José Renato Nalini é eleito presidente do TJ-SP
Desembargador recebeu 66,8% dos votos e vai substituir Ivan Sartori no comando da corte
O desembargador José Renato Nalini foi eleito , ontem, quarta-feira, 4, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A eleição foi realizada nesta manhã e encerrada ao meio-dia. Nalini venceu com 238 votos, 66,8% do total.
O resultado contrariou a expectativa de membros da corte, que apostavam na possibilidade de a disputa ser decidida apenas em segundo turno. Outros três candidatos buscavam a presidência: os desembargadores João Carlos Saletti, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti e Vanderci Álvares. Dimas ficou em segundo colocado, com 76 votos (21,35%). O novo presidente comandará a corte no biênio 2014/2015 e substituirá o desembargador Ivan Sartori, que chegou a cogitar a reeleição, mas desistiu depois de o Conselho Nacional de Justiça derrubar a possibilidade de reeleição.
Ao todo, 356 desembargadores do Estado podiam votar. Não houve votos brancos ou nulos. Foi eleito em primeiro turno o desembargador Eros Piceli para a vice-presidência.
Nalini é nascido em Jundiaí e formado em Direito pela Universidade Católica de Campinas. Foi promovido, em 1993, ao cargo de juiz do Tribunal de Alçada Criminal e é desembargador desde 2004. “A perspectiva é de continuar o trabalho revolucionário já iniciado na gestão anterior, da qual já fazia parte”, diz Nalini, atual corregedor, após o anúncio de sua vitória
Rapaz.. Essa noticia mudou minha vida!!! Agora sim, os nossos processos que o PSDBosta deixa mofando vão andar!
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Desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti emitiu julgados favoráveis ao ADICIONAL DE LOCAL DE EXERCÍCIO se ‘absorvido’ no salário-base com efeito sobre RETP, QUINQUÊNIO E SEXTA-PARTE. Acredito que se tivesse sido eleito exporia com toda técnica ao colegiado do TJSP, a justiça a ser corrigida aos vencimentos de todos policiais do estado de São Paulo, uma vez que é cristalino como água da fonte que o supracitado adicional nada mais é do que uma GRATIFICAÇÃO GENÉRICA e que no seu bojo há na verdade um AUMENTO DISFARÇADO, portanto amigo o governo quando concede aumento o faz por acréscimo de valor ou percentual no salário-base que é o local adequado para que um AUMENTO DISFARÇADO deve ser absorvido e não com 50% no RETP que nem comporta juridicamente tal engodo.
Torço para que o Desembargador José Renato Nalini trate com afeto essa questão e repare essa injustiça praticada pelo inquilino maldito do palácio dos bandeirantes.
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MEU CARO ZIGOTO, VC FOI MUITO FELIZ NAS SUAS COLOCAÇÕES, FAÇO DAS SUAS PALAVRAS AS MINHAS, PARABÉNS PELA POSTAGEM.ABÇS
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A mudança de presidente do TJSP é uma esperança. Há anos que o TJ trabalha com o raciocínio alinhado com o que pensa o Palácio dos Bandeirantes. Quem sabe agora o raciocínio passe a ficar alinhado com a Lei.
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VOCÊ É ASSOCIADO A ALGUMA DESSAS ASSOCIAÇÕES OU SINDICATOS DA POLÍCIA CIVIL? SIM? ENTÃO ESTEJA CERTO QUE VOCÊ ESTÁ PAGANDO PARA SER FEITO DE TROUXA. ESSAS PORCARIAS DE ENTIDADES REPRESENTATIVAS NÃO REPRESENTAM NINGUÉM.
SERVEM APENAS PARA PEGAR UM DINHEIRINHO DE CADA ASSOCIADO E USAR EM BENEFÍCIO PRÓPRIO. NUNCA VI NENHUM REPRESENTANTE DE ASSOCIAÇÃO OU SINDICATO DA PC IR EM DELEGACIA PARA VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS.
É ÓBVIO QUE ELES NÃO VÃO POR QUE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS ASSOCIADOS NÃO INTERESSAM. O QUE É IMPORTANTE É O DINHEIRINHO MENSAL SAIR DO PAGAMENTO DO FUNCIONÁRIO E CAIR NA CONTA DAS ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS.
EU NUNCA FUI ASSOCIADO E NUNCA SEREI. A NÃO SER QUE, UM DIA, SE CRIE UMA QUE TRABALHE DE FATO EM PROL DO ASSOCIADO.
ESSE NEGÓCIO DE OFERECER QUARTINHO EM PENSÃO NO LITORAL, QUE AS ASSOCIAÇÕES CHAMAM DE COLÔNIA DE FÉRIAS, É COISA PARA FAROFEIRO QUE NÃO TEM DIGNIDADE E NÃO SE IMPORTA DE ENFIAR A FAMÍLIA NESSES MUQUIFOS.
OUTRO BENEFÍCIO QUE ELES VIVEM OFERECENDO É DESCONTO EM REMÉDIO E EM ÓCULOS. ORA, ELES QUE VÃO PRA PQP. TEM QUE FICAR DOENTE OU MÍOPE PRA TER ALGUM BENEFÍCIO?
ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS DA PC, VÃO PRA PQP (DE NOVO). A OBRIGAÇÃO DE VOCÊS É IR NA FRENTE DAS DELEGACIAS E FAZER PROTESTO CONTRA ESSA PATIFARIA QUE ESTÃO FAZENDO COM OS POLICIAIS CIVIS.
ENTREVISTEM OS FUNCIONÁRIOS DAS DELEGACIAS PARA SABER O QUE É PRECISO EM CADA UNIDADE DE TRABALHO. PAREM DE TER MEDINHO DE PERDER A CADEIRA E TRABALHEM COM MAIS HONRA E MENOS VONTADE DE FICAR RICOS.
PRONTO, FALEI. ESTOU COM O SACO CHEIO DE VOCÊS, OMISSOS E EXPLORADORES.
E VC? VAI CONTINUAR PAGANDO A VIDA BOA DESSES SUJEITOS?
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Pingback: O desembargador José Renato Nalini será o futuro presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e substituirá o desembargador Ivan Sartori | EVS NOTÍCIAS.
escribasempreatento TAMBÉM NÃO VEJO MOTIVO ALGUM PARA MANTER UM SINDICATO CUJAS AÇÕES JUDICIAIS NÃO SERVEM PRA BOSTA NENHUMA, OS PAPEIS DESSAS AÇÕES NÃO SERVEM NEM PRA LIMPAR A BUNDA. COLONIAS DE FÉRIAS, COMO VOCE BRILHANTEMENTE DISSE, ALGUNS MANTÉM A PAGANÇA MENSAL PENSANDO EM DEZEMBRO IR PRA UM DESSES MUQUIFOS PULGUENTOS. OU SEJA, SINDICATO DA POLÍCIA CIVIL, PRA NADA SERVE. TAMBÉM NÃO CONTRIBUIREI.
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Valeu Jacaré! Toma um vídeo aí para relaxar com o assalto sob trilhos do ELEMENTO do Palácio dos Bandeirantes.
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PF pede que o caso do cartel suba para o STF172
Josias de Souza 07/12/2013 04:39
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Divulgação
A Polícia Federal requereu o envio para Brasília do inquérito que apura as suspeitas de fraude em licitações de trens e do metrô de São Paulo entre 1998 e 2008. Deve-se o pedido às menções feitas no processo a políticos que dispõem da chamada prerrogativa de foro –entre eles congressistas, que só podem ser investigados no STF, tribunal que tem a atribuição constitucional de julgá-los.
O pedido da PF foi enviado à Procuradoria da República pelo delegado que comanda o inquérito, Milton Fornazari Junior. Após analisar a fundamentação do requerimento, a Procuradoria emitirá parecer e enviará à Justiça, que decidirá se acata ou não pedido da polícia. Hoje, o caso corre na 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Na véspera da formalização do pedido do delegado Milton Fornazari, o ministro José Eduardo Cardoso (Justiça) prestara esclarecimentos sobre o caso a uma comissão da Câmara. O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) indagara: “Estou sendo investigado, ministro?”
E Cardozo: “O fato de a pessoa ser citada num inquérito não significa que estão sendo investigadas. Posso afiançar que até o momento não houve solicitação de investigação ao Supremo Tribunal Federal”. Menos de 24 horas depois, já havia.
Em anotações feitas no processo, o delegado Milton Fornazari sustenta que “há provas” de que políticos ligados ao governo tucano de São Paulo receberam propinas de empresas que se reuniram num consórcio batizado de Sistrem. Integram esse consórcio: Alstom, Siemens, CAF, Mitsui e Bombardier.
Os nomes dos parlamentares foram empurrados para dentro do inquérito da PF pelo próprio ministro da Justiça. Cardozo disse ter repassado à direção nacional do órgão, em junho, papelório que recebera do correligionário Simão Pedro (PT-SP), um deputado estadual licenciado que trabalha como secretário de Serviços da prefeitura petista de São Paulo.
Simão Pedro não diz quem lhe repassou os papéis. Das mãos de Cardozo, foram à PF de Brasília em junho. Como já havia inquérito sobre o tema em São Paulo, o delegado Bráulio Valloni remeteu o material patra o colega Milton Fornazari.
A peça de resistência do dossiê é um documento apócrifo de 17 de abril. Produziu-o um ex-diretor da divisão de Transportes da Siemens, Everton Rheinheimer. No texto, ele fala de “um esquema de corrupção de grandes proporções” e cita os políticos. Em público, ele desconversou. Em privado, firmou com os investigadores um acordo de “delação premiada”.
O vazamento dos papéis, eletrificou as relações entre PT e PSDB. O tucanato pediu a saída de Cardozo do ministério. E acusou Simão Pedro de forjar a tradução para o português de um documento produzido originalmente em inglês. O petista nega que tenha feito a tradução. Cardozo sustenta que são documentos diferentes. Faz isso mesmo sabendo que 70% do conteúdo é idêntico.
O documento cuja autoria é atribuída ao ex-executivo da Simens Everton Rheinheimer acusa de envolvimento com o cartel metroviário de São Paulo ninguém menos que o chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin, o deputado federal Edson Aparecido (PSDB). Ele aparece junto com o deputado Arnaldo Jardim (PPS).
O texto menciona supostas relações monetárias de Aparecido e Jardim com o lobista Arthur Teixeira, apontado como pagador de propinas do cartel. “Seus nomes foram mencionados por Teixeira como sendo destinatários de parte da comissão paga pelas empresas”, anota o documento.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e outros dois secretários de Alckmin —o de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes (PSDB), e o de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia (DEM)— são citados como personagens que teriam “estreito relacionamento” com o lobista Teixeira.
De resto, o documento cita o secretário de Energia do governo paulista, José Anibal (PSDB): o cartel “tratava diretamente com seu assessor, vice-prefeito de Mairiporã, Silvio Ranciaro”. Todos os citados negaram, obviamente, o recebimento de propinas. Mesmo aqueles que admitiram conhecer o lobista Teixeira.
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fernando rodrigues
07/12/2013 – 03h00
O dinheiro na eleição
BRASÍLIA – O Supremo Tribunal Federal agendou para a próxima quarta-feira o julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade que propõe banir de campanhas eleitorais as doações de empresas.
A ação foi proposta pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O argumento é que o dinheiro de empresas em campanhas viola os princípios constitucionais do Estado democrático de Direito e da República. Pessoas jurídicas não teriam relação com o exercício da cidadania, pois seus recursos permitem a cooptação do poder político pelo poder econômico, deturpando “o direito à participação igualitária no processo eleitoral”.
Nas campanhas majoritárias, a presença de dinheiro de empresas é preponderante. Se o Supremo Tribunal Federal julgar esse tipo de contribuição inconstitucional, haverá um vácuo no financiamento dos políticos. Ao pensar nessa hipótese, a OAB sugere a concessão de um prazo de 24 meses “para que o Congresso Nacional legisle sobre a matéria”.
A eficácia de tal medida é incerta. Proibir as doações de empresas parece ser um atalho para a volta do caixa dois com todo o seu ímpeto –um pouco arrefecido agora, após os escândalos recentes, sobretudo o mensalão. É impossível criar uma regra 100% eficaz e banir em campanhas o dinheiro de empresários.
Para mitigar o problema, pelo menos em parte, é preciso mais transparência. Hoje, o Brasil permite que os políticos revelem só depois de eleitos quem financiou suas campanhas de maneira completa. É uma inutilidade. Um pacifista pode eleger sem saber um deputado financiado pela indústria de armas
A lei que permite tal anomalia teria mais chances de ser considerada inconstitucional. É uma afronta clara ao princípio da transparência em negócios de Estado. Interessada em um sistema mais justo, a OAB poderia propor uma ação contra essa opacidade no financiamento eleitoral.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandorodrigues/2013/12/1382138-o-dinheiro-na-eleicao.shtml
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08/12/2013 – 06h30
Para leitor, a cidadania deve impedir que o capital corrompa a política
LEITOR ANTÔNIO BEETHOVEN CUNHA DE MELO
DE SÃO PAULO (SP)
Começamos a colocar o dedo na ferida (“O dinheiro na eleição”, de Fernando Rodrigues, “Opinião”, ontem). O fim do fundo privado de campanha não seria uma panaceia para o fim da corrupção política, mas diminuiria muito a sanha do capital ao tentar corromper a política. Nada é perfeito, porém isso seria um extraordinário avanço. É preciso que a cidadania perceba e resista à natureza atávica do capital de tentar corromper a política.
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