Após 41 anos de atividades como magistrado, em janeiro de 2011, por força da aposentadoria aos 70 anos de idade, o desembargador Pedro Luiz Ricardo Gagliardi deixou o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e também a diretoria da Escola Paulista da Magistratura.
Entrevista exclusiva com o Dr. Pedro em dezembro de 2010, publicada pela revista CONSULEX, edição 335.
Pode-se afirmar que a personalidade do desembargador Pedro Luiz Ricardo Gagliardi combina o melhor dos mundos: é afável, pragmática e seu modo de pensar saúda ideias à frente do tempo.
“Nas decisões que tomo no dia a dia, torço o nariz toda vez que a norma está ultrapassada. O dever funcional faz com que me submeta ao que determina a lei. Já minha mente, deixo-a livre para buscar novas possibilidades. Trazer o futuro para o presente é algo que sempre me fascinou”, revela o presidente da 15ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. Não por acaso os Juizados Especiais Cíveis e Criminais viraram mais que uma causa em sua vida. Explica-se.
Cerca de três décadas atrás, o desembargador Pedro Gagliardi empenhou muito esforço para que a proposta dessa justiça mais rápida (que foi alvo, na época, de muita polêmica entre nossos operadores do direito), saísse do campo das ideias para a realidade. Missão cumprida. O instituto ganhou autorização legal em 1988, na Constituição Federal. Tempos depois, Gagliardi integrou a comissão que elaborou a minuta da Lei nº 9.099/95, que regulamentou os juizados especiais. Estes acontecimentos somados à participação ativa na introdução da informática no TJSP, ainda nos anos 70, são episódios que ele se orgulha de ter em sua biografia.
Filho de advogado – começou a trabalhar aos 12 anos no escritório do pai -, o desembargador Pedro Gagliardi hoje acumula o cargo de diretor da Escola Paulista da Magistratura para o biênio 2010/2012. Ele fica muito à vontade no ambiente acadêmico, pois sempre teve vocação para os estudos e a curiosidade por várias áreas de conhecimento. Além de mestre e doutor em Direito Penal, formou-se em Sociologia, Literatura Francesa, Administração Pública e Engenharia de Sistemas. Nesta entrevista exclusiva à Consulex, concedida à repórter especial Simone Silva Jardim, ele expõe seus pontos de vista e faz propostas como a de um novo sistema de seleção para os quadros da magistratura brasileira.
A Escola Paulista da Magistratura realiza a iniciação funcional dos que ingressam na magistratura, além de promover cursos para atualização e promoção dos juizes de primeiro grau. Na condição de diretor da EPM, que contribuição o senhor acredita que uma instituição desse gênero pode dar à sociedade?
Desembargador PEDRO LUIZ RICARDO GAGLIARDI – O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, costuma dizer que a EPM é o braço intelectual do Judiciário paulista. Nessa perspectiva, cabe às escolas da magistratura se anteciparem ao tempo e aos anseios da população. Penso que um dos papéis fundamentais da EPM é ajudar a formar os novos magistrados não apenas como técnicos jurídicos, mas fazer com que cada juiz assuma a postura de um servidor público de visão ampla e humanista sobre os desafios de nossa realidade social. Também sou a favor da abertura dos cursos da EPM para qualquer interessado, e não apenas aos operadores do direito, pois muitas das respostas aos problemas de nossa sociedade não estão no mundo do direito. É preciso o debate fora dos “guetos”.
Há ramos do Direito que merecem mais atenção na EPM?
Desembargador PEDRO GAGLIARDI – Em nossa escola temos um foco muito forte nos novos ramos do Direito, como o ambiental, e as discussões em torno da Ética. Também temos grande atenção às questões sociais, como violência urbana e invasão de terras. Hoje sabemos que a violência não tem relação direta com a distribuição de riqueza, haja vista que em paises de outros continentes, com renda per capita menor e grau de pobreza infinitamente maior que o Brasil, os índices de criminalidade são sensivelmente inferiores aos nossos. Há que se notar que, em 1200, São Tomás de Aquino, na Suma Teológica, fazia o seguinte raciocínio, válido até hoje: ele dizia que 10% das pessoas não cometem crime por convicção e por suas qualidades pessoais; outros 10% cometem crime mesmo que haja punição. Os restantes 80% não cometem crime porque não querem ser punidos. Para este contingente é que se justifica a existência e os fundamentos do Direito Penal. Mas precisamos tratar o crime com mais realismo. No Brasil, sabemos que mais da metade dos delitos cometidos, como furto e roubo, são praticados por menores. E nós, hipocritamente, aplicamos a punição somente a partir dos dezoito anos.
Como o senhor avalia o sistema brasileiro de seleção de juizes?
Desembargador PEDRO GAGLIARDI – Alguns paises, e a Inglaterra é um bom exemplo, recrutam para juizes pessoas que exerceram outras profissões, mas que têm características adequadas para a magistratura. Lá não há concursos como aqui para selecionar jovens recém-graduados em Direito. A praxe também é convidar advogados de certo nível para assumir a função de juiz. Acho que esta solução é muito boa. O sistema brasileiro recruta juizes. Nosso exame técnico-jurídico é muito rigoroso, mas acaba criando um paradoxo: para poder passar no concurso, o candidato precisa ficar alheio ao mundo, “redomado” nos livros. É claro que ele não vai aprender o que é a vida real, pois não tem tempo para, por exemplo, fazer um trabalho voluntário de relevância para conhecer os problemas de sua comunidade. Eu mesmo, quando era jovem e estudava Direito, fiz questão de fazer um trabalho social em uma antiga favela de São Paulo. Também fui presidente da Maçonaria de São Paulo. Esta entidade faz o maior trabalho de voluntariado do mundo. Na minha opinião, esse contato direto com as populações carentes e seus problemas cotidianos é fundamental para o bom exercício de muitas profissões e carreiras, e a magistratura está entre elas. A família brasileira não tem tradição de mandar os filhos trabalharem de forma caridosa para os outros. È uma lacuna lamentável, pois o ato de dar traz, em troca, algo de maior valor: a informação sobre como o mundo funciona de verdade. As pessoas precisam parar para refletir. O fato é que em pleno século 21 o brasileiro ainda tem a mentalidade típica do imigrante europeu do século passado, que guardava os filhos dentro de casa por causa do medo que viveu de ter membros da família recrutados à força para lutar nas guerras. Neste contexto, explica-se porque para a maioria das famílias brasileiras o que importa é o mundo da porta para dentro de casa. O pior é que essa herança cultural acaba sendo levada para o exercício de cargos públicos. Desta forma nossa sociedade tem dificuldades para evoluir.
O senhor tem uma formação acadêmica multidisciplinar. Isto faz diferença no exercício da magistratura?
Desembargador PEDRO GAGLIARDI – Penso que sim. Minha formação é em Sociologia, mas outras ciências também cumpririam a contento este papel, como a Psicologia, a Filosofia, entre outras. Essas formações de foco humanista ajudam o juiz a se relacionar melhor com pessoas de todos os meios: os servidores da sua vara ou câmara, advogados, promotores, entre outros. È bom que se diga que, hoje, a falta de capacidade de se relacionar é o ponto nevrálgico, em diferentes graus, não apenas nos que ingressam na magistratura, mas também entre juizes em exercício funcional há mais tempo.
Há quem defenda que os juizes precisam ter as competências de um gestor. O que o senhor pensa disso?
Desembargador PEDRO GAGLIARDI – O magistrado precisa ter consciência de que também é um administrador que precisa ter a capacidade de lidar com as pessoas, de saber ouvir, de liderar e não apenas mandar. A justiça é uma grande aspiração dos povos, especialmente nesses nossos tempos de acirramento de conflitos. A justiça é um importante componente da qualidade de vida. Um povo que não tem justiça vive mal. Os juizes recém-empossados, que seguem para comarcas pequenas, também precisam usar de razão e sensibilidade para lidar com as disputas de interesses locais. Não podem se permitir uma conduta pessoal antipática ou descortês, que só serviria para acirrar os conflitos que eles têm por missão pacificar. O problema é que nosso sistema recruta juizes praticamente recém-formados. Como ele vai ter a experiência necessária não só de trato pessoal como para julgar se o sistema de seleção o apartou dos problemas da vida real? Na maior parte do tempo, o magistrado não julga problemas de alta indagação jurídica, mas questões concretas e simples do dia a dia, desde conflitos entre vizinhos a pequenos furtos. O que vejo com frequência é que as decisões dadas em primeira instância para esses casos são maravilhosos tratados de direito que, infelizmente, carecem da necessária simplicidade para que as partes sintam que a Justiça está ali ao seu lado, como simbolicamente percebemos naquele bater de martelo do juiz nos filmes americanos. Aliás, nos EUA, em um único dia, um juiz decide olho no olho inúmeras demandas. Não há processos longos, a Justiça é feita com a rapidez que o cidadão espera. È possível recorrer das decisões, mas é preciso fazer depósito e atender outras condições que inibem quem apenas quer protelar o cumprimento de uma decisão judicial.
O senhor propõe alguma alternativa ao nosso atual sistema de seleção de juizes?
Desembargador PEDRO GAGLIARDI – Sou da opinião que temos que mudar o sistema na seguinte direção: vamos aproveitar profissionais longamente testados em suas respectivas carreiras, pessoas que deram certo como psicólogos, delegados, sociólogos, professores universitários, assistentes sociais, entre outros, e desde que também tenham formação em Direito. Em comum, essas pessoas teriam de apresentar uma trajetória de vida correta. Isso se traduz em não terem feito corpo mole no trabalho, não terem cedido à corrupção, respeitar aqueles com os quais convivem. Pessoas com esse perfil são de fundamental importância na magistratura. Afinal, quem chega para falar com um juiz já está fragilizado com o problema que está passando. Nesse contexto, fica claro que nenhum juiz pode ter uma postura de desrespeito, de arrogância, de intimidação. O juiz tem de ser receptivo, com uma boa capacidade de fazer com que a parte se abra com ele para que então possa captar aquilo que é importante para uma decisão equilibrada. Acredito que justiça se faz fundamentalmente com base no bom-senso, sendo suficiente o conhecimento básico dos princípios do direito e das normas aplicáveis aos casos concretos. Não podemos perder de vista que no Direito Romano, mais de dois mil anos atrás, havia esta separação entre pretores, que faziam parte da comunidade e decidiam os seus conflitos do dia a dia, e os juizes. Só os casos de alta indagação eram decididos por um juiz. No mundo contemporâneo, a verdade é que 90% dos casos submetidos ao Poder Judiciário exigem, acima de tudo, muita experiência de vida e sensibilidade. Por isso sou árduo defensor de que precisamos trazer para a magistratura pessoas de outras áreas, com muita saúde mental e física, pois o trabalho do juiz é também braçal e de produtividade.
O senhor está completando quatro décadas na magistratura paulista, mas desde os tempos de acadêmico de Direito defendia os mecanismos de conciliação de conflitos. Por quê?
Desembargador PEDRO GAGLIARDI – No Brasil, a conciliação é a única saída que temos para enfrentar a grandeza dos nossos desafios. Em 1985, quando eu lecionava Direito Penal na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a PUC, ao lado do amigo e hoje desembargador, Marco Antonio Marques da Silva [da 6ª. Câmara Criminal do TJSP], que dava as aulas de Direito Processual Penal, já defendíamos esse caminho que, na época, não tinha autorização constitucional. Tivemos tanta sorte que, em 1987, sob os auspícios da Assembléia Constituinte, conseguimos que introduzissem na Carta Magna, no artigo 98, inciso 1, a previsão legal para os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, instâncias a cargo de magistrados togados ou de leigos, com competência para julgar, mediante o procedimento oral e sumaríssimo, a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo. Mais tarde, em 1995, participamos da elaboração da minuta da Lei 9099, que regulamentou o dispositivo constitucional. Nossa ideia era desafogar a Justiça com os institutos da conciliação, da mediação e da arbitragem. Por meio da arbitragem, por exemplo, grandes bancos, que podem arcar com os honorários de um árbitro, profissional altamente capacitada na questão que é alvo da demanda, conseguiriam fora do Judiciário obter uma decisão final mais rápida e com chances maiores de acerto. A demora em processos grandes desse tipo é muito mais onerosa para as partes. Nas pequenas causas, nossa proposta era trazer profissionais com muita vivência prática, bom-senso, honestidade e conhecimento jurídico básico para dar decisões sobre conflitos simples do cotidiano. Tínhamos em mente formar um quadro remunerado e semelhante ao que se tinha no direito romano, com a figura do pretor. Mas, na época, nossas associações de classe diziam que o caminho que tínhamos proposto era muito perigoso, pois enfraqueceria e esvaziaria o Judiciário. Somou-se a isso o espírito corporativo de certos advogados que não queriam ver o cliente resolvendo seu problema sem pagar pedágio. A verdade é que, até hoje, não conseguimos fazer com que essa justiça alternativa deslanchasse no Brasil. Se, desde a regulamentação, a conciliação tivesse se desenvolvido a contento, teríamos na atualidade um outro Judiciário, sem morosidade, com um quadro enxuto de servidores concentrado em resolver demandas realmente importantes.
Varas e câmaras especializadas também podem ajudar a mudar as distorções de nossa Justiça?
Desembargador PEDRO GAGLIARDI – Esta é outra medida que defendo. Hoje não se consegue imaginar uma medicina que não seja especializada, uma engenharia que não seja especializada. Por que seria diferente com a Justiça? Em razão do enorme número de crimes cometidos, defendo a criação de varas e câmaras especializadas em tóxicos. Crimes que serão julgados por júri popular e causas do interesse dos idosos, contingente que tem crescido bastante no país, também merecem varas e câmaras especializadas, que têm o mérito de proferirem decisões mais rápidas e com grande grau de acerto uma vez que seus servidores têm conhecimento profundo sobre a matéria. Outra consequência positiva das varas e câmaras especializadas se daria na jurisprudência, que seria mais uniforme. Isto daria mais segurança a advogados e clientes, pois o fenômeno da loteria jurisprudencial, decisões completamente diferentes para casos semelhantes que vemos hoje em nossos tribunais, só desnorteia as partes e faz perder de vista o papel do magistrado, que é o de pacificar os conflitos sociais e não o de ganhar os holofotes da mídia. Costumo dizer que o bom juiz é o que passa despercebido.
Como o senhor vê a relação entre juizes e a mídia?
Desembargador PEDRO GAGLIARDI – A análise que faço é que juizes e jornalistas têm praticamente a mesma vocação. São pessoas que querem dar a última palavra sobre tudo. È interessante que a qualidade do serviço é muito parecida. O grande elã do jornalista, e do juiz também, é dizer para as pessoas que as coisas são desta forma e não de outra. Neste ponto, o jornalista também experimenta o sentimento de aflição do magistrado: noticia velha não tem serventia, perde a razão de ser à semelhança de uma decisão judicial tardia, que também é uma forma de injustiça.
jornalista Simone Silva Jardim
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Cadeia de Itararé, SP, é desativada e presos são transferidos para CDP
Aproximadamente 30 homens deixaram a unidade sob escolta.
Transferência faz parte do processo de esvaziamento das cadeias da região.
Do G1 Itapetininga e Região
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Nesta sexta-feira (22), 33 homens foram transferidos da cadeia da Policia Civil de Itararé (SP). A unidade será desativada.
Os detentos foram levados o Centro de Detenção Provisória de Cerqueira César (SP). Um comboio foi realizado pelos policiais para remover os presos que aguardam julgamento.
A cadeia de Itararé é a primeira na região a ser desativada. A medida foi tomada após a inauguração do CDP e da penitenciária de Cerqueira César. Por meio de projeto do governo do estado, a construção de complexo prisionais como o existente em Cerqueira César devera promover a desativação das cadeias que estão localizadas nas áreas urbanas.
De acordo com a policia, o fechamento da cadeia de Itararé trará maior segurança para a população. Os funcionários que trabalhavam na unidade serão remanejados para outros setores.
saiba mais
Superlotação de cadeias preocupa autoridades na região de Itapeva, SP
Geraldo Alckmin inaugura unidades prisionais em Cerqueira César, SP
Defensoria Pública pede equipe médica em penitenciária de Avaré, SP
Após a remoção dos detentos, as celas foram encontradas sujas. Colchões e lixos estavam espalhados por todo o local, mas segundo o diretor da unidade, o delegado José Vitor Bacette, essa não era a situação em que os presos viviam. “Os detentos se revoltaram quando souberam da transferência e depredaram o local”, afirma.
Segundo a policia, o próximo passo de esvaziamento das cadeias da região será em Itapeva (SP). A situação na cidade é preocupante. De acordo com dados da Delegacia Seccional de Itapeva, no espaço com capacidade para recolher 50 pessoas estão detidos 190, cerca de 380% a mais do que o local comportaria. Com o projeto de esvaziamento a carceragem da cidade passará a manter os presos por um curto período até que sejam transferidos para os Centros de Detenção Provisória (CDPs) da região.
Celas foram encontradas sujas em Itararé (SP)
(Foto: Giliardy Freitas / TV Tem)
Na inauguração do complexo prisional de Cerqueira César, o governador Geraldo Alckmin afirmou que até o fim de 2013 pretende zerar o número de presos nas cadeias da região.
Nova unidades prisionais
No último dia 4 de fevereiro, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, inaugurou em Cerqueira César um complexo prisional. Foram abertas 1.536 novas vagas no sistema prisional do estado.
A nova área possui um Centro de Detenção Provisório (CDP) e uma penitenciária masculina.O principal objetivo das unidades é esvaziar as cadeias da região que estão superlotadas e preocupam as autoridades.
33 homens foram transferidos para o CDP de Cerqueira César (SP). (Foto: Giliardy Freitas / TV Tem)
http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2013/02/cadeia-de-itarare-sp-e-desativada-e-presos-sao-transferidos-para-cdp.html
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NADA DE NOVIDADES, APENAS MUDAM OS PERSONAGENS, AS VEZES SE REPETE OS MESMOS PERSONAGENS NOS MESMOS PARTIDOS.
EM TODOS PARTIDOS POLÍTICOS DO BRASIL EXISTE A CORRUPÇÃO, CASO NÃO FOSSE ASSIM, NÃO HAVIA TANTO INVESTIMENTO EM CAMPANHAS ELEITORAIS E NÃO HAVIA TANTAS DISPUTAS PELAS CADEIRAS; CLARO QUE TUDO TEM RETORNO, POIS OS SALÁRIOS NÃO JUSTIFICAM. ISSO SÓ ACABARIA QUANDO POLÍTICOS LADRÕES SENTASSE NA CADEIRA ELÉTRICA, MAS, INFELIZMENTE SÃO ELES QUE FAZEM AS LEIS, SÃO FEITAS EM EXATA MEDIDA PARA PROTEGER ELES PRÓPRIO. ASSIM CAMINHA O BRASIL PARA A INVERSÃO DE VALORES E CONSEQUENTEMENTE PARA O AUMENTO DA CRIMINALIDADE E IMPUNIDADE.
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…BIZU !!!……DECAP A PARTIR DE MARÇO VAI VOLTAR 5 EQUIPES (12X24 12X72) !!! SERÁ ???
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NUNCA SEREMOS A POLÍCIA CIVIL QUE A SOCIEDADE ANSEIA, ISSO É, ENQUANTO O PSDB ESTIVER NO PODER. OS PAULISTAS DEVEM ENTENDER QUE O PSDB PERMANECE NO PODER Á 18 ANOS E DURANTE ESSES ANOS TODOS O DISCURSO É O MESMO, NADA FIZERAM EM PROL DA SEGURANÇA PÚBLICA, EDUCAÇÃO E SAÚDE, A NÃO SER MANTER AS MESMAS NAS CONDIÇÕES COMO SE FOSSE Á 18 ANOS ATRÁS. CONCLUÍMOS QUE ESSE PARTIDO NÃO TEM VISÃO DE PROGRESSO, POIS CASO TIVESSE, ACOMPANHARIA AS MUDANÇAS, POIS HOJE É OUTRA REALIDADE, TEMOS MAIORES ÍNDICES POPULACIONAL, MAIORES ÍNDICES DE CRIMINALIDADE, TEMOS UM ESTADO COM MAIS DINHEIRO EM CAIXA, PORÉM A MENTE DO GOVERNO CONTINUA ATRASADA, NÃO EVOLUIU DE ACORDO COM O TEMPO QUE FOI PASSANDO, É PRECISO QUE OS PAULISTAS TROQUEM ESSE GOVERNO AGORA EM 2014, SÓ ASSIM TEREMOS UM GOVERNO COM ENERGIAS E IDEIAS RENOVADAS PARA IMPULSIONAR O ESTADO RUMO AO PROGRESSO, CHEGA DE MESMICES, O TEMPO PASSA E NÓS NÃO PODEMOS PERMANECER COMO INSTRUMENTOS DE INTERESSES ELEITOREIROS, TEMOS QUE PROGREDIR PARA OFERECER UM MUNDO MELHOR PARA NOSSOS FILHOS E NETOS. ESTAMOS DE SACO CHEIO DE SERMOS ENGANADOS PELO PSDB, QUEREMOS QUE ALGO NOVO SEJA IMPLANTADO, QUEREMOS UMA POLÍTICA QUE REALMENTE SEJA VOLTADA PARA A SOCIEDADE E NÃO PARA O PARTIDO POLÍTICO. EU PARTICULARMENTE NÃO AGUENTO MAIS OLHAR PARA A CARA DO ALCKIMIM, TENHO NOJO, SEI QUE TUDO QUE ELE FALA NÃO É VERDADE, SEI QUE AS PROMESSAS DELE SÃO FALSAS, SEI QUE ELE NADA VAI MELHORAR PARA A SOCIEDADE, SEI QUE O PARTIDO DO PSDB TEM OUTRAS INTENSÕES E NÃO SÃO BOAS PARA NÓS CIDADÃOS, POR ISSO NÃO AGUENTO MAIS OUVIR TANTAS MENTIRAS, PREGA-SE UMA COISA E FAZ OUTRA TOTALMENTE DIFERENTE, SEMPRE PREJUDICANDO A SOCIEDADE, PIOR, TUDO COM O AVAL E CONIVÊNCIA DOS DEPUTADOS DA BASE GOVERNISTA, ESTES POR SUAS VEZES NUNCA TEM NADA A DECLARAREM CONTRA AS MAZELAS DO GOVERNO, PORTANTO ESTÃO DE ACORDO, SENDO ASSIM SÃO DA MESMA PANELA, OU SEJA, ESTÃO CONTRA OS INTERESSES SOCIAIS.
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A função primordial da Segurança Pública é sem dúvidas evitar que o crime ocorra, claro que é importante esclarecer os crimes, mas mais importante ainda é preservar a vida em primeiro lugar, nenhum esclarecimento trará a vida ou a diminuirá o sofrimento dos órfãos. Portanto não é de se comemorar o esclarecimento de tantos homicídios, e sim de lamentar a postura da Segurança Pública do Estado de São Paulo que é tão frágil diante da criminalidade. A Polícia Civil bem ou mal faz sua obrigação de esclarecer os homicídios e outros tantos crimes, claro, dentro da realidade de uma Polícia sucateada, mal paga, com contingente muito inferior do necessário, contingente este que a sua maioria tem de 50 anos de idade a mais, quase todos em condições plena de requerer a aposentadoria, portanto, além de uma Polícia sucateado no que tange equipamentos e contingente, ainda pra piorar é uma Polícia velha que não corresponde com a realidade das necessidades do vigor físico para enfrentar criminosos quando necessário, todos estão cansados e desmotivados, sem esperança de um dia melhorar tanto os salários como as condições de trabalho. Senhores(as), cabe ao Governador do Estado de São Paulo – Dr. Geraldo Alckimim do (PSDB) mudar essa realidade, mas pelo tanto de tempo que ele é Governador do nosso Estado e nunca se preocupou em investir na Segurança Pública como deveria, não será agora que ele ficará sensível á essa situação de caos que vivem as Polícias paulista e a sociedade. Só para termos uma ideia da situação critica que vive a Segurança Pública e a Sociedade, morre mais gente aqui no Estado de São Paulo assassinadas do que em um país em guerra declarada, isso é um absurdo, é inegável que o índice de assassinatos é coisa intolerável por uma sociedade pacífica e ordeira como são os Brasileiros, portanto, não podemos entender outra coisa se não pouco caso das nossas autoridades que ganham muito bem para zelar da coisa pública e não as fazem, só pensam em se reelegerem na próxima eleição, só pensam em colocar o amigo em um bom emprego nas secretarias, só pensam em fazer propagandas enganosas, gastam 127 milhões em propagandas durante um ano, depois justificam dizendo que a arrecadação do estado é insuficiente e por isso não pode investir mais na segurança pública. Olha meus amigos, o governo acredita que os paulistas são otários, pois ele dá cada desculpa cabeluda para não investir onde mais precisa, mas gasta 127 milhões dos cofres público com propagandas. É o fim do mundo esse governo do PSDB que ai esta governando o Estado de São Paulo á mais de 18 anos e, nunca se preocupou em dar mais garantias de segurança para a sociedade paulista. Nós eleitores paulista, precisamos rever nossos conceitos no momento de eleger o próximo Governador em 2014, porque morre muita gente brutalmente assassinadas aqui no estado de São Paulo, não era para ser assim se tivéssemos uma Segurança Pública atuante, bem paga e bem equipada e com a quantidade certa de Policiais nas ruas para proteger os cidadãos(as) trabalhadores, honestos e honrados, pagadores de altos impostos, pais e mães de famílias que saem de casa para trabalhar e assim encher mais ainda os cofres do governo, mas infelizmente muitos voltam em um caixão. Precisamos rejeitar esse tipo de governo, precisamos cobrar os Deputados, precisamos cobrar os Senadores e a Presidente Dilma sofre o descaso com o povo paulista.
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