A Polícia Civil do Estado de São Paulo é uma Instituição que integra a estrutura da Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública e tem por atribuição principal (essencial) o desenvolvimento das atividades próprias administrativas e de Polícia Judiciária.
A Polícia Civil nasceu junto à Secretaria dos Negócios da Justiça, em 1841, tendo como primeiro chefe de polícia, o Conselheiro Rodrigo Antonio Monteiro de Barros.
No ano seguinte, surgiu o cargo de delegado de polícia, através da Lei nº 261, de 3 de dezembro, regulamentada pelo Decreto nº 120, de 31 de janeiro, o qual modificou o Código de Processo Criminal, estabelecendo um aparelhamento policial centralizado e eficiente em nosso País.
A primeira pessoa a pensar na estruturação da Polícia, tornando-a mais séria, profissional e remunerada: de carreira foi José Cardoso de Almeida, quando chefe de polícia no governo de Francisco de Paula Rodrigues Alves.
Procurando alertar as autoridades para essa necessidade, Cardoso de Almeida fez um relatório, em 1902, narrando as dificuldades policiais da época.
As suas idéias de uma Polícia Civil de Carreira foram acompanhadas pelo delegado de polícia, Antonio de Godoi Moreira e Costa, que as aprofundou e lhes deu maior consistência.
Finalmente, em 1905, mais precisamente no dia 7 de novembro, o presidente do Estado, Jorge Tibiriçá Piratininga deu início à tão sonhada reivindicação de José Cardoso de Almeida, criando a Polícia Civil de Carreira.
No dia 23 de dezembro do mesmo ano, através da Lei nº 979, o Congresso Estadual criou a “Polícia Civil de Carreira do Estado de São Paulo”, cabendo ao secretário da Justiça da época, Washington Luis Pereira de Sousa, as primeiras providências para organizá-la.
Com essa Lei, a Polícia paulista foi reestruturada e, concomitantemente, foram criadas seis classes de Delegados, alguns distritos policiais, entre outros.
Um segundo relatório de José Cardoso de Almeida (então secretário do Interior e Justiça) enviado ao presidente do Estado, Jorge Tibiriçá relatava a necessidade do estabelecimento de uma carreira profissional na Polícia. E diante de uma expressiva mensagem presidencial, não tardou o Congresso paulista a cuidar do assunto.
A Polícia de Carreira foi se impondo e o delegado de polícia passou a exercer um papel civilizador dos mais importantes.
Em 1912, a Lei nº 1.342, de 16 de dezembro, reorganizou vários departamentos da Secretaria da Justiça e da Segurança Pública e também o Gabinete de Investigações e Capturas, que teve suas seções distintas: investigação, capturas e de identificação. A Lei foi um dos pontos altos da Polícia paulista, porque possibilitou a melhor reaparelhagem dos serviços policiais.
Pouco depois, já em 1916, sete delegacias regionais foram inauguradas: Santos, Campinas, Ribeirão Preto, Guaratinguetá, Botucatu, Araraquara e Itapetininga.
O Gabinete de Investigações e Capturas, atuante em todo o Estado de São Paulo através de suas sete delegacias especializadas, tornara-se o mais afamado departamento de nossa Polícia, principalmente pela elucidação de crimes de grande repercussão, motivo pelo qual recebeu nova denominação em 1924, passando a Gabinete Geral de Investigações, e dois anos depois, a Gabinete de Investigações.
A Delegacia de Ordem Pública e Social, já existente em 1940, recebeu novas denominações, como Superintendência de Segurança Política e Social, até que chegasse a Departamento Estadual de Ordem Política e Social – setor definitivamente extinto em 1991.
O acervo do departamento foi transferido para o Arquivo do Estado, despertando enorme interesse da população, pois se trata de dados e documentos produzidos pela Polícia Política de 1924 a 1983.
Também faz parte da história da Polícia Civil, o serviço de Rádio Patrulha, que criado em São Paulo no ano de 1935, entrou em funcionamento na capital e em algumas cidades do interior em 1937 – Esse moderno serviço policial de comunicações foi inspirado no modelo da Rádio Policial norte-americana e teve como sede, a 6ª Divisão Policial.
A Escola de Polícia foi outro setor que passou por modificações ao longo dos anos. De 1934 a 1936, funcionou em um prédio na Rua Visconde de Rio Branco, nº 541, e no ano seguinte, devido à ampla reforma no ensino técnico-policial realizada por Adhemar de Barros, foi substituída pelo Instituto de Criminologia do Estado de São Paulo, IC, pois o governador entendia que o ensino policial deveria incluir as questões de Criminologia.
O IC funcionou na Rua Conde do Pinhal, nº 52, onde hoje há um estacionamento, até 1942, quando o Decreto nº 12.497, de 7 de fevereiro (em seu artigo 19), determinou que o tradicional estabelecimento paulista de ensino técnico-policial voltasse a denominar-se Escola de Polícia, mantendo-se sua estrutura, e por quase dez anos (até 1951), funcionou no prédio da Rua da Glória, nº 410, o qual, atualmente preservado, mantém a sede do 1º distrito policial.
Apenas em 24 de julho de 1969, através do Decreto nº 52.213, a Escola de Polícia passou a se chamar Academia de Polícia, recebendo no dia 6 de março de 1975, a denominação de Divisão de Ensino e Aperfeiçoamento.
Finalmente, em 27 de maio de 1970, foi realizado o ato de despedida do velho prédio da Rua São Joaquim, com celebração de missa de ação de graças, sendo transferida a Academia de Polícia para o prédio na Cidade Universitária, zona oeste de São Paulo.
Atualmente, a Academia, que se denomina “Dr. Coriolano Nogueira Cobra”, realiza concursos públicos para provimento de vagas das carreiras policiais, de caráter efetivo e temporário, das classes administrativas da Polícia Civil, e de despachantes policiais, e mantém o atual Museu do Crime, onde há objetos e documentos relacionados a crimes de grande repercussão e à história de “famosos” marginais. [blockbreak]
Dentre os avanços tecnológicos que fez a Polícia Civil nesses cem anos, está o Setor de Identificação. Em 1938, Ricardo Gumbleton Daunt o revolucionou dividindo-o em quatro fases: Fotografia, Antropometria, Dactiloscopia e Aplicação (de vários recursos da ciência da identidade), e desde a sua criação, o Instituto de Identificação, que leva o seu nome, o IIRGD, já identificou mais de 40 milhões de pessoas, e atualmente emite mais de 10 mil cédulas de identidade por dia, entre primeiras e segundas vias.
E havendo a necessidade de agregação dos diretores da Polícia Civil, em 1948 foi criado o Conselho da Polícia Civil, através da Lei nº 199, de 1º de dezembro, sendo reestruturado pelo Decreto nº 6.957, de 3 de novembro de 1975 e disciplinado pelo Decreto nº 39.948, de 8 de fevereiro de 1995.
Como órgão consultivo da Polícia Civil, diretamente ligado à Delegacia Geral de Polícia e presidido pelo Delegado Geral, o Conselho trata das diretrizes básicas que regem a instituição, desde o concurso de ingresso às carreiras policiais, até a apreciação de sindicâncias e processos administrativos contra integrantes das carreiras, que podem ter como pena, a demissão.
Na década de 50, e especialmente no ano de 1954, novas formas de delinqüência se multiplicaram pelo Estado, o que suscitou nova reforma na Polícia Civil paulista. As autoridades da época pretendiam fazer de cada policial de São Paulo um especialista inteiramente integrado às suas funções específicas, dando-lhe treinamento cuidadoso, bem como aos meios materiais de que disporiam para trabalhar dignamente. Os ensinamentos a eles passados pela Academia da Polícia Civil “Coriolano Nogueira Cobra” são um exemplo dessa filosofia.
Nessa linha de modificações, outro registro importante veio através do Decreto nº 25.409, de 30 de janeiro de 1956, do então Governador Jânio Quadros, que instituiu no Gabinete da Secretaria de Segurança Pública, a Assessoria Policial.
O artigo 3º desse Decreto diz o seguinte: ‘A Assessoria Policial será dirigida por um Delegado Geral, escolhido livremente pelo titular da Pasta entre os Delegados Auxiliares’ e seu Parágrafo Único, que: ‘Poderá o Delegado Geral ser coadjuvado por Delegados de Polícia, designados pelo Secretário da Segurança’. Dois anos depois, a Lei nº 4.963, de 19 de novembro de 1958, criou o cargo de delegado geral de polícia, que seria exercido por um delegado de polícia de classe especial.
Um órgão de suma importância para a Polícia Civis é o Setor de Arte Forense, da Delegacia Geral de Polícia, o qual está inserido na Assistência Policial de Comunicação Social (APCS), cujo trabalho é feito a partir de todo e qualquer tipo de imagem de rosto, com o objetivo de identificar pessoas o mais convictamente possível.
Através desse trabalho, grandes casos foram elucidados pela Polícia Civil de São Paulo. Ressalte-se, contudo, que muitos outros também foram esclarecidos pelos trabalhos manuais de desenhos e de lâminas de acetato feitos (e ainda hoje) por alguns departamentos de polícia.
Dando um salto até 1967, chegamos à modificação ocorrida no Departamento de Investigações, DI, que deixando de existir após outra grande reforma da estrutura policial civil, deu lugar ao Departamento Estadual de Investigações Criminais, o Deic.
No final da década, em 1969, as circunscrições policiais se tornaram distritos policiais e a 1ª Divisão Policial, também conhecida como 1ª Auxiliar, teve sua denominação alterada para Departamento das Delegacias Regionais de Polícia da Grande São Paulo, Degran, ao mesmo tempo em que as zonas policiais receberam o nome de seccionais de polícia.
Ainda em 1969, pelo Decreto-Lei nº 141, de 24 de julho, foi criado o Dicom, responsável pela instalação, operação e manutenção das redes de telecomunicações da Polícia Civil, incluindo o Cepol, Centro de Operações e Comunicações da Polícia Civil. Desaparecia, então, a denominação Departamento de Comunicações e Serviço de Rádio Patrulha – Rádio que passou a pertencer à Polícia Militar.
Paralelamente ao Degran, surgiram o Departamento das Delegacias Regionais de Polícia de São Paulo Interior, Derin, formado por dezoito delegacias regionais e cinqüenta e duas seccionais e o Departamento Regional de Polícia da Região de São Paulo Exterior, Derex, que, em 1975, foi transformado em Delegacia Regional da Polícia do Litoral, e subordinado ao Derin.
Naquele mesmo ano, era criado o DEPC, Departamento Estadual de Polícia Científica, com a incumbência de realizar os trabalhos de pesquisa nos campos de Criminalística, Medicina Legal, Identificação e Cadastramento de interesse policial, bem como proceder às perícias médico-legais e técnico-científicas, coordenar e executar a formação, pesquisa, especialização e o aperfeiçoamento dos policiais civis, executar identificações civis e criminais e fazer o cadastramento de interesse policial.
Posteriormente, o DEPC tornou-se DPC, Departamento de Polícia Científica, e hoje, DIRD, Departamento de Identificação e Registros Diversos, ao qual estão subordinados órgãos como o IIRGD e as Divisões: de Produtos Controlados, Registros Diversos, Capturas, Policial de Portos, Aeroportos, Proteção ao Turista e Dignitários, Administrativa e o Serviço de Fiscalização de Despachantes.
Ainda com referência à história da Polícia Civil de Carreira, não podemos deixar de mencionar o Detran, Departamento Estadual de Trânsito, órgão subordinado, diretamente, à Secretaria da Segurança Pública, mas que é dirigido por um delegado de polícia de classe especial.
Também faz parte da história dessa Polícia de Carreira, o policiamento ostensivo, como o efetuado pela RONE, Ronda Noturna Especial, RUPA, Rondas Unificadas da Primeira Auxiliar, RUDI, Rondas Unificadas do Departamento de Investigações – que deu origem ao GARRA, CERCO, Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado, GOE, Grupo de Operações Especiais, do Decap e GARRA, Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos – que foi criado em 1976, por Mauricio Henrique Guimarães Pereira, tendo como primeiro supervisor, o delegado Alberto Angerami.
Nos anos 80, outras criações importantes: Em 1983, era criado o Decon, Departamento de Polícia do Consumidor, para apurar e investigar infrações penais contra a economia popular, a ordem econômica e as relações de consumo, além das infrações previstas no Código do Consumidor.
Com a extinção do DEOPS, o órgão responsável pela prevenção e repressão dos crimes contra a economia popular, o governo estadual se viu obrigado a dotar a Polícia de um meio para combater crimes dessa área – motivo da criação do Decon, que passou a operar no mesmo prédio em que o DEOPS estava instalado, e ainda, que ficou responsável pela fiscalização dos despachantes policiais. Hoje, porém, o Decon não existe mais.
Também em 1983, foi instituído o Deplan, Departamento de Planejamento e Controle da Polícia Civil, um dos órgãos de apoio da Delegacia Geral de Polícia, incumbido de planejar, coordenar e controlar os recursos humanos e materiais e de proceder à execução policial.
O Deplan ainda assessora a DGP em suas áreas de atuação, propondo alterações de sua legislação e apresentando sugestões para valorizar os trabalhos desenvolvidos pela Polícia Civil de São Paulo. Hoje, o Deplan é o DAP, Departamento de Administração e Planejamento.
No ano seguinte, 1984, surgiu o DHPP, Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, que foi oficializado em 14 de março de 1986, pelo Decreto de nº 24.919, assinado pelo governador Franco Montoro.
Considerado “a menina dos olhos” da Polícia Civil, o DHPP, hoje, utiliza a Recognição Visuográfica, recurso amplamente utilizado na investigação de crimes contra a vida, bem como, contra o patrimônio e em acidentes de trânsito, cujo criador foi o então delegado geral de polícia, Marco Antonio Desgualdo.
A Recognição é um relato do crime, detalhadamente descrito, esquematizado e ilustrado fotograficamente, considerada a verdadeira semente da futura investigação policial, considerando-se o seu dinamismo e praticidade.
Outro marco também importante da história da Polícia Civil de Carreira é a inauguração da primeira Delegacia de Defesa da Mulher, fundada no dia 6 de agosto de 1985, cuja primeira delegada foi Rosmary Corrêa – um ato inédito no País e no mundo. Dois anos depois, uma importante e estratégica divisão da Polícia foi transformada em departamento: a de entorpecentes. No dia 24 de setembro de 1987, foi criado o Denarc, Departamento de Investigações Sobre Narcóticos, extinguindo a Dise, Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes, do Deic (que existia desde 1975).
No Denarc funcionam divisões como a Diap, Divisão de Inteligência e Apoio Policial, órgão destinado a coletar, estudar e arquivar as informações obtidas das mais diversas formas e fontes, assessorando, colaborando e participando conjuntamente das ações das delegacias da Dise que foram mantidas no novo departamento, e a Dipe, Divisão de Prevenção e Educação, que mantém uma assistência social e uma seção de ensino, e faz encaminhamentos de dependentes químicos a hospitais e clínicas especializadas; grupos como o Gape, Grupo de Apoio e Proteção à Escola, criado em 1997, com a finalidade exclusiva de atender às solicitações recebidas da área educacional sobre a criminalidade circundante (As ações de apoio e proteção à escola, hoje, são atribuições de todas as unidades policiais do Denarc, não mais apenas do Gape); e setores como o SOE, Setor de Operações Especiais, criado em 1998, como órgão especializado em ações repressivas, e destinado ao apoio necessário às demais delegacias do departamento.
A disciplina da Polícia Civil de Carreira também faz parte de sua história. Através do Decreto nº 25.440, de 3 de fevereiro de 1956, foi criado um órgão para sistematizá-la e aplicá-la aos policiais: Sua primeira sede foi instalada na antiga 8ª divisão policial, e sua primeira qualificação foi Serviço Disciplinar da Polícia, SDR – sendo extintas as comissões de correição. Anos depois, em 1975, o SDR deu origem à Corregedoria da Polícia Civil, a qual, finalmente, foi estruturada em 15 de setembro de 1989, pelo Decreto de nº 30.413.
A Corregedoria da Polícia foi criada com o objetivo de apoiar a Delegacia Geral, e dentre suas atribuições, está a elaboração de procedimentos referentes às infrações administrativas e penais praticadas por policiais civis no exercício de suas funções.
Na década seguinte, mais precisamente no dia 18 de maio de 1990, o Decreto nº 31.581 criava a Deatur, Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista, que ficaria subordinada ao Degran, e estaria incumbida de prestar assistência de natureza policial aos turistas, durante sua permanência no município de São Paulo. Ao mesmo tempo, pretendia-se um entrosamento entre os órgãos policiais civis e as entidades ligadas ao turismo na cidade, para que se solucionassem adequadamente os problemas ocorrentes.
No ano de 1991, o Degran foi extinto, dando lugar ao Decap, Departamento de Polícia Judiciária da Capital, que foi instalado na Rua Ferreira de Araújo, nº 653, no bairro de Pinheiros, onde se formou o GOE, e, paralelamente, ao Demacro, Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo.
O Decap dirige as delegacias seccionais, delegacias de defesa da mulher, a Delegacia de Proteção ao Idoso – criada através do Decreto nº 35.696, de 21 de setembro de 1992, para atender, auxiliar e orientar pessoas idosas, bem como encaminhá-las, quando necessário, aos órgãos competentes -, as Delegacias de Polícia da Infância e da Juventude, a Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Infrações Contra o Meio Ambiente e a Saúde Pública e os distritos policiais da capital.
Também em 1991, surgiu o Dinfor, Departamento de Informática da Polícia Civil, com a finalidade de gerir e coordenar a elaboração, implantação e operação na Polícia Civil de um sistema de coleta, armazenamento e recuperação de dados de interesse policial civil, por processamento eletrônico. Seis anos depois, em 1997, ele foi extinto, criando-se em seu lugar, o Detel, Departamento de Telemática da Polícia Civil, ao qual ficou subordinada a Dicom, Divisão de Comunicações da Polícia Civil.
O Deic, em fevereiro de 1995, foi denominado Departamento de Investigações Sobre Crimes Patrimoniais, ou seja, Depatri, deixando o Palácio da Polícia e ganhando novas instalações na Avenida Zacki Narchi, nº 152, e em 2001, tornou-se o hoje conhecido, Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado.
Ainda em 1995, outras novidades: foi implantado o site da Polícia Civil na Internet, um trabalho da equipe de policiais do extinto Departamento de Informática (Dinfor), que hoje é o Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol), através do qual a população tem acesso aos links da Polícia, como da Sala de Imprensa da DGP, Academia de Polícia, Decap, Demacro, Denarc, DHPP, Dipol, Garra e outros, bem como a consultas referentes a editais de licitações, concursos públicos, pessoas desaparecidas, procurados da Justiça e informações sobre antecedentes criminais, cédula de identidade, dicas de segurança, dentre outras; e foi dado início ao processo de desativação das cadeias anexas aos distritos policiais da capital, Grande São Paulo e interior.
No final da década, em 1999, o Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior, Deinter, substituiria o Derin. Atualmente, para facilitar o trabalho policial e administrativo, existem nove Deinteres: Deinter-1, São José dos Campos; Deinter-2, Campinas, Deinter-3, Ribeirão Preto; Deinter-4, Bauru; Deinter-5, São José do Rio Preto; Deinter-6, Santos; Deinter-7, Sorocaba; Deinter-8, Presidente Prudente e Deinter-9, Piracicaba.
Também em 1999, o Departamento de Administração e Planejamento da Polícia Civil, DADG, foi extinto para que surgisse o atual Departamento de Administração e Planejamento, DAP, criado em novembro daquele ano, pelo Decreto nº 44.448, órgão que sofreu intensa reorganização em 2000, assumindo várias atribuições, e desde então, sua estrutura básica constitui as Divisões: de Planejamento e Controle de Recursos Humanos, Controle de Recursos Materiais, Controle de Execução Policial, de Administração de Pessoal, de Finanças, Suprimentos, Transportes, Protocolo e Arquivo, Serviços Diversos e Saúde.
Atuando em parceria com o Dipol, o DAP mantém um cadastro atualizado dos quadros de recursos humanos, materiais e de toda a frota da Polícia Civil, o que possibilita o vislumbramento imediato das necessidades de cada unidade, sanando as defasagens existentes, ao mesmo tempo em que as corrige de forma adequada às necessidades prioritárias da instituição.
Dentro dessa visão, foram adquiridos armamentos, munições, viaturas e outros equipamentos necessários à segurança dos policiais e da população.
Por um bom tempo, os policiais civis de São Paulo portaram revólveres do calibre 38, Puma do calibre 38, Calibre 12 e alguns policiais, o Taurus 357 – armas que ficaram obsoletas com o passar dos tempos. Uma curiosidade: A primeira arma automática adquirida pela Polícia foi a Imbel calibre 45.
Um importante setor do DAP é a Divisão de Prevenção e Apoio Assistencial (DPAA), que tem como atribuição prestar ao policial civil e a seus familiares, serviços médicos, odontológicos, psicológicos e fisioterápicos. Hoje, a Polícia Civil conta com um amplo Ambulatório Médico para consultas e atendimentos.
Em janeiro de 2000, a Polícia Civil de São Paulo inovou em relação a todo o País com a inauguração da Delegacia Eletrônica, acessada pela população através dos sites www.policia-civ.sp.gov.br e www.ssp.sp.gov.br.
A Delegacia Eletrônica foi idealizada para descongestionar os distritos policiais de todo o Estado, objetivo que vem sendo cumprido nesses sete anos de funcionamento. De pouco mais de vinte mil boletins eletrônicos de ocorrência registrados em 2000, chegou-se a quase duzentos mil em 2006. Um aumento considerável que impulsionou o crescimento do setor: o número de policiais civis da unidade passou de cinco a quarenta e quatro e o de terminais, de cinco a trinta (após a reforma pela qual passou, finalizada em 2007).
A Delegacia atende casos de furtos e perdas de documentos, celulares e placas de veículos, furtos de veículos, desaparecimento e encontro de pessoas, e disponibiliza consultas dos BEOs pelos sistemas Infocrim (Informações Criminais) e RDO (Registro Digital de Ocorrência), o que impossibilita a duplicidade de comunicação de um crime e viabiliza o compartilhamento de informações por toda a Polícia Civil do Estado.
Também em 2000 foi criado o Gradi, Grupo de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância, com o objetivo de reprimir crimes e ataques contra minorias da população e executar o trabalho preventivo de crimes de intolerância de qualquer espécie, como racial, religioso, sexual, esportivo, dentre outros.
Em 2002, o Detel foi substituído pelo Dipol, um órgão projetado para planejar e apoiar as atividades de telecomunicações, informática e de inteligência da Polícia Civil, ao qual ficou subordinado o Setel, Serviço Técnico de Monitoramento Legal de Telecomunicações.
Entre 2003 e 2005, o Departamento de Inteligência da Polícia Civil desenvolveu dois projetos de inteligência policial: o Ômega e o Phoenix.
Ômega é um sistema que integra diversas bases de dados em um único ambiente, viabilizando o agrupamento de ocorrências e a identificação automática de relacionamento entre pessoas, veículos, armas e endereços. Por meio de alertas e pesquisas realizadas nos bancos de dados do Registro Digital de Ocorrência e da Delegacia Eletrônica ele é usado para aprimorar cada vez mais as investigações policiais.
O Phoenix possibilita a identificação criminal por meio de boletins de identificação digitalizados, além da elaboração de retratos falados. Ele possui banco de dados de vozes e de individuais dactiloscópicas digitalizadas, fazendo com que detalhes como características físicas, incluindo tatuagens, cicatrizes, deformações do corpo, cor da pele, olhos e tipo do rosto da pessoa pesquisada, além do modus operandi de um criminoso possam ser pesquisados.
Ainda em 2002, a Resolução Conjunta nº 1, do dia 21 de março, da Secretaria de Governo e Gestão Estratégica e da Secretaria da Segurança Pública, estabeleceu que fossem concebidas e implantadas as delegacias de polícia participativas no Estado – um programa que visa oferecer à comunidade atendimento gratuito e de boa qualidade, ou seja, de forma padronizada, rápida, transparente e eficiente, sem discriminações ou privilégios, nas áreas social, jurídica e psicológica, além da policial, durante vinte e quatro horas.
A Polícia Civil de Carreira do Estado de São Paulo pode e deve comemorar o seu primeiro Centenário orgulhosamente. Foram cem anos de trabalho duro e abnegado de milhares de policiais civis, que lutaram para conquistar o respeito e a confiança da sociedade. Muita coisa se realizou.
Altos investimentos em armamentos, pessoal e tecnologia foram e estão sendo feitos na Polícia Civil paulista. A filosofia da instituição, de executar um trabalho policial investigativo persistente e meticuloso, abrangendo outras áreas de atuação, como a social, tendo em vista a segurança da população e o seu suficiente e eficiente atendimento nos estabelecimentos policiais, e, ainda, de valorizar a pessoa e o profissional policial civil tem sido posta em prática em todo esse tempo, em que se construiu uma instituição forte e respeitável como a Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Um bom exemplo da parte social do trabalho policial civil pode ser a participação de integrantes da instituição nas campanhas do agasalho, que vêm batendo recordes a cada ano. Em 2005, foram arrecadados mais de um milhão de peças, que foram entregues à população na Academia de Polícia, com a presença da então primeira-dama do Estado, Sra. Maria Lúcia Alckmin. Mesmo sucesso obtido em 2006, quando contamos com o apoio da também primeira-dama, Sra. Renéa Lembo.
Em 3 de janeiro de 2007, a Polícia Civil paulista entrou em uma nova fase. Após oito anos bem-sucedidos à frente da instituição, Marco Antonio Desgualdo entregou o cargo de delegado geral de polícia a Mário Jordão Toledo Leme, que já em seu discurso de posse, se comprometeu a liderar a Polícia com retidão e justiça, elevando-a a níveis cada vez mais altos de eficiência, através do desenvolvimento tecnológico e de sistemas de inteligência policial, bem como da especialização profissional aos policiais civis.
Demonstrando estar integrado aos novos padrões de gestão em segurança pública, que primam pelo atendimento globalizado ao público, oferecendo-lhe além da assistência propriamente policial, também a social, jurídica e psicológica, especialização efetiva dos policiais e combate à criminalidade através de recursos de inteligência, que comprovadamente produzem resultados mais satisfatórios, Mário Jordão tem se engajado em operações policiais pelo Estado e se esmerado em travar conhecimento pessoal de cada departamento da Polícia Civil, com o objetivo de levar à população de São Paulo maior e melhor segurança.
Por Ronaldo Pantera Lopes/Kerma Sousa Matos
______________________________________________
Desde jameiro de 2007 ( governo JOSÉ SERRA ) até o dia de hoje ( governo Geraldo Alckmin ) , a Polícia Civil de São Paulo vem sendo aviltada , vilipendiada e sucateada pela administração TUCANA.
Governo mentiroso e rufião !
E aí deu-se a criação dos ” cargos de confiança ” e as classes passaram a ser solenemente ignoradas, tendo terceira classe chefiando primeira e especial. Logo mais os “cargos de confiança ” criaram os amaldiçoados recolhas e temos até os dias de hoje a PC como uma instituição desacreditada, corrupta, sem hierarquia ( chegamos ao ponto de investigador chefe só assumir se indicar o titular que quer ) uma verdadeira bagunça onde só se fala de dinheiro !
A corregedoria sabe de tudo e nada faz, apenas pega os pequenos idiotas, ignora o denarc, o deic, a fazendária e demais falcatruas.
Uma bela história com um final trágico para a grande maioria , uma pena !
POR AMOR À POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO, POR RESPEITO AOS QUE TRABALHAM HONESTAMENTE E DERAM A VIDA PELA INSTITUIÇÃO ! DEUS ABENÇOE E AJUDE A RESGATAR A POLÍCIA CIVIL DA LAMA !
CurtirCurtir
GOSTARIA QUE FOSSE INCLUÍDO
A HISTÓRIA DOS NOSSOS SALÁRIOS
NA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO .
COMO VIERAM DECRESCENDO E
COMO ESTÃO HOJE se COMPARADOS
AOS OUTROS ESTADOS .
O PRESTÍGIO que TíNHAMOS e
O TRATAMENTO que É DADO pelo
Atual GOVERNADOR .
AS escolhas dos Secretários de Segurança
de como afetaram no desenvolvimento da
POLÍCIA CIVIL pois estão vinculados
aos políticos
CurtirCurtir
Como uma história tão rica e fascinante está sendo vilipendiada por esses políticos inescrupulosos, seres abjetos que deveriam ser exterminados…
Sempre tive uma admiração pela Polícia Civil, mesmo sendo tão desacreditada como agora, e continuarei a ter, independente dos inomináveis que tentam a todo custo destruí-la.
Espero que homens de bem, na melhor acepção da palavra, possam resgatar essa história e direcionar novamente a PC rumo a seu lugar de direito.
CurtirCurtir
Aspirante a PC, a culpa não é dos políticos, mas sim dos CORRUPTOS E DOS INCOMPETENTES que fazem parte do nosso quadro há anos.
O câncer que consome a PC é a CORRUPÇÃO e nada além disso, a culpa é nossa e de mais ninguém por não lutarmos por uma PC limpa e livre da CORRUPÇÃO !!!!!!
CurtirCurtir
PC cansado de brigar….
Corrupção existe em todos os lugares, mas como “vencer a guerra” contra essa maldita?
Para pessoas de bem e zelosas dos direitos e obrigações, parece uma missão quase impossível…
Na minha humilde opinião, somente uma revolução, tanto política quanto de valores, poderia vencer tal “guerra”.
Só gostaria que a história da PC não fosse tão surrupiada como está sendo, não só pelos corruptos citados anteriormente, mas também pela corja de POLÍTICOS MALDITOS que assolam este Brazil com z mesmo.
CurtirCurtir
Para quem tem sede de poder e fortuna bom salário não é barreira contra a corrupção.
É por isso que encontramos políticos , magistrados e promotores corruptos.
Mas para aquele que apenas quer exercer um trabalho digno com remuneração que garanta um mínimo de felicidade, o bom salário é a melhor arma (ou única) contra a corrupção.
Infelizmente, no Brasil, os detentores do poder medem os outros conforme a própria régua; por tal pregam o discurso que aumento salarial para policiais não diminui a corrupção. Nada mais falso!
Diminui em quantidade e qualidade!
Quem ganha bem não se arrisca por pouca merda.
E a corrupção na Polícia é de bandejão, coisa de faminto.
Corrupção famélica!
CurtirCurtir
Como meu próprio nickname diz, tenho desejo de ser policial, mais precisamente policial civil…
Fui classificado para a etapa de aptidão física do atual concurso de agente policial e estou muito esperançoso de chegar ao final e cursar a Acadepol…
Como todos os policiais sabem, não é pelo salário que eu estou entrando nessa…é pela vontade de ser um bom policial, seja lá o que isso signifique para os que lerem isso…
Inclusive estarei diminuindo meus rendimentos caso consiga tal objetivo…
O que estou querendo dizer é que simplesmente desejo ser policial, independente das barreiras que porventura sobrevierem pelo caminho (corrupção principalmente, maus elementos, “traíras”, etc.).
Espero sinceramente que as coisas comecem a mudar (para melhor) na Polícia Civil do Estado de São Paulo.
CurtirCurtir
ASPIRANTE A PC
Um toque do antigão, escreva bem legivel suas frases e em papel de qualidade, passados uns 10 anos, leia-o novamente, se eu ainda estiver vivo, conversaremos sobre. FELICIDADES
C.A.
CurtirCurtir
GENTE !, EU SÓ DIGO UMA COISA,DURANTE ESTAS ÚLTIMAS QUATRO DÉCADAS, SINTO E MUITO SAUDADES DO GRANDE GOVERNADOR FRANCO MONTORO E POR TABELA DO SAUDOSISTA E TAMBÉM GRANDE SSP CEL ERASMO DIAS, IGUAIS A ESTES DOIS JAMAIS IREMOS TER. CORRE QUE APÓS OS DOIS, SÓ VIERAM TRANQUEIRAS. ME AJUDEM AÍ Ó !…
CurtirCurtir
Caro, Aspira, sua visão por fora, não será a mesma ao “entrar” ou segue o sistema ou mofa, o maior preparo vem depois, corrupção aos olhos, ou entra ou fica na sua, e o significado de ficar na sua, é carregar o piano nas costas. Não digo que deve aceitar a corrupção, apenas preparar-se para carregar um piano por 30 anos aproximadamente, ou apadrinhar-se, babar ovo bastante, com certeza irá mais longe.
CurtirCurtir
Caro C.A.
Sou um idealista, por mais que o mundo nos dias atuais me force ser o contrário, sou um idealista….
CurtirCurtir
Meus colegas! De tudo o que estamos passando nos últimos anos, baixos salários, ataques de marginais contra nós, falta de policiais civis nas delegacias….a coisa que mais me preocupa é a RIXA ENTRE OS OPERACIONAIS; onde vemos todo santo dia investigadores maldizendo carcereiros, carcereiros maldizendo escrivães, agentes maldizendo investigadores….
A pergunta é: Como poderemos sair dessa situação de GUERRA INTERNA??
ISSO SIM ME PREOCUPA!
CurtirCurtir
Amigo Paulo.
Sou funcionário público e, como não entro em sistema nenhum, estou acostumado a carregar o piano.
Como disse ao C.A., o idealismo é maior que tudo, apesar das barreiras enfrentadas……
CurtirCurtir
NÃO SE ESQUEÇA FLAVIÃO QUE VOCÊ
NÃO GOSTA DE INVESTIGADORES .
ENTÃO O COMEÇO PARA ACABAR COM
A GUERRA INTERNA PODE SER DADO POR
VOCÊ .
CurtirCurtir
O “DE OLHO NO FLAVIÃO”!
De onde você tirou essa afirmação de que nõ gosto de investigadores?
CurtirCurtir
FALTOU O KORVAS
O KORVAS JÁ ENTROU PROMENTENDO
QUE O BICHO LHE TENHA E AGUARDE OS OUTROS
Desde jameiro de 2007 ( governo JOSÉ SERRA ) até o dia de hoje ( governo Geraldo Alckmin ) , a Polícia Civil de São Paulo vem sendo aviltada , vilipendiada e sucateada pela administração TUCANA.
Governo mentiroso e rufião !
CurtirCurtir
Pingback: “Não me senti cúmplice”, diz fotógrafo de Herzog na Comissão da Verdade | SCOMBROS
e aí, no curso da história da polícia, dizem que foi editado um decreto ou seja lá o que for, onde elencava as atribuições do escrivão de polícia. alguém saberia resgatar esse tal decreto, se é que ele existe mesmo. se realmente existe porque essas atribuições não fazem parte da lei orgânica de polícia. a competência dos delegados já está no cpp.
CurtirCurtir
Caríssimo Aparecido Loureiro Jannone,
leia isto, espero minorar tuas dúvidas
Escrivão de Polícia é o policial responsável por dar cumprimento às formalidades processuais de Polícia Judiciária, é quem lavra os boletins de ocorrência, autos, termos, mandatos, ordens de serviço e demais atos de ofício, em suma sua atribuição maior é dar cumprimento aos despachos advindos da Autoridade Policial, ele responde por toda a documentação relativa aos Inquéritos Policiais, tornando-se nesse ato o Oficial cartorário.
O Escrivão de Polícia é um cargo tecnopolicial extremamente importante dentro do quadro policial civil. O cargo tem atribuição cartorária e operacional quando em operações policiais especiais e diligências, compondo equipes que agem lado a lado com o Delegados. Em geral o Escrivão de Polícia deve estar apto a executar todos os atos que cabem às demais carreiras policiais além de atos próprios de suas atribuições policiais administrativas.
São atribuições desse agente especial 1 2 3 :
Cumprir os despachos feitos pelo delegado de polícia;
Reduzir a termos queixas, declarações e depoimentos, este na companhia da autoridade policial;
Lavrar termos de fiança e recolher os respectivos valores às repartições competentes;
Providenciar a expedição das guias de recolhimento de depósitos e multas e do valor das taxas pertinentes;
Redigir mandados, ordens de serviço, editais, circulares e boletins;
Protocolar ofícios, requerimentos e representações;
Lavrar autos de prisão, de apreensão, de restituição, de depósito, de acareação e de reconhecimento;
Expedir traslados, intimações, citações e notificações;
Fornecer certidões, independentemente de despacho da autoridade policial;
Expedir cópias de outros documentos cartorários, para os fins requeridos, após o despacho autorizatório do Delegado;
Preencher guias para identificação, recolhimento e soltura de presos;
Fiscalizar a continuidade dos processos ou inquéritos distribuídos, providenciando a sua normalidade seqüencial;
Ter sob sua guarda e responsabilidade, inquéritos policiais e outros procedimentos;
Subscrever os termos de recebimento, juntada, conclusão, remessa, vista, abertura de volume e encerramento de volume;
Preparar expedientes e executar outros serviços administrativos atinentes à unidade policial;
Escriturar ou orientar a escrituração dos livros cartorários de delegacias;
Executar tarefas administrativas atinentes à atividade cartorária;
Organizar livros, documentos e demais papéis dos cartórios policiais;
Catalogar e arquivar em pasta próprias todos os documentos relativo ao serviço;
Manter arquivos, fichários e demais documentos sobre sua responsabilidade;
Executar os trabalhos datilográficos necessários ao desempenho de suas funções;
Atualizar arquivos e bancos de dados;
Responder pela guarda de documentos, bens e instrumentos entregues a sua custódia;
Organizar mapas de estatísticas policial;
Auxiliar às correições procedidas, prestando as informações solicitadas;
Encaminhar vítimas para exames de corpo de delito, com guias subscritas pelo Delegado de Polícia;
Cumprir as determinações legais da autoridade policial;
Acompanhar a autoridade policial em diligências policiais quando solicitado;
Atuar, quando requisitado, nos procedimentos policiais de investigação;
Cumprir medidas de segurança orgânica;
Desempenhar outras atividades de natureza policial e administrativa;
Ingresso e nomenclatura [editar]
Para o ingresso na carreira de Escrivão de Polícia, mediante concurso público, exige-se na maioria das Polícias Judiciárias brasileiras, conhecimentos de língua portuguesa, redação, direito penal, direito processual penal, direito constitucional, direito administrativo, direitos humanos e informática 4 .
Atualmente, 68% dos estados brasileiros exigem Nível Superior de Graduação para o ingresso na carreira. Os estados restantes dividem-se na exigência de Nível Médio (29%) e Nível Fundamental (3%). A tendência nacional é a elevação na escolaridade dos integrantes das carreiras de Polícia Judiciária, e o Escrivão de Polícia não foge à regra.
Nomenclatura utilizada para o cargo de Escrivão de Polícia nas unidades da federação:
Escrivão de Polícia – 55% das unidades
Escrivão de Polícia Civil – 20% das unidades
Escrivão de Polícia Judiciária – 6% das unidades
Escrivão de Polícia Federal – 3% das unidades
Escrevente Policial – 10% das unidades
Oficial de Cartório Policial – 3% das unidades
Oficial de Polícia Civil – 3% das unidades
Nomeação de Escrivães [editar]
Embora seja um cargo de relevância na estrutura das Polícias Civis estaduais e da Polícia Federal, o Escrivão de Polícia não é um cargo obrigatório. Conforme a Legislação Processual Penal Brasileira 5 , na falta ou no impedimento do Escrivão de Polícia, qualquer um dos agentes da autoridade policial (Investigadores, Papiloscopistas, Carcereiros etc.) poderá exercer as funções do Escrivão “ad hoc”, pois a lei é clara em afirmar que qualquer um, até mesmo do povo, pode exercer a função desde que seja devidamente nomeado e preste compromisso legal. Após a nomeação, o Escrivão de Polícia “ad hoc” passa a ter fé pública e assim poderá elaborar certidões e autenticar peças e documentos pertinentes à função da Polícia Judiciária.
A afirmação acima torna-se mais evidente ao verificar-se o Projeto de Lei do Governo Federal que institui a Lei Geral da Polícia Civil 6 . No referido projeto, são considerados cargos obrigatórios para a formação das Polícias Civis apenas três:
Delegado de Polícia – cargo destinado ao controle jurídico e condução epistemológica das ações investigativas;
Perito de Polícia – cargo destinado à atividade finalística de abordar, laboratorialmente, as evidências materiais do comportamento criminal (quando ausente a estrutura da Polícia Científica no referido estado);
Agente de Polícia – cargo destinado à atividade finalística de apurar aspectos subjetivos por incursões nos cenários de operação, composição documental, formalização de atos oficiais e execução dos serviços de apoio operativo, como ações de força, manejo de instrumentos, tecnologias, interação sistêmica, dentre muitas possibilidades.
Embora no projeto original da Lei Orgânica da Polícia Civil (PL 1949/2007) somente três cargos tenham predominância, das aproximadamente 14 emendas apresentadas ao Projeto, uma boa parte requer a inclusão da Carreira de Escrivão de Polícia juntamente com as três já insertas.
CurtirCurtir
Pingback: Um resumo da história da Polícia Civil de carreira « Jornal Flit … | Vivo Media Group
El General.
Como sempre muito eficiente.
Agradeço a colaboração. Agora sei porque tudo o que acima está descrito não consta das atribuições que deveriam ser elencadas na lei orgânica da polícia.
CurtirCurtir
Dentistas queimados, bolsa-nóia, dimenor fazendo e acontecendo, PCC, individualismo, egoísmo, hedonismo, polícia desacreditada, políticos desgraçados……
Ainda assim continuo acreditando na humanidade…sou um ingênuo…
Até quando?
PS….Agradeço o espaço e o administrador do blog.
CurtirCurtir
Caríssimo Aparecido Loreiro Jannone,
Obrigado pelo “muito eficiente”. até gostaria de ser e se fosse, GOSTARIA DE RECEBER A ALTURA DA MINHA EFICIÊNCIA, MAS INFELIZMENTE NA NOSSA INSTITUIÇÃO………………….EFICIÊNCIA TEM OUTRA DENOMINAÇÃO E CONTRÁRIA AOS NOSSOS DISCERNIMENTOS QUE O SENHOR SABE MUITO BEM COMO TAIS DISCERNIMENTOS SÃO REMUNERADOS ACIMA DE QUALQUER OUTRO TIDO COMO ………………RS..RRS…RS..OS PENSADORES SABEM A DIFERENÇA….RS..RS.
Abraços.
CurtirCurtir
Embora seja um cargo de relevância na estrutura das Polícias Civis estaduais e da Polícia Federal, o Escrivão de Polícia não é um cargo obrigatório. Conforme a Legislação Processual Penal Brasileira 5 , na falta ou no impedimento do Escrivão de Polícia, qualquer um dos agentes da autoridade policial (Investigadores, Papiloscopistas, Carcereiros etc.) poderá exercer as funções do Escrivão “ad hoc”, pois a lei é clara em afirmar que qualquer um, até mesmo do povo, pode exercer a função desde que seja devidamente nomeado e preste compromisso legal. Após a nomeação, o Escrivão de Polícia “ad hoc” passa a ter fé pública e assim poderá elaborar certidões e autenticar peças e documentos pertinentes à função da Polícia Judiciária.
A afirmação acima torna-se mais evidente ao verificar-se o Projeto de Lei do Governo Federal que institui a Lei Geral da Polícia Civil 6 . No referido projeto, são considerados cargos obrigatórios para a formação das Polícias Civis apenas três:
Delegado de Polícia – cargo destinado ao controle jurídico e condução epistemológica das ações investigativas;
Perito de Polícia – cargo destinado à atividade finalística de abordar, laboratorialmente, as evidências materiais do comportamento criminal (quando ausente a estrutura da Polícia Científica no referido estado);
Agente de Polícia – cargo destinado à atividade finalística de apurar aspectos subjetivos por incursões nos cenários de operação, composição documental, formalização de atos oficiais e execução dos serviços de apoio operativo, como ações de força, manejo de instrumentos, tecnologias, interação sistêmica, dentre muitas possibilidades.
Embora no projeto original da Lei Orgânica da Polícia Civil (PL 1949/2007) somente três cargos tenham predominância, das aproximadamente 14 emendas apresentadas ao Projeto, uma boa parte requer a inclusão da Carreira de Escrivão de Polícia juntamente com as três já insertas.
CARO EL GENERAL, EM PRIMEIRO LUGAR QUERO TE PARABENIZAR PELAS INFORMAÇÕES POSTADAS, E APROVEITAR O TEXTO E INFORMAR AOS FUNCIONÁRIOS DAS CARREIRA POLICIAIS CIVIS, QUE PELO (PARTE DO TEXTO ACIMA) DEIXA CLARO QUE AS AÇÕES PROTOCOLADAS DOS FUNCIONÁRIOS POR DESVIO DE FUNÇÃO VÃO TODAS CAÍREM POR TERRA, OU SEJA JÁ ESTÃO PREVISTAS ESTAS POSSIBILIDADES, OU ESTOU ENGANADO, OS QUE DOMINAM ESTA ÁREA POR FAVOR QUEIRAM NOS AJUDAREM.
APROVEITANDO O DEIXA, QUE TAL APROVEITAR PARTE DO TEXTO ACIMA, ORIUNDO DO (EL GENERAL), E OPINAR PELA NOVA REFORMULAÇÃO DA POLICIA CIVIL
DELEGADO DE POLICIA
PERITO DE POLICIA
AGENTE DE POLICIA
OBS: E NÃO ADIANTA FICAREM BRAVOS, POIS ISSO JÁ ESTA PREVISTO, CONFORME O DESCRITO ACIMA.
CurtirCurtir
Pingback: Um resumo da história da Polícia Civil de carreira « Jornal Flit … | Via Media
no lugar sera colocado o cargo de investigador de policia contrariando os delegados de policia, conforme entendimento mantido com o ministerio de justica
CurtirCurtir
o projeto ja foi modifica n vezes, e nem ainda andou na camara
CurtirCurtir
Dr. Guerra, seria possível o senhor postar o decreto que cria a carreira de Investigador de Policia? Obrigado.
CurtirCurtir
O escrivão de polícia é um cargo diferenciado dos demais operacionais, pois tem na sua natureza o ADMINISTRATIVO, O ESCRITÓRIO, O CARTÓRIO. Já os cargos de agente policial, carcereiro e investigador são mais pra parte “bruta” dos serviços, como escolta de presos, cumprimentos de mandados etc, e como todos já sabemos e vemos todos os dias em grande parte das delegacias, esses 3 cargos deveriam deixar de existir, dando a criação de APENAS 1 CARGO DESSA NATUREZA; o que poderíamos chamar por AGENTE DE POLÍCIA.
Mas porque, então, não se pode acabar com o escrivão? Bom, como bem sabemos, a polícia civil de hoje é uma fábrica de papéis, muitos papéis, que possuem prazos de remessa, tem de ser feitas juntadas, e vários outras ações destinadas à organização dessa papelada toda, e para tal, é preciso ter um funcionário ali permanentemente, que saiba o que está fazendo, e esse alguém é o ESCRIVÃO, senão, o andamento das coisa irão se perder.
Já com relação aquelas outras 3 carreiras (investigador, CARCEREIRO E AGENTE), não vejo a necessidade de se ter sempre o mesmo policial nas suas funções, tendo em vista que quaisquer desses, poderão sair às ruas pra entregar as notificações, cumprir OS, ir na casa dos malas pra cumprir com os mandados etc, ou seja, não são serviços que denotem inteiro conhecimento sobre o que se está dando seguimento, como é o caso do escrivão e seus IPs.
No meu entendimento, as carreiras de AGENTE POLICIAL, CARCEREIRO E INVESTIGADOR deveriam estar aglutinadas NUMA SÓ CARREIRA, mesmo que dentro dessa carreira fossem interpostas graduações verticais, onde um pra chegar no outro deveria passar por concurso interno.
É isso o que penso!
CurtirCurtir
aspirante a pc disse:
30/05/2013 ÀS 18:19
Amigo Paulo.
Sou funcionário público e, como não entro em sistema nenhum, estou acostumado a carregar o piano.
Como disse ao C.A., o idealismo é maior que tudo, apesar das barreiras enfrentadas……
aspira, vc tem um rabão hem, logo logo se vc conseguir entrar mesmo, os mais antigos vão fofar com força essa lomba toda, hahahahahahaha
CurtirCurtir
Prezado Flavião;
O Investigador de Polícia é o agente da lei que tem por atribuição exteriorizar a polícia judiciária, ou seja, cumprir as ordens dadas pela autoridade policial no curso de um I.P.
O I.P. nada mais é do que um simples caderno investigatório, porém é importantissímo para a aplicação da lei.
Quem dá vida ao I.P. são os delegados por presidi-los, os escrivães por reduzi-los a termo e os investigadores para diligenciar.
As diligências podem ser de diversas formas: O cumprimento de uma O.S., itimação, mandado de busca, etc…. O Investigador é o responsavel pelos levantamentos das informações e por informar a autoridade policial do que foi apurado.
As demais carreiras da PC tem suas atribuições, mas elas são de apoio ou de auxilio aos Delegados, Investigadores e Escrivães, tendo sua importância denro da PC.
Em suma, “Cada macaco em seu galho”, pois cada um tem sua importância dentro da PC.
Falo isso, pois fui carcereiro por quatro anos e há vinte sou investigador.
CurtirCurtir
JACARÉ SEM DENTE
Se a pessoa não consegue ter um ideal consigo mesma, não consegue ser verdadeira consigo mesma, ela vende qualquer coisa, inclusive o próprio rabo, como parece ser o seu caso….
Acredito que os mais antigos já fizeram muito pela instituição, não é o caso de “fuder” os que estão chegando, gratuitamente…
Ademais, o seu caso é com o Capitão Valdir, é hilário o seu namoro com ele, continue assim….
CurtirCurtir
É um resumo razoável da trajetória da Polícia Civil, mas quem trabalhou na Delegacia de Estrangeiro do DOPS, fez escola na São Joaquim, ultima turma, cursou a primeira turma da então nova Academia de Polícia , com o Paulo Pestana, diretor, passou por vários Distritos na Capital, Especializadas, etc. e vê hoje a Polícia Civil, degradando desde o FDP do Mario Covas, passando por todas as bestas do PSDB, sente saudade daquele tempo e repulsa pelo tempo atual, principalmente no que se refere ao salário. Eles, do PSDB conseguiram efetivamente deixar a Polícia Civil na miséria, a não ser que se roube.
CurtirCurtir
aspira ninguém come idealismo, as pessoas comem comida, pois idealismo nunca foi moeda de troca neste pais, se vc já é funcionário como citou, e ganha mais que o cargo que vc esta tentando na policia, só por idealismo, pare antes do arrependimento que poderá ser muito tarde,agora se vc almeja mesmo a ser um policial tudo bem, mas então se prepara melhor e presta concurso para cargos mais importantes como: Delegado de policia, Perito criminal, Agente da policia federal, Delegado de policia federal, agora se almeja poder e status, presta concurso para MP e JUIZ, porque na policia além desses cargos, é só balela, ou seja vc vai estar sempre vendendo o almoço para comprar a janta , digo se pretende ser leal, e honesto,agora se pretende vida fácil ai é outra coisa, ok meu caro aspira, agora se vc é acostumado a apelar por pequenas brincadeiras,como o acima, te aconselho a bater retirada antes mesmo de entrar pois com esta atitude vc vai se dar mau, e com certeza vai sofrer muito, passarinho que come pedra conhece o …..que tem, siga em frente, e boa sorte.
CurtirCurtir
El General….
Colega El General PUBLICOU o rol (mínimo) de atribuições afetas ao Escrivão de Polícia…
sejam eles
“São atribuições desse agente especial 1 2 3 :
Cumprir os despachos feitos pelo delegado de polícia;
Reduzir a termos queixas, declarações e depoimentos, este na companhia da autoridade policial;
Lavrar termos de fiança e recolher os respectivos valores às repartições competentes;
Providenciar a expedição das guias de recolhimento de depósitos e multas e do valor das taxas pertinentes;
Redigir mandados, ordens de serviço, editais, circulares e boletins;
Protocolar ofícios, requerimentos e representações;
Lavrar autos de prisão, de apreensão, de restituição, de depósito, de acareação e de reconhecimento;
Expedir traslados, intimações, citações e notificações;
Fornecer certidões, independentemente de despacho da autoridade policial;
Expedir cópias de outros documentos cartorários, para os fins requeridos, após o despacho autorizatório do Delegado;
Preencher guias para identificação, recolhimento e soltura de presos;
Fiscalizar a continuidade dos processos ou inquéritos distribuídos, providenciando a sua normalidade seqüencial;
Ter sob sua guarda e responsabilidade, inquéritos policiais e outros procedimentos;
Subscrever os termos de recebimento, juntada, conclusão, remessa, vista, abertura de volume e encerramento de volume;
Preparar expedientes e executar outros serviços administrativos atinentes à unidade policial;
Escriturar ou orientar a escrituração dos livros cartorários de delegacias;
Executar tarefas administrativas atinentes à atividade cartorária;
Organizar livros, documentos e demais papéis dos cartórios policiais;
Catalogar e arquivar em pasta próprias todos os documentos relativo ao serviço;
Manter arquivos, fichários e demais documentos sobre sua responsabilidade;
Executar os trabalhos datilográficos necessários ao desempenho de suas funções;
Atualizar arquivos e bancos de dados;
Responder pela guarda de documentos, bens e instrumentos entregues a sua custódia;
Organizar mapas de estatísticas policial;
Auxiliar às correições procedidas, prestando as informações solicitadas;
Encaminhar vítimas para exames de corpo de delito, com guias subscritas pelo Delegado de Polícia;
Cumprir as determinações legais da autoridade policial;
Acompanhar a autoridade policial em diligências policiais quando solicitado;
Atuar, quando requisitado, nos procedimentos policiais de investigação;
Cumprir medidas de segurança orgânica;
Desempenhar outras atividades de natureza policial e administrativa;”
POIS bem,
de TODO esses posts acima e argumentos, só vejo uma coisa:
ESCRIVÃO – vai existir SEMPRE, eternamente, enquanto existir PULIÇA neste nosso mundinho fechado…
Escrivão – carrega o piano pesado…
SEMPRE vai precisar de um “trouxa” para cumprir TODO esse rol de atribuições afetas ao Escrivão (muitos dos quais, vão além, fazendo e refazendo as funções de DELEGADO mesmo)….
PORTANTO, não se preocupem, porque se precisa de um “trouxa”, sempre será preciso um ESCRIBA para cumprir as obrigações descritas e até as demais, que não lhe são próprias…
Porque NINGUÉM, nem Delegado e nem qualquer outra carreira quer fazer o que escrivão faz!
Mas Ele pode fazer o que os outros NÃO fazem…
É a velha máxima: “Sem escrivão toda a Polícia para…”
Até mesmo, se numa hipotética EXTINÇÃO de nossa PULIÇA,
Até ali, necessário será a presença do Escrivão para certificar o Óbito da nossa Instituição…
CurtirCurtir
MEU CARO ESCRIVA 2013.
ESCRIVÃO DE POLÍCIA SÓ VAI SER RECONHECIDO QUANDO USAR A “ARMA” MAIS PODEROSA QUE TEM:
O CARIMBO DE CONCLUSOS.
ENQUANTO TIVER MEDO DE USAR “ESSA ARMA” VAI CONTINUAR GANHANDO ABAIXO DE NÍVEL MÉDIO TRABALHANDO COMO “OPERADOR DO DIREITO”(frase que determinada carreira gosta de pontuar em suas falas)
escrivão não precisa de greve para ser visto e reconhecido-basta colocar em prática as sugestões daquela tão”mal falada” Cartilha” editada pelo sepesp e sipesp.
dia 11 no vão do masp. boa sorte a todos.
CurtirCurtir
JACARÉ
Não sei se você escolheu ser policial por vocação, salário, ou outro motivo qualquer….
Eu sei o que quero, o que outros acham, respeito, mas não influencia em nada no meu pensamento.
Olhando o comentário do Josep, eu me sinto mais motivado, uma história centenária não pode ser jogada no lixo em função de FDP que passam, mais a instituição fica, vide o maléfico Mário Covas.
Concordo quando diz que ninguém come ideal, mas viver tão somente em função do material, então para o mundo que eu vou descer…
CurtirCurtir
Flaviao voce e delegado de policia, portanto pensa como tal…..
CurtirCurtir
Colega APARECIDO
APARECIDO, você está certo….
SOMENTE seremos reconhecidos se aplicarmos o CPP “à letra”, e a tal Cartilha…
Eu, PARTICULARMENTE, deixei de ser SUBSERVIENTE há algum tempo, DEPOIS de ANOS e ANOS carregando o Piano Pesado…
Por isso, HOJE, estou nas fileiras de PLANTÃO policial (aliás, lugar que não deveria ter saído).
Pois Bem,
Eu, HOJE, faço o mínimo do mínimo, braço curto total….
FAÇO o Delegado “decidir” as ocorrências, ELE que “decida” o que quiser, Eu só lavro os BOS, TC e flagrantes…. (faço só minha parte).
PORTARIA, RELATAR IP para o DELPOL, e outras coisas, NÃO faço mais…
(para alguns, eu ainda faço as oitivas nos flagrantes e TC, mas daquele jeito).
Estou em contagem regressiva para ir embora….
Faço o mínimo do mínimo….
CurtirCurtir
Parabéns ESCRIBA 2013! Quando os escrivães se negarem a fazer o seviço de Delegados, estes vão valorizar o restopol.
CurtirCurtir
Que lindo ….. como no papel é lindo e funciona ….. Que emoção
CurtirCurtir
APESAR DE TUDO, ME ORGULHO DE SER ESCRIVÃO DE POLÍCIA HÁ 20 ANOS – GOSTARIA QUE OS CARAS OLHASSEM COM BONS OLHOS ESTA CARREIRA QUE É TÃO BONITA E DE RESPONSABILIDADE – POR FAVOR, ME VALORIZE.
CurtirCurtir
GENTE !, BOM DIA A TODOS. O QUE ACONTECEU COMIGO É QUE LABUTEI POR MAIS DE TRINTA E CINCO ANOS,NA GLORIOSA P.C. E JAMAIS TIVE O RECONHECIMENTO. ME AJUDEM AÍ Ó ! OCORRE QUE A MAIORIA DOS DELEGADOS, COM RARÍSSIMAS EXCEÇÕES SÃO CONTUMAZES SANGUESSUGAS DE ESCRIVÃO. POIS, S.M.J., QUEIRAM OU NÃO SEM ESCRIVÃO DE POLÍCIA NÃO EXISTIRÁ POLÍCIA JUDICIÁRIA.
CurtirCurtir