera apoio, foi enviado para Dachau.52 O ano de 1938 ficou assinalado pela anexação da Áustria, imediatamente seguida pelo assalto aos bens e à influência da Igreja; os cardeais Innitzer e Faulhaber, bem como o arcebispo Grober e o bispo Sproll, foram vítimas de violências organizadas pelas kochende Volksseele. No mesmo ano de 1938, o neopaganismo romântico gerado pela ação dos responsáveis e órgãos nazis vai entrar abertamente em ruptura com as igrejas cristãs, protestantes e católica. Nazismo e paganismo[editar | editar código-fonte] Foi por intermédio do nazismo que se deu no século XX a mais importante manifestação do paganismo.53 Uma denuncia da componente pagã do nazismo surgiu nos Estados Unidos, em 1934, logo após a vitória eleitoral e a subida ao poder de Adolf Hitler, como o livro “Nazismo: um assalto à civilização”.54 Nesse livro, chamava-se a atenção para algo que se considerava inquietante: no dia 30 de julho de 1933, mais de cem mil nazistas tinham-se reunido em Eisenach para declarar querer tornar “a origem germânica a realidade divina”, restaurando Odin, Baldur, Freia e os outros deuses teutônicos nos altares da Alemanha – Wotan deveria estar no lugar de Deus, Siegfried no lugar de Cristo.55 Durante o ano de 1936, os líderes nazis começam a abandonar a “cristandade alemã” ou o que também se designava por “cristianismo positivo”. É então que Goebbels apresenta o nazismo como se fosse uma religião a ser respeitada – havia uma nova fé alemã a defender. Enquanto von Schirach tentava imbuir na Juventude Hitleriana a admiração pelas antigas tribos pagãs, o Movimento da Fé Germânica (Deutsche Glaubensbewegung, DGB) fazia o grosso da propaganda. O DGB tinha como profeta Jakob Wilhelm Hauer (1881-1962),56 professor de Teologia em Tübingen, que pregava a ideia de uma fé ariana dos alemães. No livro Deutsche Gottschau, Hauer defendia que a história da Alemanha era mais do que mera sequência de fatos, havendo na sua base uma divindade que encarnava o espírito da raça ariana.57 A Páscoa de 1936 já foi preparada na Alemanha como se um grande festival pagão fosse. As livrarias encheram-se de literatura pagã e a bandeira azul com o disco solar dourado do “Movimento da Fé Germânica” (DGB) chegou às mais recônditas zonas rurais. Uma grande manifestação foi organizada em Burg Hunxe, na Renânia.58 Em 1937, o Papa Pio XI publica uma Carta Encíclica de condenação do Nazismo – Mit brennender sorge (“Com viva preocupação”),59 onde diz: “”Damos graças, veneráveis irmãos, a vós, aos vossos sacerdotes e a todos os fieis que, defendendo os direitos da Divina Majestade contra um provocador neopaganismo, apoiado, desgraçadamente com frequência, por personalidades influentes, haveis cumprido e cumpris o vosso dever de cristãos”. No Congresso de Nuremberg, em 1937, revivia entre os nazistas o paganismo ancestral do povo ariano, surgindo um místico laicismo como um dos tópicos centrais em discussão: para que a Alemanha voltasse à sua antiga fé, não bastava a separação da Igreja e do Estado; as Igrejas cristãs teriam que ser destruídas e o Estado transformado numa nova Igreja; impunha-se uma nova religião nacional 60 O ano de 1938 veio a revelar-se como um dos pontos altos de manifestação dessa nova religião pagã. No festival nórdico, do Solestício de Verão, Julius Streicher, diretor do Strümer e amigo pessoal de Hitler, perante uma enorme multidão de alemães reunidos em Hesselberg (montanha a qual o Fuhrer declarou sagrada), ao lado de uma grande fogueira simbólica, disse: “Se olharmos para as chamas deste fogo sagrado e nelas lançarmos os nossos pecados, poderemos baixar desta montanha com as nossas almas limpas. Não precisamos nem de padres nem de pastores”.61 Esse neopaganismo romântico, gerado pela ação dos responsáveis e órgãos nazistas, com destaque para, além de Goebbels, Heinrich Himmler e Reinhard Heydrich,62 entrava então já em clara ruptura com as igrejas cristãs, protestantes e católica. Em 1938, depois das perseguições aos judeus que vinham desde a subida ao poder de Hitler, a perseguição aos cristãos passava então também a ser sistemática. Mais tarde, ao estudar o fenômeno totalitário, o filósofo Herbert Marcuse identifica na ideologia do nazismo várias camadas sobrepostas, considerando precisamente o paganismo, a par do misticismo, racismo e biologismo, uma das componentes essenciais da sua “camada mitológica”.63 A perspectiva de Marcuse foi partilhada pela “Escola de Frankfurt”, especialmente por Max Horkheimer e Erich Fromm. Segundo Paul Tillich, no paganismo do nazismo estava o elemento essencial que explicava o seu antissemitismo, no enfoque colocado nos “laços de sangue arianos”.64 Para Emmanuel Levinas, o nazismo apresentava uma forma de religiosidade pagã que se opunha a toda uma civilização monoteísta. 65 Vítimas religiosas[editar | editar código-fonte] Corpos de prisioneiros dos nazistas encontrados pelas tropas americanas em Weimar, Alemanha. Chama-se a atenção também para o fato de as Testemunhas de Jeová terem sido vítimas por opção. “A guerra nazista contra os judeus visava à sua aniquilação e os deixou com poucas opções para escapar”, explicou o Dr. Abraham J. Peck, Diretor Executivo do Museu do Holocausto de Houston, Texas, EUA. “A perseguição nazista contra as Testemunhas de Jeová visava à erradicação da religião. Por conseguinte, as Testemunhas de Jeová recebiam dos nazistas a oferta de liberdade, caso renunciassem à sua fé. A maioria das Testemunhas preferiu sofrer e enfrentar a morte junto com as outras vítimas do nazismo a apoiar a ideologia nazista de ódio e violência.”[carece de fontes] Como judeu polonês, o Dr. Ben Abraham, agora Vice-presidente da Associação Mundial dos Sobreviventes do Nazismo, passou cinco anos e meio em campos de concentração, onde conheceu pessoalmente várias Testemunhas de Jeová. Ele disse: “A diferença entre as Testemunhas e todos os outros prisioneiros é que, se renunciassem à sua fé e se comprometessem a denunciar os outros que praticavam a mesma crença, seriam soltas na hora. Mas preferiam permanecer presas a renunciar à fé”.[carece de fontes] Nazismo e fascismo[editar | editar código-fonte] Question book.svg Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde dezembro de 2013). Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. O termo “nazismo” é frequentemente – mas incorretamente – usado como sinônimo de “fascismo”. Ao passo que o nazismo incorporou elementos estilísticos do fascismo, as semelhanças principais entre os dois foram a ditadura, o irredentismo territorial e a teoria econômica básica. Por exemplo, Benito Mussolini, o fundador do fascismo, não adaptou o antissemitismo até se ter aliado a Hitler, enquanto que o nazismo foi explicitamente racista desde o início. O ditador espanhol Francisco Franco, frequentemente chamado fascista, poderá talvez ser descrito como um monárquico católico reacionário que adotou pouco do fascismo para além do estilo. Para o fim do século XX, surgiram movimentos neonazistas em vários países, incluindo os Estados Unidos e várias nações europeias. O neonazismo inclui qualquer grupo ou organização que exibe uma ligação ideológica com o nazismo. É frequentemente associado à subcultura juvenil skinhead, apesar de nem todos membros desta cultura estarem ligados à ideologia nazista. Alguns partidos políticos da orla do espectro como, nos EUA, o Partido Verde Nacional Socialista Libertário (LNSGP, ou Libertarian National Socialist Green Party), adotaram ideias nazistas. Nazismo e socialismo[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Comparação entre nazismo e stalinismo O socialismo moderno se originou, a partir do século XVIII, de um movimento intelectual e político da classe trabalhadora que criticou os efeitos da industrialização e da propriedade privada na sociedade.66 O renascimento do republicanismo na Revolução Americana de 1776 e os valores igualitários introduzidos pela Revolução Francesa de 1789 deram origem ao socialismo como um movimento político distinto.67 No início do século XIX, o termo socialismo se referia a qualquer preocupação com os problemas sociais do capitalismo, independentemente das soluções para esses problemas. No entanto, no final do século XIX, o socialismo tinha chegado a significar oposição ao capitalismo e defesa de uma alternativa pós-capitalista ao sistema com base em alguma forma de propriedade social.68 Há muitas variedades do socialismo e não há uma única definição abrangendo todos elas.69 Os modos socialistas diferem no tipo de propriedade social que defendem, no grau em que eles dependem de mercados e no planejamento (como a gestão deve ser organizada dentro das instituições produtivas), bem como no papel do Estado na construção do sistema.70 O socialismo71 marxista, portanto, não é a única forma de socialismo a ter existido na história, mas é sem dúvida a principal. Embora haja discussões sobre socialismos não marxistas, a doutrina de Karl Marx tem sido a imagem que o socialismo adquiriu desde o fim do século dezenove. Ela é chamada de socialismo científico porque parte de uma análise sociológica e econômica do funcionamento das sociedades. A luta de classes é o centro da história e determina as leis das ciências sociais. Ela explica por que as sociedades mudam, concebendo esse processo de evolução como um materialismo histórico e dialético. É materialista porque as condições materiais, ou o modo de produção, são a base das transformações; é dialético porque, dentro de uma ordem ou tese, surge uma outra ordem ou antítese, produzindo-se uma crise social profunda, que gera uma nova ordem ou síntese, contrária à anterior. A semelhança clássica72 entre o socialismo marxista e o nazismo é que ambos são sistemas totalitários. O totalitarismo é um termo que designa o controle total do homem pelo Estado. No lugar do processo democrático de discussão sob a égide da lei, o Estado lança mão de todos os meios possíveis para alcançar seus objetivos. Os regimes totalitários são o socialismo, o nazismo e o fascismo. Porém, a relação exata entre os dois sistemas é controversa. Alguns autores, como os liberais Friedrich Hayek73 e George Reisman74 e os conservadores Leonard Peikoff, no seu livro The Ominous Parallels,75 e Jonah Goldberg, no seu best-seller Liberal Fascism,76 referiram-se ao nazismo como uma forma de socialismo, apontando para a designação do partido, para a retórica nazista e para a estatização da sociedade. Segundo eles, o governo intervinha na economia de modo típico de uma sociedade socialista, controlando totalmente a atividade produtiva.77 78 79 80 Ludwig von Mises cita: “O governo diz a estes supostos empreendedores o que e como produzir, a quais preços e de quem comprar, a quais preços e a quem vender… A autoridade, não os consumidores, direciona a produção, todos os cidadãos não são nada mais que funcionários públicos. Isto é socialismo com a aparência externa de capitalismo”.81 O próprio Hitler e Joseph Goebbels chegaram a afirmar, em alguns de seus discursos, que o nacional-socialismo era uma vertente do socialismo, não na forma tradicional do socialismo marxista, mas sim interpretando o socialismo como “exaltação do social”.82 Já o socialismo histórico e marxista sempre defendeu o fim da propriedade privada dos meios de produção através da luta de classes como forma para se chegar ao socialismo científico marxismo-leninismo.83 O anticapitalismo nazista[editar | editar código-fonte] Os nazistas acreditavam que o capitalismo causava danos às nações pelo controle das finanças internacionais, pelo domínio econômico das grandes empresas e pela influência dos judeus.84 Cartazes de propaganda nazista, nos bairros de classe populares, exaltavam o anticapitalismo. Em um deles, estava escrito: “Manter um sistema industrial podre não tem nada a ver com nacionalismo. Eu posso amar a Alemanha e odiar o capitalismo”.85 Hitler expressava, tanto em público como em privado, um profundo desprezo pelo capitalismo, acusando-o de tomar como reféns as nações para beneficiar os interesses de uma classe rentista de “parasitas cosmopolitas”.86 Ele era contra a economia de mercado e a busca desenfreada do lucro e queria uma economia que respeitasse o interesse público.87 Não confiava no capitalismo por causa de sua natureza egoísta e preferiu uma economia planificada, sujeita aos interesses do povo.86 Hitler declarou em 1934, em um quadro do partido, que “o sistema econômico contemporâneo fora criação dos judeus”.86 Hitler confidenciou um dia para Benito Mussolini que “o capitalismo tinha passado o seu tempo”.86 Hitler também acreditava que a classe empresarial “não queria outra coisa que não fossem lucros e a Pátria não significava nada para eles”.88 Hitler considerava Napoleão como um modelo para o seu comportamento anticonservador, anticapitalista e antiburguês.89 . Em seu Mein Kampf, Hitler mostrou o seu compromisso com o mercantilismo. Ele acreditava que os recursos econômicos ligados a um território tinham que ser requisitados pela força. Ele acreditava na aplicação do conceito de espaço vital para trazer esses territórios valioso para a economia alemã.90 . Ele pensava que a única maneira de manter a segurança econômica era ter controle direto sobre recursos, em vez de depender de comércio internacional.91 Ele afirmou que a guerra era a única maneira para ganhar esses recursos e o única modo de derrotar o sistema econômico capitalista em declínio.90 . Um número de nazistas tinha profundas convicções socialistas e anticapitalistas, em particular, Ernst Röhm, o líder da Sturmabteilung (SA)92 . Röhm alegou que os nazistas chegaram ao poder constituindo uma revolução nacional, mas ele declarou enfaticamente que uma “segunda revolução socialista” era necessária para que a ideologia nazista fosse completada.93 Outro nazista de alta patente, o ministro da Propaganda Joseph Goebbels, afirmou categoricamente o caráter socialista do nazismo ao escrever em seu diário que, se ele tivesse que escolher entre o bolchevismo e o capitalismo, “seria melhor para nós ir para baixo com o bolchevismo do que viver na escravidão eterna do capitalismo”.94 O termo “nazista” na cultura popular[editar | editar código-fonte] Question book.svg Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde dezembro de 2013). Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. As atrocidades cometidas pelo regime nazista e a sua ideologia extremista tornaram o nazismo importante de nota na linguagem popular como na história. O termo “nazista” (no português do Brasil), ou “nazi” (no português europeu), é frequentemente utilizado para descrever grupos de pessoas que tentam impor soluções impopulares ou extremistas à população em geral, ou que cometem crimes e outros tipos de violações sobre terceiros sem mostrar remorso. Alguns dos usos do termo que se veem na cultura popular são extremamente ofensivos. Frases como “nazista do software livre” ou “feminazi” são dois exemplos de usos particularmente objetáveis. Mesmo muitos dos que mais fortemente se opõem ao movimento do software livre não gostam do que encaram como a trivialização dos nazistas. O termo é usado tão frequentemente que inspirou a “lei de Godwin”, segundo a qual “com o prolongamento de uma discussão online, a probabilidade de surgir uma comparação envolvendo os nazistas ou Hitler aproxima-se de um”. Talvez esteja a acontecer o mesmo que com outras palavras ofensivas e a comunidade esteja a reclamar o termo. fonte;http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo.q. CurtirCurtir
  20. Não tenho ódio nem inveja dos alemães “nazistas”, sabe por que???
    O nosso país possui uma população formada, predominantemente, por índios, portugueses, africanos e japoneses.
    Para começar, os “anjinhos” dos nossos índios, muito antes de Cabral aportar por aqui, se matavam em guerras tribais. Era uma verdadeira carnificina. Além de tudo, muitos eram canibais… outras tribos possuem até hoje o hábito de enterrar recém-nascidos vivos;
    Nem preciso falar dos portugueses… esses eram uns tarados malditos: conquistaram, escravizaram, assassinaram, estupraram… e encheram essa terra Brasil de putas e ladrões banidos da terrinha;
    E os negros africanos? Se não tivesse ocorrido a ajuda deles próprios, o sequestro de negros por portugueses seria muito mais difícil! Os africanos sempre foram um povo atrasado, primitivo e violento. Faziam tudo o que os nossos índios faziam… e ainda caçavam os próprios “irmãos de cor” para vender para os lusitanos;
    Hoje, os japoneses gozam de uma imagem positiva (são ordeiros e disciplinados). Mas nem sempre foi assim. Trata-se de um povo cunhado para a guerra, de extrema violencia. Que o digam os chineses e coreanos, que tem ódio dos japas até hoje!
    Bem, o que quero dizer com tudo isso?
    É simples! Somos brasileiros e não temos moral nenhuma para criticar o passado dos outros. É só estudar as nossas raízes e o nosso presente. Somos um povo extremamente violento, corrupto, mentiroso… não respeitamos nem mesmo a nossa própria família. Deixamos a esposa com os filhos em casa e saímos para transar com prostitutas e outras biscates-amantes. Neste exato momento, a Vila Madalena está repleta de patricinhas da nossa classe média arreganhando as pernas pros gringos.
    O Brasil assassina mais de 50 mil cidadãos por ano, seja através de tiro, seja através de peixeirada!!! Não vou nem entrar no caso dos abortos clandestinos porque o governo esconde esses dados… dizem que são 100 mil fetos assassinados por ano… outros dizem que são 200 mil. Alguns desses fetos descartáveis virão dos úteros das patricinhas que se arreganham pros gringos.
    E o que falar dos mortos em acidentes de trânsito???
    Comparar brasileiro com alemão??? E com japonês? Esses dois países foram trucidados na 2ª Guerra e isso não tem muito tempo. Mesmo assim, juntaram forças, se reconstruíram e o povo deles têm do bom e do melhor. Não olham para o passado! Olham pra frente, para o bem de seus cidadãos. E nós??? Temos mais de 500 anos de história. Nunca seremos nada. A covardia, a vagabundagem, a burrice, a exxxperrrteza fazem parte do nosso D.N.A.
    Sempre seremos cachorros vira-latas… com invejinha dos outros… apontando o dedo e dizendo: “Não somos iguais aos alemães.”
    Ainda bem pra eles!!!

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  21. Como não somos parasitas de um estado, de um governo??? São mais de 40 milhões que dependem de bolsa-esmola e a grande maioria nem quer saber como faz pra sair desse tipo de vida. E outra: somos um povo apaixonado pelo funcionalismo público. O sonho de 90% do povão é mamar nas tetas gordas do governo… ser funcionário público.
    E o que o senhor quer dizer com brasileiros natos? Os nossos índios? Esses sempre foram da guerra. Antes de Cabral aportar por aqui, os silvícolas já se esquartejavam e se deglutiam em rituais macabros. Ainda hoje, existem tribos que enterram recém-nascidos rejeitados pelo pajé.
    Partidarizar a copa? Quem partidarizou esses bilhões gastos foram o Lula e a Dilma. Só que eles caíram do cavalo. Muito provavelmente, a Dilma vai ter que entregar o troféu para o Messi…. num Maracanã reformado com o dinheiro do povo. Vai acabar perdendo a eleição por essa cagada.

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    • Bolsa família na Alemanha:

      Hartz é uma espécie de “programa de renda mínima” e pode ser pago indefinidamente.

      Esse montante mínimo de sobrevivência (valor base de 359 euros –R$ 800,6– por pessoa) é recebido hoje por 6,7 milhões de alemães (a população estimada é de 81,8 milhões de pessoas).

      Nós brasileiros custeamos parcela da seguridade social alemã por meio dos royalties das empresas sediadas no Brasil, dividendos e importações.

      Distribuição de renda não é favor partidário; é obrigação do estado derivada da CF de 1988.

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  22. O povo brasileiro é bem mais violento do que o alemão; a taxa de homicídios deles é bem inferior à nossa.
    Caso o nacional-socialismo fosse aqui, poderia ter sido muito pior.

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    • Fodido e mal pago

      Tá certo!

      Mas não é o povo brasileiro que é bem mais violento do que o alemão.

      Segundo o seu próprio raciocino racista, os nossos policiais é que não valem nada: a maioria filhos de portugueses , árabes , nordestinos e negros!

      Devemos importar policiais alemães para por cobro nesta súcia de ladravazes nativos, não é.

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    Escrito por Mendo Castro Henriques
    Sexta, 18 de Setembro de 2009 00:00

    Hitler e os Alemães… não é um assunto do passado!

    Em 14 de junho de 2007 faleceu Kurt Waldheim, antigo secretário-geral da ONU entre 1972 e 1981, e presidente da Áustria entre 1986 e 1992, eleito com 54% dos votos. Uma Comissão Internacional examinou a sua vida militar entre 1938 e 1945, concluindo que teve conhecimento de crimes de guerra praticados pelas unidades militares a que pertenceu, mas neles não participou pessoalmente. Devido à polêmica sobre o seu passado nazi, a sua presença foi boicotada pelos países europeus e pelos Estados Unidos.

    Em agosto de 2006 o escritor Guenther Grass, Prêmio Nobel de Literatura, desencadeou uma polêmica ao admitir ter sido voluntário da Divisão Frundsberg das Waffen-SS. Como escreveu o historiador conservador Joachim Fest: “Após 60 anos, esta confissão vem um pouco tarde demais”.

    Hitler e os Alemães… não é um assunto do passado porque a consciência humana vive na tensão permanente entre o tempo e os valores espirituais eternos. E o que está eternamente vivo tem de ser preservado e defendido no presente.

    Talvez, por isso, todo alemão culto conheça a frase escrita pelo poeta Heinrich Heine em 1821: “Onde queimam livros, acabam por queimar pessoas”. E mais do que todos, conhe­cia-a Eric Voegelin ao abandonar em 1938 a sua segunda cidade natal – Viena de Áustria – em cuja Universidade era professor, após a Gestapo ter apreendido a 1ª edição do seu livro As religiões políticas. A fuga levou-o ao exílio nos Estados Unidos onde reconstruiu sua vida como professor nas Universidades de Louisiana e de Stanford e onde redigiu a melhor parte da sua obra de grande filósofo político do século XX.

    Vinte anos depois, Eric Voegelin regressou aos países germânicos para lecionar na Universidade Ludwig Maximilian de Munique entre 1958 e 1968, onde fundou o Instituto de Ciências Políticas. É nessa Universidade que irá proferir, no semestre de verão de 1964, as Conferências Hitler e os Alemães, aqui reunidas em volume e que constituem a sua análise mais rigorosa e frontal da cultura alemã contemporânea.

    O Curso não é uma história das origens, evolução e queda do regime nacional-socialista, muito embora Eric Voe­gelin tenha presente algumas das análises clássicas. O tema é a cumplicidade dos alemães no regime nazi. O desafio mais importante não é fazer história narrativa e “dominar o passado” (Vergangenheitsbewältigung), mas sim fazer história crítica e “dominar o presente”. O que estava, e continua a estar, em jogo é o significado da Ditadura e do Holocausto na história da Alemanha, da Europa e do mundo, e que lições extrair dessa meditação sobre o mal nazi.

    O Tribunal de Nuremberg possibilitou a condenação dos criminosos de guerra em 1946 nos termos dos “crimes contra a paz” e “iniciativa de guerra agressora”. Faltava uma base inderrogável ao Direito internacional nestas matérias, ficando no ar a dúvida da violação do princípio nulla poena sine lege (não há penalidade sem lei). Mas se a justiça podia ser criticada por motivos jurídicos, a verdade histórica era flagrante. As provas das atrocidades, expostas pelo Tribunal, contribuíram para a desilusão póstuma dos alemães com o nacional-socialismo. A esmagadora maioria reconhecia a culpa de centenas de criminosos de guerra. Mas teria sensibilidade política e moral para reconhecer “que tudo fora possível” com a cumplicidade da população e da maior parte das elites?

    Ao constituir-se a República Federal Alemã (RFA) em maio de 1949, a responsabilidade da perseguição dos criminosos de guerra e da desnazificação foi transferida para as autoridades alemãs. Se a isso acrescentarmos as medidas contra funcionários, segundo o princípio legalmente dúbio de que o acusado tinha de provar a sua inocência, os alemães ficaram sob suspeita de terem contribuído pessoalmente para um regime que levara a cabo crimes sem nome, a que Hannah Arendt chamou “massacres administrativos”. Falava-se da “culpa coletiva alemã” (Kollektivschuld). E toda esta experiência traumática contribuía para silenciar a cumplicidade pessoal com o Terceiro Reich. Nesses anos 50, a maioria dos alemães rejeitava a desnazificação como ineficaz e a “culpa coletiva” como indiscriminada, começando a esquecer que os crimes do regime nacional-socialista exigiam um exame de con­sciência pessoal. Iriam cair por terra as expectativas dos que encaravam o colapso do hitlerismo como uma oportunidade de reconstrução moral da Alemanha?

    É aqui que entra em cena Eric Voegelin. Regressa à Alemanha em 1958 “para ajudar a nova geração”. E no Curso de 1964, contra o risco de amnésia coletiva, vem propor uma forma de anamnese que tem tanto de terapêutico como de profético. A responsabilidade humana começa na consciência individual e, por isso, Voegelin, Jaspers e Arendt rejeitam a “culpa coletiva”. A liberdade individual permite escolher entre agir de modo moral ou imoral. Thomas Mann, Karl Kraus e Heimito von Doderer souberam denunciar o nazismo em tempo útil e mantiveram intactos seu espírito e sua moralidade. [1] Outros como Alfred Delp e Dietrich Bonhoeffer foram mártires, e outros, colaboradores, como Martin Heidegger e Carl Schmitt.

    No imediato pós-guerra, o nacional-socialismo era interpretado como “hitlerismo”. A maioria dos alemães ocidentais era de opinião que o nacional-socialismo fora uma idéia boa, mas mal executada devido à vontade criminosa de Hitler! Ganhava também terreno uma outra idéia: a de que os eventos históricos resultavam de manobras das elites políticas e econômicas. De um lado, o nazismo como obra pessoal de Hitler. Do outro, visões estruturalistas dos eventos como desencadeados por fatores sociais, políticos e econômicos. Em ambas as versões, os alemães eram as primeiras vítimas do nazismo, a desnazificação era “injusta” e Hitler transformava-se em álibi.

    Eric Voegelin rompe com essa “comédia de enganos” e demonstra que tanto a diabolização de Hitler como a sua neutralização diminuíam a responsabilidade individual, atrofiavam as forças de conversão moral e impediam o recobro moral. A recusa dos alemães em tratar abertamente a questão da culpa individual e a invocação de Hitler como um álibi provocavam a reprimenda da culpa coletiva. Hannah Arendt interrogava-se sobre essa indistinção entre criminosos e inocentes.[2]

    No início da 1ª Conferência, Voegelin introduz “o problema alemão central do nosso tempo: a ascensão de Hitler ao poder”. Como foi possível? E que conseqüências tem hoje? A sua resposta ao longo deste livro gira em torno do “princípio antropológico”; uma sociedade é um ser humano “em ponto grande” e a sua qualidade está determinada pelo caráter moral dos seus membros. Ora, a Alemanha dos anos 30 revelava uma profunda deficiência espiritual, intelectual e moral. Como escreveu Hermann Broch, existia uma misteriosa cumplicidade no mal dos que não pareciam ser maus.[3]Como Karl Kraus e Thomas Mann escreveram, uma população tornara-se “populaça” ao esquecer a capacidade humana de procurar a verdade acerca da existência e de viver segundo essa verdade. Havia falta de humanidade, “estupidez radical”, “falta de reflexão”, segundo Hannah Arendt.[4]

    Esta explicação antropológica do nazismo é conforme à Filosofia política clássica e conduz Voegelin a rejeitar as explicações de Carl J. Friedrich, Zbigniew K. Brzezinski e Hannah Arendt sobre o “totalitarismo”. Apresentar o indivíduo como indefeso perante os mecanismos de manipulação e intimidação é determinismo sociológico. E, por isso, na recensão sobre “As origens do totalitarismo”, escreve Voegelin que “…as situações e as mudanças exigem, mas não determinam, uma resposta”(…) “O caráter humano, a escala e a intensidade das suas paixões, os controles exercidos pelas suas virtudes, e a sua liberdade espiritual, constituem determinantes”.[5]

    Voegelin também não aceita o determinismo histórico. Não há uma fatalidade na cultura alemã que conduza ao hitlerismo e ao Holocausto. O hitlerismo foi uma escolha perversa, não foi um destino imposto pela estrutura cultural. No ensaio de 1944 “Nietzsche, a crise e a guerra”, Voegelin defende Nietzsche da acusação de ser culturalmente responsável pelo advento do nacional-socialismo. O filósofo niilista diagnosticara com precisão o núcleo doentio da cultura européia; segundo Voegelin, a terapêutica alternativa ao suicídio cultural da Europa do fim de século deveria ser uma conversão espiritual inspirada pela periagoge platônica, senão mesmo pela metanoia cristã.[6]

    No Curso de 1964, Eric Voegelin não debate o racismo já denunciado em obras anteriores,[7] nem a correlação entre explosão espiritual, império e historiografia ecumênica, tema típico da sua obra tardia. O seu foco é no princípio antropológico segundo o qual a sociedade é uma expressão dos indivíduos que a formam. O princípio implica o mútuo condicionamento da parte e do todo: “o homem é uma cidade em ponto pequeno” e “a cidade é um homem em ponto grande”.[8]

    A personalidade moral do indivíduo não é determinada pelas estruturas sociais em que se insere, mas a mediocridade do caráter pessoal facilita a corrupção das estruturas sociais. As componentes pessoais, sociais e históricas do povo alemão na década de 1930 tiveram o seu papel no hitlerismo, mas o resultado final foi determinado pela falta de caráter moral e espiritual da população e dos líderes. O que faltou na Alemanha dos anos 20 e 30 foram pessoas responsáveis com o sentido da busca da verdade. O que sobrou foram fanáticos fundamentalistas, convictos da “sua” verdade.

    É neste contexto que Eric Voegelin nos legou um parágrafo célebre sobre Adolf Hitler, cujas deficiências espirituais, morais e culturais iam a par com o gênio das oportunidades políticas. Ele tinha “…a combinação de uma personalidade forte e de uma inteligência enérgica com uma deficiência de estatura moral e espiritual; de consciência messiânica com o nível cultural de um cidadão da era de Haeckel; de mediocridade intelectual unida à auto-estima de um soba provinciano; e do fascínio que uma tal personalidade poderia exercer num momento crítico sobre pessoas de espírito provinciano e com mentalidade de súditos”.[9]

    Este esboço mostra Adolf Hitler como o alemão representativo dos anos 30, espiritualmente degradado. Em contraste com a imagem convencional do sedutor inexplicável ou genial, e admirado pelos provincianos de todo o mundo – a “Internacional da Estupidez” –, Eric Voegelin mostra-nos Hitler como nem mais nem menos que o homem da rua, o “Zé Ninguém” de Wilhelm Reich, mas capaz de intoxicar um povo com a grandeza intramundana. Que um homem assim se tenha tornado o representante do povo alemão só mostra que o declínio e a ascensão espirituais são caminhos sempre em aberto na História.

    Mas não basta desmistificar Hitler. Existem certamente milhares de livros e artigos e centenas de filmes e documentários sobre ele, recheados de detalhes históricos corretos e importantes. Mas essa informação só é útil se for colocada a questão crucial sobre os laços de representação entre um povo e os seus governantes. Só assim se poderá recuperar a força teórica e espiritual com que a consciência se robustece e que teria impedido a ascensão de Hitler ao poder. Mas intelec­tuais alemães como o cardeal Faulhaber, o bispo Neuhäusler, o pastor Niemöller e Rudolf Bultmann falharam em comunicar esse realismo espiritual. Na ausência de fins transcendentes para a existência, o apocalipse intramundano tomou conta do povo alemão – como sucedera na revolução russa – e a “humanidade transformou-se em sinônimo de internados de um campo de concentração apocalíptico”.[10]

    Voegelin nem perde tempo a atacar os nazis inveterados, mas critica duramente os alemães “melhores” como Percy E. Schramm, e as celebridades como Heidegger. A aceitação do passado pessoal e a avaliação autocrítica das culpas individuais é o pré-requisito para uma sociedade verdadeiramente livre e democrática em que os cidadãos não alberguem suspeitas mútuas. Só uma sociedade assim pode declarar culpados os governantes criminosos, confirmando que a culpa é sempre individual e nunca coletiva.

    Esta lição central de Voegelin nas conferências de 1964 mantém toda a atualidade quando se erguem novas ideologias em busca de um reconhecimento. O nazismo nem sequer tinha a reivindicação de universalidade; era a ideologia de uma nacionalidade que tinha a “atração luciferina” de uma ordem ideológica em que o povo alemão purificado se considerava como uma sociedade perfeita intramundana, fechada a outros povos e “raças”.[11] A vigilância contra o nazismo como fenômeno político continua a ser importante na Europa. Os partidos da extrema-direita européia que se assentam no ódio aos imigrantes são considerados residuais na atualidade; mas as suas brasas dispersas podem repentinamente ser reacesas por uma calamidade que provoque um incêndio.

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  24. A guerra eh insana. Atrocidade ocorrem em todas. Veja a história do Brasil. O Paraguai que o diga. Nada a favor do nazismo. Meu repúdio a Hitler e seus seguidores. A Alemanha se ergueu da derrota e da destruição
    seu povo absorveu os fatos e reciclou a nação. O povo brasileiro deveria absorver o que eh de bom de cada nação milenar para reciclar suas idéias e suas atitudes.

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  25. Investigador que ganhou o NU no tapetão é o mais enciumado contra outras carreiras. Vê se pode isso. disse:

    Porque tanta perseguição de investigadores contra as outras carreiras???????? disse:
    09/07/2014 ÀS 15:03
    Amigos, sou um simples agente de telecomunicações policial, me considero, antes do meu cargo, um policial civil. Eu vejo muitos comentários aqui de investigadores de polícia desmerecendo minha carreira, e também as de agente policial e de carcereiro. A todo momento que eu entro no blog vejo “tiras investigadores” querendo sujar a imagem das carreiras alheias.
    Ai eu me pergunto, o que esses investigadores ganham com isso? Pq será que nos perseguem tanto assim, que não deixam nem os nossos pedidos de melhorias em paz? Se pedimos salário os investigadores gritam que nós não merecemos. Se a gente pede mudança de nível de grau escolar, também gritam que nenhum de nós merece. Eu fico me perguntando, será que nós agentes de telecomunicação, os agentes policiais e os carcereiros somos tão inúteis assim?
    Pq há essa perseguição tão grande assim dos investigadores contra as outras carreiras? Eu não sei a resposta, mas eu penso que só pode ser pelas seguintes coisas:
    1. agentes de telecom, agentes policiais e carcereiros já mostraram que trabalham em tudo aquilo que chegam para fazerem, pode ser escolta, impressão digital, entregar intimação, investigação, balcão e tudo mais;
    2. nós fazemos esses serviços com tanta capacidade, que ninguém pergunta se quem deu a cana é tira ou se é um de outra carreira;
    3.mesmo que os investigadores tentam sujar a nossa capacidade, a gente continua trabalhando do mesmo jeito de sempre, nunca negando ajuda a qualquer policial ou delegado.
    Eu não entendo mesmo, nós ajudamos todo mundo, trabalhamos na linha de frente, suamos a camisa, fazemos de tudo para não deixar a polícia civil parar de vez, mas mesmo assim, principalmente os investigadores de polícia sempre tentando diminuir o nosso trabalho.
    É inveja dos investigadores contra o trabalho bem feito das carreiras agente de tel, agente policial e carcereiro??????
    Ajuda nós aí gente, em vez de tentar empurrar de vez as outras carreiras no fundo do poço. Merecemos dignidade gente.
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    Cara, você falou tudo que é a verdade, não é querer jogar as carreiras contra investigadores senhor meTIRAdaqui, é a verdade cara.
    Estamos vendo isso acontecer tem anos, e isso piorou agora com o NU que veio e deu o maior trem da alegria et apetão da história da PC. Nesse tapetão passou todo mundo do antigo nivel medio para universitário. E todo mundo sabe que entrou bastante investigador na época do NM que mal sabia ler e escrever, mas porque era amigo do delegado………
    E hoje, esses mesmos investigadores que levaram no tapetão o NU, ficam torcendo contra as outras carreiras, gorando todas as conquistas e atrapalhando as mudanças nos cargos.
    Precisa dar um basta nessa palhaçada, porque os investigadores que levaram o NU no tapetão são os mais enciumados contra as outras carreiras. O DGP vai ficar quieto vendo essa palhaçada até quando? Vê se pode isso.

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  26. O fraguimento aseguir é du um livro sobre a vida de Stanilsaw Ponte Preta, faz tempo que li e mais do que nunca continua atual.

    ” Vamos Acabar Com Esta Folga”

    O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.

    De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:

    — Isso é comigo?

    — Pode ser com você também — respondeu o alemão.

    Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.

    O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:

    — Isso é comigo?

    O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e… pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.

    Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.

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  27. Puts! Citar o holocausto nazista causado por doentes mentais de 80 anos atrás é o mesmo que alegam aqueles que defendem cotas aos afro-descendentes brasileiros: “O Brasil tem uma dívida com os negros”, como se eu ou qualquer um aqui tivesse alguma coisa a ver com o que aconteceu séculos atrás. O povo alemão de hoje está anos-luz da gente em todos os sentidos e ainda tem tupiniquim que critica. Só quem já viajou para a Europa ou Ásia sabe a merda que é nossa Sociedade. Sou brasileiro e amo meu país, mas não seu povo. Os policiais que o digam, pois sempre são o alvo preferencial da sociedade para todas as suas mazelas. Ahhhh se os brasileiros demonstrassem toda esse “falso patriotismo” não só para o futebol. Digo falso, porque até às 17:23 horas da última terça-feira eram 11 “heróis”. Bastou perder um simples jogo de futebol e passaram a ser fracassados e sinônimo de vergonha. Vindo ao trabalho hoje não vi um carro com bandeira do Brasil mais. Chegamos ao ponto de uma entidade esportiva mais interessada no lucro do que no espetáculo, mandar e desmandar numa nação chagando a dizer que mereceríamos um chute na bunda. O que aconteceu? Nada.

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  28. A Alemanha ganhou porque jogou melhor. Estava tecnicamente superior. Treinou durante anos com o mesmo time. Havia sintonia orquestrada. Quanto a nós, agura que o circo acabou, quem sabe nossos sindicalistas e dirigentes acordem para a realidade. Não quero que meu país seja intitulado o Pais do futebol, ou do carnaval ou das novelas da Globo. Que seja o Pais do desenvolvimento, da educação, da saúde, da tecnologia, da justiça social e sobretudo da ética e honestidade.

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  29. Em 14 de junho de 2007 faleceu Kurt Waldheim, antigo secretário-geral da ONU entre 1972 e 1981, e presidente da Áustria entre 1986 e 1992, eleito com 54% dos votos. Uma Comissão Internacional examinou a sua vida militar entre 1938 e 1945, concluindo que teve conhecimento de crimes de guerra praticados pelas unidades militares a que pertenceu, mas neles não participou pessoalmente. Devido à polêmica sobre o seu passado nazi, a sua presença foi boicotada pelos países europeus e pelos Estados Unidos.

    Em agosto de 2006 o escritor Guenther Grass, Prêmio Nobel de Literatura, desencadeou uma polêmica ao admitir ter sido voluntário da Divisão Frundsberg das Waffen-SS. Como escreveu o historiador conservador Joachim Fest: “Após 60 anos, esta confissão vem um pouco tarde demais”.

    Hitler e os Alemães… não é um assunto do passado porque a consciência humana vive na tensão permanente entre o tempo e os valores espirituais eternos. E o que está eternamente vivo tem de ser preservado e defendido no presente.

    Talvez, por isso, todo alemão culto conheça a frase escrita pelo poeta Heinrich Heine em 1821: “Onde queimam livros, acabam por queimar pessoas”. E mais do que todos, conhe­cia-a Eric Voegelin ao abandonar em 1938 a sua segunda cidade natal – Viena de Áustria – em cuja Universidade era professor, após a Gestapo ter apreendido a 1ª edição do seu livro As religiões políticas. A fuga levou-o ao exílio nos Estados Unidos onde reconstruiu sua vida como professor nas Universidades de Louisiana e de Stanford e onde redigiu a melhor parte da sua obra de grande filósofo político do século XX.

    Vinte anos depois, Eric Voegelin regressou aos países germânicos para lecionar na Universidade Ludwig Maximilian de Munique entre 1958 e 1968, onde fundou o Instituto de Ciências Políticas. É nessa Universidade que irá proferir, no semestre de verão de 1964, as Conferências Hitler e os Alemães, aqui reunidas em volume e que constituem a sua análise mais rigorosa e frontal da cultura alemã contemporânea.

    O Curso não é uma história das origens, evolução e queda do regime nacional-socialista, muito embora Eric Voe­gelin tenha presente algumas das análises clássicas. O tema é a cumplicidade dos alemães no regime nazi. O desafio mais importante não é fazer história narrativa e “dominar o passado” (Vergangenheitsbewältigung), mas sim fazer história crítica e “dominar o presente”. O que estava, e continua a estar, em jogo é o significado da Ditadura e do Holocausto na história da Alemanha, da Europa e do mundo, e que lições extrair dessa meditação sobre o mal nazi.

    O Tribunal de Nuremberg possibilitou a condenação dos criminosos de guerra em 1946 nos termos dos “crimes contra a paz” e “iniciativa de guerra agressora”. Faltava uma base inderrogável ao Direito internacional nestas matérias, ficando no ar a dúvida da violação do princípio nulla poena sine lege (não há penalidade sem lei). Mas se a justiça podia ser criticada por motivos jurídicos, a verdade histórica era flagrante. As provas das atrocidades, expostas pelo Tribunal, contribuíram para a desilusão póstuma dos alemães com o nacional-socialismo. A esmagadora maioria reconhecia a culpa de centenas de criminosos de guerra. Mas teria sensibilidade política e moral para reconhecer “que tudo fora possível” com a cumplicidade da população e da maior parte das elites?

    Ao constituir-se a República Federal Alemã (RFA) em maio de 1949, a responsabilidade da perseguição dos criminosos de guerra e da desnazificação foi transferida para as autoridades alemãs. Se a isso acrescentarmos as medidas contra funcionários, segundo o princípio legalmente dúbio de que o acusado tinha de provar a sua inocência, os alemães ficaram sob suspeita de terem contribuído pessoalmente para um regime que levara a cabo crimes sem nome, a que Hannah Arendt chamou “massacres administrativos”. Falava-se da “culpa coletiva alemã” (Kollektivschuld). E toda esta experiência traumática contribuía para silenciar a cumplicidade pessoal com o Terceiro Reich. Nesses anos 50, a maioria dos alemães rejeitava a desnazificação como ineficaz e a “culpa coletiva” como indiscriminada, começando a esquecer que os crimes do regime nacional-socialista exigiam um exame de con­sciência pessoal. Iriam cair por terra as expectativas dos que encaravam o colapso do hitlerismo como uma oportunidade de reconstrução moral da Alemanha?

    É aqui que entra em cena Eric Voegelin. Regressa à Alemanha em 1958 “para ajudar a nova geração”. E no Curso de 1964, contra o risco de amnésia coletiva, vem propor uma forma de anamnese que tem tanto de terapêutico como de profético. A responsabilidade humana começa na consciência individual e, por isso, Voegelin, Jaspers e Arendt rejeitam a “culpa coletiva”. A liberdade individual permite escolher entre agir de modo moral ou imoral. Thomas Mann, Karl Kraus e Heimito von Doderer souberam denunciar o nazismo em tempo útil e mantiveram intactos seu espírito e sua moralidade. [1] Outros como Alfred Delp e Dietrich Bonhoeffer foram mártires, e outros, colaboradores, como Martin Heidegger e Carl Schmitt.

    No imediato pós-guerra, o nacional-socialismo era interpretado como “hitlerismo”. A maioria dos alemães ocidentais era de opinião que o nacional-socialismo fora uma idéia boa, mas mal executada devido à vontade criminosa de Hitler! Ganhava também terreno uma outra idéia: a de que os eventos históricos resultavam de manobras das elites políticas e econômicas. De um lado, o nazismo como obra pessoal de Hitler. Do outro, visões estruturalistas dos eventos como desencadeados por fatores sociais, políticos e econômicos. Em ambas as versões, os alemães eram as primeiras vítimas do nazismo, a desnazificação era “injusta” e Hitler transformava-se em álibi.

    Eric Voegelin rompe com essa “comédia de enganos” e demonstra que tanto a diabolização de Hitler como a sua neutralização diminuíam a responsabilidade individual, atrofiavam as forças de conversão moral e impediam o recobro moral. A recusa dos alemães em tratar abertamente a questão da culpa individual e a invocação de Hitler como um álibi provocavam a reprimenda da culpa coletiva. Hannah Arendt interrogava-se sobre essa indistinção entre criminosos e inocentes.[2]

    No início da 1ª Conferência, Voegelin introduz “o problema alemão central do nosso tempo: a ascensão de Hitler ao poder”. Como foi possível? E que conseqüências tem hoje? A sua resposta ao longo deste livro gira em torno do “princípio antropológico”; uma sociedade é um ser humano “em ponto grande” e a sua qualidade está determinada pelo caráter moral dos seus membros. Ora, a Alemanha dos anos 30 revelava uma profunda deficiência espiritual, intelectual e moral. Como escreveu Hermann Broch, existia uma misteriosa cumplicidade no mal dos que não pareciam ser maus.[3]Como Karl Kraus e Thomas Mann escreveram, uma população tornara-se “populaça” ao esquecer a capacidade humana de procurar a verdade acerca da existência e de viver segundo essa verdade. Havia falta de humanidade, “estupidez radical”, “falta de reflexão”, segundo Hannah Arendt.[4]

    Esta explicação antropológica do nazismo é conforme à Filosofia política clássica e conduz Voegelin a rejeitar as explicações de Carl J. Friedrich, Zbigniew K. Brzezinski e Hannah Arendt sobre o “totalitarismo”. Apresentar o indivíduo como indefeso perante os mecanismos de manipulação e intimidação é determinismo sociológico. E, por isso, na recensão sobre “As origens do totalitarismo”, escreve Voegelin que “…as situações e as mudanças exigem, mas não determinam, uma resposta”(…) “O caráter humano, a escala e a intensidade das suas paixões, os controles exercidos pelas suas virtudes, e a sua liberdade espiritual, constituem determinantes”.[5]

    Voegelin também não aceita o determinismo histórico. Não há uma fatalidade na cultura alemã que conduza ao hitlerismo e ao Holocausto. O hitlerismo foi uma escolha perversa, não foi um destino imposto pela estrutura cultural. No ensaio de 1944 “Nietzsche, a crise e a guerra”, Voegelin defende Nietzsche da acusação de ser culturalmente responsável pelo advento do nacional-socialismo. O filósofo niilista diagnosticara com precisão o núcleo doentio da cultura européia; segundo Voegelin, a terapêutica alternativa ao suicídio cultural da Europa do fim de século deveria ser uma conversão espiritual inspirada pela periagoge platônica, senão mesmo pela metanoia cristã.[6]

    No Curso de 1964, Eric Voegelin não debate o racismo já denunciado em obras anteriores,[7] nem a correlação entre explosão espiritual, império e historiografia ecumênica, tema típico da sua obra tardia. O seu foco é no princípio antropológico segundo o qual a sociedade é uma expressão dos indivíduos que a formam. O princípio implica o mútuo condicionamento da parte e do todo: “o homem é uma cidade em ponto pequeno” e “a cidade é um homem em ponto grande”.[8]

    A personalidade moral do indivíduo não é determinada pelas estruturas sociais em que se insere, mas a mediocridade do caráter pessoal facilita a corrupção das estruturas sociais. As componentes pessoais, sociais e históricas do povo alemão na década de 1930 tiveram o seu papel no hitlerismo, mas o resultado final foi determinado pela falta de caráter moral e espiritual da população e dos líderes. O que faltou na Alemanha dos anos 20 e 30 foram pessoas responsáveis com o sentido da busca da verdade. O que sobrou foram fanáticos fundamentalistas, convictos da “sua” verdade.

    É neste contexto que Eric Voegelin nos legou um parágrafo célebre sobre Adolf Hitler, cujas deficiências espirituais, morais e culturais iam a par com o gênio das oportunidades políticas. Ele tinha “…a combinação de uma personalidade forte e de uma inteligência enérgica com uma deficiência de estatura moral e espiritual; de consciência messiânica com o nível cultural de um cidadão da era de Haeckel; de mediocridade intelectual unida à auto-estima de um soba provinciano; e do fascínio que uma tal personalidade poderia exercer num momento crítico sobre pessoas de espírito provinciano e com mentalidade de súditos”.[9]

    Este esboço mostra Adolf Hitler como o alemão representativo dos anos 30, espiritualmente degradado. Em contraste com a imagem convencional do sedutor inexplicável ou genial, e admirado pelos provincianos de todo o mundo – a “Internacional da Estupidez” –, Eric Voegelin mostra-nos Hitler como nem mais nem menos que o homem da rua, o “Zé Ninguém” de Wilhelm Reich, mas capaz de intoxicar um povo com a grandeza intramundana. Que um homem assim se tenha tornado o representante do povo alemão só mostra que o declínio e a ascensão espirituais são caminhos sempre em aberto na História.

    Mas não basta desmistificar Hitler. Existem certamente milhares de livros e artigos e centenas de filmes e documentários sobre ele, recheados de detalhes históricos corretos e importantes. Mas essa informação só é útil se for colocada a questão crucial sobre os laços de representação entre um povo e os seus governantes. Só assim se poderá recuperar a força teórica e espiritual com que a consciência se robustece e que teria impedido a ascensão de Hitler ao poder. Mas intelec­tuais alemães como o cardeal Faulhaber, o bispo Neuhäusler, o pastor Niemöller e Rudolf Bultmann falharam em comunicar esse realismo espiritual. Na ausência de fins transcendentes para a existência, o apocalipse intramundano tomou conta do povo alemão – como sucedera na revolução russa – e a “humanidade transformou-se em sinônimo de internados de um campo de concentração apocalíptico”.[10]

    Voegelin nem perde tempo a atacar os nazis inveterados, mas critica duramente os alemães “melhores” como Percy E. Schramm, e as celebridades como Heidegger. A aceitação do passado pessoal e a avaliação autocrítica das culpas individuais é o pré-requisito para uma sociedade verdadeiramente livre e democrática em que os cidadãos não alberguem suspeitas mútuas. Só uma sociedade assim pode declarar culpados os governantes criminosos, confirmando que a culpa é sempre individual e nunca coletiva.

    Esta lição central de Voegelin nas conferências de 1964 mantém toda a atualidade quando se erguem novas ideologias em busca de um reconhecimento. O nazismo nem sequer tinha a reivindicação de universalidade; era a ideologia de uma nacionalidade que tinha a “atração luciferina” de uma ordem ideológica em que o povo alemão purificado se considerava como uma sociedade perfeita intramundana, fechada a outros povos e “raças”.[11] A vigilância contra o nazismo como fenômeno político continua a ser importante na Europa. Os partidos da extrema-direita européia que se assentam no ódio aos imigrantes são considerados residuais na atualidade; mas as suas brasas dispersas podem repentinamente ser reacesas por uma calamidade que provoque um incêndio.

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  30. Flit, foi isso que entendi? Policial não vale porque é nordestino e preto? Racista e preconceituoso! Mais uma seta pra ti, São Sebastião.!!! Risos…risos….abraços, Flit…

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    • Vinicius,

      Foi isso que o antagonista quis dizer anteriormente em relação ao povo brasileiro; apenas retruquei em tom de gozação.

      Talvez ele seja germânico.

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  31. Flit, eu entendi; talvez ele com seu pensamento nórdico não tenha entendido até agora sua resposta humanista e brilhante para o texto de auto ajuda que ele com grande infelicidade copiou e colou. Bem à moda dos imbecis quer generalizar à partir dos exemplos ruins que temos aqui pelas nossas paragens. Com efeito os alemães são culpados pelos extremos nazistas, desde consumir produtos manufaturados por mão de obra de judeus escravizados até a participação direta do extermínio. Culpemos o Barney por não ter tirado o copo de pinga da mão dele; a dose a mais deu nessa propagação do texto idiota!

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    • Taí alguém de quem o Brasil deve sentir orgulho: Vinicius de Moraes.

      Eu sei que você nos entendeu, mas por cautela deixei melhor explicadinho para que outrem não nos tome por racista.

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  32. PC disse:
    09/07/2014 ÀS 22:14
    Bora largar a mão de achar que essa merd* denominada futebol representa patriotismo. Futebol = lixo. Futebol = instrumento de alienação em massa.

    Por que os retardados, os torcedores, ficam chorando por causa de um lixo inútil desses? Alguém explica?

    Ai PC a minha teoria é a de que o brasileiro adora se agarrar em fumaça ,como diz o CA é o que penso .

    Agora em relação ao tópico e a maioria dos posts …. Que maconha é essa heim !!!

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  33. Quanta bobagem… E o Brasil não estraçalhou o Paraguai??!!! Não explorou por anos e anos a escravidão??!!!!
    Quem dera o Brasil se espelhasse apenas um pouco, só um pouco na Alemanha!

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  34. Que os sinpols defendam a instituição na reunião de hoje, garantindo a igualdade do ticket e diária de alimentação, bem como a valorização real dos agora nivel médio.

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  35. Vou confessar pessoal- O culpado da goleada fui eu. Tudo ia bem ate que fui mijar e quando voltei estava 5 a o. Ainda bem que nao caguei!!!

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  36. DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

    ORIENTAÇÃO – LOUCOS NÃO SE PODE CONTRARIAREM

    DESABAFEM A VONTADE

    TANTA CULTURA INÚTIL

    O FLIT É LIDO POR JUÍZES, PROMOTORES, PROCURADORES, DELEGADOS, ADVOGADOS, ETC,,,

    NÃO DÁ PARA QUEBRAR O GALHO E NÃO ESCREVEREM TANTOS ASSUNTOS SEM NOÇÃO

    OU CONHECIMENTO DE CAUSA

    EXEMPLICAMOS: A VERDADE É UMA SÓ A ALEMANHA COM O MAR E TODA ENERGIA BAIANA PODERÃO

    GANHAREM A COPA DO MUNDO NO BRASIL

    MAS ” AD ETERNUM ” – NUNCA APAGARÃO SEUS CRIMES CONTRA HUMANIDADE – (LESA PÁTRIA, LESA HUMANIDADE),

    GENOCÍDIO, CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO, HOLOCAUSTO, BARBÁRIES E TANTOS CRIMES COMETIDOS ! ISSO JÁ

    ESTÁ NO DNA DO POVO ALEMÃO, LÁ NINGUÉM É BONZINHO, NENHUM ALEMÃO É BOM, SÃO PESSOAS CRUÉIS, FRIAS,

    JÁ NASCEM ASSIM DEPOIS SÃO LAPIDADOS AO LONGO DA VIDA ! NÃO SE ILUDAM !

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  37. Guerra,

    Desculpe, mas discordo.

    Minha avó, Quitéria, morreu há quatro anos.

    Nordestina, mulher forte, lutadora a vida toda. Nunca ficou um dia de dondoca. Assim como meu avô, nordestino e mestiço, sempre trabalhou sério para sustentar os filhos e até ajudar aos netos como eu.

    Ela morreu numa emergência de hospital onde o médico atendia ali e aos pacientes do pronto atendimento ao mesmo tempo. Eram dezenas de pessoas para atender. E eu nem o culpo, porque eu sei que falta médico. Eu culpo o governo.

    E eu desempregado, sem dinheiro nem pra comprar comida graças ao governo que demite policial às cegas para preservar a imagem política do governador.

    Nesse mesmo hospital, minha mãe, há dois anos, entrou com intoxicação medicamentosa, porque um médico receitou um remédio que ela não podia tomar. Passou quase 24 horas sem um exame de sangue. Viu o médico da emergência e, depois que passou para um quarto de enfermaria, mais nada de ver médico e piorando a cada hora que passava. Este médico tinha nem sei quantos pacientes para atender, em quartos e corredores lotados de macas.

    Então fomos para o hospital do convênio, onde ela ficou internada por cerca de um mês. E se não fosse o convênio, não estaria viva.

    Além disso, o maravilhoso Brasil, com o Getúlio, também ameaçou entrar em guerra, aliando-se à Alemanha nazista e por isso conseguiu um acordo bilateral econômico com os Estados Unidos que o fez rir generosamente, e não conseguiu mais, porque não tinha inteligência para isso, Getúlio, como todo ditador, era só mais um profundo ignorante.

    Como diz o Ronaldo: “não se faz Copa com hospitais”.

    Sinceramente, ter orgulho do Brasil? Sério? Nem em sonho! Os soviéticos mataram quantos? E eu não odeio o povo russo por isso. Eu não odeio povo nenhum no mundo. Eu odeio o nazismo, eu odeio as ditaduras de direita e de esquerda, eu odeio a falta de Justiça Social e as mentiras dos governos (de todos os partidos em todas as esferas).

    O Fred pode ter exagerado nas suas assertivas, mas você também, em ter orgulho do Brasil, como se fôssemos melhor do algum povo no mundo. O Brasil e nós somos produto do sangue de milhões de inocentes em 500 anos de história. Aliás, todos temos os nossos pecados.

    Lênin dizia que “a religião é o ópio do povo”, aí veio o Millôr Fernandes e disse que o “o futebol é o ópio do povo e o narcotráfico da mídia”.

    O CA diria “é o que eu penso”, mas eu digo que é o que eu sofro.

    Ninguém estava lá comigo quando eu estava implorando pro médico ver a minha avó morrendo e o povo reclamando que eu estava furando a fila. Mas o importante é a Copa!

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  38. adorei a aula ” gêrmanica ” …extensa e esclarecedora

    mas…..

    kd o cumprimento da lei 144 ????
    kd a paridade, integralidade ????
    kd um salário compativel com minha função ??

    kd , kd , kd …só isso que peço

    futebol ?? na pior das hipoteses..só vai diminuir o que posso comprar, vez que terei que pagar a conta e os juros da copa das copas

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  39. Gente, se discutirmos as bases da riqueza de todas as nações chegaremos a conclusão que todas elas se levantaram através da exploração, de algum modo, outras nações.
    É discutir o sexo dos anjos e se Adão tinha ou não tinha umbigo.
    Bora falar do massacre alemão na bola.
    Embora não dou a miníma para futebol. Bando de analfa ganhando milhões pra correr atrás de bola, enquanto otários ficam a
    discutir!!!

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  40. Tudo que eu digo , não tem a menor importância , nem faço relevante falta neste espaço, mas realmente houve um período da minha vida que gostaria de esquecer , até o livro O Demônio do Meio Dia meu psiquiatra indicou ( aliás recomendo ), de tão estressada e depressiva que estava , hoje ainda em franca recuperação vou desapegando aos poucos , espero que como disse o colega que sobre valium para todos .

    Gente que estresse !!!!

    A Alemanha Nazista foi um das maiores atrocidades já cometidas contra judeus , negros e ciganos, assim como o que a Rússia fez com a Alemanha ( Alemanha 1945), assim como as infinitas guerras por terras , em nome de Deus , por ideologias , a verdade é que somos bestas humanas , bombas , hiroshima , fome( Biafra ) ainda hoje muita miséria , as máfias , o narcotráfico mundial e assim seguimos destruindo tudo que encontramos pela frente , não entendo como sobreviveremos nesse contexto de ódio implícito , explicito , nessa fogueira de vaidades , ambição , escarnio.

    Nunca devemos esquecer que as vítimas eram crianças , mulheres, velhos , homens como nós e não importa a nacionalidade , o credo , chego a ter pena do Lennon quando ouço Imagine .
    Mas sempre existiram pessoas decentes :

    “Ele salvou 669 crianças durante a 2ª Guerra… e não sabia que elas estavam sentadas ao lado dele.

    awebic.com

    Sir Nicholas Winton tem uma das histórias mais fantásticas que já passaram pelo Awebic.

    Ele foi o responsável por organizar uma operação de resgate que salvou 669 crianças de campos de concentração nazista. Elas foram levadas em segurança até a Inglaterra entre os anos de 1938 e 1939.

    Depois da 2ª Guerra Mundial o feito de Nicholas permaneceu desconhecido. Foi só em 1988 que sua esposa Grete descobriu um velho livro de 1939 com os nomes e as fotos de todas essas crianças.

    A reportagem abaixo conta a história de Sir Nicholas. Destaque para o tempo de 6 minutos e 31 segundos do vídeo, quando ele recebe uma homenagem emocionante em um programa de TV inglês.

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  41. Flit se esqueceu dos descendentes de italianos, na polícia e de argentino, em Diadema, na nossa Equipe, isso em 1978/79, tinha um Investigador Argentino, naturalizado brasileiro, o caro era demais, sábio, divertido, esqueci o nome dele, muito boa pessoa.

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  42. Senhores

    O cão é o melhor amigo do Homem, pelo motivo de não ter aprendido como usar o dinheiro, o dia que descobrir?
    Não há povo santinho no mundo, o que difere é o poder militar e de mobilização de cada um.
    Assim como os desprezíveis “nazistas”, segundo o livro dos livros, Davi também promoveu vários holocaustos, inclusive na conquista de “Jerusalém”, tanto que, segundo consta, reuniu os recursos para a construção do Grande Templo, mas, por suas mãos terem derramado muito sangue, Deus determinou que seu filho Salomão o construisse.
    Situação semelhante, faz Israel com os Palestinos, temos guerra civil no Iraque, na Síria, no Afeganistão e até nas ex-Republicas Soviéticas. Os democráticos EUA, mantém no campo de concentração de Guantanamo, vários presos que nem julgados foram.
    Não há homem melhor que homem, o que existe é homem mais contido.

    C.A.

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  43. Concordo com o exscravão.
    Faz mais de sete anos que estamos nos “preparando” para a Copa.
    Era para o evento transformar o Brasil.
    Mas quem passa pelos arredores de Itaquera, por exemplo, vê que só enfiaram um estádio no meio daquele barro que cerca o entorno… Maquiaram, mas não mudaram. E se tudo tivesse ocorrido tal como o esperado, Junho/2013 jamais teria acontecido.
    Perdemos parte de uma grande chance! Apesar de tudo, a festa foi muito legal.
    Mas uma vitória significaria a premiação e a glória do jeitinho, do improviso desleixado, da falta de compromisso…
    A grande chance ainda não foi totalmente desperdiçada. A “humilhação” (entre aspas, porque é só futebol), queira Deus, nos servirá para alguma coisa.

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  44. Esta Lei como os Bingos facilitam a lavagem de dinheiro em qualquer lugar do Mundo. E melhor, que alem de lavar, se tem um negócio rentável.
    Como um cara que corre 1 Km a mais que um goleiro, pode ser atacante intocável, sem bem que ele é do time que venceu no tapetão, contra a pobre Lusa.
    Futebol já é coisa de máfia, de interesse escusos da arte que deveria ser.

    Engraçado Nazismo, lavagem de dinheiro, máfia. Será que estão atreladas agora, claro que não mas dão sinais de que o ser humano é seu maior algoz da raça.

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  45. Quantos negros, quantos índios morreram e ninguém falou nada, quantas pessoas morrem pelo mundo pelo controle de petróleo e ninguém fala nada, tudo esta passando. O sofrimento do Judeus tem seu valor. Mas, quantos Armênios morreram, estes sim morreram em massa.
    E agora e o povo que tiveram suas terras invadidas e agora passam fome em nome de um Estado criado pela ONU, o coitadinho não tinha uma nação, assim goela abaixo criou o Estado de Israel.
    O Alemão não é o pior personagem do Mundo, falto coragem de recontar a história e colocar o Alemão “entre” os piores.
    Se preocupem com os Pelestinos que não tem nação, dia a dia se cria um loteamento novo em seu “habitat” e ainda o embargo a entrada de comida. Sabe o que é isso?. Como ver somente o Alemão e esquecer o Judeu e os outros, agora.

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  46. Brasileiro falar da alemanha é brincadeira. Va la ver quanto ganha um policial municipal que seja, e compare com os salário dos policiais brasileiros.

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  47. CADE A VALORIZAÇÃP DO NUUUUUUUUUUUUUUUU

    O REAJUSTE DE 2014 NÃO VAI SER RETROATIVO PORQUE ???????????????

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  48. Apontam para o povo alemão pelas erros da segunda guerra e por ser racista ,pois bem, e o que dizer dos mais de 300 anos ou seja mais da metade da nossa história que os negros foram tratados PIORES que animais , veja os livros de história mortos aos milhares ,sem contar os índios…hoje querem criar cotas para negros, me pergunto para que JOAQUIM BARBOSA queria mostrar a todos nós como deve ser um brasileiro realmente e o que deu ;sem contar que atualmente somando crianças desaparecidas ,assassinatos etc dá mais que qualquer guerra do Iraque ,quero ver ser patriota em outubro.

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  49. PERDEMOS POR 7X1 NO FUTEBOL?
    ISSO NÃO É NADA! O CHATO É PERDER POR 7X1 EM EDUCAÇÃO – 7X1 EM SAÚDE – 7X1 EM SEGURANÇA – 7X1 EM TRANSPORTE PÚBLICO
    ISSO SIM É QUE É REALMENTE CHATO!

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  50. UM PAÍS PARA PARTICIPAR DE UMA COPA DO MUNDO DEVERIA ANTES PROVAR SER POSSUIDOR DE BONS INDICADORES SOCIAIS E ECONÔMICOS.

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  51. AQUELA CENA DE UM JOGADOR DE UM PAÍS AFRICANO CARREGANDO E BEIJANDO UM MAÇO DE DINHEIRO NA TELINHA DA GROBO, FOI DEMAIS.
    DINHEIRO TRAZIDO DE JATINHO! CASO CONTRÁRIO OS BELEZINHAS NÃO JOGARIAM…

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  52. Presidente Dilma, faça isso com urgência, as Polícias precisam ser federalizadas pra ontem! Não tem cabimento as polícias serem utilizadas inadequadamente pelos governadores dos estados, não tem cabimento as polícias ficarem correndo atrás de salários, não tem cabimento as polícias ficarem estagnadas porque o governador não gosta de segurança pública, não tem cabimento as polícias trabalharem fazendo desejos políticos de partidos A-B-OU C, as polícias precisam combater a criminalidade sem interferências politiqueiras. Vamos Presidente Dilma, com urgência, tramitar esse projeto, vamos alavancar o Brasil no quesito segurança pública, é muito positivo essa ideia, será uma das decisões mais sabia que a senhora tomará.

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  53. Brasileiro tem de se foder mesmo, povinho ridículo!
    Aceita bancar Brasília sem ao menos se darem conta o quanto isso sai caro.
    O futebol é a melhor parte do pão e circo (para vcs alienados).
    Para mim, é a pior parte, pq eu vero um bando de “embalinhos; maria-vai-com-a-outra, de gente que só quer o circo.

    Seu poder de compra, seus ridículos, amantes de futebol-de-cu-é-rola…o que sobra na sua mão, é no máx 30% do seu salário, pq o 70% restantes, vai pra bancar nossas Excelências-crimino-Políticas.

    Estou pouco me fodendo pra Seleção Brasileira de Futebol-de-cu-é-rola. Se eu não acordar cedo e trabalhar, tô fodido!
    Torci, em todos os jogos de Brasil, contra o Brasil. Eu gritava: Croácia, Chile, Bolívia….sei lá quantos, mas a Alemanha me vingou legal. 7X1 (kkkkkkkkkkkkkkk)….nunca ouvi falar em nenhum dos jogadores que ai estavam, e nem tbm, me interessa.

    Gostaria mesmo que fosse a Argentina a Campeã dessa Copa, num país que até ontem tinha gente comendo ratos por conta da economia Kirchner, chegarem na final, deveriam levar. Mas tudo bem, aliás, falando na Presidente da Argentina, que delícia de coroa essa Cristina, pego fácil.

    Seleção Brasileira, Comissão Técnica e tudo que os cerca, voltem ganhar seus milhões bancados por nós, pras propagandas publicitárias milionárias que eu vou voltar tbm pro meu mundo, ou melhor, pro meu submundo!

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  54. O Exército Alemão na II Grande Guerra Mundial foi derrotado mas não…subjugado. Com o receio dos comunistas, os aliados, principalmente, os USA, transferiram a preocupação que possuíam com os nazistas para os vermelhos.

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  55. Os mesmos descendentes dos nazis querem agora dividir o país que os acolheu. Ta que pariu essa raça. Porquê não vão criar confusão nas colónias deles? Porque não foram capazes de criar império? Também não é à custa do Brasil que vão ter. Voltem pra vossa terra gelada mazé.

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