Família de jovem encontrado morto no centro de SP pede desculpas à polícia 35

A mãe do jovem , ao lado do advogado que cuida dos interesses da família, Ademar Gomes, pediu desculpas à polícia —que desde o início tratava a possibilidade de suicídio como a principal linha de investigação da morte de Kaique–, por ter sugerido que as autoridades resistiam em considerar a hipótese de crime de homofobia. “Estou convicta de que foi suicídio”, disse.

Está sendo muito difícil, porque eu não tinha conhecimento dessa depressão dele, a reação dele dentro de casa não era o que ele escrevia”, disse Isabel, acrescentando que Kaique sempre se mostrava alegre com a família. Ela negou que o jovem sofresse preconceito da parte da família por ser homossexual. “Eu nunca rejeitei meu filho, sou uma cabeleireira e trabalho com muitos homossexuais, nunca tive preconceito com isso.”

Geraldo Alckmin desesperado para não perder as eleições pede a cabeça dos PMs de Campinas 45

Enviado em 22/01/2014 as 1:37 – TROÇO DE BOSTOM

Prender policial por portar lanterna com mira laser é pura canalhice! Engodo para dar satisfação para a imprensa golpista!

Policiais do Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), de Campinas (SP), entregaram à Corregedoria da PM, em São Paulo, 31 pistolas 380 de uso particular para perícia nesta terça-feira (21). A arma tem o mesmo calibre das usadas nas 12 mortes em sequência, sendo duas chacinas, na cidade do interior paulista.

“Houve um consenso do batalhão, justamente para tirar qualquer dúvida sobre a participação de policiais no caso”, disse a presidente da Comissão dos Direitos Humanos dos Policiais de São Paulo, Adriana Borgo, sobre as armas. Os 31 policiais donos das armas também prestaram depoimento na Corregedoria da corporação sobre o caso, que ocorreu entre a noite de 12 de janeiro e a madrugada do dia seguinte em um período de cinco horas.

Segundo a Polícia Civil, nos locais dos assassinatos foram apreendidos projéteis de pistolas calibre 380 e 9 milímetros, que não coincidem com os geralmente utilizados nas ruas pela PM (pistola .40). Uma das hipóteses investigadas é que os homicídios seriam uma vingança pela morte de um PM. Ele foi assassinado horas antes e na mesma região dos crimes. A possibilidade de uma disputa entre gangues rivais também não é descartada.

O promotor que acompanha o caso, Ricardo Silvares, não soube informar se a entrega das armas ocorreu de forma espontânea ou se houve uma determinação do governo paulista. Contudo, resumiu que a perícia será importante para a solução do caso. Não há informações sobre quando e em qual local serão realizadas as avaliações.

Policial preso
Sem mencionar o conteúdo dos relatos feitos pelos PMs, sendo que parte deles trabalhava no período em que ocorreram os homicídios, Adriana disse que os policiais também permitiram as vistorias dos armários usados por eles no batalhão. Em um deles, segundo a presidente da comissão, foi localizada uma mochila onde estava uma lanterna com mira a laser. Como o equipamento possui uso restrito, o policial militar foi preso. O suspeito foi ouvido no 5º DP de Campinas e recolhido ao Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital paulista.

O advogado que representa o PM preso, Luciano Gondin Faria, afirmou que pedirá o habeas corpus do cliente na manhã desta quarta-feira (22). Ele disse que não há qualquer ligação entre o policial e os crimes em Campinas. “Durante o depoimento dele, não foi feita nenhuma pergunta sobre a chacina. Somente em relação à origem do instrumento, isso precisa ser esclarecido. É uma mira de paintball, que pode ser comprada pela internet”, alegou o defensor.

Para o Ministério Público, a prisão não pode ser associada aos casos das chacinas. “Não dá para fazer nenhuma ligação”, frisou Silvares. No período da tarde desta terça-feira, ele esteve no Setor de Homicídios e afirmou que o trabalho da Polícia Civil ficou concentrado na avaliação de documentos e informações recebidas pelos investigadores.

A previsão é que, além de ligações telefônicas ao 190 e da lista com os nomes de policiais que trabalham nas áreas onde os homicídios foram registrados, os delegados do caso também comparem a versão de alguns policiais militares sobre os homicídios com dados de GPS usados nas viaturas.

O que diz a SSP
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) disse apenas que 31 policiais militares foram ouvidos na Corregedoria. Não há informação se a Polícia Civil acompanhou os relatos e se eles serão usados durante as investigações.

“A Polícia Civil informa que já colheu 40 depoimentos – em parte deles, foi usado provimento do Tribunal de Justiça, que mantém sob sigilo a identidade dos depoentes. Nesta terça-feira (21 de janeiro), a Corregedoria da Polícia Militar ouviu 31 policiais militares sobre o episódio”, diz o texto.

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/01/comissao-diz-que-pms-entregaram-31-armas-para-pericia-sobre-chacinas.html