BLOG DO DELEGADO
Do portal da Polícia Civil de SP
Acompanhado de outras seis autoridades, o delegado geral, Luiz Maurício Souza Blazeck esteve no Tribunal de Justiça de São Paulo na manhã de sexta-feira (8), para conversar com o presidente da Casa, o desembargador Ivan Sartori, sobre as atuais expectativas da Polícia Civil quanto ao relacionamento com o TJSP.
Reunidos a Luiz Blazeck e a Ivan Sartori na sala da presidência do Tribunal de Justiça estiveram a delegada da Assistência Policial de Comunicação Social, da Delegacia Geral de Polícia Adjunta (APCS/DGPAd), Fernanda Herbella Maia, o desembargador Waldir Sebastião de Nuevo Campos Júnior, os juízes assessores da presidência do TJSP Rodrigo Capez, Guilherme de Macedo Soares e Regis de Castilho Barbosa Filho, e o secretário assessor da presidência, Kauy Carlos Lopérlogo de Aguiar.
Ivan Sartori recebeu os delegados de polícia dando-lhes as boas vindas ao TJ e logo tendo iniciado a reunião lhes falou das impressões positivas que compartilhou com o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, sobre a nova direção da Polícia Civil.
A conversa passou por uma retrospectiva das últimas e mais importantes ações policiais civis no Estado e incluiu as perspectivas para o futuro da polícia judiciária. Foram discutidas políticas de segurança pública, a mudança natural e necessária de postura da SSP e Polícia Civil frente às transformações do crime organizado, o controle e fiscalização da conduta policial, a renovação dos recursos materiais da polícia e como se encontram atualmente os maiores departamentos policiais.
O delegado geral deu às autoridades presentes um panorama breve e objetivo de como trabalham os policiais civis em todo os Estado e destacadamente os do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
“O trabalho da polícia hoje é de resgate da instituição. O Decap, por exemplo, que é o maior departamento de polícia judiciária da América Latina, está sendo reestruturado, passa por uma reengenharia, para investigar mais, porque não basta o registro do B.O (boletim de ocorrência), é preciso esclarecer os crimes”, afirmou Luiz Blazeck.
O inquérito policial eletrônico foi também um ponto destacado por todos na reunião. “Para o inquérito eletrônico faltam alguns ajustes no RDO (Registro Eletrônico de Ocorrências), que será o RDO 4, mas tudo o que é necessário mudar no banco de dados (que armazena os B.O’s e demais informações pertinentes aos inquéritos policiais) está sendo feito e esperamos que em maio o projeto esteja adequado”, mencionou o delegado geral, que completou: “É preciso uma ligação de sistemas com a Polícia Científica, que digitalizará laudos e assinaturas, o que já está em andamento. Há um projeto piloto no Deinter 4 (departamento de Bauru) com o IC (Instituto de Criminalística) de lá, e já foram feitos testes”.
Outra questão levantada e bastante discutida pelas autoridades foi a preparação da Polícia Civil para a Copa FIFA de 2014, o que incluiu o treinamento dos policiais para atendimento da população local e dos turistas, a realocação de recursos humanos para locais estratégicos, como a região do Porto de Santos (no Deinter 6), que receberá ao menos 89 navios que funcionarão como hotéis (número confirmado até o momento), o que significará a movimentação de no mínimo 15 mil pessoas naquela região durante o evento.
A reunião foi encerrada com declarações de compromisso por parte da Polícia Civil e do Tribunal de Justiça para colaborarem entre si em todas as questões em que ambas possam de fato atuar juntas.
Após o encontro no TJSP, Luiz Blazeck e Fernanda Herbella visitaram no Fórum João Mendes, a Assistência Policial Civil do Tribunal de Justiça, unidade criada em maio de 2012 e que é dirigida pelo delegado de polícia Fábio Augusto Pinto. Na ocasião, o titular mostrou aos visitantes as instalações da APC/TJ e lhes falou do trabalho ali desenvolvido. As informações são do portal da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
[Foto: Divulgação/Portal da Polícia Civil]
Não tem nada haver com o tópico, mesmo assim segue informação!
Mais um colega, agora do DHPP acaba de ser executado em Ferraz de Vasconcelos, a reportagem da Record está no local, segundo informações primárias o colega levava uma sobrinha na casa de parentes quando foi interceptado por dois indivíduos em uma moto que o alvejaram com três tiros! Que Deus conforte a família do colega!
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Então tá????!!!!!!
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Mais outro encontro? Mais fotos e mais café para todos! Só quero ver se essa nova fase de relações entre a PC e o TJ trará alguma melhoria para nós, policiais… , já podiam começar dando o mesmo salário inícial dos Escreventes do TJ para os Policiais Civis…
Mas é claro que nada virá em benefício para os esquecidos da polícia paulista, pois é só mais um encontro de tantos que ainda virão!
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E AI DEPOIS DE MAIS ESSE ENCONTRO, O IRA MUDAR? ACREDITO QUE MUDANÇAS MESMO SÓ DEPOIS DE 2104, COM UM NOVO GOVERNO QUE NÃO SEJA ESSA DITADURA QUE AI ESTA POR 20 ANOS NO PODER, ISSO É DEMOCRACIA?POR ORA É SÓ CONVERSA E MAIS NADA.
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Pingback: " F I N I T U D E "
Pode fazer reunião até com o papa, ops o papa esta entregando a cadeira, deixa Sua Santidade fora disso, mas pode chamar Obama e outro poderosos da Europa todinha e debaterem dia e noite que nada disso vai adiantar se não valorizar o Policial com salário decente. Só aqui no Brasil existe pensantes hipócritas assim, acreditam que o homem mal pago vai produzir com qualidade só porque é copa do mundo e porque o governo mandou, claro que não vai, ele vai sair do serviço policial e vai correndo para o bico, pois é lá que ele garante o sustento da família, e não vão pensar que durante a copa se pagar mais umas merrécas a mais, ele não vai deixar o bico não, ele sabe que a gorjeta que o governo pretende pagar é só durante a copa para ele demonstrar mais interesses para não fazer muito feio perante os gringos, já o bico é todos os dias, todos os meses, todos anos e a molecada esta em casa esperando comida, roupas , remédios etc. Tem outra coisa, o Policial vai sair do bico e vai trabalhar no serviço policial bem cansadinho, vai atender os gringos daquele jeito kkkkkkkkkkkkkkkk bocejando toda hora kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk e plis, yes, now pra todo lado, se ficar aborrecido é now nowwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, acho que vai ser lindo o atendimento para os nobres kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, vai ficar muito bonito para o picolé de chuchu.
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Lamentável, tragédias e mais tragédias. Mais uma família em prantos, mais um Policial assassinado só porque é Policial..Até quando os nobres Deputados irão se manterem em silêncio e exigir uma postura firme do governo contra a criminalidade? Outro dia eu li uma matéria onde o entrevistado era o Presidente da ALESP Sr. Barros Munhoz do PSDB, ele dizia que os Deputados não devem fiscalizarem o poder executivo não, devem fazer o elo entre sua base eleitoral e o governo. Já imaginaram um Deputados falando um absurdo desses? Claro que os Deputados tem a função primordial de fiscalizar o poder executivo sim e bem fiscalizado para evitar que o governo tome decisões que não melhoram em nada a vida da sociedade, tem que pegar no pé do governo sim e toda hora, pois se fizessem isso a segurança pública não estaria nessa situação caótica que se encontra. Morre mais gente assassinada no Estado de São Paulo do que em em um país em guerra declarada, isso é uma afronta para os Brasileiros, isso envergonha nosso país diante do resto do mundo, mas nossos políticos dormem em berços esplêndidos, são letárgicos, ou são propositalmente letárgicos para não incomodar o governo, pois é assim que pensa o nobre Presidente da ALESP quando diz que deputados não devem fiscalizar o governo, é isso que acontece quando os Deputados não fiscalizam o governo, deixam a sociedade a própria sorte, são assassinados todos os dias no estado de São Paulo como se fossem iscas vivas para bandidos. Hoje foi o Policial Civil, amanhã é o taxista, depois o motorista de caminhão, o pedreiro, o estudante, o empresário e por ai vai.
Enquanto o Governo do Estado de São Paulo não investir em segurança pública como deve, investir nos Policiais, vai continuar essas atrocidades contra a sociedade e nunca será seguro, caminhar, trafegar ou morar no Estado mais rico da federação, pois a morte ronda todos nós, a qualquer momento poderemos ser assassinados por aqueles que deveriam estar atrás das grades.
É muito triste para todos Policiais receber essa noticia, mas pior ainda para os entes queridos que terão de passar o resto da vida chorando essa perda imensurável, é um luto eterno. Eu comungo dessa tristeza, sei que nada vai adiantar, mas temos certeza que nunca nos associaremos, nunca aprovaremos, nunca seremos cúmplices desse governo que nega segurança pública á sociedade, sociedade esta que paga os mais caros impostos do planeta, no entanto tem negado pelo governo o sagrado direito de ir e vir com absoluta segurança. Infelizmente, é mais um Policial assassinado, mais um pai de família assassinado, mais um cidadão trabalhador assassinado, mais uma família órfã. Lamentável.
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Deve ter sido legal o encontro, para eles. Se o governo não der nenhuma gratificação pelo trabalho na copa, incluo-me fora!!! Já basta o sacrifício do dia-a-dia. Não vou fazer nem o curso de capacitação sem ter certeza ou, pelo menos, chance de receber algum… dane-se copa e o cacete a quatro!!!
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Será que nessa reunião do TJ e PC abordaram o NU? Se abordaram é ótimo, faz sentido…..
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OLHA LÁ ALGUNS MAJURAS ,ARQUITETANDO ALGUMA COISA EM FAVOR PRÓPRIO,POIS A GRANDE MAIORIA NÃO PENSAM NAS DEMAIS CARREIRAS,SOMENTE ESQUECEM QUE SOZINHOS,NADA FARÃO,OU RACHA A PAMONHA E LUTA POR UM SALARIO MELHOR OU VAMOS JUNTOS PRA VALA!
A BALA QUE MATA O VASSALO,É A MESMA QUE MATA O REI!
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No que isso vai mudar a minha vida,esse país não tem leis fortes contra o crime,esse pessoal do judiciario tbem estão de mãos atadas.
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apenas e tão somente a sonhada carreira jurídica
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15/02/2013 21:00
Acontece nesta segunda-feira, 18/2
Da Redação
10h – Solenidade de compromisso público dos novos corretores de imóveis inscritos no Creci ” SP, por solicitação do deputado Edson Ferrarini (PTB). No auditório Franco Montoro.
14h – Audiência pública da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva. Em pauta, apresentação de documentos oficiais da ditadura militar. No auditório Paulo Kobayashi.
14h- Reunião das entidades do funcionalismo paulista – União, Estados e Municípios, por solicitação do deputado Olimpio Gomes (PDT). No plenário Tiradentes.
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O Estado de S. Paulo
Quadrilha que atuou em Fisco paulista diz à PF ter recebido ‘agrados’ de juízes
Juízes do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) da Secretaria da Fazenda de São Paulo são citados em relatório da Operação Lava Rápido, da Polícia Federal – investigação sobre esquema de desvio de processos fiscais e autos de infrações a pessoas jurídicas. A menção aos juízes é feita por servidoras administrativas do Fisco estadual que foram corrompidas pelos mentores da trama – três empresários que encomendavam o sumiço dos procedimentos. Uma servidora indiciada pela PF afirmou que recebia dinheiro, “agrados”, de juízes.
O tribunal, composto de 16 Câmaras, é vinculado à Coordenadoria de Administração Tributária da Fazenda. Os juízes que compõem o quadro do TIT podem ser representantes da Fazenda ou dos contribuintes. Os juízes servidores públicos são indicados pela Fazenda e pela Procuradoria-Geral do Estado. Os que representam contribuintes são indicados por entidades de diversos setores envolvidos com a tributação estadual.
A PF não imputa atos ilícitos aos juízes da Fazenda ou a outros funcionários do TIT e também não os investigou. Mas anexou ao relatório final do inquérito os depoimentos que os mencionam.
Secretaria diz que recupera processos e investiga o caso
O Estado solicitou manifestação dos juízes e funcionários do TIT citados pelas servidoras, mas eles não responderam. Por sua assessoria de comunicação, a Secretaria da Fazenda informou que apresentada a lista de juízes indicados é feita seleção com análise de aspectos como experiência na área tributária, formação acadêmica e especializações. A Corregedoria da Fiscalização Tributária apura o caso e medidas disciplinares cabíveis serão propostas ao final.
Alguns juízes ouvidos pela reportagem saíram em defesa dos colegas citados.Eles ressaltam que a investigação não os envolve com a quadrilha. A secretaria informou que a PF comunicou uma lista de 36 processos “considerados como passíveis de subtração no âmbito da investigação”. Desses, 29 estavam em andamento regular, 7 não foram localizados – desses, 4 foram integralmente recuperados, 2 estão em fase final de reconstituição e um, que havia sido encaminhado para inscrição na dívida ativa, está sendo verificado.
Servidoras escondiam os processos em mochilas no banheiro
Volumosos processos fiscais e autuações de infrações em valores milionários impostas a pessoas jurídicas eram retirados tranquilamente da Secretaria da Fazenda de São Paulo em mochilas e sacolas, revela a investigação da Polícia Federal. Os movimentos da quadrilha no Palácio Clóvis Ribeiro, sede da Fazenda, foram reconstituídos a partir da confissão de quatro alvos da Operação Lava Rápido.
Silvania Felippe, Denise Alves dos Santos, Maria Rodrigues dos Anjos e Cleiresmar Machado ocupavam funções administrativas na pasta.
Elas recebiam propinas em dinheiro vivo para atender às encomendas dos empresários Wagner Renato de Oliveira, Antonio Honorato Bérgamo e Antonio Carlos Balbi, mentores da trama.
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Tornar-se funcionário público vira um atalho para a riqueza no Brasil
Enquanto em países sob o efeito da crise os salários são achatados, por aqui os benefícios crescem e atraem cada vez mais interessados
NYT | 16/02/2013 09:18:42
Lalo de Almeida/The New York Times
Prédio da Câmara Municipal de São Paulo: grandes benefícios e supersalários
Existem muitas maneiras de ficar rico no Brasil, mas há uma estratégia que pode surpreender muitos especialmente no clima econômico dos dias de hoje: garantir um emprego no governo.
Enquanto os funcionários públicos na Europa e nos Estados Unidos tiveram seus salários reduzidos ou seus empregos completamente eliminados, alguns funcionários públicos no Brasil estão recebendo salários e benefícios que colocam seus homólogos em países desenvolvidos muito abaixo deles.
Um oficial de um tribunal em Brasília ganhou US$ 226 mil dólares em um ano – mais do que o chefe do Supremo Tribunal Federal (STF). Em outro caso, o Departamento de Rodovias de São Paulo pagou a um de seus engenheiros US$ 263 mil por ano, mais do que a remuneração recebida pela presidente Dilma Rousseff.
Outro caso rumoroso foi o dos 168 funcionários públicos do Tribunal de Contas de São Paulo que recebiam salários mensais de pelo menos US$ 12 mil – em alguns casos chegava a US$ 25 mil – mais do que o prefeito da capital paulista, a maior cidade do Brasil. No início de dezembro, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, derrubou a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que autorizava o pagamento de salários acima do teto constitucional dos 168 servidores do Tribunal de Contas. Eles tiveram os salários reduzidos ao teto de R$ 24,1 mil.
À medida que a economia do Brasil começa a estagnar, estes “super-salários”, como eles se tornaram conhecidos no país, estão alimentando um ressentimento latente sobre a desigualdade na burocracia do país.
Desigualdade
Mas os privilégios não são distribuídos igualmente. Enquanto milhares de funcionários públicos ultrapassaram os limites constitucionais sobre a sua remuneração, muitos estão lutando para sobreviver. Em todo o país, professores e policiais geralmente ganham pouco mais de US$ 1 mil por mês, e às vezes menos..
“As distorções salariais em nossa burocracia pública chegaram a um ponto em que são uma desgraça total e absoluta”, disse Gil Castello Branco, diretor do Contas Abertas, um grupo de vigilância que analisa orçamentos governamentais.
Privilegiados funcionários públicos já existem há muito tempo no Brasil. Mas à medida que o Brasil alimenta suas ambições de chegar à uma nação desenvolvida, uma nova lei de liberdade de informação requer que instituições públicas revelem os salários de seus funcionários, desde escrivãos até ministros.
Embora algumas autoridades estejam resistindo as novas regras, as divulgações mais recentes feitas por instituições públicas têm revelado casos e mais casos de funcionários públicos com remunerações acima do valor pago a juízes da Suprema Corte, que receberam cerca de US$ 13,36 mil por mês em 2012. Essa é a soma estabelecida na Constituição como o salário mais alto que um funcionário público poderia receber. No Senado e Câmara dos Deputados, cerca de 1.500 funcionários ganhavam mais do que o limite constitucional, de acordo com o site Congresso em Foco.
Fortuna de toga
Juízes estaduais podem ganhar ainda mais. Um juiz em São Paulo recentemente ganhou cerca de US$ 361,5 mil em um mês. Isso não é um erro de digitação: Alguns juízes no Brasil são mais bem pagos em um único mês do que o que seus pares em países de alta renda ganham em um ano inteiro. (Os altos salários anuais para os juízes no Estado de Nova York estão subindo para cerca de US$ 198,6 mil).
O sistema judicial do Brasil também oferece maneiras para que certos oficiais de alto escalão contornem os limites constitucionais de salários. Por exemplo, há os subsídios para moradia e alimentação, as taxas de reembolso para distância percorrida no trabalho e, claro, as lacunas. Uma disposição que data de 1955 permite que alguns funcionários públicos tirem uma licença de três meses a cada cinco anos. Mas aqueles que renunciam à licença, agora destinada a incentivar os trabalhadores a fazerem cursos de pós-graduação, podem optar por receber o benefício em dinheiro.
Enquanto o governo do Brasil confortavelmente se financia por meio da cobrança de impostos e emissão de dívidas, serviços como educação e tratamento de esgoto permanecem em estado deplorável. Apesar dos altos impostos, o Brasil ficou em último lugar entre os 30 países ricos industrializados e em desenvolvimento na qualidade dos serviços que os cidadãos obtém dos impostos que pagam, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
Exemplo no Maranhão
No Maranhão, um dos Estados mais pobres do Brasil, os legisladores atribuíram a si mesmos o equivalente a 18 salários mensais – cada um ganhando cerca de US $ 10 mil –- em um único ano, justificando a medida como um subsídio do custo de vida.
A nova lei de liberdade de informação, apoiada pela presidente Dilma Rousseff, que ganha cerca de US$ 174 mil por ano, visa expor tais práticas. Não surpreendentemente, alguns interesses por parte do governo têm tido problemas em cumprir a lei.
Quando o Congresso decidiu finalmente permitir que as pessoas pudessem obter informação sobre o salário de seus funcionários, em 2012, ele também exigiu que elas descobrissem o nome de cada empregado e o enviasse online. Em outras palavras, se alguém quisesse a informação sobre a força de trabalho de 25 mil funcionários do Poder Legislativo, então essa pessoa teria que identificá-los e submeter 25 mil pedidos individuais online.
Antes fosse assim tão fácil em São Paulo. Uma balconista em uma alta corte do Estado, Ivete Sartorio, teria recebido cerca de US $ 115 mil depois de convencer seus superiores de que ela deveria ser compensada por nunca ter faltado. Mas quando perguntado recentemente sobre seus salários, um porta-voz do tribunal, Romulo Pordeus, disse que era necessário saber “o número de matrícula” de Ivete para solicitar tal informação.
Quando perguntado como um contribuinte poderia obter esse número, ele respondeu que estava na posse de Ivete, e que ele não queria incomodá-la sobre isso.
“Eu não vou pedir para ela seu número de matrícula, pois é uma situação complicada, entende?”, disse Pordeus. “Ninguém gosta de dizer o quanto ganha.”
(Por Simon Romero)
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16/02/2013 10h36 – Atualizado em 16/02/2013 13h27
Policiais civis são presos na Castello Branco por tráfico de drogas
Três policiais foram levados para a Polícia Federal, em Sorocaba, SP.
Foram apreendidos mais de 300 quilos de cocaína.
Do G1 Sorocaba e Jundiaí
8 comentários
Três policiais civis, entre eles dois investigadores do Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos), foram presos por tráfico de drogas na rodovia Castello Branco na madrugada deste sábado (16), em Araçariguama (SP). Os três policiais foram levados para a delegacia da Polícia Federal, em Sorocaba (SP).
Eles escoltavam dois traficantes, que também foram presos, com um carregamento de 133 kg de cocaína da capital até Sorocaba, em dois carros. A abordagem foi feita pela Polícia Rodoviária. Segundo a Polícia Federal, a droga foi desviada de uma apreensão do Denarc esta semana, em São Paulo.
Droga e dinheiro apreendidos estão na PF
em Sorocaba, SP (Foto: Divulgação PF)
Em uma outra apreensão neste sábado, na capital paulista, foram apreendidos em um carro mais 175 kg de cocaína, além de seis malas de dinheiro com notas de reais, dólares e euros. De acordo com as investigações, os policiais seguiam no mesmo carro para não levantar suspeitas e garantir que a droga chegasse ao destino. No total, foram apreendidos 308 kg de cocaína.
Há um ano, a Polícia Federal investigava a ligação de traficantes colombianos e bolivianos com traficantes da região de Sorocaba. Durante as investigações, surgiu a suspeita da participação de policiais civis no desvio de drogas apreendidas do Denarc.
A PF descobriu que os policiais faziam a escolta dos traficantes para que não fossem parados pela fiscalização e chegavam até a simular apreensões. Ainda de acordo com a Polícia Federal, os policiais pegavam parte da droga, registravam a ocorrência em uma quantidade menor e relatavam que os traficantes tinham fugido.
Os três policiais presos serão encaminhados para São Paulo no presídio especial da Polícia Civil. Os outros dois homens presos também serão encaminhados para a penitenciária.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que já solicitou uma cópia do inquérito policial para que a Corregedoria Geral da Polícia Civil instaure um processo disciplinar para demitir os três policiais.
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Eu quero que a FIFA e toda a corja de gringo que vier aqui se FODA. Se eu não tiver salário digno, eu quero que se foda. Estou parado e assim vou continuar. RELATÓRIO ZERO, INVESTIGAÇÃO ZERO, PORTARIA ZERO. QUALIDADE ZERO.
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