A Polícia Civil de Marília aderiu à “Operação Blecaute” e interrompeu, entre as 10h e 16h de ontem (22) o atendimento à população. A medida, adotada em todo o Estado de São Paulo, determinou que durante o período apenas ocorrências de flagrante e crimes considerados graves, como homicídio, fossem registrados. Na cidade, não foram contabilizados muitos prejuízos e reclamações.
De acordo com o delegado e diretor da entidade que coordena o movimento, a Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de São Paulo), Cleber Pinha Alonso, o movimento tem como propósito protestar e conscientizar a população sobre as precárias condições de trabalho e o sucateamento da Polícia Civil.
A categoria cobra a falta de investimento do governo paulista, omissão que atinge tanto a infra-estrutura quanto a qualificação e a valorização dos policiais civis. Ainda segundo ele, uma assembleia realizada na capital paulista na última terça-feira decidiu pela deflagração da greve, com início em data ainda indefinida.
“Estamos lutando mais uma vez por melhores condições de trabalho e salariais. A reluta do governo em avançar nas negociações com a categoria chegou num ponto que ficou insustentável. Essas ações pontuais de paralisação do atendimento são o início da deflagração de uma nova greve da Polícia Civil”, disse.
A reportagem apurou que o movimento teve índice de 100% de adesão. Policiais dos cinco distritos policiais, das três delegacias especializadas (DIG, DISE e DDM) e também do Plantão Policial confirmaram, via contato telefônico, adesão pela suspensão temporária dos serviços.
A última greve da Polícia Civil aconteceu em 2008 e durou 64 dias em Marília. O movimento na cidade foi considerado um dos mais fortes no Estado e afetou todo o atendimento à população. Durante os meses de setembro e novembro, apenas 30% do efetivo trabalhou e atrasou o trabalho de investigações de crimes e emissão de documentos e habilitações na 12ª Ciretran.
O Jornal Diário tentou contato com o delegado seccional Luís Fernando Quintero de Souza, mas ele não foi encontrado e nem retornou os telefonemas.
http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/125005/Polcia-Civil-adere-a-Operao-Blecaute
O negocio tá muito devagar!!
A paralisação deve ocorrer no estado inteiro!!!!
Muito fragmentado, isso perde a força.
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Alguém já viu em algum lugar na mesma instituição o nível superior ganhar menos que o nível médio?
Só na polícia civil de São Paulo!!!!!!!!
Investigadores e Escrivães (nível superior) ganham menos que agente tel, fotógrafos, desenhistas, papi, etc.
Não são eles que ganham bem!!
Somos nós (investigadores e escrivães) que ganhamos muito mal!!
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Concordo Investipol. E outra só vai mobilizar a cupula a resolver um aumento o dia que a ocorrer a greve geral… por tempo indeterminado, foda-se. A sociedade não sabe o que esta acontecendo com a PC… chega de ser saco de pancada de um lado e outro. Greve total!!!!!!!!!!!
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Estamos todos fudi…….!!! Com esses sindicatos!! Que só ficam com essas conversinhas !!!!!!
Isso tá rolando desde 2008 e não passa de conversinha, ameaças de greve.
Os associados já não botam mais fé nessa palhaçada!!
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A DELEGADA TITULAR DE VINHEDO – LUCIANA BOTERI CONTINUA PROIBINDO OS FUNCIONÁRIOS DE PARALISAREM AS ATIVIDADES DURANTES AS OPERAÇÕES PELA NOSSA VALORIZAÇÃO!
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