25/02/2013 – Adpesp ajuíza ação para retirada imediata de todos os Delegados de DETRANS e CIRETRANS
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25/02/2013 – Adpesp ajuíza ação para retirada imediata de todos os Delegados de DETRANS e CIRETRANS
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“Foram quase sete horas para vencer um trecho em que normalmente não se demora mais de duas”, conta o carregador Waldir Cesar de Paula Lopes, de 40 anos, que estava em uma van na quarta-feira de Cinzas, voltando de Entre Rios de Minas, Região Central, para a capital, quando foi surpreendido por um engarrafamento de quase 20 quilômetros na BR-040. Ele ficou preso com a família por causa de um acidente em Itabirito que matou cinco pessoas. Segundo Waldir, o trânsito ficou lento desde Congonhas e causou um transtorno fora do comum aos motoristas que usaram a rodovia na volta do carnaval.
O acidente ocorreu às 7h15, a perícia chegou ao local às 11h42 e a pista só foi reaberta às 14h. As quase sete horas de interrupção do trânsito revoltaram os motoristas, e até agora, a demora não foi devidamente esclarecida. A Polícia Civil, responsável pela perícia, atribuiu o atraso a uma falha de comunicação. De acordo com as explicações oficiais, a informação inicial sobre o acidente que chegou aos peritos foi de que o fato teria ocorrido em Nova Lima, cidade atendida pela perícia da capital. Porém, o perito que saiu do Instituto de Criminalística não encontrou nada e retornou a BH. “Quando foi ratificado o local, o perito de Ouro Preto foi chamado e o mesmo que tinha ido para Nova Lima foi designado pela chefia para retornar e atender a ocorrência”, diz o chefe da Divisão de Perícias da Polícia Civil, André Gomes.A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contesta a versão dos peritos e diz que a comunicação sobre o acidente foi feita pela equipe que chegou ao local por volta das 7h40 e que os bombeiros e outras autoridades chegaram sem problemas ao trecho. A PRF informa que o aviso oficial à Central de Operações da Polícia Civil (Cepolc) foi dado às 7h40, mas a perícia afirma que só foi chamada às 9h53.
Segundo a assessoria de imprensa na Polícia Civil, o desastre da BR-040 motivou uma reunião interna, comandada pelo delegado chefe da instituição, Cylton Brandão da Mata. O objetivo foi apurar o que aconteceu na manhã do dia 13 de fevereiro para melhorar a atuação em caso de necessidade da perícia e qualificar as informações. Ainda de acordo com a assessoria, o chefe da Polícia Civil deixou claro que o helicóptero da corporação está a serviço de todas as demandas necessárias e deve ser usado em casos como esse. Para isso, um gestor operacional da Cepolc será designado.
DIFICULDADES
Os donos da rodovia
O barulho das rodas no asfalto dá a impressão de estar em uma arquibancada assistindo uma corrida de Fórmula 1. Se fosse para enquadrar esses veículos em alguma competição, o mais lógico seria a Fórmula Truck, já que os caminhões de minério é que são os protagonistas da BR-040, especialmente no trecho entre Congonhas e Itabirito, na Região Central, Nova Lima, na região metropolitana, e Belo Horizonte. A maioria trafega pela rodovia sem lona de proteção, o que contribui para manter a sinalização suja e aumenta o risco de pedradas nos vidros dos carros pequenos ou nos motoqueiros. Em cinco minutos que a reportagem do EM ficou na entrada do Viaduto Márcio Alves Martins, substituto do antigo Viaduto das Almas, foram 13 caminhões, sendo 11 sem lona e dois com uma rede protetora que não barra a passagem da poeira. Chega a espantar a velocidade em que circulam os veículos pesados da mineração que seguem no sentido BH. Apesar de a descida impor respeito, o que se percebe é uma confiança excessiva nos freios, já que os motoristas não se preocupam em conter os pesos pesados e chegam a invadir o acostamento para aproveitar a curva antes do viaduto.
Morador da capital, o conselheiro fiscal do Condomínio Retiro do Chalé, em Brumadinho, na Grande BH, Eugênio Botelho, reclama da forma como os condutores dirigem os caminhões. “Esses veículos de minério trafegam como se fossem loucos e falta iluminação em alguns trechos da BR-040, piorando ainda mais a situação durante a noite. Essa é a rotina diária nas proximidades do Retiro do Chalé”, afirma. O executivo comercial Fábio de Carvalho, de 43 anos, chama a atenção para o estrago feito pelos caminhões na pista da direita da BR-040. “Como o asfalto já está completamente desgastado, eles acabam andando em alta velocidade pela pista da esquerda, contribuindo para piorar a situação do outro lado e aumentando a insegurança dos demais motoristas de carros menores”, diz.
O empresário Ailton Faria, de 52, reclama dos caminhões de minério, pois já trocou três vezes o para-brisa da caminhonete que precisa dirigir diariamente na BR-040 por Lafaiete, Congonhas e Itabirito. “Quando eles circulam sem lona, é cada pedrada que bate no vidro que a gente assusta”, diz ele.
AUTUAÇÕES FREQUENTES Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os caminhões de minério têm sido autuados com frequência por duas razões. Uma é pela ausência da proteção que barra o minério nas caçambas além da falta de lavagem dos veículos antes de saírem das minas. A outra é o excesso de peso, confirmado pela comparação entre a nota fiscal e a capacidade dos caminhões e também por meio das balanças particulares.
Ainda segundo a PRF, quando uma empresa é recorrente em uma infração, os dados são encaminhados ao Ministério Público Federal para providências jurídicas. Atualmente se arrasta na Justiça uma ação civil pública movida pelo MPF para obrigar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a instalar balanças na rodovia, entre BH e Congonhas.
Já o Ministério Público estadual, tem autuado diretamente três grandes mineradoras. Em junho do ano passado o órgão entrou com ação de cobrança de R$ 9,6 milhões somando as três, depois que a Justiça estabeleceu regras para circulação de caminhões de minério e as empresas descumpriram. A Justiça de Congonhas deu parecer favorável à ação de cobrança do MP, definindo o bloqueio eletrônico do valor pedido. Mas as empresas entraram com agravo de instrumento no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que entendeu ser cabível a multa, só que apenas ao fim do processo. O MP tem respondido aos agravos, mas aguarda julgamento do mérito da decisão do TJ, que se deu em caráter liminar a favor das empresas.
Enquanto isso…
…obras não saem do papel
O edital de licitação que previa a restauração dos 130 quilômetros da BR-040 entre Ouro Preto e Ressaquinha, na Região Central de Minas, foi cancelado em virtude das inúmeras questões levantadas pelas empresas interessadas. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) lançou um pregão eletrônico para fazer o mesmo serviço, com data de abertura em 4 de março. As empresas interessadas participam do pregão e no mesmo dia já é possível saber quem foi o vencedor, aquele que ofereceu menor preço. Já o leilão da BR-040, entre a divisa de Minas com Goiás e Juiz de Fora, na Zona da Mata, antes previsto para 26 de janeiro, foi adiado sem novo cronograma. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que analisa de forma mais profunda questões levantadas pelos interessados.
Blog do Experidião.
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Enviado em 25/02/2013 as 1:47 por TIME DO MAL
O advogado vai ter um trabalho árduo para conseguir provar a CULPA do seu cliente nesse caso.
Só no Brasil atual, onde mentiras são forçosamente aceitas como verdades, a frase acima não é surreal.
Experimentem levantar o RDO do citado Cleuter Barreto Barros, em julho de 2011.
O sujeito foi levado até a Central de Flagrantes, juntamente com outros fascínoras, porque estava atirando pedras sobre veículo que passavam na Marginal do Tietê. Um empresário teve os vidros quebrados, parou e acionou a PM, que deteve esse imbecil e seus comparsas, levando-os até o Plantão.
As pessoas que passavam com seus veículos pelo local, entre uma e duas horas da madrugada, em frente à sede da Gaviões da Fiel, não portavam bandeiras de clubes rivais, não gritavam nada, tampouco eram torcedores de futebol. Simplesmente precisavam passar por aquela via pública, quando tiveram seus veículo atingidos por pedras de tamanhos diversos, atirados pelo Cleuter e seus coleguinhas da Gaviões.
O que tem isso a ver com as prisões lá na Bolívia ?
Quase nada, a não ser o fato que ele e seus coleguinhas de facção criminosa, estavam treinando para ASSASSINAR alguém, assim como conseguiram concretizar com o menino Kevin em Oruro.
Por sorte, uma das pedras atiradas naquela madrugada, não atingiu a cabeça de um bebê no colo da mãe, no banco de passageiros de algum veículo que por ali passasse, quem sabe a caminho de um hospital, farmácia ou de volta ao lar.
Para o Delegado licenciado, atual presidente do TIME DO MAL, a morte do menino Kevin foi um “caso fortuito”.
Não foi não, Dr. Mario Gobbi.
O marginal Cleuter Barreto Barros, já treinava em julho de 2011, basta o senhor consultar os arquivos criminais da sua própria instituição…se é que pretende voltar à ela, depois de assumir o comando do Bando de Criminosos.
Ah…ia me esquecendo, o seu Curíntia não tem nada a ver com o ato criminoso do assassino, não é ?
Só gostaria de saber onde é que essa gentalha arrumar dinheiro para viajar até o Japão, onde passaram cerca de 20 dias, voltar ao Brasil, arrumar dinheiro e licença dos patrões para ir até a Bolívia, onde ficaram sem trabalhar por mais uma semana e depois já estavam com outra viajem engatilhada para Tijuana, na fronteira do México dom os EUA nas próximas semanas. Sem falar na compra desses sinalizadores assassinos, que custam em média, R$ 120,00 cada um.
Dr, Mário Gobbi, o senhor poderia ter um gesto de grandeza e ensinar a gente, que trabalha o ano inteiro sem feriados, Natal, Carnaval, em períodos noturnos, recebendo essa merréca de salário e com RETP miserável, como é que se faz para conseguir viajar o ano inteiro pelo mundo, com patrões tão condescendentes e compreensíveis, com dinheiro recebido unicamente pelo labor cotidiano dessa gente que dignifica o nosso povo ?
Mansão no Guarujá
O processo sobre o flagrante realizado no posto de beira de estrada tramitou pela 1ª Vara Federal de Jundiaí. Os quatro réus foram condenados por tráfico internacional a 7 anos de reclusão cada um. Eles recorreram, mas lhes foi negada a possibilidade aguardar soltos ao julgamento do recurso, distribuído à 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região. Todos os acusados pleiteiam a absolvição, atribuindo a propriedade da droga exclusivamente ao colombiano ligado ao investigador Lages. Os bolivianos Miguel Mendez Chavez e Alex Mauricio Perrogon Vieira chegaram ao Brasil dois dias antes de serem presos. Eles disseram que vieram ao País para tratar da compra de uma máquina agrícola com os brasileiros Ary Flávio Swenson Hernandes e Luís Antônio Niedo. Porém, o que mais deixa a história intrigante, fazendo-a lembrar enredo de filmes de organizações mafiosas, é o fato de os estrangeiros terem se hospedado na casa alugada por Bernardo, no Jardim Acapulco, em Guarujá. Chavez disse que fora “enganado” pelo colombiano, que inclusive lhe ocultou o verdadeiro nome, identificando-se como “Henrique”. Ary e Luís Antônio, por sua vez, argumentaram que não poderiam ser condenados apenas com base nos “testemunhos mentirosos” de policiais, principalmente devido ao vínculo entre o investigador Lages e Bernardo. Por fim, a dupla brasileira classificou a operação do Denarc de “mero estratagema ardiloso”, conforme ficou enfatizado na sentença. O juiz federal substituto José Tarcísio Januário reconheceu em sua decisão “eventual interesse espúrio do citado investigador (Lages)” e a suposta condição de informante do colombiano ou até mesmo de dono da cocaína apreendida. No entanto, condenou mesmo assim os dois bolivianos e os dois brasileiros sob o fundamento de que “o fato de não ter sido preso algum dos coautores de um determinado delito não invalida a prisão dos outros”. O advogado Eugênio Malavasi, que não atuou no processo e foi constituído por Chavez para interpor o recurso de apelação ao TRF, diverge do ponto de vista do juiz. “As suspeitas de uma relação promíscua entre a pretensa testemunha Bernardo e o investigador do Denarc contaminaram a prova. Com a posterior prisão do policial, ficaram ainda mais evidenciados os indícios de que o flagrante contra o meu cliente foi forjado”. Leia a matéria completa na edição deste domingo de A Tribuna.
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Em certos casos – quando a coisa acabou dando em cadeia ( para policiais ) – verificou-se que os delegados responsáveis apenas compareceram para assinar a papelada ( e abrir a gaveta ).
Ninguém vê nada, ninguém sabe de nada…Todos apunhalados pelas costas.
Com efeito, o Denarc faz a apreensão e – em vez de apresentar na Delegacia local – transporta a droga e objetos relacionados para a sede do DENARC, local para o qual também são conduzidos os traficantes e “testemunhas”.
SÃO PAULO – Uma revolução no conceito e, por consequência, na execução de ações na área de segurança de grandes eventos. A ambiciosa meta do governo federal tem como carro-chefe a Copa do Mundo de 2014, passando pela Copa das Confederações deste ano. Também contempla a Jornada Mundial da Juventude (este ano, no Rio) e a Olimpíada de 2016. O futebol, no entanto, foi a força motriz da iniciativa, que resultou na criação de um Plano Estratégico Nacional para a área.
Dinheiro parece não faltar. A previsão de gastos com segurança para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo começou em R$ 1,17 bilhão e já chegou em R$ 1,879 bilhão, de acordo com a última versão da Matriz de Responsabilidades, com dados relativos ao mês de dezembro passado. O custo da Copa já bateu na casa dos R$ 26,5 bilhões e a expectativa é de que, no final, chegue aos R$ 33 bilhões.
O plano de segurança é complexo. São iniciativas como aprimoramento do controle de fronteiras, portos e aeroportos, ações antiterrorismo, vigilância e proteção não só nos estádios como em locais de grande concentração de pessoas, proteção ao turista, entre outros.
Nas arenas, o método de segurança vai mudar em relação ao que o torcedor brasileiro conhece. Haverá polícia, mas a segurança básica será função de agentes privados (leia arte abaixo).
AÇÕES INTEGRADAS
Outra iniciativa é a integração das forças de segurança (polícias militar, federal, guardas civis municipais, Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, etc…) Para isso, estão sendo criados 14 Centros de Comando e Controle, 12 regionais e dois nacionais, que ficarão em Brasília e no Rio, este para backup das informações.
“Temos de integrar todas as forças e estamos fazendo isso nas 12 sedes da Copa”, disse o comandante da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), criada em agosto de 2011 no âmbito do Ministério da Justiça. “Não é possível o plano ter sucesso sem essa integração. “Acreditamos que essa é uma boa forma de trabalhar para deixar um legado para o cidadão brasileiro, pois estamos criando uma cultura de atuação conjunta.”
O governo promete investir forte na aquisição de equipamentos de última geração, no treinamento de pessoal e no intercâmbio com agentes especializados em segurança de grandes eventos de vários países. Algumas compras já foram realizadas.
Os Centros de Comando farão, de acordo com o plano, a integração dos sistemas computadorizados, dos bancos de dados dos 12 estados-sede, dos órgãos federais e da Interpol, e os sistemas de radiocomunicação.
Por meio desses centros, as informações de todas as sedes estarão disponíveis em tempo real, o que permitirá respostas rápidas. Em caso de tumulto em uma fan fest, por exemplo, se for necessário reforço policial, ele será providenciado imediatamente.
NAS ARENAS
Além dos centros de responsabilidade do governo federal, haverá os que ficarão a cargo do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo. Em cada estádio está prevista uma sala de monitoramento, que será dividida por membros de vários órgãos envolvidos com a segurança. “O Comitê Organizador tem um Centro de Controle que vai monitorar todos os procedimentos de sua responsabilidade e passar as informações diretamente para o governo”, disse o gerente-geral de segurança do COL, José Hilário Medeiros.
Ele explica, porém, que o comitê terá o monitoramento de todas as ações, independentemente do governo. Ao COL cabe cuidar da segurança interna dos estádios com atribuições como a contratação de agentes e treinamentos para que passem por cursos para trabalhar com o público.
Se tudo der certo, e todas as iniciativas forem de fato implantadas – e depois mantidas -, a segurança no Brasil entrará em nova fase. Pelo menos a relacionada especificamente com os grandes eventos, uma vez que os índices de violência urbana continuam alarmantes