O ESTADÃO
Ministério Público e agentes reagem, a projeto que dá mais poder a delegados
18 Mai 2013
Texto prevê que policiais terão de ser chamados de “excelência” e não mais poderão ser afastados de inquéritos sem justificativa.
Lisandra Paraguassú / Brasília
Projeto de lei que aumenta poderes de delegados de polícia federais e estaduais e determina que eles sejam chamados de “excelência” mobiliza a categoria, contraria integrantes do Ministério Público e causa polêmica no Congresso Nacional.
A matéria chegou a ser aprovada em caráter terminativo em comissões temáticas, mas voltou a tramitar e terá de ser submetida a plenário após ação do senador Pedro Taques (PDT-MT), que é ex-procurador da República.
Se aprovado, o texto apresentado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) proibirá o afastamento de delegados antes da conclusão de inquéritos. Isso só poderá ocorrer em a despachos fundamentados” e por “motivo de interesse público”.
Para os defensores do projeto, isso reduziria a influência política sobre o trabalho dos delegados. Já para os críticos, isso permitirá que os policiais fiquem desobrigados a investigar aproximadamente um determinado caso.
Outro dispositivo do projeto obriga que questões triviais, como urna discussão ou um acidente sem vítimas, precisem passar pelo crivo de um delegado.
“Supervalorização”. “O projeto cria uma supervalorização dos delegados de polícia e um problema institucional Estamos afastando cada vez mais quem realmente faz a investigação de quem a usa, a sociedade e o Ministério Público, colocando cada vez mais intermediários”, diz Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, que representa várias categorias da instituição, mas não a de delegados.
O Ministério Público, que já enfrenta uma ameaça de perder o poder de investigar crimes caso a Proposta de Emenda Constitucional 37 seja aprovada, tem ainda outros problemas com relação ao projeto de lei de Faria de Sá. “O que nos preocupa é que, presidindo o inquérito, e não a investigação, um delegado pode se recusar a cumprir pedidos do Ministério Público”, diz Taques.
Faria de Sá defende seu texto. “A ideia é mesmo de dificultar a não.ser que haja uma boa justificativa para tal Eu quero é coibir as mudanças políticas”, afirma.
Sobre os demais problemas, o deputado diz que o projeto está aberto a emendas, agora que vai para o plenário do Senado. “Se os procuradores e os agentes têm problemas, que emendem lá”, diz o parlamentar. Faria de Sá, no entanto, garante que sua proposta não visa tirar poderes dos procuradores. “Quem acredita nisso não leu direito o projeto.”
Tramitação. Nos últimos meses, a proposta foi aprovada em caráter conclusivo na Câmara, sem passar pelo plenário. O mesmo aconteceu no Senado, quando foi colocada em votação no mesmo dia em que havia um movimento contra a PEG 37, o que fez com que seus principais opositores estivessem fora da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Taques, então, conseguiu assinaturas suficientes para levar a votação a plenário, apesar do lobby de delegados que ligaram para cada um dos 16 senadores que assinaram a requisição a fim de pedir que retirassem seu apoio.
Dois lados
“O projeto cria uma supervalorização dos delegados de polícia e um problema institucional”
Flávio Werneck
Presidente do Sindicato dos Policiais Federais do DF
“Eu quero é coibir as mudanças políticas””
Arnaldo Faria de Sá
Deputado do PTB e autor do projeto
Prefiro passar o resto da vida na cadeia a chamar um delegadinho de merda de excelência. Morro, mas não faço isso!
CurtirCurtir
Se Inevitavelmente lutar por mais poderes para a polícia civil é lutar por mais poderes para os delegados, que assim seja, pois sem dúvida nenhuma todos os agentes da polícia judicíaria serão mais respeitados, comparem o poder do MP com o holerith e saberão o que estou falando. Lutar contra é lutar contra si mesmo, é lutar contra melhores condições de trabalho, melhores salário se mais respeiro perante a sociedade. Enfim, não sejam bobos, com a polícia judiciaria mais enfraquecida menos precisarão dela e jogarão todos no limbro, inclusive os delegados.
CurtirCurtir
Pingback: Ministério Público e agentes federais reagem, a projeto que dá mais poder a delegados de polícia por Flit Paralisante O ESTADÃO Ministério Público e agentes reagem, a projeto que dá mais poder a delegados 18 Mai 2013 Texto prevê que policiais ter
Pingback: Ministério Público e agentes federais reagem, a projeto que dá mais poder a delegados de polícia | SCOMBROS
É “batatinha”. É fácil ofender toda uma categoria sob o anonimato, né. Quero ver se tem a hombridade de fazê-lo da cara limpa. Decerto, você é um daqueles que ambicionou ser delegado, porém não teve a competência para tanto.
CurtirCurtir
De mais a mais, chamar o Del Pol de “excelência” não é nada desabonador para quem o faz. Afinal, a exemplo de juízes e promotores, delegados têm formação jurídica e, principalmente, se submetem ao concurso que lhes confere competência para bem exercer seus misteres. Viu, “Batatinha”?
CurtirCurtir
“O projeto cria uma supervalorização dos delegados de polícia e um problema institucional Estamos afastando cada vez mais quem realmente faz a investigação de quem a usa, a sociedade e o Ministério Público, colocando cada vez mais intermediários”,
Esta passagem chega a ser risível. O que ele quis dizer com “intermediários”. Francamente. Já ouvi falar deste senhor. Com todo o respeito, tais colocações são puro diversionismo. Não há outra alternativa: quer presidir inquéritos policiais, encetar investigações por intermédio de seus subordinados, ou pessoalmente, preste o concurso para Del Pol. O resto, vênia máxima, é só lamúria de desfeiteados
CurtirCurtir
Por favor, Sr Flávio. Pare com diversionismo. Quem ambicona presidir inquéritos, encetar investigações, seja pessoalmente ou por intermédio dos seus subordinados, deve prestar e passar no concurso para Del Pol. Inexiste outra alternativa.
CurtirCurtir
Mais uma coisa, sr Flávio. O sr, ao se valer do vernáculo ” intermediários” para além de açular minha fidedigna perplexidade, denota que andou faltando às aulas de direito administrativo porque ignora algo basilar, comezinho mesmo. Note, a prática de atos materiais que permeiam a investigação por parte de escrivães e investigadores não implica que eles a presidam ou a empreendam. Os atos materiais são executados a mando da autoridade policial, sabidamente o delegado. Isto quando ela própria não os executa. A se considerar seu raciocínio, os escreventes que digitam as sentenças são os verdadeiros judicantes, o juìz, mero “intermediário”. Chega a ser risível, né.
Em relação ao Batatinha, queria dizer que…não deixa quieto.
CurtirCurtir
Qual o problema em se dirigir ao SEU CHEFE, a quem, realmente, MANDA NA POLÍCIA CIVIL, por excelência??
Quem dirige os trabalhos na polícia civil não são investigadores, escrivães, carcereiros etc, mas sim os DELEGADOS, e precisamos entender isso.
Conheço investigadores e escrivães que depois desse NU, alguns passaram a usar ANÉIS DE FORMATURA, e fazem questão de ficar conversando com os outros com as mãos viradas na frente do rosto só pra forçar a vista dos seus anéis, o tempo todo passando as mãos na barba, ou fazendo que estão coçando o rosto umas 300 vezes por minuto. Já vi escrivão dizer o seguinte: -Eu sou formado em direito, e meu cargo virou NU, quero ser chamado de DOUTOR! E aí?
Por que um delegado não pode ser chamado de excelência?
CurtirCurtir
Enquanto a Polícia Civil pertencer ao Executivo ela sofrerá pressão política sempre.
CurtirCurtir
Vaidades. O erro no sistema policial e penal brasileiro esta baseado na vaidade. Ninguém quer um serviço bem feito, uma melhora da segurança pública, um sistema que dê certo. Todos só querem o poder, e mais que os outros. Não existe um coletivo, é só individualismo, egocentrismo, egoismo e outros ego…. Tá tudo errado.
CurtirCurtir
As recentes medidas que o Congresso vem tomando para diminuir os poderes do Ministério Público e do Judiciário, a meu ver, deixa claro que, no caso da supervalorização dos delegados de polícia, o que se pretende é desprestigiar Juízes e Promotores de Justiça, pois, ao nivelar essas categorias a um mesmo patamar de reverência e direito, todo o sistema de justiça se torna banal, haja vista um simples delegado de polícia passar a ter a mesma importância de um Juíz de Direito o que, certamente, é um absurdo. Delegado nunca teve, não tem e nunca terá a mesma imagem de respeito que a sociedade deposita em Promotores e Juízes. Essa é a minha opinião e ponto final.
CurtirCurtir
Flaviao, presta concurso pra Majura , tira ou escriba, sobe na vida para de ser invejoso e puxa saco e feio!
CurtirCurtir
BOM DIA SRs., FLITADORES.
EM PRIMEIRO LUGAR PARABENIZO A CLASSE DOS DELEGADOS DE POLICIA. MERECIDAMENTE ESTÃO CONSEGUINDO NOVAMENTE SUAS PRERROGATIVAS E ATRIBUIÇÕES.
QUANTO AO DR. “JOÃO” LHE PARABENIZO PELAS COLOCAÇÕES E PALAVRAS.
AOS COLEGAS!! SE É QUE SÃO INVESTIGADORES E ESCRIVÃES.
QUAL O PROBLEMA EM CHAMAR UM DELEGADO DE POLÍCIA DE EXCELÊNCIA?
QUANDO ALGUÉM LUTA PARA MELHORAR A INSTITUIÇÃO TEM UNS E OUTROS QUE RECLAMAM.
SE QUISEREM CHAMAR SEUS SUPERIORES DE “SEU ZÉ” QUE VÃO TRABALHAR EM FERRO-VELHO ETC.
FLAVIÃO, ATÉ HOJE SÓ CONCORDO COM VOCE QUANTO AO EXPLANADO ACIMA, O DE SE DIRIGIR AOS DELEGADOS DE POLÍCIA COMO EXCELÊNCIA.
AGORA, NÃO ENTENDO SUA REPULSA CONTRA OS INVESTIGADORES E ESCRIVÃES.
QUAL O PROBLEMA EM USAR UM ANEL DE FORMATURA?
SOU BACHAREL EM DIREITO E NÃO USO POR OPÇÃO, MAS TENHO E ACHO MUITO RESPEITOSO E BONITO.
DIZER QUE É VAIDADE? PODE SER SIM, E O QUE TEM DE ERRADO NISSO.
QUEM PASSOU 5 ANOS ESTUDANDO, TENDO QUE FREQUENTAR UM BANCO DE UNIVERSIDADE DEPOIS DE UM PLANTÃO DE 12 HORAS, COM SONO ETC., TENDO QUE TIRAR DE DENTRO DE CASA O VALOR DA MENSALIDADE, ENFIM, FAZ\ENDO GRANDE ESFORÇO, TEM QUE SER RESPEITADO SIM, E MERCECIDAMENTE O GOVERNO NOS QUALIFICOU COMO NIVEL UNIVERSITÁRIO EDITANDO LEI NESSE SENTIDO.
NO ORGANOGRAMA DO ESTADO JÁ ESTAMOS ENQUADRADOS COMO NIVEL SUPERIOR JUNTAMENTE COM MÉDICO-LEGISTA, E PERITOS.
OS SRs DELEGADOS DE POLÍCIA EM SEPARADO E
AS CARREIRAS DE NIVEL MÉDIO EM OUTRO CAMPO E OS DE ENSINO FUNDAMENTAL EM OUTRO CAMPO, O QUE RESTA APENAS É O REENQUADRAMENTO SALARIAL, POIS EXISTE LEI VIGENTE NESSE SENTIDO.
ADEMAIS, O ULTIMO CONCURSO PARA DELEGADO DE POLÍCIA FOI UM DOS MAIS DIFICEIS QUE JÁ VI, TANTO É QUE O GOVERNO E O SSP ANTERIOR, O QUAL ME REFUTO EM CITAR O NOME, APROVEITOU A SEGUNDA PARTE DA TURMA DOS CONCURSANDOS PARA TOMAREM POSSE PELO ALTO SABER JURIDICO DELES.
ACHO QUE ESTAMOS CAMINHANDO PELO CAMINHO CERTO.
QUERO SIM TER UM SUPERIOR EXCELÊNCIA, POIS TEREMOS EM GRAU DE IGUALDADE GRANDES PROFISSIONAIS DA ÁREA JURIDICA E RESPEITADOS PELA IMPRENSA, JUDICIÁRIO, GOVERNO ETC, SEJA POR MEDO OU RESPEITO MESMO, MAS, SEREMOS.
BOA SORTE A TODOS QUE ENTRARAM PELA PORTA DA FRENTE NESSA INSTITUIÇÃO, E NÃO AOS QUE QUEREM SER O QUE NÃO SÃO PELA CANETADA.
CurtirCurtir
AO “ESSA É MINHA OPINIÃO”
VOCÊ DEVE SER NOVO EM IDADE E DE POLÍCIA, POIS NÃO SABE DE NADA A RESPEITO DOS DELEGADOS DE POLICIA.
EM PRIMEIRO LUGAR, O CONGRESSO NÃO ESTÁ TOMANDO MEDIDAS NENHUMA PARA DIMINUIR OS PODERES DO MP, ATÉ PORQUE O MP NÃO TEM PODER ALGUM SOBRE A INVESTIGAÇÃO, NUNCA TEVE LEGALMENTE. SALVO SE VOCE ME PROVAR ONDE ESTÁ ESCRITO ISSO, MAS, POSSO TE ADIANTAR QUE NÃO EXISTE.
DESPRESTIGIAR JUIZES? DE FORMA ALGUMA ISSO ESTÁ OCORRENDO. LEIA E INTERPRETE O PROJETO.
SIMPLES DELEGADO DE POLÍCIA? JOVEM, ESTUDE E SABERÁ EXATAMENTE O QUE É SER UM DELEGADO DE POLÍCIA.
SÓ PARA TE ILUSTRAR MELHOR, AS “ÚNICAS AUTORIDADES” QUE CONSTAM EM NOSSA CARTA MAGNA, OU SEJA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, SÃO OS JUIZES DE DIREITO E OS DELEGADOS DE POLÍCIA, E OS MEMBROS DO MP QUE VOCE TANTO VALORIZA NÃO TEM ESSA PRERROGATIVA. TÁ BOM PRA VOCÊ OU QUER MAIS.
ENTÃO VAMOS LÁ.
VOCÊ DIZ QUE É SUA OPINIÃO, MAS, A OPINIÃO TEM QUE TER EMBASAMENTO LEGAL, E A SUA PELO VISTO NÃO TEM.
SOU FILHO DE DELEGADO DE POLICIA APOSENTADO E TE GARANTO QUE ELES SEMPRE TIVERAM E MUITO O RESPEITO DA SOCIEDADE, TANTO COMO OS JUIZES, HOJE NÃO ESTÃO TENDO POR UMA SÉRIE DE FATORES QUE NÓS POLICIAIS CIVIS SABEMOS, MAS AS TERÃO NOVAMENTE, PODE TER CERTEZA.
QUEM É ANTIGO VAI SABER O QUE ESTOU DIZENDO.
QUEM MANDAVA NA CIDADE DO INTERIOR ANTIGAMENTE ERA O JUIZ, O DELEGADO E O PADRE, ESSE PORQUE EXISTIAM REGRAS DE MORAL E DE FAMÍLIA O QUE HOJE INFELIZMENTE ESTÁ ACABANDO.
ABRAÇOS.
CurtirCurtir
O Promotor que faz o mesmo curso que o juiz, que faz o mesmo que o delegado é chamado de excelência, por que o delegado não? Respondo, por ser policial. Sempre existiu entre nós um preconceito contra policiais, sempre somos retratados na mídia de forma caricata, imbecilizada, etc., quase sempre, um gordo, um magro, um corrupto, um violento, comandados por uma mulher. Não que ser comandado por uma mulher seja demérito, mas é a forma caricata como isso é feito. Durante muitos anos incutiram na sociedade a figura do policial como sendo o cara violento, corrupto e ignorante.
…
Muitos entre nós torcem contra qualquer iniciativa em beneficiar esta ou aquela carreira, em verdadeiros embates fratricidas, vide os comentários do FLAVIÃO, expondo as picuinhas entre policiais com N.U. e policiais sem N. U. Gostaria que do Carcereiro ao Delegado Geral todos fossem tratados por excelência.
…
Nossos delegados sendo alçados a patamares mais elevados a Polícia Civil como um todo sairá fortalecida. O comentário do(a) BATATINHA foi muito infeliz, se for de um policial civil.
…
A grande maioria dos policiais civis são vocacionados e os que almejam evolução na carreira estudem para chegar ao topo. Ficar criticando Delegados, Escrivães, Investigadores, etc., não levará a lugar nenhum, fortalecerá apenas nossos adversários.
…
Grande abraço a todos!
CurtirCurtir
PROMOTORES NA FAVELA JÁ !!! TÁ CHEIO DE INVESTIGAÇÕES PARA SEREM FEITAS, INCLUSIVE NOS FINAIS DE SEMANA E FERIADOS. E MAIS UM DETALHE , QUANDO ESTIVEREM NA CAMPANA NO BUTECO DA VIELA , PEGUEM O TORRESMO DO CANTO , É QUE TEM MENOR CONCENTRAÇÃO DE GORDURA. BOA SORTE !!
CurtirCurtir
TIRA VÉIO,
Parabéns pelo comentário, simplesmente, irretocável.
Veja como alguns interpretam erroneamente um texto. Em lugar nenhum do texto fala-se em retirar prerrogativas de juízes ou promotores, mas há que interprete dessa forma.
…
Grande abraço irmão!
CurtirCurtir
Eu sou favorável a que se conceda independencia funcional(Essa que existe na Constituição do Estado de SP é bisonha), inamovibilidade e vitaliciedade e salário bom por subsidio e irredutibilidade de salários. E para os operacionais a inamovibilidade e melhores salários. Agora exclusividade da investigação CRIMINAL NÃO! QUEM PERDE É A SOCIEDADE!
CurtirCurtir
Excelentíssimo Ilustríssimo sapientíssimo Doutor Honoris Causa PHD da Silva Delegado de Polícia….ganhando R$6.500,00, prefiro ser chamado de “Seu Jão” ganhando mais em outro Estado.
CurtirCurtir
” HORÁRIO DE ALMOÇO”
ME DESCULPE IRMÃO.
ONDE A SOCIEDADE PERDE COM A EXCLUSIVIDADE DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL?
EM PRIMIRO LUGAR, CADA MACACO NO SEU GALHO.
INVESTIGAÇÃO É PARA A POLICIA.
DENUNCIA É PARA O MP
E JULGAMENTO É PARA O JUIZ. PONTO E PRONTO.
VÊ SE O MP QUER FICAR EM UM PLANTÃO MALDITO DE 12 HORAS COMPREENDENDO SABADOS DOMINGOS E FERIADOS, NATAL ANO NOVO, CARNAVAL E ETC. DIURNOS E NOTURNOS. NÃO NÉ.!
AGORA ESCOLHER O TIṔO DE INVESTIGAÇÃO SIM. DÁ LICENÇA COLEGA. DA FRUTA QUE ELES GOSTAM EU COMO ATÉ O CAROÇO.
O PROBLEMA É QUE O DELEGADO VAI, DÁ A CANA, BUSCA NA TOCA, METE NO PAPEL E PÕE PRA FRENTE.
O JUIZ JULGA, PÕE OU NÃO O TIPO NA CADEIA.
AGORA O PROMOTOR, DENUNCIA OU NÃO,DENTRO DO SEU GABINETE COM AR-CONDICIONADO, CHEGA LÁ AS 13:00 E FICA ATÉ AS 17:00HS.
CONSEQUENTEMENTE É O TIPO DAQUELE QUE “METE E NÃO GOZA” entendeu?
EM VISTA DISSO ELE QUER FAZER ALGO A “MAIS” E ESSE A MAIS É O QUE ELES NÃO TEM DIREITO.
ALÉM DO MAIS ELE É PARTE NA AÇÃO.
GOSTARIA QUE FOSSE COM VOCÊ O SUPOSTO RÉU.
ELE TE INVESTIGA, ELE É PARTE,
NÃO CONTENTE TE DENUNCIA, ENFIM, VOCE ESTARÁ COM TODAS AS LETRAS “FUDIDO” ENTENDEU?
PARA IRMÃO, CADA UM NA SUA.
CurtirCurtir
IGNE
DEPOIS DE TODOS ESSES TITULOS NOBILIAQUICOS QUE VOCE EXPÔS, COM CERTEZA O SALÁRIO SERÁ OUTRO MINHA QUERIDA.
TENHA CERTEZA DISSO!!!
CurtirCurtir
Igne
6.500 reais?
Eu ganho liquido 5.900, não xingando a minha mãe tá valendo.
CurtirCurtir
Acredito sim que os delegados deveriam ter mais autoridade nos casos policiais, mais autonomia para trabalhar, etc…
Entretanto, vale lembrar que, pra não dizer em nenhum, em poucos lugares os delegados efetivamente cumprem o seu papel legal.
No plantão o delegado não quer nem manter qualquer contato com as partes, fica trancado em sua sala e o tira ou escrivão serve como intermediário… conversa com a parte… depois leva o que a pessoa falou até o delegado… quando na realidade quem deveria atender todos é o delegado para efetivamente dar uma solução a quem procura a delegacia.
Depois do atendimento, o escrivão é quem formaliza os atos, ouve os envolvidos, quando na realidade o delegado deveria fazê-lo.
Deixando o plantão e subindo para as chefias, quem preside de fato os inquéritos são os escrivães, sendo o delegado responsável por assinar. As vezes surgem delegados que fazem algo, claro que não a sua obrigação inteira, mas uma parte.
Então chegamos as mudanças na PC… todos os dias delegados fazem um corre pra ir para alguma delegacia mais interessante… e por isso mudam os locais de exercício… e automaticamente perdem a presidência dos autos… e qual seria a justificativa legal para isto? Será que eles pensam de fato na presidência das investigações? irão levar consigo os inquéritos para a próxima unidade policial? deveriam… já que se preocupam tanto com a perda da presidência do inquérito.
Sobre ser chamado d excelência… tanto faz… o que importa não é ser chamado de excelência e sim agir como tal, e, infelizmente, não é o que é visto no dia a dia das delegacias. O que vemos são PMs decidindo ocorrências, GCMs da mesma maneira, o que vemos são prisões forjadas e recebendo o crivo da autoridade… enfim… ser chamado de excelência não aumentará a autoridade do delegado e sim deixará ele em maior situação de vergonha pela falta de autoridade, por não fazer a sua função legal, etc… etc… etc… puta tiro no pé.
E dizer que temos que brigar por melhorias para os delegados e assim para a PC… isso é mentira… quem acabou com a PC foram justamente os seus gestores, que nada mais são do que delegados, os quais somente buscam melhorias individuais e nunca para a instituição. Se quisessem o bem da PC não assumiriam cargos para os quais são incompetentes, não cuidariam de setores de administração quando não sabem nada sobre a administração… e muitas outras coisas que acontecem….
CurtirCurtir
Nossas discussoes são pequeno burguesas(rs) de chamar ou não um Delegado de Excelencia, isto não muda absolutamente nada para instituição, também não vejo problema algum nisto. O que nos falta as vezes é bom nível para debatermos aqui neste Blog. Já vem um e diz que é Delegadinho de merda e ai alguns outros vão no embalo!
CurtirCurtir
ACONTECE QUE OS DELEGADOS NÃO MERECEM ESSE PRERROGATIVA, SEM ESSA LEI APROVADA JÁ SE MOSTRAM TÃO ARROGANTES E PROPORTENTES… PARA CONSEGUIR ISSO, NÃO É SÓ QUERER, TEM QUE TER CONDIÇÕES PARA TAL FEITO… OS DELEGADOS SÓ FICAM RECLAMANDO ATRÁS DA MESA E FUDENDO OS SEUS SUBORDINADOS.
CurtirCurtir
RETIFICANDO ACIMA: ACONTECE QUE OS DELEGADOS NÃO MERECEM ESSAS PRERROGATIVA, SEM ESSA LEI APROVADA JÁ SE MOSTRAM TÃO ARROGANTES E PREPOTENTES… PARA CONSEGUIREM ISSO, NÃO É SÓ QUERER, TEM QUE TEREM CONDIÇÕES PARA TAL FEITO… OS DELEGADOS SÓ FICAM RECLAMANDO ATRÁS DA MESA E FUDENDO OS SEUS SUBORDINADOS.
CurtirCurtir
PMS E COMANDOS GERAL DA PM DE TODO BRASILE FORÇAS ARMADAS DO PAIS EXÉRCITO, MARINHA E AREONAUTICA DO BRASIL APOIAM AGENTES FEDERAIS , PROMOTORES E PROCURADORES DE JUSTIÇA CONTRA A PEC 37
SEGUNDO FONTES VINDAS DOS ESTADOS DA FEDERAÇÃO OS MILITARES ENTRARAM FORTES NO EMBATE E PARTICIPARAM DAS MANIFESTAÇÕES INCLUSIVE NO PLENÁRIO.
ESSE PROJETO AI DO NOBRE DEPUTADO FOR IGUAL A ADM QUE ELE FEZ PARTE NOS ANOS 90 DO TIME DE CORAÇÃO DELE A PORTUGUESA DE DESPORTOS ESTAMOS FU…
QUERO SABER DO SALÁRIO!!!
SE A INVESTIGAÇÃO FOR NOSSA E O DOS DELEGADOS FOREM BEM REMUNERADOS,E SEUS AGENTES IGUAL A EUROPA E USA EU APOIO. AGORA PARA FICAR COM SALÁRIO QUE ESTÁ INVESTIGAÇÃO SEM BOM SALARIO NÃO QUERO SER COMPARADO A UGANDA E INDONESIA EU PREFIRO INVESTIGAÇÃO DO MP
ESSE NEGÓCIO AI DA PEC 37 É RETALIAÇÃO PELO QUE O JOAQUIM BAROSA E O GURGEL ESTÃO FAZENDO COM OS POLITICOS MENSALEIROS NINGUÉM ME TIRA DA CABEÇA ISSO.
CurtirCurtir
eu ganhando o MEU, chamo de excelência, santidade, majestade, eminencia,alteza….seja lá o caralho que for.
CurtirCurtir
Sou investigador de polícia, filho de delegado e faço minhas as palavras de “batatinha” e “PC Falida”. Jamais me dirigirei a delegado por “excelência”. Assim como já dispensei o “doutor” há um bom tempo.
Dirijo-me a todos por senhor ou senhora (mesmo os mais novos), assim como faço com o frentista, o feirante, o quitandeiro e o coitado que chega na delegacia e quer falar com o delegado, mas tem o seu pedido invariavelmente negado, pois o “doutor” ou está dando um cochilo na sala dele e já falou que não quer ser incomodado, ou então simplesmente não está a fim de ouvir “nhém nhém nhém de zé ninguém”.
Certamente há outros (as), mas na minha experiência, a exceção é Rosana Vescovi Mortari, delegada que faz tudo como manda o CPP. Vai a local de crime, atende as partes, acompanha o flagrante, trata com urbanidade presos e afins e – pasme! – dita o que o escrivão deve escrever.
Portanto, senhores, doutores são aqueles que conquistaram, na universidade, o título de doutorado. Certo? DOU-TO-RA-DO!
E o delegado que ficar bravinho porque eu não chamei de dotô, por favor, justifique seu descontentamento por escrito e encaminhe a queixa à corregedoria.
Abraços a todos!
CurtirCurtir
NÃO TEM PROBLEMA NENHUM DE CHAMA-LOS DE EXCELÊNCIA, DESDE QUE ASSUMAM NA ÍNTEGRA AS SUAS ATRIBUIÇÕES, OU SEJA PRESIDIR EFETIVAMENTE OS INQUÉRITOS POLICIAIS E DEMAIS ATOS (autos de prisão em flagrante, oitivas, bos e tcos)
CurtirCurtir
TRABALHEI POR MUITOS ANOS, DIUTURNAMENTE, COMO DELEGADA DA POLÍCIA CIVIL-SP , COMBATENDO, INVESTIGANDO ( SEM USO DE GRAMPOS TELEFÔNICOS, FOI NO “GOGÓ” MESMO) IENFRENTANDO ,DESAFIANDO E PRENDENDO CRIMINOSOS DE ALTA PERICULOSIDADE, SENDO CERTO E COMPROVADO QUE NUNCA CONSTATEI OU OUVI FALAR QUE UM PROMOTOR PÚBLICO PARTICIPASSE, PESSOALMENTE E “IN LOCO” DESSAS ATIVIDADES. INVESTIGAR AUTORES DE CRIMES PESADOS E ORGANIZADOS ATRAVÉS DE GRAMPOS TELEFÔNICOS É MUITO FÁCIL E GANHAR, CERCA DE TRÊS VEZES MAIS DO QUE EU, ´ É MELHOR AINDA. PARA A FRENTE A PEC 37, PARA QUE OS DELEGADOS NOVOS NUNCA VENHAM A PASSAR PELO QUE PASSEI. O DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO, DR MAURÍCIO BLAZECK, CONHECE O MEU TRABALHO ( TRABALHAMOS JUNTOS NA CIDADE DE GUARUJÁ-SP) SABE QUE ESTOU FALANDO A VERDADE E PODE COMPROVÁ-LA. PRA FENTE A PEC 37 , FORA, FORA E FORA OS PROMOTORES PÚBLICOS QUE QUEREM BARRAR A PEC 37
CurtirCurtir
Sr. Hélio, tendo o seu pai como exemplo não deve mesmo querer tratar delegados por excelência ou doutor.
Mas o seu pai pelo menos conseguiu deixar a carreira de investigador e ingressar na carreira de delegado e ocupando postos de relevância na Polícia Civil.
Você apenas por apadrinhamento ( graças a influência do seu pai ) conseguiu o cargo de investigador, tomando o lugar de alguém mais competente e honesto.
E como investigador conseguiu ir para a cadeia e em breve para a rua .
CurtirCurtir
E MELHOR CHAMAR DE DR. COM SALÁRIO DE EXCELÊNCIA….
O RESTO E RESTO….
CurtirCurtir
Legal o cara se esconder…. Típico de polícia malandro esperto. Fala na minha cara! Seja homem! Eu tenho nome e não me escondo. Tenho endereço fixo e local de trabalho, basta me procurar e dizer na minha cara.
Abraço.
CurtirCurtir
TIRA VÉIO” disse:
19/05/2013 ÀS 11:50
AO “ESSA É MINHA OPINIÃO”
VOCÊ DEVE SER NOVO EM IDADE E DE POLÍCIA, POIS NÃO SABE DE NADA A RESPEITO DOS DELEGADOS DE POLICIA.
EM PRIMEIRO LUGAR, O CONGRESSO NÃO ESTÁ TOMANDO MEDIDAS NENHUMA PARA DIMINUIR OS PODERES DO MP, ATÉ PORQUE O MP NÃO TEM PODER ALGUM SOBRE A INVESTIGAÇÃO, NUNCA TEVE LEGALMENTE. SALVO SE VOCE ME PROVAR ONDE ESTÁ ESCRITO ISSO, MAS, POSSO TE ADIANTAR QUE NÃO EXISTE.
DESPRESTIGIAR JUIZES? DE FORMA ALGUMA ISSO ESTÁ OCORRENDO. LEIA E INTERPRETE O PROJETO.
SIMPLES DELEGADO DE POLÍCIA? JOVEM, ESTUDE E SABERÁ EXATAMENTE O QUE É SER UM DELEGADO DE POLÍCIA.
SÓ PARA TE ILUSTRAR MELHOR, AS “ÚNICAS AUTORIDADES” QUE CONSTAM EM NOSSA CARTA MAGNA, OU SEJA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, SÃO OS JUIZES DE DIREITO E OS DELEGADOS DE POLÍCIA, E OS MEMBROS DO MP QUE VOCE TANTO VALORIZA NÃO TEM ESSA PRERROGATIVA. TÁ BOM PRA VOCÊ OU QUER MAIS.
ENTÃO VAMOS LÁ.
VOCÊ DIZ QUE É SUA OPINIÃO, MAS, A OPINIÃO TEM QUE TER EMBASAMENTO LEGAL, E A SUA PELO VISTO NÃO TEM.
SOU FILHO DE DELEGADO DE POLICIA APOSENTADO E TE GARANTO QUE ELES SEMPRE TIVERAM E MUITO O RESPEITO DA SOCIEDADE, TANTO COMO OS JUIZES, HOJE NÃO ESTÃO TENDO POR UMA SÉRIE DE FATORES QUE NÓS POLICIAIS CIVIS SABEMOS, MAS AS TERÃO NOVAMENTE, PODE TER CERTEZA.
QUEM É ANTIGO VAI SABER O QUE ESTOU DIZENDO.
QUEM MANDAVA NA CIDADE DO INTERIOR ANTIGAMENTE ERA O JUIZ, O DELEGADO E O PADRE, ESSE PORQUE EXISTIAM REGRAS DE MORAL E DE FAMÍLIA O QUE HOJE INFELIZMENTE ESTÁ ACABANDO.
ABRAÇOS.
OBS: meu caro,(tira véio) vc foi 100% feliz na sua colocação, enquanto o chefe não for valorizado, é impossível que seus subordinados os sejam, os bois puxam o carro, e não o carro puxam os bois, agora tratar um profissional com o devido respeito qual o problema, seria problema tratar eles ao inverso, todos nos temos o costume de tratar um delegado de policia de doutor, isto sim, é tratamento além, pois direito de tratamento de doutor, somente os bacharéis em doutorados, e não pelo cargo de delegado, agora tratamos os vereadores, prefeitos, presidente de centro comunitário, presidente de tudo quanto de excelência, e negamos em tratar um profissional, sendo esta uma autoridade policial de tal excelência, é brincadeira de mau gosto, isto é bem pior do que tratar um escriturário (escrivão) de dotô.
CurtirCurtir
Entendo que qualquer Policial deva ser respeitado,mas nao e o titulo que gera respeito, sou do tempo em que o Delegado tinha em frente a sua mesa uma placa escrito Bel. Fulano de tal,e tenham certeza era mais respeitado que hoje,titulo nao traz respeitabilidade ou honorabilidade,o Juiz Lalau era tratado de Excelência o Promotor Igor também,e os políticos também, portanto.ser chamado de Doutor,Bacharel,ou Excelência nao e o que ira melhorar a situação da combalida Policia Civil nos dias de hoje.
CurtirCurtir
Respeito sobremodo os investigadores e escrivães que trabalharam e trabalham comigo. Minha gratidão é enorme por todos eles, por terem sido tão pacientes comigo ao início da carreira . Intelectivamente -até me irrita falar tal obviedade- todos muito capacitados. Passando ao largo da questão salarial, sabidamente injusta e deprimente até, a maioria ama o que faz. Poderiam ter ascendido como delegados, prestado concurso para promotor ou juiz, já que muitos têm formação jurídica? Claro que sim. Se nao o fizeram, acreditem, foi porque amam o que fazem, e têm consciência da relevância de sua funções. Claro, houve também aqueles que almejavam ser outra coisa, mas, por circunstâncias que vão além da querença, não o puderam. Assim, como há delegados que queriam ser promotores, juízes, empresários, médicos, sei lá. Da minha parte, na qualidade de delegado que gosta de sê-lo, não tenho menor pejo em reportar-se a juízes e promotores como excelências. Sou-lhes reverente.
No que toca à classe dos delegados, realmente é uma bobajada sem par instituir-se a necessidade da adoção deste pronome de tratamento, né. Basta sermos tratados com respeito. O mesmo respeito devido ao escrivães e investigadores.
Demais disso, para aqueles escrivães e investigadores que anseiam por ser delegados – reitero, muitos não o querem porque são realizados – penso que a novel ordenança já os prestigiou, restringindo a possibilidade para quem tem três anos de atividade juridica ou integra os quadros da instituição policial civil.
CurtirCurtir
No tocante ao sr. Hélio Filho. Faça como lhe aprouver – dispensando o título de dr. (apraz de prazer, né. Deve ter algo a ver com isso). Por uma questão de coerência, dispense-o tb ao se reportar a juízes e promotores, né.
CurtirCurtir
Dar poder pra morto do que adianta, tem que acabar com o Inquérito Policial isto sim um atraso de vida:
Inquérito Policial
Autor: Heraldo Gomes
Por Heraldo Gomes *
O atual procedimento preliminar de repressão na apuração de crimes, denominado “inquérito policial”, é, hoje, diante da escalada criminal e da audácia dos marginais, um instrumento de defesa social superado, porque lento e, apenas com valor informativo, não dá pronta resposta à agressão criminal; servindo, ainda, para ensejar contradição em beneficio do acusado, pela não confirmação na Justiça dos atos formalizados na polícia.
É fato comprovado que o combate eficaz ao crime exige, entre outros resultados positivos, a redução expressiva das chances de impunidade.
Na realidade social dos povos, os motivos determinantes do crime são variados, mas, certamente, o fator acelerador da onda criminal é a impunidade, coadjuvada pela lei natural da imitação, reportada por Gabriel Tarde, pensador e jurista francês.
No campo do comportamento humano, os efeitos da impunidade são mais nocivos do que as conseqüências do próprio delito. Daí, se dizer: o pior não é o crime, o pior é a impunidade.
O inquérito policial como instrumento básico da repressão, responsável direto pelo combate à impunidade, tomou-se, com o tempo, em face da avalanche de ocorrências criminais, registradas nas grandes cidades, um meio burocrático de andamento moroso e, o que é mais dramático, usado, ainda, como linha auxiliar da impunidade, por ser, quase sempre, um documento alvo de contestação, mesmo quando elaborado e conduzido com absoluta imparcialidade, correção e veracidade, pela sempre presente possibilidade de sua não confirmação na fase judicial. O desgaste funcional do inquérito policial é notado nas páginas de seus autos, que estampa estampam seguidos pedidos de baixa, informações negativas e prazos estourados.
Ademais, na fase judicial, suas peças são questionadas no todo ou em parte, por ocasião da repetição da prova testemunhal perante o magistrado.
A nova versão emprestada às circunstâncias do crime, constatada, freqüentemente, no Fórum Criminal é conseqüência dos seguintes fatores adversos:
Esquecimento – Meses e até anos se passam entre o depoimento prestado na polícia, durante o calor dos fatos e a convocação judicial.
Intimidação – No longo intervalo, verificado entre a data do crime e a repetição das declarações na Justiça, vítimas e testemunhas são pressionadas por terceiros no anonimato, vinculados aos acusados, que fazem graves ameaças, inclusive de morte, causando, assim, pânico nas pessoas envolvidas, que, coagidas, mudam na Justiça suas declarações, ocorrendo, ainda, casos de ausência para evitar de depor.
Desaparecimento – Depois de depor na polícia, testemunhas e vítimas ficam temerosas e desaparecem, para escapar da convocação judicial.
Visto pelo lado legal, o inquérito policial é questionado à luz do texto constitucional federal, pois sua feitura no modelo atual é passível de dúvida, diante do disposto na cláusula elencada no inciso LV, do art. 5° da Constituição federal, que garante aos acusados em geral o direito ao contraditório e à ampla defesa. E isso, como é sabido, não se pratica em qualquer ato do inquérito policial, que é, desde sua remota concepção, doutrinariamente, peça inquisitorial.
Então, em resumo, acontece o seguinte: a) O inquérito policial é formulado em discordância com a norma constitucional;
b) caso o inquérito
policial não seja confirmado na Justiça, a
prova que prevalece é a recolhida pelo magistrado;
c) o inquérito policial retarda o pronunciamento da Justiça, porque repetido meses depois do fato delituoso;
d) o inquérito policial serve à linha auxiliar para obter impunidade, porque seu conteúdo conhecido de todos, por longo tempo, facilita, mediante intimidação ou outro tipo de causa, a mudança de versão na Justiça em favor do acusado, que tinha, inicialmente, contra si, incriminação na prova arrolada pela Polícia, no calor dos fatos e livre de coação.
Certamente é por tais motivos que a legislação estrangeira, majoritariamente, adota o Juizado de Instrução, como processo ágil, moderno, mais confiável e mais justo na apuração e julgamento dos fatos delituosos de qualquer natureza. No direito comparado, o inquérito policial só existe no Brasil em certos países da África.Na última Assembléia Nacional Constituinte foi debatido o Juizado de Instrução como inovação necessária no aprimoramento da prestação jurisdicional.
Todavia, o forte lobby formado pelo corporativismo policial, pelo interesse de certos advogados e pelo comodismo do conservadorismo político fulminou a possibilidade de sua adoção, mantendo o arcaico inquérito policial, mesmo em choque com o aludido preceito constitucional.
Concretamente, instituir um sistema de coleta e produção de prova criminal, através do Juizado de Instrução, resulta nas seguintes vantagens:
· Evita os atos burocráticos praticados no inquérito policial;
· acaba com a necessidade de repetição, na Justiça, da prova testemunhal;
· acelera o andamento da apuração, reduzindo o tempo decorrido entre a data do fato e o julgamento do caso;
· dificulta arranjos para obter impunidade;
· confere maior autenticidade aos atos de Polícia Judiciária, pela valorização da investigação policial;
· inibe a manipulação de testemunhas e vítimas, pelo imediato e único relato feito ao magistrado, livre de possível coação;
· representa evolução democrática na repressão criminal, pela garantia do contraditório e da ampla defesa, em plena sintonia com os países desenvolvidos.
Finalizando, resta esclarecer que, no combate eficaz ao crime, o Juizado de Instrução é fundamental na aplicação da legislação penal, em tempo certo e na sede adequada. Se adotado, seria um avanço no enfrentamento da criminalidade. Mas, como toda inovação, tem opositores, que invocam três argumentos: tradição jurídica, extensão territorial e falta de recursos. O lobby contra é forte, e a vontade política está preocupada com outras questões, que julga mais urgentes. Todavia, tudo gira em tomo do nível de segurança pública, sem o qual não há estabilidade político-administrativa, tranqüilidade e desenvolvimento. Por isso, para vencer os lobistas do conservadorismo, uma alternativa correta talvez fosse propor ao Congresso Nacional a instituição do Juizado de Instrução, pelo menos para os casos de prisão em flagrante e casos de crimes com autoria conhecida.
(O Globo, 13/05/95)
* Heraldo Gomes é delegado de polícia civil do Estado do Rio de Janeiro e ex-secretário de Estado de Polícia Civil do RJ no governo Moreira Franco.
CurtirCurtir
Eventual mudança na seara inquisitorial, até com eventual alijamento do inquérito do ordenamento pátrio, caro fala muito, não muda a questão de fundo, não ē mesmo. Afinal, penso, não repercurtirá na seara hierárquica. De qualquer sorte, penso que mudanças devem se operar, sim. Porém, considerando sempre a relevância da policia civil e de seus quadros.
CurtirCurtir
Pagando bem chamo Delegado até de Sua Santidade!
CurtirCurtir
SE O MP QUEREM TER DIREITOS DE INVESTIGAREM (SER POLICIA), E NÃO QUEREM QUE OS DELEGADOS DE POLICIA RECEBAM TRATAMENTOS IGUAL A QUE ELES RECEBEM, ENTÃO PORQUE ELES NÃO ASSUMEM NOS LUGARES DOS DELEGADO, INCLUSIVE OS MÍSEROS SALÁRIOS, ELES QUEREM SEREM POLICIA, QUEREM INVESTIGAREM, MAS NÃO ACEITAM RECEBEREM OS SALÁRIOS DOS INVESTIGADORES QUE INVESTIGAM, E NEM DOS DELEGADOS. AÍ É MT FÁCIL, CRIANÇA SADIA, COM OLHOS VERDES TODOS QUEREM ADOTAREM, OU ATÉ MESMO SEREM OS LEGÍTIMOS PAIS NÉ, MAS CRIANÇAS DOENTES, DESNUTRIDAS, DENTRE OUTRAS QUE MANDEM PARA OS ORFANATOS.
CurtirCurtir
Hélio Pavan Filho, onde já se viu o senhor chamar alguém de doutor, sua altivez, arrogância e nariz empinado é tamanho, que jamais se submeteria a isto, não é mesmo? E por falar nisto, sei bem qual a artimanha que usou para ser aprovado no concurso…
CurtirCurtir
Muita vaidade, viadagem……chamem como quiserem. Eu chamo de qualquer coisa, excelencia, majestade, meu rei, santidade…..se é prá ficarem felizes, colaboro, não esquento. O que eu quero é: REPOSIÇÃO SALARIAL DE MAIS DE UMA DÉCADAAAA!!!!!!Fui!
CurtirCurtir
Em quantos paises do mundo existe o Exelentissimo Doutor Delegado de Policia?
Bem, respondido essa questão, vamos ao ponto dos Poderes… Existe:
O Judiciario (Juizes), Ministerio Publico (que não descobri em qual poder está, mas sei que não é subordinado a nenhum um outro rs), Legislativo (Senadores, Deputados..) Executivo (Governador…) os dois primeiros não são subordinados, consequentemente fica mais facil falar em autonomia profissional. Já o Delegado, presta esclarecimento ao chefe do Execultivo… Como igualar ele a essa galera toda? Acho que o Melão falou aqui no flit mesmo, que a Policia Civil só existe porque está na Constituição, e as vezes eu me pergunto de quem é a culpa. Será que com o salario que ganha o subordinado vai contextar uma decisão de seu superior e ser mandado pra casa do chapeu ganhando 3 pilas? E a autoridade, sendo subordinado ao governador, vai contextar suas decisões ou ficar na moita e ganhar uma cadeirinha em algum departamento de “Elite”? Até onde sei o MP não tem arrecadação para o partido… será que se o MP continuar investigando, mesmo como muitos apontam como problema que eles selecionam suas investigações, muitas figuronas do governo envolvidas (fora de SP, porque isso aqui não acontece) com a criminalidade não passam a correr risco de ir pra cadeia?
Gostei do comentario do PC falida, será que ele é um Otário igual a mim? ou será que vai entrar alguem aqui e falar que em boca fechada não entra mosquito? como já aconteceu…rs
CurtirCurtir
AH AH AH, TUDO TÃO LINDO, TODOS TÃO UNIDOS. E COMO FICAM AQUELAS INVESTIGAÇÕES QUE SE INICIAM JÁ PENSANDO EM QUANTO VAI RENDER, QUANTO VÃO TOMAR DO CRIMINOSO. NOS ÚLTIMOS ANOS TODOS OS DELEGADOS COM QUEM TRABALHEI ERAM IGUAIS, PEDIAM GRAMPOS MANDAVAM INVESTIGAR E COM PROVAS JÁ IAM PRA CIMA DO LADRÃO PEDINDO ALTO, NO FIM SÓ IA PRA GRADE QUEM NÃO PAGAVA. NESSE TÓPICO ATÉ PARECE QUE ESQUECERAM QUE EXISTE CORRUPÇÃO !!!! E AINDA QUEREM DAR MAIS PODER PARA OS DELEGADOS ???
CurtirCurtir
Caríssimo. Polícia sempre será braço armado do executivo.
Caríssimo. Corrupção não é exclusividade da polìcia.
CurtirCurtir
Se o delegado será EXCELÊNCIA, também quero o meu título de “SIR”´pela rainha da Inglaterra
CurtirCurtir
Sir
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O coronel espanhol de um Senhor.
Sir (“Senhor”, em inglês) é o título nobiliárquico britânico superior a baronete, inferior a barão, e significa aquele que tem domínio sobre algo ou alguém.1 2
Historicamente, o título de senhor indicava a superioridade de alguém em relação aos escravos dos quais era amo ou aos vassalos aos quais dominava em troca de protecção. Foi também utilizado como forma de agraciar algumas personalidades da nobreza e da realeza.3
Nos tempos medievais, este era o título daquele que possuía domínio sobre um feudo (senhor feudal).
O sir é integrante dos Knight Commander of the Most Excellent Order of the British Empire (“Cavaleiros Comandantes do Mui Excelente Ordem do Império Britânico”) ou Cavaleiro Celibatário. Seu equivalente feminino é dame (dama).
A pronúncia no AFI do título é: /sə/ (forma fraca). A forma forte /sɛ:/ só se usa ao falar coloquialmente com qualquer homem. Por exemplo: Yes, sir? (“Sim, senhor?”).
CurtirCurtir
O problema não é ter mais poder ou não, certas carreiras tem que se acostumar com o que são, inclusive as de delegado de polícia, essa conversa de excelencia, não funciona dentro da polícia e diga-se de passagem, poder de policia, por exemplo é um só, até parece que estão querendo dar mais “poder de policia” para certas carreiras. Quanto a prerrogativa de doutor, só existe uma carreira segundo a CF, é a de juíz de direito. Outra coisa, os policiais chamam delegado de doutor como forma de agradar ao seu superior hierárquico, mas não que exista uma obrigação. Autoridade policial, aí sim, foi criada para os delegados de policia poder punir seus subordinados, sabe porque, o poder de polícia é um só, voces estão me entendendo. O que está faltando aqui no Brasil são os representantes da segurança pública do país, fazer mais policia e deixar de certas vaidades. Quero deixar bem claro que não tenho nada contra juíz e muito menos contra delegado, até porque tenho parentes ocupantes desses dois cargos.
CurtirCurtir
Nossa quantas bobagens, discutir se serão chamados de excelência, ou doutores, tanto faz, como disse o colega acima, o que define um bom profissional, e o quanto ele ganha, carreira jurídica, nivel universitário, tudo isso, acaba sendo secular, de nada adianta termos títulos, s e os meios oferecidos para uma boa investigação, ainda se arrasta na idade da pedra. A realidade e que nosso governo não quer investir nos profissionais, e nem mesmo em equipamentos de primeira geração, estamos vivendo com equipamentos da década de 50 e 60, temos diretores, jurássicos, que não entendem uma investigação moderna, temos delegados que nada querem fazer, por diversos motivos. A incompetência, esta no poder, e vejo aqui comentários de títulos, e que delegados comandam investigações, mas pergunto, quem ira para as ruas executar o servico? O MP, o Delegado, quem ? Talvez o chapolim colorado, mas todos os doutores sabem que sem os operacionais, nada anda, e não venham me falar que o delegado manda, pois na rua ninguém e fiscalizado, aquele que deveria ser achado, pode não ser encontrado, tudo depende especificamente de uma equipe de investigação, sim isso mesmo, aquela equipe que todos conhecem, seja ela formada por tiras, agentes, papis, carcereiros, etc, estes que vão para as ruas investigar com o primor do termo, mas isso não e importante não acham, e melhor dar poder as autoridades, como, se eles já não possuíssem, no fundo temos uma maquina criada em 1950, que não foi aprimorada, e temos políticos, que criam idéias mirabolantes para que funcione o que já quebrou, mas digo, chamar delegado de excelência, seria mais uma idéia que em nada iria melhorar o conceito fundamental das profissões da secretaria da seguranca publica. A INVESTIGAÇÃO.
CurtirCurtir
DIVIDIR PARA DESGOVERNAR
DIVIDIR PARA DESGOVERNAR
DIVIDIR PARA DESGOVERNAR
ENQUANTO ISTO NOSSA JUSTA REMUNERAÇÃO
FICA EM ULTIMO PLANO . . .
EM UM ESTADO DE CIDADÃOS PLENOS
A EXCELÊNCIA E O VARREDOR DE RUA SÃO REMUNERADOS QUASE NO MESMO VALOR !!!!
FIDALGOS, PRIVILÉGIOS, CASTAS, GUETOS . . . SINECURAS . . .
SP 18 ANOS DE RETROCESSO . . .
CurtirCurtir
AO TIRA VÉIO…
Colega, concordo com o que escreveu, mas faltou apenas acrescentar que as PROFESSORAS e PROFESSORES, (E NÃO TIAS………) quando haviam, poucos eram, nas cidades pequenas, todos eram referência de moral, dignidade, honestidade, …..referência de pessoas imprescindiveis à existência de uma sociedade ordeira, digna, honesta, pacífica……
Os crimes nas cidades pequenas eram raros………………….
Na esperança e luta por nosso reconhecimento financeiro…………
CurtirCurtir
helio pavan jr. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!em breve, vendedor autonomo!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk……..
CurtirCurtir
JOÃO VC É MUITO CULTO PARA FICAR EXPLICANDO PARA ESSE MONTE DE ZÉ ROELA QUE NEM DÁ UM DIA. PARABÉNS NOBRE COLEGA. VC HONRA A CLASSE E SABIAMENTE SABE COLOCAR ESSES MANÉS NOS SEUS DEVIDOS LUGARES.
O TÍTULO NÃO É NADA…EFETIVAMENTE, QUEM SE INSURGE CONTRA OU É PROMOTOR OU QUER CASAR COM ELES.
CurtirCurtir
Um homem estava voando de balão sem rumo quando avistou um descampado e lá em baixo um homem que trabalhava sob o sol escaldante.
Com muito sacrifício ele baixou o balão e jogou as cestas de areia e perguntou para o homem:
– Oww cidadão, onde estou, você sabe?
-Você esta ha aproximadamente 10 metros de altura em um balao pairando sobre um descampado. – respondeu prontamente trabalhador.
E então o homem do balão disse:
– Você é investigador, certo?
– Sou, nossa, como você sabe?
– Você fica aí fazendo o trabalho de campo, mas só me diz coisas obvias que não me acrescentam nada.
-Ahhh, e o senhor é delegado, acertei?!
– Sim, como descobriu?
-Ahhh, o senhor fica ai em cima todo pomposo questionando, mas se não sou eu, não sabe nem onde está e nem pra onde vai.
CurtirCurtir
Felicita-me sobremodo a menção elogiosa que me foi feita.
Demais disso, reitero: tenho respeito fidedigno pelos tiras e escrivães que integraram ou integram as equipes por mim chefiadas. Sumamente, tenho respeito por ambas as categorias. Mas, notem: tenho igual respeito pelos meus pares, delegados de policia. Não subestimo qualquer das categorias. Tampouco, caio na esparrela de superestimar esta ou aquela. Investigadores não são o suprassumo do trabalho de campo. Delegados não são o suprassumo da sapiência juridica. Sempre houve conjugação de esforços e clivagens variadas. Indigna-me esta cizânia no âmbito da nossa instituição. Ao invés de nor irmanarmos, nós nos digladiamos. Com efeito, o MP faz jus as conquistas que empreende. Seguem coesos.
CurtirCurtir
São Paulo
Governador busca alternativas para segurança pública »
Com o Estado de São Paulo às voltas com o aumento nos índices da violência – e um consequente rescaldo que se coloca como maior obstáculo para o governador Geraldo Alckmin (PSDB) em sua provável candidatura à reeleição – uma comitiva de técnicos das áreas de segurança e informática do governo iniciou ontem uma visita aos principais centros de segurança do mundo em busca de soluções no combate à criminalidade.
Liderada pelo secretário de Planejamento Júlio Semeghini (PSDB), a intenção da delegação é conhecer o que de mais avançado há em uso nas áreas de inteligência policial, tecnologia em segurança e anti-terrorismo. Estados Unidos, Reino Unido e Holanda estão no roteiro de cinco dias de duração, com visitas aos principais centros de segurança mundiais – polícia de Nova York, Scotland Yard e Europol, nos Países Baixos.
Em Nova York, a delegação se reuniu ontem com o ex-prefeito da cidade o republicano Rudolph Giuliani. “Ele nos fez um diagnóstico das ações empreendidas em São Paulo nos últimos anos. Disse que estamos no caminho certo, mas que precisamos de um plano mais amplo, de tecnologia integrada”, disse Semeghini.
Um exemplo está na forma como o monitoramento por câmeras é feito nas duas cidades. Em São Paulo, um técnico é capaz de acompanhar simultaneamente o que se passa em no máximo dez câmeras de segurança, das 900 em funcionamento. Nova York tem 4 mil câmeras, monitoradas por apenas cinco pessoas. “Eles têm todo um sistema que mapeia mudanças de padrões nas gravações, disparando até mil alarmes por dia, para diferentes grupos de atuação da polícia e da sociedade, que também tem acesso ao sistema”, observou o secretário.
Giuliani não ofereceu seus conhecimentos apenas por espírito público: ele é dono de uma consultoria que oferece soluções de gestão a governos. “Se pudermos no futuro contratar os serviços de pessoas com o conhecimento do Giuliani e sua equipe, será ótimo. Mas por ora não pagamos nada pela avaliação”, garante. A equipe do governo em viagem é composta por oito pessoas, quatro delas policiais – dois civis e dois militares.
Em Londres, a comitiva visitará o centro de comando da polícia. Na Holanda, irá ao gabinete de contra-terrorismo e segurança pública (NCTV), ao Instituto Forense e ao Serviço Europeu de Polícia (Europol).
Fonte: Valor Econômico
CurtirCurtir
Doutor (Dr.): É importante ressaltar que doutor via de regra não configura forma de tratamento, mas título acadêmico. Seu uso deve-se limitar apenas a comunicações dirigidas a pessoas que alcançaram o grau acadêmico de doutoramento(português europeu) ou doutorado(português brasileiro). Com exceção à regra, não por motivos culturais, mas sim por força da lei do Império de 11 de agosto de 1827, os bacharéis em Direito devidamente habilitados e exercendo suas funções são designados por tal título. Outra excessão é a atribuiição de tal título aos Bacharéis em Medicina, estes sim, por questões culturais. Em outros casos, a formalidade estará devidamente resguardada nas comunicações usando-se o título de Senhor.
CurtirCurtir
http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/42569
reestruturcao de cargos policia federal
CurtirCurtir
Bota na conta do Papa, excelência.
CurtirCurtir