Aposentados e pensionistas estão à mercê de trabalhadores celetistas da SPPrev 28

Enviado em 11/12/2013 as 22:53 – CAIPIRAPOL

11/12/2013 – 17h54

Responsáveis pela previdência de 700 mil, funcionários da SPPrev paralisaram trabalhos

PAULA REVERBEL
DE SÃO PAULO

Atualizado às 18h19.

Trabalhadores da SPPrev (São Paulo Previdência), responsáveis pela previdência de 700 mil funcionários do Estado, paralisaram suas atividades desde segunda-feira (9). Eles reivindicam que um projeto de lei seja enviado nesta quarta-feira (11) pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa.

Os funcionários desejam que o texto estabeleça um aumento salarial de 10,16%. Além disso, pedem que o projeto de lei autorize uma licitação de planos de saúde –como são funcionários celetistas, não têm acesso ao Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual).

“Estamos sem aumento há dois anos e não temos plano de saúde desde que a SPPrev foi criada”, explica Wagner Andrade Junior, presidente da Ageprev (Associação dos Analistas e Técnicos Gestores de Previdência do Estado de São Paulo).

Sem o trabalho dos técnicos e analistas, funcionários do Estado podem parar de receber pensão e aposentadoria a partir de janeiro.

Os trabalhadores da SPPrev torcem para que o texto seja enviado à Assembleia em tempo hábil de ser votado até o dia 16 –após essa data, os deputados tratarão apenas de Orçamento. Além da paralisação, os técnicos realizaram um protesto em frente ao prédio da São Paulo Previdência nesta quarta e trancaram o trânsito da rua Bela Cintra, no centro expandido de São Paulo, das 13 às 16h.

“A gente não quer atrapalhar a aposentadoria dos idosos, mas não tem condições”, afirma Andrade Junior. A categoria recebe um salário bruto na faixa dos R$ 2.100, de acordo com o presidente da Ageprev. “Mas movimentamos muito dinheiro: o orçamento da SPPrev é o terceiro maior do Estado. O orçamento para 2014 é de R$ 24 bilhões”, acrescentou.

Procurada pela Folha, a São Paulo Previdência informou que o projeto ainda está em negociação e que, por este motivo, não é possível fornecer informações sobre quando será enviado à Assembleia.

Geraldo Alckmin pode depender de Márcio França ( São Vicente ) para buscar reeleição 36

Enviado em 10/12/2013 as 20:25 – ESCRILUDIDA

10/12/2013 – 03h30
Alckmin espera ter o PSB em sua aliança à reeleição em São Paulo
DE SÃO PAULO

Quem cala consente Nem o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, nem o presidente estadual do PSDB, Duarte Nogueira, pediram o apoio ao presidenciável tucano Aécio Neves ao discursarem no congresso do PPS. O secretário de Gestão do Estado, Davi Zaia, comandou a votação maciça da seção paulista (74 a 4 pela candidatura própria) pelo apoio a Eduardo Campos (PSB), que prevaleceu. Ao não se contrapor à articulação pró-Campos, Alckmin espera ter o PSB em sua aliança à reeleição.

Palanque Duarte Nogueira foi o primeiro a falar e nem citou Aécio. Em seguida, Márcio França (PSB) fez uma ode a Eduardo Campos. Alckmin falou em seguida, e ainda assim não mencionou a candidatura do mineiro.

E agora? Tucanos têm dúvida se o PSB vai bancar o desgaste com a Rede de Marina Silva para garantir o apoio a Alckmin, como contrapartida à “mãozinha” que o governador deu para aumentar o tempo de TV de Campos.

Vem pra cá Pelo sim, pelo não, França já participou de reunião ontem pela manhã do governador paulista com presidentes de oito partidos que devem compor sua aliança no ano que vem.

Destino? Diante da versão de que foi coincidência o jantar entre Aécio e o governador de Pernambuco num restaurante na zona sul do Rio, domingo, um amigo comum brinca: “Quem não quer ser visto marca encontro em instituto de cegos”.

Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

Alckmin confirma mais três secretários